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quarta-feira, 27 de março de 2024

Moraes já tem data para prender Bolsonaro, dizem aliados

Por Caíque Lima, no DCM: Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro acreditam que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já trabalha com um prazo para prendê-lo. Pessoas próximas a ele acreditam que o magistrado planeja determinar uma prisão preventiva antes do início da propaganda eleitoral, que começa em agosto. A informação é da coluna de Paulo Capelli no Metrópoles.

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/Jair Bolsonaro/prisão/

A previsão é que o ministro não fará nenhuma movimentação contra Bolsonaro após o fim da eleição, que se encerra em outubro. Seus aliados avaliam que uma determinação no período poderia ser interpretada como uma perseguição política e turbinar candidaturas de políticos do PL.

Deputados próximos ao ex-presidente também acreditam que Moraes quer evitar que Bolsonaro desempenhe o papel de cabo eleitoral nas eleições municipais deste ano, o que seria devastador, na impressão deles, para as candidaturas do PL.

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/Jair Bolsonaro/prisão/

Nos bastidores do STF, Moraes tem dito que não vai ser influenciado por fatores externos ao tomar decisões contra Bolsonaro. Ele só pretende determinar a prisão do ex-presidente se for comprovado um risco de fuga ou uma interferência nas investigações.

Sua fuga para a embaixada da Hungria no Brasil em fevereiro deste ano acendeu um alerta da Polícia Federal, mas membros da corporação avaliam que as imagens, por si só, não são suficientes para justificar um pedido de prisão preventiva.

Um outro fator que pode influenciar as investigações contra Bolsonaro á a possível vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, segundo aliados. Para eles, a vitória do aliado do ex-presidente enfraqueceria as chances de cadeia. 

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terça-feira, 26 de março de 2024

Bomba! Bolsonaro se apavorou no Carnaval e se escondeu na embaixada da Hungria!

Redação/O Cafezinho: Essa é engraçada. Confiram essa reportagem do New York Times, fundamentada em gravações de vídeos que mostram Jair Bolsonaro se escondendo na embaixada da Hungria por duas noites, logo após ter seu passaporte confiscado. O ex-presidente, aparentemente, estava apavorado com a possibilidade de ser preso.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/refúgio/embaixada/Hungria/vídeos/


Bolsonaro, enfrentando investigações, se escondeu na embaixada da Hungria


Imagens de câmeras de segurança obtidas pelo The Times mostram que o ex-presidente do Brasil passou duas noites na Embaixada da Hungria em um aparente pedido de asilo.

Por Jack Nicas, Christoph Koettl, Leonardo Coelho e Paulo Motoryn, para o New York Times   

Em 8 de janeiro, a Polícia Federal do Brasil confiscou o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro e prendeu dois de seus ex-assessores sob acusações de que haviam planejado um golpe depois que Bolsonaro perdeu as eleições presidenciais de 2022.

Quatro dias depois, Bolsonaro estava na entrada da Embaixada da Hungria no Brasil, esperando para entrar, de acordo com imagens da câmera de segurança da embaixada, obtidas pelo The New York Times.


O ex-presidente pareceu ficar na embaixada durante os dois dias seguintes, mostrou a filmagem, acompanhado por dois seguranças e servido pelo embaixador húngaro e por membros da equipe. Bolsonaro, alvo de diversas investigações criminais, não pode ser preso em uma embaixada estrangeira que o acolhe, porque estão legalmente fora do alcance das autoridades nacionais.

A estadia na embaixada sugere que o ex-presidente estava a tentar alavancar a sua amizade com um colega líder de extrema direita, o primeiro-ministro Viktor Orban da Hungria, numa tentativa de escapar ao sistema de justiça brasileiro enquanto enfrenta investigações criminais no seu país.


O Times analisou imagens de três dias de quatro câmeras na Embaixada da Hungria, mostrando que Bolsonaro chegou na noite de segunda-feira, 12 de fevereiro, e partiu na tarde de quarta-feira, 14 de fevereiro.

O Times verificou as imagens comparando-as com imagens da embaixada, incluindo imagens de satélite que mostravam o carro em que Bolsonaro chegou estacionado na garagem em 13 de fevereiro.

www.seuguara.com.br/imagem/embaixada/Hungria/

Um funcionário da embaixada húngara, que falou sob condição de anonimato para discutir assuntos internos, confirmou o plano de receber Bolsonaro.

O advogado de Bolsonaro não quis comentar. A Embaixada da Hungria não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Bolsonaro e Orban mantêm um relacionamento próximo há anos, encontrando pontos em comum como dois líderes de extrema direita em nações democráticas.


Bolsonaro chamou Orbán de seu "irmão" durante uma visita à Hungria em 2022. Mais tarde naquele ano, o ministro da Relações Exteriores da Hungria perguntou a um funcionário do governo Bolsonaro se a Hungria poderia fazer alguma coisa para ajudar a reeleger Bolsonaro, de acordo com o governo brasileiro. Resumo de seus comentários. 

Em dezembro, Bolsonaro e Orbán se reuniram em Buenos Aires na posse do novo presidente de direita da Argentina, Javier Milei. Lá, Orbán chamou Bolsonaro de "herói".


Bolsonaro enfrenta o aprofundamento das investigações criminais no Brasil. Nos 15 meses desde que deixou o cargo, a sua casa foi revistada, o seu telemóvel e passaporte foram confiscados e vários dos seus aliados e antigos assessores foram presos. 

Os casos que visam Bolsonaro envolvem uma variedade de acusações, incluindo a de que ele participou de conspirações para vender joias que recebeu como presentes do Estado enquanto era presidente e falsificou seus registros de vacinação contra a Covid-19 para viajar para os Estados Unidos. A Polícia Federal do Brasil recomendou na semana passada acusações criminais contra o ex-presidente no caso envolvendo cartões falsos de vacina Covid-19, mas os promotores ainda não opinaram.


Nas acusações mais graves, a polícia disse que Bolsonaro conspirou com vários de seus principais ministros e assessores para tentar manter o poder depois de ter sido derrotado nas eleições. A policia prendeu alguns de seus principais aliados em 8 de fevereiro e invadiu as casas de outros.

Horas depois, Orbán postou uma mensagem de encorajamento para Bolsonaro, chamando- o de "um patriota honesto" e dizendo-lhe para "continuar lutando".

Em 12 de fevereiro, quatro dias depois, Bolsonaro postou um vídeo online convocando seu apoiadores para um comício em São Paulo naquele mês. "Quero me defender de todas essa acusações", disse ele no vídeo. "Até então, se Deus quiser."


