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quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Moro e Dallagnol reagem à anulação de provas de processos contra Beto Richa

Redação/Bem Paraná: O senador e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e o ex-procurador e deputado federal cassado, Deltan Dallagnol (Novo) reagiram ontem com críticas à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que na terça-feira anulou todas as provas dos processos contra o ex-governador e deputado federal Beto Richa (PSDB) nas operações da Lava Jato, Rádio Patrulha, Piloto, Integração e Quadro Negro.

www.seuguara.com.br/Sergio Moro/Deltan Dallagnol /provas/prcesso/Beto Richa/Dias Toffoli/

Toffoli acatou os argumentos da defesa de Richa segundo os quais houve "conluio" entre Moro e os procuradores que atuaram nessas operações, que resultaram em três prisões do tucano em 2018.

Moro negou conluio com os procuradores para atingir o ex-governador. "Na Lava Jato, decretei, a pedido do MPF, a prisão preventiva do ex-chefe de gabinete do ex-governador Beto Richa diante de provas apresentadas de pagamento de suborno em obra estadual. Nenhuma medida coercitiva foi decretada por mim contra o agora deputado e desconheço qualquer ação coordenada nesse caso ou em qualquer outro, bem como qualquer medida direcionada a incriminar alguém falsamente", disse o senador.


Já Dallagnol considerou a decisão de Toffoli ilegal. Segundo p ex-coordenador da Lava jato, a decisão que abrange processos tanto do Ministério Público Federal quanto do Ministério Público Estadual, incluindo operações distintas da Lava Jato, é "desprovida de qualquer fundamentação jurídica".

Na avaliação do deputado cassado, "há uma ausência de fundamentação sobre o alegado conluio entre a acusação e o juiz na operação Lava jato", pois a decisão "não entra em detalhes sobre a natureza ou as bases desse conluio". Ele questiona ainda se teria havido conluio por parte de "outros juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores, principalmente porque muitos dos casos em questão foram conduzidos por outros juízes que não são Sergio Moro", o que mostra a fragilidade das alegações de conluio e a ilegalidade da decisão.


Dallagnol critica ainda o fato dele, Moro e outros promotores não terem sido ouvidos no processo. E de não ter havido manifestação da Procuradoria-geral da República sobre o caso.

Ação coordenada - Na decisão, Toffoli destacou uma citação de Richa, que fala que houve atuação ilícita na Lava Jato, e que diálogos obtidos na Operação Spoofing evidenciaram uma "atuação coordenada entre a força tarefa e o ex-juiz Sergio Moro, na tentativa de incriminar o requerente mesmo antes de haver denúncias contra ele no âmbito das Operações Integração e Piloto". "Revela-se incontestável o quadro de conluio processual ente acusação e defesa em detrimento de direitos fundamentais do requerente, como, por exemplo, o due process of law [devido processo legal], tudo a autorizar a medida que ora se requer,"

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sábado, 18 de março de 2023

Beto Richa diz que ex-procurador Deltan Dallagnol fugiu do debate após fazer "acusações levianas" criminosas

Do blog do Esmael: O deputado federal Beto Richa (PSDB-PR), em suas redes sociais, disse que o ex-procurador e também deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), fugiu de um debate que estava agendado para a tarde desta sexta-feira (17/3). Segundo o ex-governador do Paraná, que é colega de parlamento do ex-coordenador da Lava Jato, seria uma oportunidade, olho no olho, de Deltan reafirmar suas acusações levianas e criminosas.

www.seuguara.com.br/Beto Richa/Deltan Dallagonol/

"Mas, infelizmente, ele fugiu do debate que havia sido marcado pelo grupo RIC Record, na Rádio Jovem Pan News", lamentou o tucano.

Beto Richa levanta algumas possibilidades sobre a fuga de Deltan Dallagnol: "Ficou com medo? Tem alguma coisa a esconder?", questionou o ex-governador, ao revelar que tinha "verdades" a dizer sobre o ex-procurador da finada Lava Jato. 


Abaixo, leia a íntegra da nota publicada por Beto Richa


"Era a oportunidade que eu queria, de ficar frente a frente, olho no olho, e poder debater assuntos como as acusações levianas que o ex-procurador Deltan Dallgnol me fez no passado. Mas, infelizmente, ele fugiu do debate que havia sido marcado pelo grupo RIC Record, na Rádio Jovem Pan News. Aconteceria nesta sexta-feira, às 16h30, mas fui surpreendido há pouco com o cancelamento do debate, "a pedido do Dallagnol". Ficou com medo? Tem alguma coisa a esconder? Lamento, porque seria bastante esclarecedor poder confrontar as suas acusações com as verdades que eu tenho pra dizer sobre ele."


