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quarta-feira, 6 de março de 2024

Alguém tem a minuta do plano de fuga de Bolsonaro. Por Moisés Mendes

Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes: Delirantes que acreditaram no 8 de janeiro, enquanto Bolsonaro fugia para os Estados Unidos, estão pegando 17 anos de cadeia. Os que ainda não pegaram, porque não foram julgados, estão presos ou na sala da casa vendo novela com tornozeleira.

www.seuguara.com.br/plano de fuga/Bolsonaro/Moisés Mendes/

Mesmo assim, outros delirantes acreditam que Augusto Heleno pode tomar o controle das Forças Armadas, com a ajuda de Eduardo Vilas Bôas, enquanto o que pode estar acontecendo mesmo é o planejamento de mais uma fuga de Bolsonaro. 


E a maioria dos delirantes ativistas é de machos brancos de classe média, com mais de 50 anos, com diploma universitário, como mostram as pesquisas feitas na Paulista.

Gente cristã, que acredita que Israel é um país cristão e que os militares, que concediam registros de CACs a bandidos, são caçadores de bandidos. 


Eles sabem, mas fingem não saber, que Bolsonaro pode fugir de novo, como fugiu no fim de dezembro de 2022 para os estados Unidos. como se não soubesse nada da invasão que aconteceria depois em Brasília.

Bolsonaro aguentaria mais de 70 anos de condenação, pelos vários crimes de cada processo, mesmo que o limite de pena a ser cumprida seja de 40 anos? E com possibilidade de redução por bom comportamento. 


Bolsonaro aguenta cinco anos de cadeia? Suporta dois? Aguenta ficar preso enquanto Romeu Zema e Tarcísio de Freitas se adonam do eleitorado dele?

Aguenta ficar imobilizado por dois anos, enquanto Michelle pode se liberar para construir sua carreira política, com o argumento de que irá substituir o marido? Não aguenta.


Bolsonaro deve ter um plano de fuga, mesmo com o passaporte retido. A possibilidade de eleição de Trump pode inspirar o seguinte raciocínio: foge, ganha tempo e espera mais adiante a proteção política do fascista americano.


Não faz sentido? Tudo que envolve Bolsonaro não faz sentido. Até que o improvável se realize, como vem acontecendo desde 2018, ou alguém imaginaria que um tenente expelido pelo Exército pelos generais da ditadura seria depois líder e empregador de um grupo de generais medíocres? 

Um auxiliar deve ter em alguma gaveta, em versão impressa (como eles gostam), a minuta do plano de fuga de Bolsonaro. Há porteiras abertas em quase todas as fronteiras.

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

O machismo da extrema direita rejeita Michelle? - Por Moisés mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Michelle chorou várias vezes ao defender o marido no discurso de domingo na Avenida Paulista. Disse que é preciso misturar política e igreja e explicou: "Por um bom tempo fomos negligentes a ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal tomou espaço. Chegou o momento da libertação".

www.seuguara.com.br/Michelle Bolsonaro/discurso/manifestação/Bolsonaro/Avenida paulista/

Michelle habilitou-se a conduzir a libertação, misturando a pregação contra o diabo com o alerta sobre o comunismo. Teve uma performance de pastora e ativista bolsonarista e emocionou manés e patriotas.


Mas não é Michelle que eles e elas querem para substituir Bolsonaro. Tios e tias do zap presentes na Paulista querem outro homem como substituto do líder inelegível.


O Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, ouviu os militantes presentes: 61% querem Tarcísio de Freitas como candidato ao Planalto em 2026.

Michelle ficou muito atrás e foi citada por apenas 19%. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi escolhido por 7% como melhor nome à presidência da República. Todos por citação espontânea. 

Os citados a seguir tiveram 1% das menções: Eduardo Bolsonaro, Damares Alves, Flávio Bolsonaro e general Braga Netto (mesmo que Braga Netto também esteja inelegível).


Um dado é preocupante para a família. Nem a mulher e nem os filhos de Bolsonaro aparecem com força eleitoral na amostragem feita com 575 pessoas da 15h às 17h na avenida. 