Mais tarde naquele dia, ele foi à Embaixada da Hungria. Momentos antes de sua chagada, imagens de segurança mostram Miklós Halmai, embaixador do país no Brasil, andando e digitando em seu telefone. A pequena embaixada estava praticamente vazia, exceto por alguns diplomatas húngaros que lá vivem. Os funcionários locais estavam de férias porque a estadia do Sr. Bolsonaro ocorreu no meio das celebrações do Carnaval nacional do Brasil.

Às 21h34, um carro preto apareceu no portão da embaixada. Um homem saiu, eventualmente batendo palmas para chamar a atenção de alguém lá dentro. Três minutos depois, o Sr. Halmai abriu o portão e indicou onde estacionar.

Primeiro vídeo (vídeo portão, dia 12/02/2024, segunda-feira à noite):


Bolsonaro e dois homens que pareciam ser seguranças saíram do veículo. O Sr. Halmai os conduziu para dentro. Depois de conversar brevemente, os quatro homens entraram no elevador.


Segundo vídeo (vídeo dentro da garagem, dia 12/02/2024, segunda-feira à noite): 


Nas duas horas seguintes, funcionários da embaixada fizeram várias viagens em direção a uma área do edifício onde havia dois apartamentos de hóspedes, de acordo com a filmagem e com o funcionário da embaixada. Eles carregavam roupas de cama, água e outros itens, até a atividade parar por volta das 23h40. 

Terceiro vídeo (vídeo dentro do prédio da embaixada, 12/02/2024, segunda-feira à noite):


Na manhã seguinte, às 7h26, o Sr. Halmai saiu da área residencial e digitou em seu telefone. Meia hora depois, o embaixador e outro homem trouxeram uma cafeteira para a área residencial.


Quarto vídeo (vídeo garagem, dia 13/02/2024, terça-feira manhã): 


Durante o resto do dia, os funcionários húngaros percorreram o terreno da embaixada, incluindo pais com filhos. 
No início da noite, Bolsonaro passeava pelo estacionamento da embaixada com um dos seus seguranças.


Quinto vídeo (vídeo colorido, garagem, dia 13/02/2024, terça-feira à noite, 18h):


Por duas vezes, os seguranças de Bolsonaro foram embora. Perto do almoço, um guarda voltou com o que parecia ser uma pizza.

Às 20h38, um guarda voltou ao estacionamento da embaixada como outro homem no banco de trás. Carregando uma sacola, aquele homem entrou na área residencial onde Bolsonaro parecia estar hospedado. O homem saiu 38 minutos depois.

Quando o carro partiu, um homem parecido com Bolsonaro saiu da área residencial para assistir.


Quinto vídeo (vídeo preto e branco, garagem, dia 13/02/2024, terça-feira à noite, 21h):  


No dia 14 de fevereiro, os diplomatas húngaros contataram os funcionários brasileiros locais, que deveriam retornar ao trabalho no dia seguinte, instruindo-os a ficar em casa pelo resto da semana, segundo o funcionário da embaixada. Eles não explicaram o porquê, disse o funcionário.

Naquele dia, Bolsonaro é visto pela primeira vez nas imagens da câmera de segurança às 16h14, quando ele e seus dois guardas saíram da área residencial carregando duas mochilas e se dirigiram diretamente para o carro. Sr. Halmai seguiu atrás. O embaixador observou o carro partir e acenou em despedida.


Sexto vídeo (vídeo colorido, garagem, dia 14/02/2024, quarta-feira tarde):


O espectro da pena de prisão para Bolsonaro gerou amplas especulações de que ele poderia tentar fugir da justiça. Dois de seus filhos solicitaram passaportes italianos, o que levou o ministro das Relações Exteriores do país a negar publicamente que Bolsonaro, que tem herança italiana, também tenha buscado a cidadania.

Na noite anterior a deixar o cargo, Bolsonaro voou para a Flórida e ficou lá por três meses. Um dos seus mais proeminentes apoiantes, um especialista de extrema-direita chamado Allan dos Santos, conseguiu evitar a prisão no Brasil sob acusações de ter ameaçado juízes federais enquanto procurava asilo político nos Estados Unidos.

Duas semanas após a saída de Bolsonaro da embaixada - não está claro por que ele saiu - ele realizou o comício planejado em São Paulo. Observadores independentes estimaram que 185.000 apoiadores compareceram. Ono comício, Bolsonaro repetiu sua defesa de que foi vítima de perseguição política.

Ele e seus advogados argumentaram que o Supremo Tribunal Federal abusou de seu poder e interferiu nas eleições de 2022 e agora está tentando prendê-lo e a seus aliados.

Recentemente apontaram gravações de um ex-assessor de Bolsonaro, cujas confissões se tornaram fundamentais para as investigações, alegando que os investigadores têm uma narrativa predeterminada de que Bolsonaro é culpado.

Nas semanas seguintes, os problemas jurídicos de Bolsonaro pioraram. O Supremo Tribunal Federal do país divulgou documentos que mostram que os líderes do Exército e da Força Aérea do Brasil disseram à polícia que, depois de perder as eleições de 2022, Bolsonaro apresentou aos líderes militares um plano para anular os resultados. Os líderes militares disseram à policia que recusaram e alertaram o ex-presidente que poderiam prendê-lo se ele tentasse fazê-lo.

Bolsonaro disse este mês que não estava preocupado em ser preso.

"Eu poderia muito bem estar em outro país, mas decidi voltar aqui a todo custo", disse ele em evento político. "Eu não tenho medo." 

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Produção de vídeo de Natalie Reneau.

Jack Nicas é chefe da sucursal brasileira do The Times, com sede no Rio de Janeiro, onde lidera a cobertura de grande parte da América do Sul. Saiba mais sobre Jack Nicas

Christoph Koettl é jornalista de Investigações Visuais da equipe de vídeo do Times, especializado na análise de imagens de satélite, vídeos e outras evidências visuais. Ele compartilhou dois prêmios Pulitzer pela cobertura do custo civil dos ataques aéreos e de drones dos EUA e das atrocidades russas na Ucrânia. Saiba mais sobre Christoph Koettl

Jack Nicas e Leonardo Coelho reportaram do Rio de Janeiro, Christoph Koettl de Nova York e Paulo Motoryn de Brasília.

25 de março de 2024
Publicado originalmente no New York Times.

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sábado, 23 de março de 2024

Mauro Cid volta a falhar como mandalete. Por Moisés mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Aconteceu o que até o estagiário do gabinete do golpe poderia prever. Mauro Cid caiu na armadilha de advogados e ex-chefes que tentaram usá-lo para confundir o cerco da Polícia Federal e de Alexandre de Moraes.

www.seuguara.com.br/Mauro Cid/áudios/polícia Federal/Moisés Mendes/

Cid está preso de novo, depois de espalhar gravações com acusações à PF e ataques ao ministro do Supremo. É um sujeito fragilizado e ainda sob o comando dos que o usaram como mandalete no Palácio do Planalto.


