sábado, 16 de agosto de 2025
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Desesperado, Eduardo Bolsonaro promete "ir até as últimas consequências" contra Moraes. Veja o vídeo
domingo, 10 de agosto de 2025
Hugo Motta pede afastamento de 15 deputados envolvidos em motim que paralisou Congresso
O presidente da Câmara dso Deputados, Hugo Motta, encaminhou à Corregedoria pedidos para o afastamento d temporário de até seis meses de 14 deputados envolvidos no motim que paralisou as atividades do Congresso nesta semana. Após a análise da Corregedoria, o caso seguirá para o Conselho de Ética.
Entre os bolsonaristas que ocuparam a Mesa Diretora para impedir a retomada dos trabalhos legislativos estão Nikolas Ferreira (PL-MG), Marcos Pollon (PL-SP), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Zé Trovão (PL-SP), Júlia Zanatta (PL-RS) e Marcel Van Hatten (NOVO-RS). As ações que motivaram os pedidos de afastamento variam desde o uso da própria filha como escudo, no caso de Zanatta, até a obstrução física da retomada dos trabalhos e agressão ao jornalista Guga Noblat, por Bilynskyj.
Além dos deputados que tentaram paralisar as pautas nacionais em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, está a deputada Camila Jara )PT-MS), acusada de empurrar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante o tumulto. Camila Jara nega a agressão, afirmando que houve apenas um empurra-empurra.
A deputada Fernanda Melchionna (PSOL) criticou a inclusão de Jara na lista, classificando a decisão como uma "falsa simetria". Segundo ela, não se pode comparar a confusão envolvendo Nikolas Ferreira com o ataque orquestrado pela extrema direita contra as liberdades democráticas. Melchionna ressaltou que os bolsonaristas tentaram sequestrar a Câmara por dois dias, numa chantagem para garantir anistia aos golpistas.
A paralisação das atividades ocorreu após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e está sendo investigado por obstrução do processo penal, em meio a ações dos Estados Unidos contra o comércio brasileiro e a sanção de Donald Trump contra Moraes, por meio da Lei Magnitsky.
"Traidores da pátria": Lula critica motim
Nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o motim promovido pela oposição. Durante evento em Rio Branco, no Acre, ele pediu ao senador Sérgio Petecão (PSD-AC), presente na cerimônia, que não assine pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
"Você, [senador Sérgio] Petecão [PSD-AC], por favor, não assine pedido de impeachment do Alexandre Moraes, porque ele está garantindo a democracia. Quem deveria ter o impeachment são esses deputados e semnadores que ficam tentando fazer greve para não permitir que funcionem a Câmara e o Senado. Verdadeiros traidores da pátria", afirmou Lula.
Via: GGN
Com informações da Agência Brasil
sábado, 26 de julho de 2025
De 8 de janeiro a 2025: do caos interno às sanções externas contra os Três Poderes
Por Washington Araújo, no DCM: Em 8 de janeiro de 2023, o Brasil presenciou um ato de barbárie que abalou a democracia como um soco no estômago. Extremistas de direita, incitados por retórica golpista, invadiram e devastaram as sedes do Três Poderes: Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF.
Foi um ataque interno visceral, por brasileiros contra o cerne inconstitucional da nação. Vidraças quebradas, móveis destruídos, obras de arte violadas - emblemas de uma pátria saqueada por filhos insatisfeitos. Marcou o clímax de uma polarização fermentada há anos, com Jair Bolsonaro acusado de incitação central.
Vestidos em verde-amarelo distorcido, os invasores não só vandalizaram edifícios; tentaram demolir a República, contestando urnas e a democracia. Uma ofensiva doméstica, com odor de pólvora e caos, que demandou forças de segurança, prisões e inquéritos.
Agora, em 25 de julho de 2025, o drama persiste, mas de forma insidiosa e global. De Miami, um deputado autoexilado - foragido da justiça brasileira - lança ameaça: os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, enfrentarão sanções americanas, proibidos de entrar nos EUA, como os oito dos onze ministros do STF, rotulados pela Casa Branca como riscos à democracia na semana passada.
Sem invasores armados de paus, surgem ameaças verbais agressivas e pressão econômica externa. Os Três Poderes, antes atacados internamente, agora sofrem assédio de uma superpotência que se impõe sobre a soberania alheia.🚨AGORA - Eduardo Bolsonaro diz que pela 1ª vez Alexandre de Moraes recuou, que agora não fazem mais chacota com ele e manda recado ao Congresso
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) July 25, 2025
“Ou a anistia será aprovada, ou todos os senhores acabarão tendo o mesmo destino de Alexandre de Moraes.” pic.twitter.com/VFXfKYgZny
As similaridades entre as datas são evidentes no modus operandi:
Em 2023, o Executivo foi atingido diretamente, com o Planalto transformado em campo de batalha. Hoje, o golpe é econômico: tarifa de 50% sobre exportações brasileiras aos EUA, a partir de 1º de agosto de 2025, ameaçando indústrias, empregos e estabilidade governamental.