É bom lembrar que o público consultado durante o ato estava sob o impacto do discurso religioso e emotivo de Michelle, que abriu a festa, e da fala frouxa de Tarcísio de Freitas.


Por que, mesmo nessas circunstâncias, Michelle saiu-se tão mal, apesar de tr sido a segunda mais citada? Tarcísio foi favorecido porque a pesquisa foi feita em São Paulo?

Talvez porque, mesmo com a fidelidade a Bolsonaro e expressando o que de fato é a mistura de religiosidade e fascismo, Michelle não seja aceita pelo machismo da extrema direita como sucessora do marido.


Pode ser candidata ao Senado pelo Distrito Federal, com liderança nas pesquisas, e até se eleger senadora pelo Paraná na vaga de Sergio Moro, se o justiceiro for cassado pela Justiça Eleitoral. Mas não pode substituir o marido. 

Michelle terá de ralar muito para conseguir protagonismo e levar adiante a ambição de ser mais do que a mulher de um político que a qualquer momento pode ser preso.

Será difícil a vida da ex-primeira-dama num ambiente em que tentará juntar, pela mistura proposta, os mundos de Silas Malafaia e de Valdemar Costa Neto.

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VIA

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País vive ditadura para 94% dos presentes no ato bolsonarista, diz pesquisa. Por Leonardo Sakamoto

Por Leonardo Sakamoto*: Dos manifestantes presentes no ato pró-Bolsonaro, neste domingo (25), em São Paulo, 88% acreditam que foi ele e não Lula quem de fato ganhou as eleições em outubro de 2022. E 94% afirmam que vivemos em um a ditadura porque avaliam que há excessos e perseguições da Justiça.

www.seuguara.com.br/pesuisa/bolssonaristas/ditadura/Brasil/

Os números são resultado de pesquisa realizada pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo durante a manifestação na avenida Paulista. Foram entrevistados 575 pessoas e a margem de erro é de quatro pontos.

 

"É bastante preocupante que, entre os bolsonaristas mais militantes, uma maioria tão expressiva considere que as eleições tenham sido fraudadas e que vivamos sob um ditadura", afirmou à coluna Pablo Ortellado, professor do curso de Política Pública da USP e coordenador da pesquisa junto com Márcio Moretto. 

"Esses números ficam mais diluídos quando olhamos para todos os eleitores de Bolsonaro, como mostram outras pesquisas. Mas posições tão radicais em uma manifestação que foi tão numerosa deveria acender o sinal amarelo da democracia brasileira", avalia. 


Nos Estados Unidos, pesquisas de opinião com seguidores do republicano Donald Trump também mostram que eles acreditam que foi ele e não o democrata Joe Biden quem venceu a corrida eleitoral.

Questionados pelos pesquisadores se Bolsonaro deveria ter decretado uma operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no final de 2022, 49% afirmam que sim e 39%, que não.

Essa se mostrou a opção preferencial dos manifestantes. Perguntados s ele deveria ter invocado o artigo 142 da Constituição Federal para solicitar uma arbitragem das Forças Armadas, 45% disseram que não e 42% que sim, um empate técnico.

Já 61% afirmaram que ele não deveria ter decretado Estado de Sítio em 2022, enquanto 23% defenderam que sim.

www.seuguara.com.br/Tarcísio de Freitas/Jair Bolsonaro/manifestação/Avenida Paulista/


Preferência por Tarcísio como candidato a presidente

A pesquisa também questionou qual seria o melhor nome para concorrer à Presidência da República se Jair Bolsonaro não puder ser candidato - ele está inelegível após duas condenações pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 


O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece com 61% da preferência dos manifestantes, enquanto a ex-primeira-dama e diretora do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, tem 19%, e o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), 7%.

Aparecem com 1% o deputado federa Eduardo Bolsonaro (PL-SP), os senadores Damares Alves (Republicanos-DF) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o general Braga Netto.

Quanto à eleição municipal em São Paulo, 47% defendem que Jair Bolsonaro deve lançar um candidato, enquanto 37% dizem que ele deve apoiar o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).


Manifestação teve maioria de homens, brancos, católicos

Dos presentes na manifestação, 62% eram homens e 38%, mulheres.