O que Mauro Cid poderia ganhar, ao dizer que sua delação havia sido manipulada pela Polícia Federal,, porque os interrogadores o obrigaram a confirmar o que seria uma narrativa?

O que ele ganharia estendendo os ataques a Alexandre de Moraes, apontado como autoritário e fabricante de sentenças prontas?


Faltou alguém que o alertasse de que ele não ganharia nada. Que estava apenas fazendo o trabalho sujo de tentar embaralhar as investigações e colocar as informações das elações sob suspeita.

Mauro Cid se prestou de novo a fazer o que os outros mandam que faça. É o mesmo coronel que se submetia a todas as ordens sujas de Bolsonaro e até ao comando de Michelle como pagador de continhas. Mauro Cid prova mais uma vez que é um bem mandado.


Não há como perceber como um desabafo, num cenário que em nada o favorece, a decisão de atacar a PF e Moraes. Não pode ter sido um impulso a produção de áudios com os ataques.

Mauro Cid procurou jornalistas amigos e cumpriu mais uma vez o que determina sua vocação como subserviente. Foi orientado a atrapalhar, para que PF e Supremo sejam olhados com desconfiança e seus chefes tentem escapar.


É a índole de Mauro Cid a subserviência, como está provado em suas trapalhadas com as muambas das arábias, a fraude dos cartões da vacina e a intermediação de conversas para a articulação do golpe. 

O coronel talvez só não tenha fracassado na tarefa de bom pagador das contas da mulher do seu empregador. No resto, foi sempre um perdedor, que deixou rastros por onde passou. 

Cid é um faz-tudo trapalhão que estava a caminho do generalato, o que conduz a muitas interrogações sobre a qualidade dos nossos altos oficiais.


O coronel volta para a solitária por descumprimento de medidas cautelares e por obstrução à Justiça. Mais uma vez, paga todos os custos por ter sido obediente. 

Cid jogou para a torcida da extrema direita e tentou fazer média com seus superiores, levando a muamba para dentro do inquérito que investiga os golpistas.

Sua situação se complica, enquanto Moraes, o Ministério Público e a Polícia Federal se preparam para outras tentativas de invertidas dos que esperam que as sindicâncias tropecem em novas armadilhas.

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sexta-feira, 22 de março de 2024

Mauro Cid critica Alexandre de Moraes e diz ter sido pressionado pela PF a delatar. Ouça o áudio

Por Jessica Alexandrino, no DCM: O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, em áudio divulgado pela revista Veja, expressou suas preocupações sobre a condução das investigações pela Polícia Federal em relação ao ex-presidente. Ela alega ter sido pressionado nos depoimentos e criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, responsável por homologar sua delação premiada.

www.seuguara.com.br/Mauro Cid/áudio/revista Veja/

Durante o áudio, Cid relata que os policiais insistiam para que ele desse informações que ele não possuía ou que não condiziam com a realidade. Ele enfatiza que enfrentou resistência ao tentar apresentar sua versão dos eventos, afirmando que os policiais contestavam sua veracidade e insinuavam consequências negativas para sua delação premiada, caso não corroborasse com a narrativa deles.


"Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo", alegou o militar. "O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação", continuou.


Cid seguiu: "O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta, acho que essa é que é a grande verdade. Ele já tem a sentença dele pronta. Só tá esperando passar um tempo. O momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, o PGR [procurador-geral da República] acata, aceita e ele prende todo mundo".

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/Mauro Cid/áudio/revista Veja/

Além disso, Cid lamenta as consequências pessoais de sua associação com Bolsonaro, afirmando que diferentemente de outros militares próximos ao ex-presidente, ele perdeu oportunidades profissionais e financeiras significativas.

"Ninguém perdeu carreira, ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Todo mundo já era quatro estrelas, já tinha atingido o topo, né? O presidente teve Pix de milhões, ficou milionário, né?, reclamou. 


Recentemente, a Polícia Federal indiciou Mauro Cid, Jair Bolsonaro, o deputado federal Gutemberg Reis e outras 14 pessoas em um caso envolvendo a falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19. Cid foi preso em 2023 e passou quatro meses detido até firmar um acordo de colaboração em setembro do mesmo ano.

Diante das investigações em curso, Alexandre de Moraes impôs medidas cautelares a Cid, incluindo a proibição de assumir cargos no Exército e o uso de tornozeleira eletrônica. Mesmo afastado do Exército e detido, Cid recebeu uma avaliação positiva de seu chefe, mas sua promoção já foi destacada pela corporação.


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quinta-feira, 21 de março de 2024

Dino nega recurso de Bolsonaro contra multa de R$ 70 mil por atacar Lula

Por Caíque Lima, no DCM: O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino negou um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para anular multa de R$ 70 mil do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A punição foi aplicada durante a campanha eleitoral de 2022 por ter impulsionado um vídeo com ataques a Lula, seu então rival.

www.seuguara.com.br/Flávio Dino/STF/multa/Jair Bolsonaro/

O TSE considerou que o conteúdo foi irregular porque a legislação eleitoral só permite esse tipo de ação em publicações que promovam uma candidatura e proíbe o impulsionamento de conteúdos críticos a rivais. O valor da multa foi o dobro gato para espalhar a postagem (R$ 35 mil).

Ao analisar o recurso da defesa do ex-presidente, Dino não analisou os detalhes do caso e rejeitou o pedido por questões processuais. O magistrado citou um entendimento do Supremo e afirmou que não pode analisar as provas citadas na decisão do TSE.

www.seuguara.com.br/Bolsonaro/Moraes/TSE/

Por isso, argumentou o ministro, ele não poderia avaliar a alegação da defesa de Bolsonaro, que chamou a punição de "desproporcional".

"Para concluir de forma diversa, no sentido de que não ocorram a publicidade negativa e as demais irregularidades, bem como avaliar a proporcionalidade, ou não, entre as condutas censuradas e a sanção aplicada seria necessário revisitar o caderno probatório dos autos", justificou Dino.


Essa é a primeira decisão de Dino no Supremo que envolve Bolsonaro. Ele herdou mais de 340 processos de Rosa Weber, ministra aposentada em outubro de 2023, e deve analisar as conclusões da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19, que pediu indiciamento do ex-presidente por incitação ao crime. 