Deltan Dallagnol não se manifestou novamente, após o cancelamento do debate.

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PS deste blog: Sabe aquela história do sujo falando do mal lavado?... Torço pra briga. 

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sábado, 9 de março de 2019

Justiça determina bloqueio de até R$ 166 milhões da família do ex-governador Beto Richa

Via Banda B - A 23ª Vara de Curitiba determinou o bloqueio de até R$ 166 milhões dos bens e contas do ex-governador Beto Richa (PSDB), da ex-primeira-dama Fernanda Richa, de um dos filhos do casal, André Richa, e empresas da família. De acordo com informações divulgadas pelo G1 Paraná, o bloqueio integra a ação em que os três são réus na Operação Integração, que apura pagamento de propina a agentes públicos por empresas de pedágio no Paraná.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Política: Ministério Público denuncia Beto Richa por corrupção passiva e fraude à licitação

O Ministério Público Estadual apresentou hoje denúncia contra treze pessoas acusadas de envolvimento no esquema investigado na Operação Rádio Patrulha, que apura suspeitas de fraude em obras de estradas rurais no Paraná. A lista dos indiciados inclui o ex-governador e candidato ao Senado, Beto Richa (PSDB), seu irmão, o ex-secretário da Infraestrutura, José Pepe Richa (PSDB), e o ex-chefe de gabinete de Richa, Deonilson Roldo, acusados de corrupção passiva e fraude à licitação.
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sábado, 15 de setembro de 2018

Gilmar Mendes manda soltar ex-governador tucano Beto Richa

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), cuja prisão preventiva havia sido decretada nesta sexta-feira (14). O tucano estava preso temporariamente deste terça-feira (11) e havia solicitado que o ministro analisasse seu pedido de liberdade. Mendes expediu ainda um salvo-conduto para que Richa não volte a ser preso, revogando a decisão do juiz Fernando Fischer de prorrogar sua prisão por tempo indeterminado.
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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Charge do Nani: Beto Richa chama propina de tico-tico

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segunda-feira, 26 de março de 2018

Política: Beto Richa se despede do governo sem deixar saudades

Ex-governador será lembrado por beneficiar ricos e agredir trabalhadores. A renúncia de Beto Richa (PSDB) é um alívio para os paranaenses. Após sete anos à frente do Paraná, o governador não deixará saudades. Sem nunca ter sido líder ou ter tido visão de futuro, ele algora tenta carreira solo no Senado Federal, imitando o colega de perfil e desconfianças iguais, Aécio Neves.
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quinta-feira, 8 de março de 2018

Corrupção: Promotor que mirava tucanos é afastado do MP do Paraná

FalandoVerdades - O Ministério Público do Paraná afastou o promotor Carlos Alberto Choinski um dos responsáveis por inquéritos da Operação Quadro Negro, que investigava um esquema de fraude e desvios de dinheiro de construção de escolas públicas no Paraná. Segundo as investigações, o prejuízo aos cofres públicos é de cerca de R$ 20 milhões. Delatores afirmaram ao Ministério Público Federal (MFP), que parte desse dinheiro abasteceu campanhas políticas do PSDB e partidos aliados.
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sábado, 9 de dezembro de 2017

Política: Governador tucano pagou delator para ficar em silêncio e obstruir a justiça

Falando Verdades - Em proposta para acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República, Mauricio Fanini, ex-integrante do governo do Paraná, disse que recebeu propina do governador Beto Richa (PSDB) para que o tucano não fosse comprometido nas investigações da Operação Quadro Negro, que apura cerca de R$ 20 milhões de desvios da construção de escolas públicas para beneficiar políticos; segundo Fanini, "cala boca" veio por meio do empresário Jorge Atherino no valor mensal de cerca de R$ 12 mil; Fanini detalhou viagens que fez com o governador e que teriam sido pagas por empresários que tinham negócios com o estado.
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sábado, 26 de novembro de 2016