O STF, saqueado fisicamente em 2023, agora encara ultimatos: interromper o julgamento de Bolsonaro ou sofrer mais retaliações, interferindo na independência judicial via sanções pessoais.
O Legislativo, depredado há dois anos, é coagido a agendas golpistas: na Câmara, anistia aos envolvidos em atos contra o Estado de Direito; no Senado, impeachment de Alexandre de Moraes, tido como perseguidor de extremistas.
Essas ações de 2025 reverberam o 8 de janeiro, mas com sofisticação transnacional. Antes, o inimigo interno, caótico; agora, é externo, calculado, com chancela da Casa Branca - diplomacia coercitiva misturada à beligerância.
Ambos visam erodir instituições, questionar a soberania e impor autoritarismo. Em 2023, violência física; em 2025, híbrida, com sanções econômicas, vetos migratórios e exigências legislativas.
O padrão é de escalda: paralisar os Poderes, forçando concessões. Ceder abre portas a mais pressões - tarifas extras, isolamentos, intervenções sutis. Um ciclo vicioso em que a submissão nutre o agressor. A democracia brasileira, ferida internamente em 2023, resiste agora a uma ofensiva estrangeira massiva. Cabe aprender com o passado ou curvar-se ao incerto.
Como jornalista e professor de comunicação, guio-me por ética inabalável: sem inclinações políticas ditando palavras, ouvindo todos os lados e refletindo princípios. Busco opinar de forma clara, fundamentada e equilibrada, mas a palavra final é do leitor, soberano em interpretar, questionar e apresentar sua visão do mundo.
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segunda-feira, 7 de julho de 2025
Alexandre de Moraes piscou e voltou a ser o Ministro de Temer, por Luís Nassif
Por Luís Nassif, no GGN: A maior contribuição que o pequeno Hugo Motta recebeu, em sua cruzada para desestabilizar o governo, foi do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes escreveu um página épica na história do STF, ao enfrentar as hordas bolsonaristas. Mas se curva ao Centrão, cuja liderança é de seu ex-mentor Michel Temer.
O PSOL entrou com uma ação no Supremo questionando a constitucionalidade da decisão da Câmara, de derrubar o aumento do IOF, [link inserido por conta do blog do Guara] proposto pelo Executivo. Esse arroubo surge no rastro de um festival de escândalos com as emendas PIX e outras roubalheiras.
Não apenas roubalheira: as emendas PIX desvirtuaram totalmente as eleições, ao conferir um poder desequilibrador aos parlamentares que concorrem à reeleição, e que têm acesso aos recursos do orçamento. Além, obviamente, de atropelarem um princípio constitucional que confere ao Executivo o poder sobre o orçamento.
O Ministro Flávio Dino se coloca contra os abusos e enfrenta a quadrilha. E o que faz Moraes? Em vez de julgar a constitucionalidade ou não da medida, propõe-se a ser um poder moderador, mediando os embates entre Executivo e Legislativo.
1. A Constituição não outorga esse poder ao Supremo.
2. Moraes piscou, demonstrou receio de futuras retaliações do Congresso.
3. Ao piscar, empoderou o pequeno Hugo Motta e puxou o tapete de Flávio Dino.
Afinal, quem é Alexandre de Moraes: o corajoso Ministro que enfrentou os golpistas, ou o discípulo de Michel Temer, um dos país do Centrão? Seu compromisso é com a governabilidade ou em atender às demandas do chefe?
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quinta-feira, 3 de julho de 2025
Debate sobre IOF supera discurso 'rico contra pobres' e ganha adesão popular
Por Camila Bezerra, no GGN: A mídia tradicional destaca, nesta quarta-feira (02), que o Partido dos Trabalhadores (PT) está inflamando o discurso de ricos contra os pobres, tendo em vista a série de vídeos explicativos que o partido lançou nas redes sociais sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No vídeo, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) lembra que esta foi a primeira vez que o Congresso Nacional vetou o aumento do imposto, que agora segue para o Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, não se trata de uma promoção do "nós contra eles", como a mídia tradicional costuma apontar sobre as ações de governos petistas, mas sim uma construção de narrativa que está ganhando o entendimento e apoio popular, como demonstrou a jornalista Eliara Santana, no programa Desinformação & Política, na última terça-feira (1º).