Quanto à idade, 67% tinham 45 anos ou mais, 29%, entre 25 e 44 e 3%, entre 16 e 24 anos. Brancos representavam 65% e negros (pretos e pardos), 31%. 

Vivem em famílias que recebem até dois salários mínimos mensais 10% dos presentes, entre 2 e 5 salários representam 39%, entre 5 e 10, 25%, entre 10 e 20, 13% e mais de 20 salários mínimos, 9%.

Do tal, 67% dizem ter ensino superior, 26% médio e 6%, fundamental.

E 43% se dizem católicos, 29% evangélicos, 10% espíritas e kardecistas.


Pesquisadores estimaram 185 mil na manifestação

A única estimativa com metodologia que veio a público até agora é a do Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo. Ela apontou 185 mil pessoas na manifestação às 15h, seu horário de pico.

A contagem de cabeças foi baseada em fotos aéreas de alta resolução que cobriram a extensão da avenida, tiradas entre 15h e 17h, e processadas com a ajuda de um software especial para esse fim. Ou seja, veio de ciência, não de achismo, de vozes da cabeça ou da necessidade política dos organizadores.


*Publicado originalmente no UOL/Via: DCM

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Micareta de Bolsonaro na Paulista rendeu menos que futebol nas redes

Por Julio Cesar Silva, no DCM: Em nenhum momento da manifestação bolsonarista na Avenida Paulista neste domingo (25) o assunto conseguiu alcançar as dez primeiras posições dos assuntos mais pesquisados no Google. Os dados são da plataforma de monitoramento Torabit para o Estadão.

www.seuguara.com.br/Bolsonaro/Paulista/manifestação/

A cada hora, desde a madrugada, os assuntos esportivos, especialmente relacionados ao futebol, dominaram as buscas no país.

Por exemplo, às 14h, horário de início dos atos, os temas mais pesquisados, nessa ordem, eram: Santos, Liverpool, Pouso Alegre x Cruzeiro, Futebol Ao Vivo, Celtics, River Plate, Anderson Silva, Cruzeiro hoje, Payet e Palmeiras.


Por volta das 17h, quando o evento chegou ao fim, o ranking incluía: Santos, Liverpool, Pouso Alegre x Cruzeiro, Al-Shabbab x Al-Nasr, Juventus, Duna, Borussia, Inter de Milão e Jovem Pan. 

Durante o período entre meia-noite do dia 24 de fevereiro e 17h40 do dia 25, foram registradas 64.444 menções nas plataformas Facebook, X (antigo Twitter) e Instagram, além de sites e blogs. Ao final do evento, 73,4% das menções citaram Bolsonaro, enquanto 26,6 mencionaram Lula.


Antes do início do evento, o sentimento nas redes era majoritariamente desfavorável a Bolsonaro: 46,2% das menções eram negativas, com usuários criticando o ex-presidente e prevendo sua prisão durante o evento. Naquele momento, apenas 27,5% das menções eram positivas, com apoiadores demostrando entusiasmo com o tamanho do evento.

www.seuguara.com.br/Silas Malafaia/manifestação/Bolsonaro/Paulista/

Ao término do evento, porém, embora as menções negativas tenham permanecido em 46%, as postagens positivas subiram para 44%. O restante das menções ao evento foram neutras, consistindo principalmente em notícias sem juízo de valor.


Enquanto os apoiadores de Bolsonaro celebravam o evento, os militantes digitais pró-Lula passaram a tarde compartilhando imagens da comemoração da vitória do petista na Paulista em 2022, com a hashtag #ChuvadeLula, que alcançou o primeiro lugar nos assuntos mais comentados na plataforma X.

A hashtag #SemAnistia também foi divulgada pelos adversários de Bolsonaro. No entanto essas não foram quantificadas no levantamento.


Ao longo do dia do evento, 657 mensagens foram publicadas por deputados federais, sendo 53,32% do OL e 22,88% do PT. Entre os deputados que se manifestaram, 75,29% mostraram-se favoráveis ao evento, enquanto 24,49% forma contrários.