Política - Propaganda é a alma do negócio, ou do golpe

A propaganda enganosa é crime. Mas no Brasil este crime é praticado de uma forma tão natural e corriqueira pelo poder público e privado, que tudo parece ser  lícito e verdadeiro, quando na realidade não é.  A estratégia normalmente utilizada no mundo do marketing consiste em persuadir o grande público em relação a determinado produto, ou uma ideia, atribuindo-lhes qualidades e valores que muitas vezes não existem.
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quarta-feira, 2 de março de 2016

Desembargador aplica o conto do paco no governador Beto Richa

Por Valdir Cruz, Notícias Paraná, em 27/02/2016 - "O desembargador Clayton Camargo, que foi presidente do Tribunal de Justiça do Paraná entre  2012 e 2015, soube das dificuldades financeiras que o governador Beto Richa enfrentava. E, durante um jantar, num restaurante chique do Batel, em Curitiba, Camargo aplicou o conto do paco* no ingênuo e incompetente governador do Paraná. Entre uma garrafa e outra de um bom vinho francês, Camargo propôs liberar alguns milhões de reais do fundo que garante as ações judiciais, os chamados precatórios, para o governador. Em troca, Richa teria que bancar a eleição de Fábio Camargo, filho de Clayton, entre os deputados que apoiam o governo na Assembleia Legislativa, para o cobiçado, bem remunerado e vitalício cargo de conselheiro do Tribunal de Contas.


Camargo sabia que estava vendendo algo que não podia entregar. Richa, com a corda no pescoço, e sem muita inteligência para contrapor argumentos à proposta, topou.  Traiu vários aliados interessados no cargo e mobilizou a bancada aliada para votar maciçamente no filho do desembargador. Eleito, Fábio Camargo tomou posse numa sessão onde a empáfia, a arrogância e a soberba assustaram os adversários e principalmente os aliados. No dia da posse, Richa sentiu que tinha comprado gato por lebre.

Desembargador é afastado pelo CNJ



O Conselho Nacional de Justiça interveio na negociação, proibiu o repasse dos precatórios ao governo do Estado e afastou Clayton Camargo da presidência do Tribunal de Justiça do Paraná. Sem o dinheiro dos depósitos judiciais, a situação falimentar do governo Richa ficou desesperadora. Fornecedores deixaram de ser pagos. Serviços públicos foram suspensos. A Polícia Militar do Paraná ficou sem gasolina e centenas de fotos de soldados empurrando viaturas sem combustível  se espalharam pelas redes sociais, jornais e blogs. No desespero, Richa resolveu meter a mão em outro fundo, o de aposentadoria dos professores e funcionários públicos. Para conseguir isso, massacrou publicamente os professores naquela foi a pior imagem do Brasil, em 2015. As cenas brutais da violência no Centro Cívico correram o mundo.

Agora, novamente sem dinheiro em caixa, o governador Beto Richa voltou a cobrar a fatura do Tribunal de Justiça. Ele quer porque quer o dinheiro dos precatórios. E para isso, está chantageando o judiciário, segurando o repasse de recursos previstos constitucionalmente para o Tribunal (leia post abaixo). Mas o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, com o apoio de todos os juízes, tem resistido bravamente às chantagens de Richa. Diante desse quadro, a pergunta que não quer calar, e que corre à boca pequena entre os paranaenses, é:  Será que o governador vai usar a PM para massacrar os juízes, como fez com os professores?


*Conto do paco: Existem muitas variantes deste golpe, todas baseadas na ganância e em uma suposta recompensa por ter achado, recuperado e devolvido algum suposto valor."

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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Por que o imposto sobre herança irrita tanto os deputados do Paraná?

Por Rogério Galindo, no Caixa Zero – "Se a semana da Assembleia Legislativa nos ensinou alguma coisa foi que mexer com imposto sobre herança deixa os deputados paranaenses muito mais irritados do que aumentos no IPVA ou no ICMS.

Desde o ano passado, o governo Beto Richa (PSDB), reeleito, passou a promover aumentos de impostos e de arrecadação de diversas maneiras.

– Aumentou em 40% a alíquota de IPVA.
– Aumentou o ICMS de uma longa lista de produtos.
– Passou a taxar o funcionalismo inativo.



O resultado é conhecido. Os parlamentares da base de Richa, com exceções, aceitaram aprovar tudo. O primeiro pacotaço, que envolvia as mudanças nos impostos, não causou maiores defecções.

(No segundo pacote, que envolveu mudanças na previdência, o clamor popular aumentou consideravelmente a oposição a Richa na Assembleia. Mas é preciso reparar: isso ocorreu depois das manifestações e da ocupação do plenário do Legislativo, não antes. Não por convicção, e sim por concessão aos eleitores e a grupos organizados.)