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Política: Braga Netto mandou Mauro Cid pedir dinheiro ao PL para financiar Kids pretos

Por Ana Gabriela Sales, no GGN: O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, afirmou à Polícia Federa (PF) que ele recorreu a Braga Netto, então ministro da Casa Civil, para conseguir um montante que teria financiado a ida dos Kids pretos às manifestações bolsonaristas, em Brasília, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Poderes, em 8 de janeiro de 2023.

www.seuguara.com.br/Mauro Cid/depoimento/Polícia Federal/

Segundo informações de Malu Gaspar, no Globo, Cid esclareceu aos investigados - em seu último depoimento - o contexto de um diálogo, encontrado em seu celular, em que ele oferece ao major Rafael Martins de Oliveira o auxílio de R$ 100 mil para ajudar a bancar a ida de um "pessoal" a Brasília. 


As próprias mensagens indicam que o tal "pessoal" era um grupo de Kids pretos, como são chamados os integrantes da tropa de elite do Exército. A PF acredita que esses oficiais, formados nas forças especiais, orientaram a ação dos invasores.

Cid disse à PF que ele recorre a Braga Netto para conseguir os R$ 100 mil e o general mandou quwe procurassem o PL, o partido de Bolsonaro, para pedir recursos.


Ainda, segundo a reportagem, fontes ligadas à apuração disseram que imagens das câmeras de segurança da Esplanada dos Ministérios e depoimentos dos vândalos presos pela invasão indicam que havia Kids pretos em em vários pontos estratégicos da Praça dos Três Poderes.


Leia também:

(clique na imagem) 

www.seuguara.com.br/Mauro Cid/depoimento/urnas eletrônicas/

https://jornalggn.com.br/justica/bolsonaro-e-indiciado-por-falsificar-cartao-vacina-de-covid-19/

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sábado, 16 de março de 2024

À espera do grande furo e da rapadura especial. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Foi uma sexta-feira daquelas, com novas revelações sobre o golpe, a partir de delações dos generais que afrontaram Bolsonaro e agora o denunciam como chefe do esquema. Mas a conclusão, ao final do dia, é essa: quase todos os jornais têm as mesmas informações, como se todos vendessem as mesmas rapaduras.

www.seugara.com.br/depoimentos/generais/quebra de sigilo/Moisés Mendes/

Claro que hoje melhorou muito a qualidade das rapaduras. Mas são as rapaduras que todos têm. Mudam, mas em casos raros, só o tamanho, a doçura e a crocância.

Por que tudo parece igual num dia de denúncias fortes? Porque Alexandre de Moraes levantou o sigilo de 27 depoimentos de personagens do golpe. 


O esforço do jornalismo foi de tentar, na correria, dar hierarquia ao que cada um disse de relevante.

A guerra pelo furo, pela informação que só um tem ou acha que tem, vai melhorar muito o jornalismo nos próximos dias, a partir dessas revelações. Aí o bicho vai pegar.


Pena que as rapaduras de hoje tenham chegado às vésperas de um fim de semana, o que pode indicar que só teremos novas rapaduras a partir de segunda-feira, ou não, como diria Caetano Veloso.

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sexta-feira, 15 de março de 2024

Bomba! Freire Gomes estava disposto a prender Bolsonaro se tirasse o golpe do papel

Redação/O Cafezinho: No contexto das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, declarações dadas à Polícia Federal pelo ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior, trouxeram à tona uma série de revelações sobre discussões internas entre altos comandantes militares e o então presidente Jair Bolsonaro.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/depoimento/tentativa/golpe de Estado/

Segundo Baptista Júnior, em depoimento obtido pela Folha, o ex-comandante do Exército, Freire Gomes, expressou sua disposição em deter Bolsonaro caso este tentasse um golpe de Estado.

O inquérito, conhecido como "das milícias digitais", busca esclarecer a extensão das conversas golpistas envolvendo Bolsonaro e seu círculo mais próximo, com o objetivo de impedir a posse do presidente eleito, Lula da Silva.


De acordo com Baptista Júnior, Freire Gomes tentou persuadir Bolsonaro a não prosseguir com os planos que violassem a ordem constitucional, incluindo a utilização de medidas extremas com a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), estado de defesa ou estado de sítio.

Além disso, o ex-chefe da Aeronáutica relatou seu próprio compromisso em oposição a qualquer tentativa de ruptura institucional, deixando claro para Bolsonaro que não haveria apoio da Forças Armadas para manter-se no poder além de seu mandato. 


As declarações de Baptista Júnior e Freire Gomes contrastam com a postura do então comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, que, segundo relatos, disponibilizou as tropas para discussão sobre os planos apresentados por Bolsonaro

O depoimento de Freire Gomes reitera a resistência dos comandantes do Exército e da Aeronáutica aos esforções golpistas, ressaltando a falta de base jurídica para tais ações. Enquanto isso, a defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, outro nome relevante nas investigações, optou por não comentar os depoimentos.


As investigações da Polícia Federal sobre as tentativas de golpe continuam, com Bolsonaro já enfrentando inelegibilidade até 2023 devido a outras condenações.

Dependendo dos resultados das investigações em curso, Bolsonaro poderia enfrentar até 23 anos de prisão, além de extensão de sua inelegibilidade, por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa.

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[Leia mais sobre o assunto na matéria que replicamos no post seguinte, do Congresso em Foco: "Ex-chefes do Exército e da Aeronáutica implicam Bolsonaro ainda mais em trama golpista"]

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Ex-chefes do Exército e da Aeronáutica implicam Bolsonaro ainda mais em trama golpista

Congresso em Foco: O ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes prestou depoimento à Polícia Federal e complicou ainda mais a situação do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). De acordo com ex-comandante, Bolsonaro apresentou a ele e aos outros comandantes das Forças Armadas uma minuta de decreto do golpe. O general chegou a comunicar que prenderia Bolsonaro se ele realizasse o ato.

www.seuguara.com.br/militares/Exército/Aeronáutica/Forças Atmadas/depoimento/Jair Bolsonaro/

A informação, dada em primeira mão pelo site da revista Veja, foi confirmada pelo Congresso em Foco com fontes da Polícia Federal. De acordo com o depoimento do militar, o documento foi apresentado aos comandantes da Forças em uma reunião no Palácio da Alvorada em dezembro de 2022. Aos investigadores, Freire Gomes disse que o conteúdo era semelhante ao da minuta encontrada pela PF em janeiro de 2023 na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torre. [íntegra do depoimento do ex-chefe do Exército] 


Inicialmente a minuta foi apresentada por Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro. O texto previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federa Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Mas Bolsonaro pediu alterações, e a versão final manteve somente a prisão de Alexandre.


Em outro depoimento prestado à Polícia Federal, o ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Júnior afirmou que, na mesma reunião, o general Freire Gomes chegou a comunicar que prenderia o então presidente Jair Bolsonaro (PL) caso ele tentasse colocar em prática um golpe de Estado. O depoimento do ex-comandante da Aeronáutica foi trazido em primeira mão pelo jornal Folha de S.Paulo. [íntegra do depoimento do ex-chefe da Aeronáutica sobre plano golpista de Bolsonaro] 


"Depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de alguns institutos previsto na Constituição (GLO ou estado de defesa ou estado de sítio), o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República", disse o ex-comandante da FAB.