Durante a última semana, a cena política brasileira foi marcada por uma reviravolta envolvendo o Congresso Nacional e o governo federal, após uma manobra conduzida pelos presidentes das casas legislativas, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP). A movimentação, inicialmente recebida como um golpe duro ao Executivo, passou a ser reavaliada sob outro prisma: o de uma disputa entre interesses de classes, escancarada no campo tributário.
Segundo análises veiculadas na mídia e repercutidas por economistas e articulistas, como Miriam Leitão, a motivação do Congresso não seria, como alegado, uma preocupação com o peso dos impostos sobre a população. " A questão não é econômica, nunca foi", afirma Eliara.
O Brasil vive hoje um cenário de crescimento econômico, queda do desemprego e aumento da renda média, fatores que indicam relativa estabilidade fiscal.
O desconforto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com a mudança repentina no trâmite da pauta no Congresso, reforçou essa leitura. Desde o início, ele se mostrou firme, expressando surpresa com a guinada no debate.
A tentativa de desviar o foco da proposta original do governo - que busca corrigir distorções no sistema tributário - passou a ser percebida como uma estratégia articulada por setores privilegiados da elite econômica.
Ao longo da semana, a narrativa midiática foi se transformando. Se um um primeiro momento a imprensa interpretou o movimento do Congresso como derrota do governo, rapidamente essa visão foi ajustada como uma tentativa de impedir o avanço de medidas que ampliariam a justiça social. "No Brasil, quem paga imposto é o pobre", passou a ser uma frase recorrente entre analistas.
Essa guinada narrativa evidenciou o embate entre uma proposta de maior equidade tributária - como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil - e os interesses dos setores mais ricos da sociedade, historicamente beneficiados por brechas e privilégios ficais.
"O que ocorre é exploração. Os ricos não querem pagar impostos e conseguem mobilizar o Congresso para manter seus benefícios", continuou a apresentadora do Desinformação & Política.
A discussão não ficou restrita aos gabinetes ou aos estúdios de televisão. O discurso sobre a desigualdade tributária começou a circular em outros espaços, como nas redes sociais e nas conversas cotidianas. Um exemplo simbólico foi o de um motorista de aplicativo em São Paulo, que, ao ouvir na Jovem Pan uma crítica ao governo, reforçou a ideia de que "quem está embaixo paga mais imposto".
"É assim mesmo, né? a gente do andar de baixo paga, acaba pagando muito mais imposto, sempre, né? E aí os ricos não querem pagar imposto, não querem que a gente deixe de pagar imposto", comentou o motorista à jornalista.
Essa circulação do discurso evidencia o alcance da questão. "O peso do discurso se percebe quando ele começa a circular por todas as camadas da população. Está se formando uma consciência coletiva sobre a injustiça fiscal no Brasil", destacou Eliara.
A resposta do governo, articulada especialmente por Haddad, tem sido clara: não se trata de um aumento de carga tributária, mas de uma redistribuição mais justa. Essa proposta, no entanto, encontra resistência em um Congresso que tem grande representação de setores econômicos poderosos.
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quarta-feira, 2 de julho de 2025
Política: Lula diz que Motta descumpriu acordo e derrubada do IOF foi absurda
sábado, 8 de fevereiro de 2025
Relatora da CPI do 8 de janeiro rebate Hugo Motta, que nega ter havido tentativa de golpe no país
ICL/Notícias: A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023, respondeu ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), que disse em entrevista nesta sexta-feira (7) que a invasão das sedes dos Poderes não foi tentativa de golpe.
"Como relatora da CPMI posso atestar categoricamente após 5 meses de investigação, de receber centenas de documentos e de ouvir dezenas de testemunhas, houve tentativa de golpe de Estado e o responsável por liderar esses ataques tem nome e sobrenome. É Jair Messias Bolsonaro", escreveu ela em sua conta no X.
"Quem, por ventura, ainda tiver alguma dúvida: faço um convite para ler detidamente o relatório da comissão de inquérito c/ suas mil páginas, devidamente aprovado por deputados e senadores".
Na entrevista à Rádio Arapuan FM, de João Pessoa, Motta argumentou que um golpe requer um líder para ser efetivado, o que, segundo ele, não ocorreu no 8 de janeiro.
"Foi uma agressão às instituições, uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer. Querer dizer que foi um golpe? Golpe tem que ter um líder, golpe tem que ter uma pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas. E não teve isso. Ali foram vândalos, baderneiros, que queriam demonstrar sua revolta achando que aquilo ali poderia resolver talvez com o não prosseguimento do mandato do presidente Lula", disse.
