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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Parlamentares bolsonaristas desafiam Moraes e negam plano para "enforcá-lo": "Factoide"

Por Caroline Saiter, no DCM: Parlamentares bolsonaristas rebatem as declarações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que teria sido alvo de um plano para assassiná-lo em meio aos atos golpistas de 8 de janeiro

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/atos golpistas/atentado/bolsonaristas/

Em entrevista ao Globo, o ministro afirmou que a intenção de parte dos golpistas era "prendê-lo e enforcá-lo" na Praça dos Três Poderes. "Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio", disse.


"O terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição. Houve uma tentativa de planejamento".


No X (antigo Twitter), o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da Frente Parlamentar Evangélica, disse que a entrevista de Moraes é "gravíssima" e questionou "onde estão as provas?". "O que a Polícia Federal fez? Prendeu as pessoas que iriam praticar tais atos? Quem são?", perguntou.


Outro correligionário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a se manifestar foi o senador Carlos Portinho (PL-RJ). Na publicação, o parlamentar classificou o relato do ministro como "factoide". "O Ministro Supremo lança um factoide para chamar atenção e se faz de vítima sem revelar nada além - como lhe compete. Eles estão sempre em busca dos holofotes. Exatamente o contrário do que recomenda a magistratura", escreveu Portinho.

www.seuguara.com.br/Gustavo Gayer/bolsonarista/

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) utilizou um canal no YouTube para comentar as declaração de Moraes. "Pessoas no domingo, desarmadas, pessoas de idade, senhorinhas de idade... Entraram em um prédio público vazio. Esse era o plano para sequestrar o ministro e tirar sua vida? É meio difícil de acreditar", disparou. 


No Instagram, o deputado federal Zé Trovão (PL-SC) compartilhou um trecho da gravação publicada por Gayer e fez menção ao presidente Luiz I~´acio Lula da Silva (PT). "Lula fazendo escola na arte de 'se não temos narrativa... CRIAMOS UMA'. Quem acredita levanta o dedo! Eu NÃO", escreveu.

"Quem planejou matar o ministro e quais são as provas desse plano?", questionou o deputado federal cassado e ex-procurador Deltan Dallagnol. "Se o ministro era a vítima desses crimes, ele não deveria se declarar suspeito de julgar quem queria matá-lo?".


Já o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) compartilhou um vídeo questionando "quem quis matar" o ministro. Segundo o parlamentar, "essa é a pergunta que todos queremos a resposta!".


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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Quem é George Santos, deputado ex-drag queen que recebeu bolsonaristas nos EUA

Por Augusto de Sousa, no DCM: O deputado dos Estados Unidos, George Santos, do Partido Republicano, recebeu uma comitiva de parlamentares bolsonaristas, liderada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que viajou aos Estados Unidos durante o feriado da Proclamação da República no Brasil, na quarta-feira (25).

www.seuguara.com.br/George Santos/bolsonaristas/EUA/

A comitiva incluiu, além do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os senadores Magno Malta (PL-ES) e Jorge Seif (PL-SC), e os deputados Altineu Côrtes (PL-RJ), Delegado Ramagem (PL-RJ), Júlia Zanatta (PL-SC), Capitão Alberto Neto (PL-AM), Gustavo Gayer (PL-GO), e o comentarista Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura militar João Figueiredo.

www.seuguara.com.br/parlamentares bolsonaristas/EUA/

George Santos, de 36 anos, filho de imigrantes brasileiros, foi o primeiro republicano abertamente gay a ser eleito para o Congresso norte-americano no ano passado. Desde então, seu caminho foi marcado por mentiras e acusações de corrupção. 

Após a vitória, Santos foi acusado de fabricar histórias e enfrentou investigações do Comitê de Ética da Câmara dos Deputados e da Justiça norte-americana. As acusações incluem fraude, lavagem de dinheiro e roubo de fundos públicos, com alegações de uso indevido de dinheiro público em compras de itens de luxo. Ele chegou a ser preso por ter cometido, segundo a Justiça estadunidense, 13 crimes.


Outra mentira exposta após sua eleição veio após o reconhecimento de amigos de longa data que ele fez no Brasil. Defensor dos costumes conservadores nos EUA, ele desfilava como drag queen, cujo nome artístico era Kitara Ravache em Niterói, no Rio de janeiro.

O ativista Eula Rochard foi o responsável por relembrar a personificação de Santos no carnaval de 2008. "Eu com o deputado republicano na parada de Niterói. Como eu havia falado, ele não saía da minha casa. Está aí a prova para quem me chamou de mentirosa", disse em uma entrevista ao Fantástico, da Globo.



Apesar de sua orientação sexual, Santos não é um defensor ativo dos direitos LGBTQIA+. Suas principais pautas estão centradas na área econômica e nos direitos dos imigrantes nos Estados Unidos.

Nascido em Nova York, ele alega ter construído uma carreira de sucesso no mercado financeiro antes de entrar para a política. Em seus discursos, ele enfatiza o "sonho americano" de oportunidades e educação de qualidade para todos.

A trajetória de George Santos ganhou destaque após revelações do The New York Times, que expuseram inconsistências em sua biografia. O jornal revelou que muitas das afirmações feitas por Santos durante a campanha eram fabricadas, desde suas credenciais acadêmicas até sua carreira em Wall Street.


Dentre as falsas declarações, destaca-se a alegação de que sua mãe teria sobrevivido ao atentado às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001. Documentos oficiais de imigração dos EUA desmentem essa afirmação, mostrando que ela não estava no país na época.

Outras mentiras incluem alegações sobre seus avós maternos terem sido judeus sobreviventes do Holocausto, o que não foi comprovado. Santos também afirmou ter perdido funcionários no atentado à boate gay Pulse, em Orlando, sem evidências que respaldem essa história.


Diante das revelações, George Santos enfrenta pressões tanto de democratas quanto de republicanos para renunciar ao cargo. As investigações sobre suas declarações financeiras e despesas de campanha estão em andamento, mas ele nunca se manifestou sobre as acusações.

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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Tragédia e desinformação

Sleeping Giants Brasil: A desinformação durante desastres segue quase uma regra. Primeiro, negam a gravidade do fato; depois mentem sobre o fato; e, por último, fingem que não mentiram. No Brasil, essa lógica foi seguida durante momentos sensíveis do país: durante a pandemia, durante e após as eleições e agora no desastre das enchentes no Rio Grande do Sul.

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O curioso é que costumamos ver sempre os mesmos atores, que não perdem a oportunidade de mentir. As  caras conhecidas da vez são Alexandre Garcia e Gustavo Gayer, que sempre aparecem desinformando.


Antes do desastre, já era sabido que haveria um volume maior de chuvas, em decorrência de um El Niño. No entanto, Luiz Carlos Molion, negacionista climático conhecido, afirmou na CPI das ONGs que o El Niño seria um "alarmismo incrível" e que não haveria um excesso de água no sul. 


Já o deputado Gustavo Gayer propagou em suas redes a mentira de que os mantimentos doados não estavam sendo distribuídos para os afetados pela chuva antes que houvesse uma "foto" com o presidente da República.

Agora, Alexandre Garcia propagou que não foram apenas as chuvas que causaram as inundações, mas sim três represas construídas pelos governos petistas que teriam sido abertas ao mesmo tempo, mentira prontamente desmentida.


Por que mentem? Os motivos podem ser vários: para lucrar, gerando engajamento com uma base fidelizada que irá acreditar em qualquer absurdo. Já se sabe que a mentira é propagada mais do que a verdade. Ou para desviar a atenção de outro fato que irá afetá-los.

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