Conforme a reportagem, o ex-comandante da Aeronáutica também descreveu como ele e o chefe do Exército se opuseram à tentativa de golpe, enquanto o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, colocou as tropas à disposição para discutir as minutas apresentadas por Bolsonaro.


Baptista Júnior afirmou ainda que avisou o então presidente que não apoiaria uma ruptura institucional e que deixou claro que não aceitaria qualquer tentativa de Bolsonaro de se manter no poder após o término do seu mandato.  Em seu depoimento, ressalta a Folha, "o ex-chefe da FAB também relatou qual foi a reação de Bolsonaro após ele 'deixar claro' sobre sua posição a respeito de GLO, estado de sítio e estado de defesa, debatidas nas minutas colocadas na mesa pelo entorno do ex-presidente. 'Que o ex-presidente ficava assustado'.


De acordo com as investigações, o núcleo do governo Bolsonaro atuou no "planejamento e execução de atos tendentes à subversão do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe militar" para "impedir a posse do presidente legitimamente eleito [Lula]".

Segundo as investigações da PF, o monitoramento de Alexandre de Moraes se deu porque, no suposto plano de golpe de Estado, estaria a prisão do ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral. A prisão seria para "restringir a atuação do Poder Judiciário".


O plano de prisão teria sido indicado na minuta de golpe apresentada pelo ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins. Além da prisão de Alexandre, foi considerada também a possibilidade de prender Gilmar Mendes e Rodrigo Pacheco. No entanto, depois de uma revisão, a prisão de ambos teria sido retirada da minuta de golpe, segundo a PF.

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quarta-feira, 13 de março de 2024

À PF, Cide confirma que Moraes foi espionado após derrota de Bolsonaro nas eleições

Por Yurick Luz, no DCM: Ao prestar depoimento pela quarta vez à Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), confirmou o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com o Globo.

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/Mauro Cid/depoimento/Polícia Federal/

A informação veio à tona durante as investigações sobre uma suposta trama em que membros do governo Bolsonaro teriam acompanhado o itinerário do magistrado, com o intuito de detê-lo após a assinatura de um decreto de golpe de Estado.


Durante o depoimento à PF, o ex-ajudante de ordens esclareceu as circunstâncias em que o monitoramento ocorreu. Cerca de um mês atrás, uma operação foi deflagrada contra o ex-presidente, ex-ministros e ex-assessores, todos investigados por conspirar para dar um golpe de Estado e invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.


"A autoridade policial aponta que Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Marcelo Costa Câmara e Mauro César Barbosa Cid integraram o núcleo de inteligência paralela, responsável pela coleta de dados e informações que pudessem auxiliar a tomada de decisões do ex-Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, na consumação do golpe de Estado. Os membros teriam monitorado o itinerário, o deslocamento e a localização do Ministro do Supremo Tribunal Federal e então chefe do Poder Judiciário Eleitoral, Alexandre de Moraes, e de possíveis outras autoridades da República, com o objetivo de captura e detenção, nas primeiras horas que se seguissem à assinatura do decreto de golpe de Estado", afirma a decisão de Moraes, na ocasião. 

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/golpe de Estado/governo Bolsonaro/

Segundo as investigações da PF, havia um núcleo de inteligência composto pelo general Augusto Heleno, por Mauro Cid e por Marcelo Câmara, responsável por monitorar a agenda e o deslocamento do ministro Alexandre de Moraes, visando garantir sua captura e detenção nas primeira horas do início do plano golpista.


De acordo com a decisão, Cid e Câmara utilizavam o codinome "professora" para se referir ao ministro Alexandre de Moraes. Os deslocamentos do ministro entre Brasília e São Paulo coincidem com as informações fornecidas pelos ex-assessores de Bolsonaro e também com as reuniões realizadas no Palácio da Alvorada sobre a elaboração de um decreto golpista.


"Considerando que a minuta do decreto que declarava o Golpe de Estado previa a prisão do ministro Alexandre de Moraes, o acompanhamento e monitoramento da autoridade - inclusive durante o Natal (24/12/2022) - demonstra que o grupo criminoso tinha intenções reais de consumar a subversão do regime democrático, procedendo a eventual captura e detenção do Chefe do Poder Judiciário Eleitoral", afirma a decisão.


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quarta-feira, 6 de março de 2024

Alguém tem a minuta do plano de fuga de Bolsonaro. Por Moisés Mendes

Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes: Delirantes que acreditaram no 8 de janeiro, enquanto Bolsonaro fugia para os Estados Unidos, estão pegando 17 anos de cadeia. Os que ainda não pegaram, porque não foram julgados, estão presos ou na sala da casa vendo novela com tornozeleira.

www.seuguara.com.br/plano de fuga/Bolsonaro/Moisés Mendes/

Mesmo assim, outros delirantes acreditam que Augusto Heleno pode tomar o controle das Forças Armadas, com a ajuda de Eduardo Vilas Bôas, enquanto o que pode estar acontecendo mesmo é o planejamento de mais uma fuga de Bolsonaro. 


E a maioria dos delirantes ativistas é de machos brancos de classe média, com mais de 50 anos, com diploma universitário, como mostram as pesquisas feitas na Paulista.

Gente cristã, que acredita que Israel é um país cristão e que os militares, que concediam registros de CACs a bandidos, são caçadores de bandidos. 


Eles sabem, mas fingem não saber, que Bolsonaro pode fugir de novo, como fugiu no fim de dezembro de 2022 para os estados Unidos. como se não soubesse nada da invasão que aconteceria depois em Brasília.

Bolsonaro aguentaria mais de 70 anos de condenação, pelos vários crimes de cada processo, mesmo que o limite de pena a ser cumprida seja de 40 anos? E com possibilidade de redução por bom comportamento. 


Bolsonaro aguenta cinco anos de cadeia? Suporta dois? Aguenta ficar preso enquanto Romeu Zema e Tarcísio de Freitas se adonam do eleitorado dele?

Aguenta ficar imobilizado por dois anos, enquanto Michelle pode se liberar para construir sua carreira política, com o argumento de que irá substituir o marido? Não aguenta.


Bolsonaro deve ter um plano de fuga, mesmo com o passaporte retido. A possibilidade de eleição de Trump pode inspirar o seguinte raciocínio: foge, ganha tempo e espera mais adiante a proteção política do fascista americano.


Não faz sentido? Tudo que envolve Bolsonaro não faz sentido. Até que o improvável se realize, como vem acontecendo desde 2018, ou alguém imaginaria que um tenente expelido pelo Exército pelos generais da ditadura seria depois líder e empregador de um grupo de generais medíocres? 