Motta reclamou da punições para os que tentaram o golpe
O presidente da Câmara também disse que são penalidades exageradas as punições aos condenados pelos atos do 8 de janeiro, especialmente para aqueles que, em sua avaliação, não cometeram infrações graves.
"Você não pode penalizar uma senhora que passou na frente lá do Palácio, não fez nada, não jogou uma pedra e receber 17 anos de pena para regime fechado. Há um certo desequilíbrio nisso. Nós temos de punir as pessoas que foram lá, que quebraram, que depredaram, essas pessoas sim, precisam e devem ser punidas para que isso não aconteça novamente. Mas entendo que não dá para exagerar no sentido das penalidades com quem não cometeu atos de tanta gravidade" - acrescentou.
Sobre o projeto de anistia para os golpistas, Motta disse ao jornal O Globo: "Não podemos inaugurar o ano legislativo gerando mais instabilidade. Teremos de, em algum momento, em diálogo com o Senado, combinar como faremos com esse tema. Vamos sentindo o ambiente na Casa. Não faremos uma gestão omissa. Enfrentaremos os temas, mas com responsabilidade e sem tocar fogo no país", declarou.
Ele também negou que a tramitação da anistia tenha sido uma exigência de Jair Bolsonaro para o apoio do PL à sua candidatura à presidência da Câmara, mas reconheceu que o ex-presidente solicitou que o tema não fosse barrado.
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Ao lado de Lula, Motta defende 'pauta positiva' e Alcolumbre quer 'apoiar pautas do governo'
Por Leonardo Fernandes, no Brasil de Fato: O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu, no Palácio do Planalto, na manhã desta segunda-feira (3), os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP). O encontro ocorreu dois dias após a eleição dos parlamentares para o comando das duas casas do Congresso Nacional.
"Eu estou muito feliz, primeiro, eu sou amigo dos dois, tenho conhecimento do compromisso democrático que os dois têm, e eu quero, na frente de vocês, dizer para eles que eles não terão problemas na relação política com o Poder Executivo", disse o presidente ao final do encontro, em declaração à imprensa.
"Tenho certeza de que a nossa convivência será exemplo para o futuro e exemplo para aqueles que hoje fazem parte do presente e que muitas vezes não querem entender a necessidade da convivência democrática. Eu tenho certeza de que a nossa convivência será um exemplo de fortalecimento da democracia brasileira", declarou Lula.
O novo presidente da Câmara se comprometeu em trabalhar para uma "pauta positiva" a partir de uma relação harmônica com os demais poderes. "A Câmara estará à disposição para construirmos uma pauta positiva para o país, para a nossa democracia. Rege a nossa Constituição que os poderes devem ser independentes e harmônicos. E essa harmonia, penso eu, que é o que o Brasil precisa", declarou Motta.
"Que nós tenhamos a capacidade de lá tratarmos as pautas que serão enviadas pelo Executivo, tratarmos as pautas que serão propostas pelas deputadas, pelos deputados, pelas senadoras, pelos senadores, sempre buscando termos uma agenda que seja produtiva", afirmou o deputado.
Davi Alcolumbre ressaltou o simbolismo da iniciativa do encontro, que partiu de Lula, a quem fez deferência. "Quero fazer um registro importante desse gesto. E tem um simbologismo para a sociedade brasileira, que espera de nós as respostas adequadas aos nossos sonhos, aos nossos desejos, enquanto poder Legislativo e poder Executivo", declarou, dirigindo-se ao presidente da República. "Falo isso porque sei da sua capacidade de liderar o Brasil. Vossa Excelência, hoje, é o presidente do nosso país, tem compromisso com os brasileiros e o poder Legislativo não pode se furtar em ajudar o governo do Brasil a melhorar a vida dos brasileiros", afirmou Alcolumbre.
O senador disse ainda que "não há tempo para criar crise onde não existe" e se comprometeu a apoiar a pauta do governo federal. "Nós precisamos apoia a agenda do governo, precisamos debater na casa do povo, no Congresso Nacional, inclusive participar mais propondo mais iniciativas a partir do parlamento", declarou o novo presidente do Senado. "Nós vamos estar juntos", finalizou.
Com a mudança nos comandos do Legislativo, o governo espera estabelecer uma nova relação com o parlamento, principalmente na Câmara dos Deputados, evitando os ruídos de comunicação que ocorreram no último período, quando o ex-presidente Arthur Lira chegou a chamar o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, de 'incompetente". Nesse contexto, o governo passou a ter dificuldades na articulação política com o Congresso, que ganhou novos contornos no final de 2024, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a suspensão do repasse de emendas parlamentares por ausência de transparência.
Edição: Martina Medina