De todo modo, os aumentos de impostos passaram tranquilamente. Agora, não. Assim que se falou em mexer em heranças, começou a gritaria. O tom subiu. Mesmo deputados fiéis ao governo subiram à tribuna com sangue nos olhos para dizer que se recusariam a votar a proposta.

Há motivos para o burburinho. Alguns deles têm a ver com a própria construção do projeto. Novamente, como é de praxe da atual administração, tudo foi feito a portas fechadas, sem consulta a ninguém que não faça parte da cozinha do governo. Os deputados receberam o prato feito e teriam de engolir – ou chiar. Chiaram.

As alíquotas não são exageradas. Mas também pode-se dizer que o governo exagerou ao tascar já o maior porcentual em R$ 700 mil. Talvez fosse o caso de jogar esse valor mais para cima? Talvez. Mas isso poderia ser discutido em plenário sem que se obstruísse totalmente o projeto. E 8% não é o tipo de imposto que corroa todo o patrimônio herdado.

O que parece pesar mais é a própria ideia de um imposto sobre heranças. Ao contrário do ICMS, trata-se de um imposto sobre propriedade. Ao contrário do IPVA, pega todas as propriedades de alguém.

Em seu discurso na tribuna, Plauto Miró (DEM, foto acima) reclamou da situação de um pequeno agricultor, com 20 alqueires, uma propriedade que ele avaliou em R$ 1,6 milhão, ter de pagar 8% sobre a herança da terra. Nesse caso, seriam cerca de R$ 100 mil de imposto. O que, realmente, não é pouca  coisa.

Mas as grandes economias do mundo taxam muito mais. Valeria dizer também: as grandes democracia cobram mais. Na Inglaterra, a média de imposto sobre herança é de 40% (no exemplo acima, mais de R$ 600 mil). Nos EUA, perto de 30%. Na França e na Alemanha, perto de 30%. No Japão, 32%.

É que no caso do imposto sobre a herança, não é só a arrecadação que está em jogo. O que se pretende com esse tipo de cobrança é implantar uma ideia de sociedade. Um conceito de justiça social. Por quê?

Hoje, no Brasil, uma família que tem muito dinheiro vai passando a riqueza de pai para filho. E o filho de alguém muito rico herda tudo sem precisar fazer esforço. Pela loteria da vida (e não pelo mérito) tem uma posição de início de vida privilegiada.

Se alguns têm essa sorte (e, de novo, trata-se de sorte nascer numa família assim, e não de mérito), outros não a têm. E, pelo contrário, partem de uma situação não só ruim em si, mas péssima porque terá de ser comparada com a dos que têm mais. A pessoa terá de lutar não só para fazer o seu melhor como para ser comparada com outros que tiveram mais sorte e não precisam fazer o mesmo esforço.

A utopia de que todos deveriam ter uma situação econômica totalmente igual se mostrou um pesadelo – muito pouca gente se disporia a reprisar o desastre dos governos comunistas do século 20 e suas horrendas continuações atuais.

Mas está bem claro pelo exemplo das principais democracias que algo desse ideal de manter as pessoas com um ponto de partida parecido, com chances semelhantes na vida, deve ser respeitado em um regime moderno. O sucesso de uma geração não deve ser a garantia de dinheiro, poder e influência para uma dinastia de sucessores.

Mesmo os defensores do “mérito” poderiam concordar com isso, já que isso forçaria as novas gerações a repetir os esforços feitos anteriormente, ao invés de viver dos louros recebidos. Isso estimula o mérito, o esforço, a competição e a iniciativa. Não se trata de qualquer tipo de convicção socialista.

Mas é claro que isso contraria interesses. O deputado Romanelli, líder do governo, falou disso ao chamar os colegas de defensores dos poderosos. Pode ser que tenha tido muita razão nisso."

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sábado, 23 de maio de 2015

Professores e juristas do Paraná pedem impeachment de Beto Richa

O DIA – “Paraná - Juristas e professores universitários do Paraná se uniram para entregar na próxima segunda-feira, à Assembleia Legislativa do estado, pedido de impeachment do governador Beto Richa (PSDB). O grupo já havia feito um julgamento simbólico na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em que considerou Richa responsável pela violência da Polícia Militar contra professores em greve e outros servidores durante manifestação que terminou com mais de 200 pessoas feridas, no dia 29 de abril, em Curitiba.

