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domingo, 15 de janeiro de 2023

Fala, Torres! Será um favor ao Brasil. Por Edna Lima

Por Edna Lima, em Os Divergentes: Preso ao desembarcar no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, na manhã do último sábado, o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, é peça fundamental para que se esclareça quem participou da elaboração do decreto que previa instauração de estado de defesa na sede do TSE para que o resultado das eleições fosse modificado, o chamado 'decreto do golpe'.
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sábado, 14 de janeiro de 2023

Depoimento: Ibaneis diz à PF que Exército impediu remoção de acampamento no QG

Por Lilian Tahan e Isadora Teixeira, na coluna Grande Angular: O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse à Polícia Federal que o Exército impediu a remoção do acampamento de manifestantes radicais em frente ao Quartel-General do Exército. Em depoimento prestado nesta sexta-feira (13/1), obtido pelo Metrópoles, Ibaneis afirmou que o procedimento de remoção começou no dia 29 de dezembro, "mas foi sustado logo no início por ordem do Comando do Exército".

www.seuguara.com.br/Ibaneis/depoimento/Polícia Federal/

O governador afastado contou que algumas barracas chegaram a ser retiradas, mas o DF Legal, auxiliado pela Polícia Militar, "não conseguiu terminar todo o trabalho de retirada em razão da oposição das autoridades militares".


Segundo Ibaneis, a equipe de transição do governo federal "tinha conhecimento da oposição do Exército na retirada dos acampamentos". "O GDF trabalhou ativamente e com êxito na segurança da posse presidencial e posteriormente foi sentido um movimento natural de desmobilização, que foi apoiado pelos órgãos do Distrito Federal", relatou oi emedebista.


Ibaneis foi ouvido no âmbito da investigação sobre eventual responsabilidade de autoridades na invasão e depredação do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. O governador foi afastado do cargo, pelo prazo de 90 dias, por determinação do STF.

O emedebista disse que não recebe o planejamento de segurança da PMDF. Ele pontou que recebeu mensagem do ministro da Justiça, Flávio Dino, "relatando preocupação com a chegada de vários ônibus com manifestantes", no sábado (7/1).


Afirmou ainda que ligou para Anderson Torres, então secretário de Segurança Pública, e soube que ele estava nos nos Estados Unidos. Segundo o governador afastado, o secretário titular passou o contato do interino, Fernando de Souza Oliveira, que tranquilizou Ibaneis "afirmando haver informes de que os manifestantes estavam chegando pacificamente ao QG do Exército para a manifestação do dia 8/1".


Ibaneis traçou uma linha do tempo do dia 8 de janeiro, quando ocorreram os atos terroristas. Ele informou à PF que no dia dos ataques o secretário afirmou que "o clima" estava "bem ameno".

Às 15h39, Ibaneis disse que determinou a Fernando Oliveira colocar todo o efetivo da polícia na rua, "tirar esses vagabundos do Congresso" e prender "o máximo possível".


Revoltado

O emedebista declarou à PF que ficou "absolutamente surpreendido" com a falta da resistência exigida para a gravidade da situação por parte da PMDF. Ele disse que não quer e não pode generalizar esta afirmação, mas ficou "revoltado" quando viu cenas de alguns PMs se confraternizando com manifestante. 


O governador afastado afirmou que "houve algum tipo de sabotagem", mas que a investigação em andamento deverá esclarecer. Segundo Ibaneis, a exoneração de Anderson Torres se deu porque ele estava ausente do país no momento do "trágico acontecimento" e, portanto, perdeu a confiança no então secretário.

O STF determinou a prisão de Anderson Torres, que permanece nos Estados Unidos e do então comandante-geral da PMDF, coronel Fábio Augusto Vieira.


Imagem: reprodução/Foto: Pedro Iff


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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Governo do DF negocia com militares para desmontar acampamentos golpistas

Redação Brasil de Fato: Governo do Distrito Federal )DF) e Exército estão discutindo alternativas para acelerar a desmontagem de acampamentos antidemocráticos junto ao Quartel-General (QG) de Brasília. Quem garante é o governador do DF, Ibanes Rocha (MDB), que disse nesta terça-feira (27) que mais de 40 barracas já foram retiradas.

www.seuguara.com.br/DF/acampamentos/bolsonaristas/desmonte/

O governador participou de reunião e entrevista coletiva ao lado dos futuros ministros Flávio Dino (indicado por Lula para a pasta da Justiça e Segurança Pública) e José Múcio (Defesa). O encontro aconteceu no Palácio do Buriti, sede do governo do DF. Eles garantiram que todo o efetivo da Polícia Militar do DF trabalhará na cerimônia de posse, com apoio da Polícia Civil, que terá agentes disfarçados após "os últimos acontecimentos".     

"Temos um grande sistema de inteligência voltado para grandes eventos. Para todos aqueles que estiverem pensando em algo parecido [com o que ocorreu no último sábado, quando um homem foi detido com artefatos explosivos], podem ter certeza de que serão repreendidos", destacou Ibaneis.


Em nota enviada ao Brasil de Fato, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SSP/DF) afirma que está atuando junto a outros órgãos, tanto locais como federais, para manutenção da ordem pública, e as forças de segurança estão monitorando o território com câmeras, drones e apoios de serviço de inteligência para identificar e prevenir possíveis ataques a segurança da população.

Ainda de acordo com o texto, a SSP/DF afirma que os atos do último fim de semana foram "praticados por grupos isolados", e estão sendo apurados pela Polícia Civil e pela Polícia Federal.


Segundo informou a Agência Brasil, o governador espera uma redução na quantidade de pessoas que se reúnem junto ao QG até o próximo domingo (1º), quando o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dará início a seu terceiro mandato. O governador disse que espera que a desmobilização "ocorra de forma natural".


Dino, que na última segunda (26) foi incisivo ao dizer que "todas as providências serão tomadas" contra pessoas que atentam contra a democracia, celebrou o encontro com Ibaneis, e reforçou o empenho em garantir um evento seguro e com ampla participação de militantes no domingo. "Obtivemos esse compromisso no sentido de que haverá uma mobilização integral, de 100% do efetivo da polícia militar, da polícia civil e do corpo de bombeiros para garantir segurança não só ao presidente da República e às declarações estrangeiras, mas às pessoas que vão participar do evento", destacou.


O futuro ministro da Justiça disse ainda que o roteiro dos eventos da posse está mantido como planejado incialmente, mas o esquema poderá sofrer ajustes até o dia do evento. Ainda não está definido, por exemplo, se Lula vai desfilar em carro aberto, já que além das questões de segurança há também fatores climáticos - é possível que chova forte no dia.


Edição: Rodrigo Durão Coelho


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