Um auxiliar deve ter em alguma gaveta, em versão impressa (como eles gostam), a minuta do plano de fuga de Bolsonaro. Há porteiras abertas em quase todas as fronteiras.

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Bolsonaro sabia que não havia fraude nas urnas, diz Freire Gomes à PF

Por Davi Nogueira, no DCM: Em depoimento à Polícia Federal, o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes relatou ter dito a Jair Bolsonaro que não foi encontrada nenhuma prova de fraude nas urnas eletrônicas. O general disse ter falado sobre o tema com o ex-presidente em mais de uma ocasião. A informação é da coluna de Malu Gaspar no jornal O Globo.


www.seuguara.com.br/general Freire Gomes/Jair Bolsonaro/urnas eletrônicas/

Durante sua oitiva a agentes da PF na última sexta (1), o general ainda alegou que se manifestou contra as iniciativas golpistas de Bolsonaro, tanto em reuniões com ele quanto em conversas reservadas no Ministério da Defesa, comandado por Paulo Sérgio Nogueira.

Freire Gomes foi chefe da Força entre março e dezembro de 2022, período em que militares e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fizeram vários testes ao sistema de votação. à época, não foi encontrada nenhuma irregularidade nas urnas eletrônicas e o resultado foi comunicado a Bolsonaro.

www.seuguara.com.br/Paulo Sérgio Nogueira/Alexandre de Moraes/urnas eletrônicas/

Na ocasião, o ex-presidente não autorizou a divulgação dos resultados dos testes ao sistema de votação. Segundo generais, Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas deveriam se esforçar mais para encontrar indícios de fraude e que os resultados não batiam com supostas informações recebidas por ele a respeito do tema.


O relatório só foi divulgado oficialmente em 9 de novembro de 2022, após a vitória de Lula na disputa eleitoral. Mesmo após o resultado dos testes, o PL tentou contestar a derrota do ex-presidente e não apresentou provas das alegações, o que gerou uma multa de R$ 22,9 milhões à sigla por litigância de má-fé.

O general prestou depoimento na semana passada e implicou o ex-presidente diretamente na trama golpista. Segundo um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), seu interrogatório "é melhor e mais valioso do que uma delação" e "consolidou o quadro probatório" do inquérito. 

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terça-feira, 5 de março de 2024

STF descarta eventual anistia a Bolsonaro e seus seguidores

Por Cida Oliveira, no Rede Brasil Atual: O pedido de anistia aos condenados pelos atos golpistas e de vandalismo do 8 de janeiro de 2023, feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em ato na Avenida Paulista no último domingo (25), não será atendido. E muito menos ele próprio deverá ser anistiado em eventual condenação em julgamento. É o que dizem nos bastidores ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada neste domingo (3).

www.seuguara.com.br/STF/Anistia/Jair Bolsonaro/

Segundo o veículo, em conversas reservadas os magistrados avaliam que ao propor um medida nesse sentido no Congresso, Bolsonaro pretende estimular sua base apoiadora a pressionar o tribunal. Para ele, uma anistia, mesmo que aprovada pelo Congresso, não teria efeito prático. Isso porque certamente seria anulada pelo Supremo.

Eles lembram, ainda reservadamente, que o precedente firmado na anulação do indulto concedido ao ex-deputado Daniel Silveira por Bolsonaro é um parâmetro. Indica que a corte teria maioria folgada para invalidar uma anistia. Na ocasião, o STF decidiu que crimes contra a democracia não são passíveis de anistia, graça ou indulto. 


Os ministros avaliam que Bolsonaro até poderia ser anistiado em um eventual projeto do Congresso no caso da investigação das joias e da falsificação de documento sobre vacinação. Mas não no caso que apura a trama para um gole de Estado, de modo a evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após vitória nas eleições de 2022. Isso porque anistiar crimes contra a democracia coloca em risco a própria Constituição.


Anistia para eles, 'pobres coitados'

No discurso do domingo, Bolsonaro pediu "uma anistia para eles, pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. Há conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridade no Brasil", E que "agora, nós pedimos a todos os 513 deputados e 81 senadores um projeto de anistia para que seja feita justiça em nosso Brasil. E quem, porventura, depredou o patrimônio, que nós não concordamos com isso, que pague. Mas essas penas fogem ao mínimo da razoabilidade".

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que foi vice de Bolsonaro, apresentou proposta de anistia aos condenados pelos crimes do 8 de janeiro.


À Folha, o professor de Direito Constitucional Ademar Borges disse que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, já declarou expressamente que a Constituição não permitiria indulto coletivo para aqueles condenados pelos atos golpistas. E que a tese fixada pelo STF naquela oportunidade foi a de que não é possível conceder graça ou anistia pelos crimes contra o Estado democrático de direito.


Redação: Cida de oliveira

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sábado, 2 de março de 2024

Ex-chefe do Exército presta depoimento à PF sobre planos golpistas de Bolsonaro

Por Jessica Alexandrino, no DCM: o general Marco Antônio Freire Gomes, que ocupou o cargo de comandante do Exército durante o governo Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento à Polícia Federal por mais de seis horas nesta sexta-feira (1º). O depoimento teve início por volta das 15h, na sede da PF em Brasília. Até o fechamento desta nota, não havia informações sobre o fim do depoimento.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/depoimento/Polícia Federal/

O militar foi convocado para prestar esclarecimentos como testemunha em um inquérito que investiga supostos planos de golpe de Estado após a vitória eleitoral de Lula (PT) em 2022, envolvendo Bolsonaro, ex-ministros, ex-assessores e militares. De acordo com o repórter Túlio Amâncio, da Band de Brasília, o depoimento ainda não estava encerrado após às 21 horas desta sexta-feira (01).


Antes do depoimento, Freire Gomes conversou com outros generais e expressou sua intenção de apresentar sua versão dos eventos aos agentes da PF. De acordo com pessoas próximas, ele pretende explicar que a manutenção dos acampamentos pró-golpe em frente aos quartéis era uma ordem do ex-presidente e que ele agiu discretamente contra quaisquer planos antidemocráticos discutidos no Palácio do Alvorada. 


Apesar  da confiança dos generais na versão de Freire Gomes, levando em consideração a tensão observada no final de 2022, permanecem dúvidas sobre como a Polícia Federa interpretará a atuação do militar.

Eles ressaltam que Freire Gomes assinou, junto aos ex-comandantes da Marinha e da Aeronáutica, uma nota crítica ao Judiciário e amigável aos bolsonaristas que clamavam por um golpe militar, conforme relatado em um documento da Polícia Federal que solicitou buscas ao STF contra Bolsonaro e outros investigados.