Beto Richa-professores
A petição online com o pedido de impeachment do governador Beto Richa já contabilizava mais de duas mil assinaturas no início da noite desta sexta-feira. A proposta de entrar com um pedido de afastamento do político tucano foi idealizada pelo professor de Direito Tarso Cabral Violin, um dos que foram agredidos por policiais no dia da ação contra a greve. O pedido tem o apoio de outros professores, além de alunos, ativistas e de organizações da sociedade civil.

Os professores do Paraná estão em greve há cerca de um mês. Uma reunião entre o sindicato da categoria e o governo do estado terminou sem acordo na terça-feira.

A entidade pede reajuste de 8,17%, enquanto a gestão de Richa oferece 5%. Segundo levantamento do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná, a ação da PM no dia 29 de abril deixou 392 feridos.
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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Vídeo: A crônica do massacre no Paraná

Para nunca esquecer. Assista um documentário exclusivo e um vídeo especial com legendas em inglês, que mostram cenas inéditas do massacre imposto a cidadãos no Estado do Paraná, no dia 29 de abril deste ano. As imagens são chocantes. Jamais mostradas pelos jornais televisivos. Uma ação de extrema violência comandada pelo primeiro gestor do Estado e sua trupe, revelando a face do despotismo de um governo anti-democrático não alinhado com interesses da cidadania.
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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Curtas & Boas

Em edição especial do "Curtas&Boas", o blog do Guara procedeu uma garimpagem sobre as notícias e os fatos vinculados na internet sobre o estarrecedor acontecimento na capital do Estado do Paraná. O cerco policial formado a mando do governador Beto Richa (PSDB), na Assembléia Legislativa (Alep), nesta quarta-feira (29), resultou em um massacre violento aos professores do Estado. Tão logo não será esquecido.
Em greve, os educadores do Paraná apoiados por algumas classes de outros servidores estaduais, promoveram uma manifestação pública contra a votação do Projeto que altera a Previdência estadual. Na tentativa de ajustar as contas públicas, com este Projeto o governador pretende lançar mão do "Fundo Financeiro sustentado pelo Tesouro Estadual, que está deficitário, retirando dele 33 mil aposentados, e transferi-los para o Fundo de Previdência do Paraná, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário". Os professores viram nessa atitude uma ação temerária, anti-democrática e autoritária, que fere os seus direitos adquiridos. Com a intervenção no Fundo previdenciário, a classe teme não conseguir, no final da carreira se aposentar com dignidade, depois de tantos anos de trabalho dedicados à Educação.

O que se viu foi uma verdadeira praça de guerra instalada em frente ao prédio da Assembléia, no Centro Cívico da capital paranaense, que durou aproximadamente duas horas. Bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha, chato de água e até cachorros foram usados pelos batalhões militares. Que a mando do governador, vieram de várias cidades com o objetivo de conter os manifestantes, proibindo o acesso às galerias da Alep. 

Há notícias que o número de feridos girou em torno de 200 pessoas, incluídos alguns policiais. Um verdadeiro ato de intolerância, despotismo e incompreensão do governador Beto Richa, que não pode encontrar justificativa razoável pela violência e truculência utilizadas contra os professores. Nem mesmo entre a maioria dos paranaenses que o reelegeu para o cargo. Não é possível a qualquer cidadão de bem concordar com uma atitude extrema como essa. Muito menos com o estilo reacionário de governar instalado no poder central do Estado. Justamente quando há consciência coletiva que é através da educação, que a coletividade em geral vislumbra uma saída para a diminuição da violência. E a vê como um instrumento importante para a escolha mais assertiva dos nossos governantes. 

Foram 31, os parlamentares que formaram fileira com o governador neste intento injusto de sacrificar a honra e a dignidade de uma classe tão imprescindível de valorização pela sociedade. Em um corporativismo pernicioso, que visa atender exclusivamente seus próprios interesses, trabalharam contra a democracia e indiretamente contra o povo. Quantos milhares dependem da Educação Pública? Certamente serão lembrados em novo pleito. 

Profundamente lamentável, é que esse acontecimento aterrador promovido pelo chefe do Poder Executivo no Paraná e seus comensais apaniguados, tenha acorrido à porta do dia do trabalho, a ser comemorado amanhã por grande parte da humanidade, em quase todo mundo. Que decepção, sentimento de revolta e amargura sentirão os educadores e suas famílias. Todo paranaense e todos os cidadãos  brasileiros deveriam estar indignados, e sentindo-se envergonhados com o que aconteceu no Estado do Paraná. Como deveras, estão. 