Quanto aos senadores, 55,86% eram do PL, 25,23% do PT e 9,91% do PP. Nesse caso, 77,48% eram favoráveis ao evento e 18,92% eram contrários.

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Malafaia sobe o tom na Paulista e acusa STF de tramar "engenharia do mal" contra Bolsonaro

Publicado por Cintia Alves, no GGN: Organizador e financiador do ato bolsonarista na Avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia elevou o tom dos discursos e atacou o ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral neste domingo (25).

www.seuguara.com.br/Silas Malafaia/discruso/manifestação pró-Bolsonaro/

Destoando dos demais políticos que lançaram mão de um discurso mais moderado no palanque, Malafaia desenrolou a narrativa de que há uma "perseguição" contra Jair Bolsonaro, capitaneada por ministros do STF e TSE, que floram acusados pelo pastor de serem parciais.

"Eu não vim aqui atacar o Supremo. (...) Mas eu vim fazer, eu vim mostrar para vocês a engenharia do mal para prender Jair Messias Bolsonaro. A engenharia do mal para tirar o estado democrático de direito", disparou Malafia.

"Se eles te prenderem, não vai ser para tua destruição, mas para a destruição deles. Você vai sair de lá exaltado", disse.


Malafaia ainda afirmou que não tem medo de ser preso por subir o tom contra o STF. "Quem está do lado da verdade, da justiça, defendendo a maior perseguição política da história do país - Jair Messias Bolsonaro, o maior perseguido político da nossa história - ser preso por defender sua liberdade é uma honra para mim. Não tenho medo de ser preso. Vergonha é se calar", provocou.


A narrativa da perseguição

Após chamar insistentemente a atenção dos manifestantes para o que iria narrar, Malafaia começou voltando no tempo, em 7 de setembro de 2021, quando Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes e prometeu acionar o artigo 142 da Constituição para impedir uma suposta interferência do Judiciário no Poder Executivo. Na oportunidade, Michel Temer intermediou um diálogo entre Bolsonaro e Moraes, e panos quentes teriam sido jogados na crise.


"Todos nós dissemos 'caramba, não esperávamos isso'. O presidente, na linguagem popular, fumou o cachimbo da paz. Agora vou correr com a história. Em 2022, Alexandre de Moraes assume o TSE e, pasmem, uma resolução dá todo o poder a Alexandre de Moraes. O PGR Rodrigo Aras entrou com petição no STF para derrubar essa resolução. O STF não aceitou. E todo mundo sabe como foi aquela eleição." 


Malafaia insinuou que o TSE privilegiou a candidatura de Lula. Ainda segundo o pastor, "debochado" foi o ministro Alexandre de Moraes, que deu uma multa de 22 milhões de reais ao PL, quando o partido de Valdemar da Costa Neto questionou o resultado eleitoral.

Mesmo assim, disse Malafaia, Bolsonaro aceitou a derrota e permaneceu em silêncio, sem questionar as urnas publicamente ou atacar ministros. Viajou, ainda em silêncio, para os Estados Unidos. E então chegou o "fatídico 8 de janeiro de 2023", quando uma horda bolsonarista invadiu Brasília e destruiu os prédios dos Três Poderes. 


Teoria da conspiração

Falando aos fanáticos bolsonaristas, Malafaia começou a colocar em xeque a versão oficial - e investigada pelas autoridades - apontando que o ataque de 8 de janeiro foi organizado por apoiadores de Jair Bolsonaro. O pastor insinuou que o gabinete do presidente Lula sabia da trama e, por isso, o petista estava em Araraquara (SP) naquele dia.


Depois, Malafaia começou a criticar duramente as penas impostas pelo STF aos bolsonaristas presos em flagrante no 8 de janeiro, por atentado contra a democracia. "Membro da minha igreja, trabalhador, foi ver a baderna. Estava doente. Procurador pediu a liberação dele [da prisão]. Moraes não deu. Ele morreu [na prisão]. Moraes vai dar a conta a Deus", disse Malafaia, insinuando que o ministro é responsável pela tragédia.


Malafaia ainda atacou o STF por conduzir inquéritos sobre Bolsonaro, que já não tem mais foro privilegiado.

