sábado, 6 de março de 2021

Governador do Estado do Paraná não quer pagar a conta da pandemia sozinho

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Por Pedro Ribeiro, no Paraná Portal  - O governador Ratinho Junior (PSB) não cedeu às pressões de empresários para abrir o comércio. Foi, mais uma vez, cauteloso e prorrogou para até quarta-feira [10] o lockdown. Ao mesmo tempo, transferiu aos mesmos empresários a responsabilidade de se protegerem e proteger seus funcionários em relação à pandemia que a cada dia se alastra no país.
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A situação é preocupante. Nesta sexta-feira, no início da tarde, o Hospital Vita Batel [rede privada de saúde] informa que havia esgotado sua capacidade de atendimento a pacientes em seu Pronto Socorro. As UITs estavam ocupadas e todos os ventiladores em uso." Não há mais condições físicas de atendimento", lamentou um médico.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta dizendo que o Brasil precisa resolver o problema da pandemia com urgência pois, caso contrário, as variantes, cepas, poderão se alastrar para outras partes do mundo.


No país, o clima de desânimo, com idosos nas filas esperando por vacinas que estão chegando a conta-gotas. Prefeitos e governadores voltaram a pressionar o governo federal para a compra de vacinas e sua distribuição aos estados e municípios.


O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), anunciou hoje (5) que o comércio e as atividades não essenciais serão autorizadas a reabrir a partir de quarta-feira (10). O decreto com as medidas restritivas publicado na semana passada, válido até a madrugada de segunda-feira (8), será prorrogado por apenas dois dias.


Além disso, anunciou a volta às aulas no modelo híbrido. As escolas públicas e particulares deverão respeitar um limite máximo de 30% de ocupação nas salas de aula. O retorno às atividades presenciais não é obrigatório e caberá aos pais e responsáveis decidirem se as crianças acompanharão as aulas em casa ou nas escolas.


Ao flexibilizar as medidas de restrição de circulação, Ratinho Junior se isentou da responsabilidade de liderar o combate à crise sanitária: "não é uma assinatura minha que vai salvar vidas. É a maior guerra da saúde pública dos últimos 100 anos. É um esforço de toda a sociedade", disse ele, pedindo a união do povo paranaense.

(...)


Antes de anunciar a decisão, o chefe do Executivo ponderou que a segunda onda da covid-19 tem a predominância das variantes potencialmente mais contagiosas do coronavírus. "Tivemos um aumento violento no número de contaminações neste ano. Essas novas cepas são de quatro a seis vezes mais contagiosas, segundo os especialistas", disse em pronunciamento.


O secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, afirmou que o decreto anunciado na semana passada não surtiu o efeito esperado. O índice de isolamento social ficou em torno de 35%. "Precisamos de, pelo menos, 50%, afirmou.

Questionado se flexibilizar as medidas de restrição no Paraná no pior momento da pandemia não seria um contrassenso, o governador Ratinho Junior afirmou que espera contar com a colaboração dos cidadãos.


"Não é o decreto que vai resolver. É a consciência das pessoas. É importante que todos tenham essa consciência de ajudar ficando mais em casa evitando aglomerações", disse ele, completando que as medidas em vigor só poderão ser avaliadas daqui a 15 dias. 

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Imagem: reprodução 


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