O fato teve repercussão mundial. Vamos ao resultado da garimpagem:

Protesto em Curitiba termina com 170 manifestantes e 20 policiais feridos

reprodução/EBC
"Pelo menos 170 manifestantes, na maioria professores, ficaram feridos no confronto com policiais militares em Curitiba na tarde de hoje (29) em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, no Centro Cívico. Eles receberam os primeiros socorros no prédio da prefeitura da cidade e na sede do Tribunal de Justiça, que ficam nas proximidades do local. Desses, pelo menos 45 foram levados para unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e hospitais da região.
A confusão acabou depois que choveu forte no local. Os manifestantes, que saíram de várias cidades do Paraná, continuam na praça, onde planejam os próximos passos da paralisação. O protesto reuniu professores dos ensinos fundamental, médio e superior. A maioria das universidades públicas do Paraná é estadual.
Sete pessoas foram presas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, “por envolvimento direto nos ataques aos policiais”. O governo do Paraná atribiuiu o confronto a “manifestantes estranhos ao movimento dos servidores estaduais”. Matéria completa::

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"Por Dimitri do Valle no Jornalistas Livres.”A série de explosões começou a ser ouvida pouco antes das três da tarde. Quem estava a distâncias que chegavam a seis quilômetros, por exemplo, conseguia ter uma ideia clara de que as coisas no Centro Cívico, a praça dos três poderes do Paraná (mais a Prefeitura de Curitiba), não estavam para brincadeira. Os estrondos eram resultado da ação violenta de policiais militares contra servidores públicos, a maioria professores da rede estadual. 
Na segunda-feira, com o registro de escaramuças entre PMs e servidores, mas em escala menor do que a de hoje, o fatídico e já histórico 29 de abril, os deputados já haviam aprovado em primeira votação, por 31 votos favoráveis contra 21 o tal pacotaço, encaminhado pelo governador Beto Richa (PSDB) para melhorar as finanças do Estado, cujos balanços festejados por ele mesmo durante sua campanha à reeleição, no ano passado, apontavam para uma contabilidade em céu de brigadeiro."
"No entanto, à medida em que as bombas, os cães, as balas de borracha e os cassetetes caíam sobre os manifestantes armados apenas com gritos e palavras de ordem, deputados preocupados com a onda de violência que se desenrolava na praça principal, em frente a Assembleia, batizada de Nossa Senhora da Salete (trágica ironia), chegaram a sair do prédio para pedir calma aos policiais." 

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Postado por Daniela Martins no Blog do Kennedy - "Parece cristalino o abuso policial ocorrido ontem na manifestação de professores em Curitiba. Pior: houve recusa do governador Beto Richa (PSDB) em interromper a repressão após uma conversa com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. 
Em qualquer conflito em que haja participação de policiais, cabe a eles ter o equilíbrio para o uso necessário da força. Alguns policiais tiveram esse equilíbrio e se recusaram a atacar com violência os manifestantes. Mas a maioria não agiu assim. O trabalho dos policiais civis e militares é sempre difícil, mas esse massacre mostra, no mínimo, falta de preparo para lidar com manifestantes." Clique aqui para ler o artigo completo e ouvir o comentário do jornalista Kennedy.

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"Ontem o Brasil viveu um dos episódios mais chocantes da história da luta dos professores em defesa da educação e dos seus direitos. A bárbarie perpetrada em Curitiba pelo governador Beto Richa e o seu secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, com centenas de educadores feridos, demonstra o quão violento é o braço político-judicial que se arma a partir do Paraná com o objetivo de endireitar o país.

Francischini é o símbolo mais caricato dessa troika. Ela se tornou secretário de Segurança do Paraná depois de ter virado símbolo nacional de uma guerra ao PT e aos direitos humanos na internet. Com uma ação muito bem coordenada na rede, esse inexpressivo delegado foi se tornando ícone daquela gente que desfilou no dia 15 de março fazendo selfies com a PM e portando faixas de intervenção militar.
A estratégia deu certo e lhe rendeu 160 mil votos, praticamente 3% do total do estado, o que é bastante para um candidato a cargo proporcional. E já em dezembro de 2014 Beto Richa nomeou-o secretário de Segurança Pública.
Até aquele momento o governador do Paraná era o bom moço que tinha sido reeleito no primeiro turno e que se vendia ao Brasil como eficiente administrador público. Já havia quem o recomendasse como uma opção tucana, inclusive, para disputar a presidência da República."