Para encerrar, o pastor ainda criticou que ministros do STF tenham dado declarações celebrando uma derrota da extrema-direita golpista e vitória da democracia. 

"Moraes disse que extrema-direita tem que ser combatida no Brasil e América Latina. Como um ministro do STF tem lado? Ele é guardião da Constituição", esbravejou Malafaia.


"Barroso disse 'nós derrotamos o bolsonarismo'. Isso é uma vergonha, uma afronta ao povo. Eu vou dizer: sabe quem é o supremo poder dessa nação? o povo! Temos de nos submeter ao povo", complementou.

"Toda essa engenharia do mal contra Bolsonaro", repetiu Silas Malafaia, é "covarde, ao arrepio da lei e da Constituição". 

Após vomitar sua narrativa para tentar proteger Bolsonaro, Sila Malafaia passou a orar, endossando o teor de culto religioso que o ato na Paulista teve neste domingo (25).


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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Ratinho Júnior vai comparecer à manifestação de Bolsonaro na Avenida Paulista? Por Esmael Morais

Por Esmael Morais, em seu blog: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lança um chamado para uma manifestação na Avenida Paulista, marcada para o próximo dia 25. O evento, que se desenha como um termômetro para medir a lealdade de seus aliados, promete agitar as águas políticas. Uma das figuras centrais nesse tabuleiro é o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que Bolsonaro deseja ter ao seu lado no palanque paulistano. A grande questão que paira é: Ratinho Júnior será classificado como um "traíra"?

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No entanto, a régua que serve para medir a lealdade de Ratinho também serve para aferir o companheirismo de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Claudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO), dentre outros governadores.


Em uma tarde intensa desta terça-feira (13/2), Bolsonaro já deu indícios de como pretende lidar com aqueles que não comparecerem à manifestação de apoio a ele. Em uma postagem enigmática nas redes sociais, o ex-presidente compartilhou uma foto de uma "traíra", peixe símbolo da deslealdade. Resta saber se ratinho Júnior se encaixará nessa categoria controversa.


O termo "traíra" transcende as águas dos riso brasileiros e encontra um novo significado no cenário político. No contexto atual, ser rotulado como "traíra" implica em ser considerado traidor, alguém que não demostra lealdade aos aliados. A analogia com o peixe se dá pelas características carnívoras da traíra, que, assim como um traidor, espera o momento certo para atacar sorrateiramente. 

A traíra é conhecida por sua preferência pelas sombras e escuridão, aguardando pacientemente a oportunidade de atacar de maneira surpreendente. Assim como o político que, por vezes, permanece nas sombras antes de revelar suas verdadeiras intenções. O termo "traíra" deriva da língua Tupy, onde "tareýra" significa "que arranca a pele", evocando a ideia de traição.


A traíra, enquanto peixe carnívoro, alimenta-se estrategicamente de pequenos peixes, rãs e insetos. Sua tática é esperar a presa imóvel, oculta no fundo de lama ou em tocas de pedras, desferindo um bote rápido e fatal quando a oportunidade se apresenta. Analogamente, o político rotulado como "traíra" pode agir de maneira calculada, esperando o momento propício para tomar decisões que podem impactar o cenário político.

Em inglês, as traíras são conhecidas como "wolf fish", traduzindo-se como "peixe lobo". A designação destaca a astúcia e o caráter predatório do peixe, características que, em um contexto político, podem ser interpretadas como estratégias hábeis e uma postura autônoma.

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No centro dessa narrativa está Ratinho Júnior, governador do Paraná, cujo apoio ou ausência na manifestação de Bolsonaro pode definir sua posição no tabuleiro político. A incógnita permanece: será Ratinho Júnior classificado como um "traíra" ou revelará estratégias políticas próprias? 


à medida que nos aproximamos da manifestação na Avenida Paulista, a expectativa em torno de Ratinho Júnior cresce. O jogo político, muitas vezes comparado a um tabuleiro de xadrez, revela suas nuances e estratégias. A incerteza paira sobre o destino político de Ratinho Júnior, enquanto Bolsonaro lança sua isca, aguardando quem morderá o anzol.