O ex-comandante foi mencionado nas investigações por participar de uma reunião no Palácio do Alvorada, em 7 de dezembro de 2022, na qual Bolsonaro teria apresentado um esboço de decreto para promover um golpe de Estado. Um dos elementos recolhidos pela PF foi um áudio enviado pelo tenente-coronel Mauro Cid ao ex-comandante, dois dias após a reunião.


Em meio às pressões golpistas de Bolsonaro e militares, Freire Gomes enfrentava o luto pela morte de sua mãe, Maria Freire Gomes, no final de 2022. Em dezembro daquele ano, o general se afastou do cargo por uma semana para estar ao lado de sua mãe em seus últimos momentos.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/Jair  Bolsonaro/depoimento/Policia Federal/

Aliados militares de Bolsonaro aproveitaram o afastamento de Freire Gomes para criticá-lo, acusando-o de falta de firmeza, especialmente no momento em que discutiam planos para um golpe de Estado. 


A crise militar e o luto levaram Freire Gomes a uma fase de reclusão, segundo generais consultados pela Folha. Essas turbulências foram apresentadas pelo ex-comandante como justificativa para sua renúncia ao cargo antes da posse de Lula.

No entanto, a posição da maioria do Alto Comando do Exército contra o golpe já estava definida, e Freire Gomes teria transmitido essa posição a Bolsonaro e a seus aliados que buscavam reverter o resultado da eleição de Lula, conforme fontes militares.


Uma mensagem encontrada pela Polícia Federal, escrita pelo general Walter Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato a vice de Bolsonaro, aponta para uma discordância com Freire Gomes, chamando-o de "cagão".

Freire Gomes assumiu o comando do Exército em 31 de março de 2022, aniversário do golpe militar de 1964, recusando um acordo prévio para ser nomeado ministro do Superior Tribunal Militar.

Durante seu comando, houve momentos de aproximação e distanciamento de Bolsonaro, como demonstrado em seu discurso no Dia do Soldado em agosto de 2022. Na ocasião, Freire Gomes afirmou que "notícias infundadas e tendenciosas" não poderiam manchar a imagem da Força, um gesto interpretado como um aceno à agenda anti-imprensa de Bolsonaro.

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

O machismo da extrema direita rejeita Michelle? - Por Moisés mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Michelle chorou várias vezes ao defender o marido no discurso de domingo na Avenida Paulista. Disse que é preciso misturar política e igreja e explicou: "Por um bom tempo fomos negligentes a ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal tomou espaço. Chegou o momento da libertação".

www.seuguara.com.br/Michelle Bolsonaro/discurso/manifestação/Bolsonaro/Avenida paulista/

Michelle habilitou-se a conduzir a libertação, misturando a pregação contra o diabo com o alerta sobre o comunismo. Teve uma performance de pastora e ativista bolsonarista e emocionou manés e patriotas.


Mas não é Michelle que eles e elas querem para substituir Bolsonaro. Tios e tias do zap presentes na Paulista querem outro homem como substituto do líder inelegível.


O Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, ouviu os militantes presentes: 61% querem Tarcísio de Freitas como candidato ao Planalto em 2026.

Michelle ficou muito atrás e foi citada por apenas 19%. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi escolhido por 7% como melhor nome à presidência da República. Todos por citação espontânea. 

Os citados a seguir tiveram 1% das menções: Eduardo Bolsonaro, Damares Alves, Flávio Bolsonaro e general Braga Netto (mesmo que Braga Netto também esteja inelegível).


Um dado é preocupante para a família. Nem a mulher e nem os filhos de Bolsonaro aparecem com força eleitoral na amostragem feita com 575 pessoas da 15h às 17h na avenida. 

É bom lembrar que o público consultado durante o ato estava sob o impacto do discurso religioso e emotivo de Michelle, que abriu a festa, e da fala frouxa de Tarcísio de Freitas.


Por que, mesmo nessas circunstâncias, Michelle saiu-se tão mal, apesar de tr sido a segunda mais citada? Tarcísio foi favorecido porque a pesquisa foi feita em São Paulo?

Talvez porque, mesmo com a fidelidade a Bolsonaro e expressando o que de fato é a mistura de religiosidade e fascismo, Michelle não seja aceita pelo machismo da extrema direita como sucessora do marido.


Pode ser candidata ao Senado pelo Distrito Federal, com liderança nas pesquisas, e até se eleger senadora pelo Paraná na vaga de Sergio Moro, se o justiceiro for cassado pela Justiça Eleitoral. Mas não pode substituir o marido. 

Michelle terá de ralar muito para conseguir protagonismo e levar adiante a ambição de ser mais do que a mulher de um político que a qualquer momento pode ser preso.

Será difícil a vida da ex-primeira-dama num ambiente em que tentará juntar, pela mistura proposta, os mundos de Silas Malafaia e de Valdemar Costa Neto.

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Micareta de Bolsonaro na Paulista rendeu menos que futebol nas redes

Por Julio Cesar Silva, no DCM: Em nenhum momento da manifestação bolsonarista na Avenida Paulista neste domingo (25) o assunto conseguiu alcançar as dez primeiras posições dos assuntos mais pesquisados no Google. Os dados são da plataforma de monitoramento Torabit para o Estadão.

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A cada hora, desde a madrugada, os assuntos esportivos, especialmente relacionados ao futebol, dominaram as buscas no país.

Por exemplo, às 14h, horário de início dos atos, os temas mais pesquisados, nessa ordem, eram: Santos, Liverpool, Pouso Alegre x Cruzeiro, Futebol Ao Vivo, Celtics, River Plate, Anderson Silva, Cruzeiro hoje, Payet e Palmeiras.


Por volta das 17h, quando o evento chegou ao fim, o ranking incluía: Santos, Liverpool, Pouso Alegre x Cruzeiro, Al-Shabbab x Al-Nasr, Juventus, Duna, Borussia, Inter de Milão e Jovem Pan. 

Durante o período entre meia-noite do dia 24 de fevereiro e 17h40 do dia 25, foram registradas 64.444 menções nas plataformas Facebook, X (antigo Twitter) e Instagram, além de sites e blogs. Ao final do evento, 73,4% das menções citaram Bolsonaro, enquanto 26,6 mencionaram Lula.


Antes do início do evento, o sentimento nas redes era majoritariamente desfavorável a Bolsonaro: 46,2% das menções eram negativas, com usuários criticando o ex-presidente e prevendo sua prisão durante o evento. Naquele momento, apenas 27,5% das menções eram positivas, com apoiadores demostrando entusiasmo com o tamanho do evento.

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Ao término do evento, porém, embora as menções negativas tenham permanecido em 46%, as postagens positivas subiram para 44%. O restante das menções ao evento foram neutras, consistindo principalmente em notícias sem juízo de valor.