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Violência e massacre na capital do Paraná foi assunto também nos jornais internacionais


"O The New York Times destaca o número de 150 professores feridos. O El País, principal jornal da Espanha, destaca que mais de 150 professores ficaram feridos no protesto. O Daily Mail, da Inglaterra, informa que mais de 100 pessoas foram feridas. A rede de televisão americana Fox News e a rede latino americana Telesur também destacaram a violência." Fonte: gazetadopovo.

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Cadeirante para na frente da Tropa de Choque da Polícia Militar do Paraná durante o protesto desta quarta-feira, 29 (Imagem: Rodrigo Pinto)- reprodução/Pragmatismopolítico

"A Polícia Militar de Curitiba informou que 17 policiais foram presos nesta quarta-feira, 29, por se recusarem a participar d cerco aos professores que estavam nas proximidades da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para acompanhar a votação do projeto que autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado."  (Fonte: pragmatismopolítico- clique aqui para ver fotografias e vídeos do massacre)

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Carlos Eduardo Gabas, ministro da Previdência Social: recado direto para o governo do Paraná. Reprodução/gazetadopovo/foto: Gustavo Lima
"Ministro Carlos Gabas sugere que governo do estado deveria ter esperado por parecer da pasta antes de tentar aprovar nova legislação." - Por André Gonçalves, correspondente da Gazeta do Povo - "O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, disse nesta terça-feira (28) que o órgão vai cassar o certificado de regularidade previdenciária do Paraná, caso considere ilegal a mudança na Paranaprevidência que será votada nesta quarta (29) pela Assembleia Legislativa.
Se isso ocorrer, o estado fica impedido de receber transferências voluntárias da União e de realizar novos empréstimos nacionais e internacionais. As declarações ocorreram em entrevista após audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados." 

Leia aqui a matéria completa onde consta a opinião do idealizador da ParanáPrevidência.

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Professores e alunos tentam invadir sede do governo no PR

Manifestantes se posicionaram em frente à sede do governo-Foto: Janaína Garcia/Terra  

"Com gritos de “Richa fascista”, professores e alunos tentaram invadir o Palácio Iguaçu, sede do governo do Estado do Paraná, nesta quinta-feira. Os manifestantes estavam, em sua maioria, vestidos de preto e tentaram passar por dois portões do palácio, que fica quase em frente ao prédio da Assembleia.

Os manifestantes foram contidos por seguranças do local. Depois de o ato dos professores contra o reajuste previdenciário no Centro Cívico se tornar uma batalha, alunos resolveram se juntar ao protesto aos gritos de “professor é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo”." 

A matéria é de responsabilidade de Janaína Garcia, publicada no Site Terra, página Brasil-seção Cidades. Clique aqui para ler.

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Até a próxima e bom feriado a todos.


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terça-feira, 28 de abril de 2015

Parlamentares condenam cerco militar a professores

O governador do Estado do Paraná, Beto Richa (PSDB), vem se isolando no poder com a intenção de reprimir a manifestação dos professores, que resolveram retornar à greve contra o confisco da poupança previdenciária. Desde domingo (26), Richa determinou a ocupação militar do Centro Cívico para impedir o acesso à Assembleia Legislativa, onde foi votado um projeto que pretende mudar a previdência dos servidores estaduais. O Projeto de lei que promove mudanças no custeio da previdência social dos servidores, foi aprovado em primeiro turno por 31 votos a favor, 20 contra e uma abstenção. Haverá um segundo turno e redação final, antes de seguir para a sanção do governador.

Imagem/reprodução/Gazeta do Povo
Mesmo com o efetivo enorme da PM, sob a justificativa de inibir a violência de vândalos e garantir a segurança, houve confronto entre professores e policiais. A atitude autoritária de Beto Richa, provocou uma onda de protestos nas redes sociais, lideradas por parlamentares da oposição, e registradas pelo Blog do Esmael:

“Governo autoritário e arrogante que convoca policiais para cercar a Assembleia, intimidar professores, e garantir votações”, tuitou o deputado João Arruda (PMDB), coordenador da bancada federal paranaense em Brasília. Segundo ele, Richa comete “improbidade administrativa” ao transformar servidores do governo [policiais militares] em seguranças particulares de deputados para preservar os seus interesses na Assembleia.