Em um cenário onde a lealdade é valorizada e a traição é repudiada, a decisão de Ratinho Júnior em ralação à manifestação pode moldar sua trajetória política. Afinal, na política, assim como nas águas turbulentas onde a traíra prospera, a sobrevivência muitas vezes está atrelada à habilidade de navegar entre sombras e luz. 

Ratinho Júnior marcará presença dia 25, na Paulista? E os demais governadores, encontrarão um álibi para faltar ou participarão do evento em desgravo a Bolsonaro? A conferir.


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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Política: Protesto contra Temer reúne milhares de pessoas e fecha a Avenida Paulista

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil - Milhares de pessoas se reúnem neste momento na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), em um protesto contra o presidente interino Michel Temer. O ato deve contar com a presença do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. O número de manifestantes ainda não foi informado pela Polícia Militar.


O ato foi convocado pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo sem Medo e reúne movimentos e centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), Intersindical, CTB, Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), entre outros.

No protesto, manifestantes seguram faixas pedindo a saída de Michel Temer. Há também um varal com fotos tiradas em protestos em São Paulo. Um imenso caminhão de som foi atravessado na Avenida Paulista, ao lado do Masp, onde os líderes dos movimentos sociais se revezam para falar. É neste caminhão que, mais tarde, deverá estar o ex-presidente Lula.

“A manifestação tem como principal mote o Fora Temer. Porque não entendemos que este seja um governo legítimo, não reconhecemos esse governo e principalmente porque ele é um governo de ataque aos movimentos sociais e de ataque aos direitos sociais e de criminalização dos movimentos sociais e de repressão”, disse Carina Vitral, presidente da UNE.

“O mais importante para os movimentos sociais aqui é impedir o impeachment, impedir o golpe”, afirmou Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, em entrevista coletiva concedida no local pouco antes do início do ato.

Para o líder do MTST, Guilherme Boulos, o governo atual representa um retrocesso no país. “É preciso entender a gravidade do momento que estamos vivendo. Está em curso no país um duplo golpe. Há um golpe por existir um presidente que não foi eleito por ninguém, que foi eleito por uma forma indireta, por um Parlamento descrebilizado na sociedade, mas também é um golpe contra os direitos sociais. Estão querendo aplicar um programa que também não foi eleito por ninguém e que é um programa de retrocessos”, destacou.

“Essa mobilização de hoje é um capítulo. As mobilizações vão se intensificar a cada passo que esse governo ilegítimo tente atacar o direito social dos trabalhadores”, acrescentou Boulos.

Plebiscito

Segundo Freitas, os movimentos ainda não avaliaram a posição da presidenta afastada Dilma Rousseff que disse ontem (9), em entrevista ao jornalista Luiz Nassif, na TV Brasil, que, caso volte à Presidência, vai pedir um plebiscito.

“Sobre esse tema, não temos ainda uma posição conjunta do movimento. A coisa mais importante que construímos nessa crise toda foi essa linda unidade da esquerda brasileira para impedir o impeachment e retomar a democracia”, disse o presidente da CUT. “Impedido oimpeachment, vamos discutir alternativas no campo da mobilização popular de enfrentamento contra o retrocesso.”
Freitas disse ainda que as centrais sindicais não vão aceitar a flexibilização da Previdência.

“Esse desgoverno, em um mês, causou mais transtorno para a classe trabalhadora do que podíamos imaginar. Não aceitaremos nenhuma mudança na Previdência que não seja discutida no foro dos trabalhadores e que apresente retirada de direitos. Não aceitamos idade mínima, não aceitamos igualar homens e mulheres e não aceitamos a ideia de acabar com o Ministério da Previdência”, concluiu.

Edição: Armando Cardoso

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Pesquisa: o perfil do manifestante da Avenida Paulista

O resultado da pesquisa realizada sob a orientação do filósofo Pablo Ortellado, da USP, e da socióloga Esther Solano da Unifesp, que reuniu dezenas de pesquisadores do núcleo de debates Matilha Cultural de São Paulo, você não verá nos principais jornais do país. Muito menos nas versões televisivas dos tradicionais canais de TV, como o Jornal Nacional da Globo, por exemplo.
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