Mais cedo, os senadores Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) também emitiram duras críticas ao iminente confronto a que o governador do PSDB está empurrado a cavalaria da PM contra educadores.
Em manifesto, a senadora petista condenou a premeditação no uso da violência pelo governador tucano e fez um alerta aos deputados estaduais: o Ministério da Previdência irá vetar o confisco mensal de R$ 150 milhões da Paranáprevidência.

“Com mais de 80% de reprovação governador do Paraná tem surto psicótico e convoca toda a PM para agredir professores”, disparou pelo Twitter o senador Requião. Para ele, tem algo estranho na Justiça: “Habeas Corpus para Luiz Abi e interdito proibitório para manifestação de professores. Você concorda?”, questionou.

O deputado Ney Leprevost, do governista PSD, também acusou ontem o governador Beto Richa de retirar as forças policiais do combate aos bandidos, nas ruas, para agredir professores. Ele chegou a bater boca com o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB), ex-presidente da Assembleia, que veio em socorro ao correligionário de ninho. Rossoni sonha com uma boca no secretariado de Richa.

“Richa quer tratar um problema político como se fosse caso de polícia”, reagiu o deputado Professor Lemos (PT).

Amanhã, diversas câmaras municipais deverão aprovar moções de apoio aos servidores públicos, contra a violência e confisco da previdência. Partidos e entidades da sociedade civil organizam notas oficiais contra a iminente truculência.

Richa quer meter a mão em R$ 150 milhões mensais do fundo previdenciário. O tucano poderá tungar (descapitalizar) em até R$ 2 bilhões ao ano a poupança dos servidores, o que comprometeria aposentadorias e salários futuros. A Paranáprevidência ficaria inviabilizada em pouco mais de dois anos, de acordo com especialistas ouvidos pelo Blog do Esmael”.

Segundo informações do Jornal de Londrina, a justiça liberou o acesso de manisfestantes às galerias da Alep. Na matéria consta que, “o deputado londrinense Tercílio Turini (PPS) confirmou à reportagem que há um movimento por parte da bancada de oposição para anular a sessão de segunda-feira (27), que aprovou em primeira discussão as alterações no fundo de previdência dos servidores do estado. Para tanto, seriam invocadas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF)".

- “O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), tentou realizar algumas ‘sessões secretas’ lá em Brasília, com as galerias fechadas. Mas ministros do STF já decidiram que as galerias têm que estar sempre abertas à população. Vamos apresentar essas decisões para anular a sessão e tentar parar com esse verdadeiro ato de desespero do governo do Paraná”, afirmou Turini.

(com informações da: GazetadoPovo/JornaldeLondrina/BemParaná
Imagem: reprodução: gazeta do povo


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sábado, 13 de dezembro de 2014

Beto Richa, os aposentados, e um comentário certeiro

O "pacotaço" do governo do Estado do Paraná sob a batuta do governador reeleito Beto Richa, continua repercutindo negativamente nos canais de notícias, nos blogs e nas redes sociais. Motivo pelo qual voltamos ao assunto. O eminente blogueiro Esmael Morais, fez várias referências ao assunto em sua página na Web. Uma delas é uma charge do Paixão para o jornal Gazeta do Povo, que replico abaixo. Verdade é, que as medidas do governo foram recebidas como um golpe baixo pelos paranaenses. Inclusive por aqueles que votaram em Beto Richa.
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Política - O danoso "pacotaço" de Beto Richa. Veja quem votou contra.


Depois de uma vitória acachapante nas eleições para governador em primeiro turno, o governador reeleito Beto Richa propôs um "pacotaço" antipopular que certamente vai doer no bolso do cidadão paranaense. Além do aumento de 40% no IPVA com o desconto por pagamento antecipado caindo de 10% para 3 %, aumenta inclusive o ICMS da gasolina, que certamente será repassado para o consumidor.
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Um trote do governador do Estado


O jornalista e blogueiro Esmael Morais, registrou em seu blog a reclamação de vários de seus leitores dizendo serem vítimas de um trote passado pelo governador do Estado do Paraná, Beto Richa (PSDB). Diz o blogueiro, que "em campanha pela reeleição, o tucano está ligando para as casas dos paranaenses dizendo que baixou a conta de luz em 18%.
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