Enquanto os apoiadores de Bolsonaro celebravam o evento, os militantes digitais pró-Lula passaram a tarde compartilhando imagens da comemoração da vitória do petista na Paulista em 2022, com a hashtag #ChuvadeLula, que alcançou o primeiro lugar nos assuntos mais comentados na plataforma X.

A hashtag #SemAnistia também foi divulgada pelos adversários de Bolsonaro. No entanto essas não foram quantificadas no levantamento.


Ao longo do dia do evento, 657 mensagens foram publicadas por deputados federais, sendo 53,32% do OL e 22,88% do PT. Entre os deputados que se manifestaram, 75,29% mostraram-se favoráveis ao evento, enquanto 24,49% forma contrários.

Quanto aos senadores, 55,86% eram do PL, 25,23% do PT e 9,91% do PP. Nesse caso, 77,48% eram favoráveis ao evento e 18,92% eram contrários.

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Malafaia sobe o tom na Paulista e acusa STF de tramar "engenharia do mal" contra Bolsonaro

Publicado por Cintia Alves, no GGN: Organizador e financiador do ato bolsonarista na Avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia elevou o tom dos discursos e atacou o ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral neste domingo (25).

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Destoando dos demais políticos que lançaram mão de um discurso mais moderado no palanque, Malafaia desenrolou a narrativa de que há uma "perseguição" contra Jair Bolsonaro, capitaneada por ministros do STF e TSE, que floram acusados pelo pastor de serem parciais.

"Eu não vim aqui atacar o Supremo. (...) Mas eu vim fazer, eu vim mostrar para vocês a engenharia do mal para prender Jair Messias Bolsonaro. A engenharia do mal para tirar o estado democrático de direito", disparou Malafia.

"Se eles te prenderem, não vai ser para tua destruição, mas para a destruição deles. Você vai sair de lá exaltado", disse.


Malafaia ainda afirmou que não tem medo de ser preso por subir o tom contra o STF. "Quem está do lado da verdade, da justiça, defendendo a maior perseguição política da história do país - Jair Messias Bolsonaro, o maior perseguido político da nossa história - ser preso por defender sua liberdade é uma honra para mim. Não tenho medo de ser preso. Vergonha é se calar", provocou.


A narrativa da perseguição

Após chamar insistentemente a atenção dos manifestantes para o que iria narrar, Malafaia começou voltando no tempo, em 7 de setembro de 2021, quando Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes e prometeu acionar o artigo 142 da Constituição para impedir uma suposta interferência do Judiciário no Poder Executivo. Na oportunidade, Michel Temer intermediou um diálogo entre Bolsonaro e Moraes, e panos quentes teriam sido jogados na crise.


"Todos nós dissemos 'caramba, não esperávamos isso'. O presidente, na linguagem popular, fumou o cachimbo da paz. Agora vou correr com a história. Em 2022, Alexandre de Moraes assume o TSE e, pasmem, uma resolução dá todo o poder a Alexandre de Moraes. O PGR Rodrigo Aras entrou com petição no STF para derrubar essa resolução. O STF não aceitou. E todo mundo sabe como foi aquela eleição." 


Malafaia insinuou que o TSE privilegiou a candidatura de Lula. Ainda segundo o pastor, "debochado" foi o ministro Alexandre de Moraes, que deu uma multa de 22 milhões de reais ao PL, quando o partido de Valdemar da Costa Neto questionou o resultado eleitoral.

Mesmo assim, disse Malafaia, Bolsonaro aceitou a derrota e permaneceu em silêncio, sem questionar as urnas publicamente ou atacar ministros. Viajou, ainda em silêncio, para os Estados Unidos. E então chegou o "fatídico 8 de janeiro de 2023", quando uma horda bolsonarista invadiu Brasília e destruiu os prédios dos Três Poderes. 


Teoria da conspiração

Falando aos fanáticos bolsonaristas, Malafaia começou a colocar em xeque a versão oficial - e investigada pelas autoridades - apontando que o ataque de 8 de janeiro foi organizado por apoiadores de Jair Bolsonaro. O pastor insinuou que o gabinete do presidente Lula sabia da trama e, por isso, o petista estava em Araraquara (SP) naquele dia.


Depois, Malafaia começou a criticar duramente as penas impostas pelo STF aos bolsonaristas presos em flagrante no 8 de janeiro, por atentado contra a democracia. "Membro da minha igreja, trabalhador, foi ver a baderna. Estava doente. Procurador pediu a liberação dele [da prisão]. Moraes não deu. Ele morreu [na prisão]. Moraes vai dar a conta a Deus", disse Malafaia, insinuando que o ministro é responsável pela tragédia.


Malafaia ainda atacou o STF por conduzir inquéritos sobre Bolsonaro, que já não tem mais foro privilegiado.

Para encerrar, o pastor ainda criticou que ministros do STF tenham dado declarações celebrando uma derrota da extrema-direita golpista e vitória da democracia. 

"Moraes disse que extrema-direita tem que ser combatida no Brasil e América Latina. Como um ministro do STF tem lado? Ele é guardião da Constituição", esbravejou Malafaia.


"Barroso disse 'nós derrotamos o bolsonarismo'. Isso é uma vergonha, uma afronta ao povo. Eu vou dizer: sabe quem é o supremo poder dessa nação? o povo! Temos de nos submeter ao povo", complementou.

"Toda essa engenharia do mal contra Bolsonaro", repetiu Silas Malafaia, é "covarde, ao arrepio da lei e da Constituição". 

Após vomitar sua narrativa para tentar proteger Bolsonaro, Sila Malafaia passou a orar, endossando o teor de culto religioso que o ato na Paulista teve neste domingo (25).


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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

O país de Tim Maia: sionistas, bolsonaristas, nazistas, judeus e neopentecostais. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Este é cada vez mais o Brasil de Tim Maia. O sujeito inelegível tirava fotos sorridente ao lado de nazistas, como essa acima [abaixo] com a deputada alemã Beatrix von Storch, no Palácio do Planalto, em julho de 2021.

www.seuguara.com.br/O país de Tim Maia/Moisés Mendes/

Ex-assessores do inelegível pregavam supremacismo no governo, com ostentação, e estão sendo processados como neonazistas.

Evangélicos bolsonaristas, adoradores do inelegível amigo de nazistas, passaram a se comportar como se fossem judeus e adoradores de Israel.


Um fascista judeu convoca agora evangélicos contra Lula. O fascistão genocida Benjamin Netanyahu, amigo do inelegível, que é amigo de nazistas, também ataca Lula. 

www.seuguara.com.br/Benjamin Netanyahu/

Já não se sabe mais o que é nazista, bolsonarista, antissemita e judeu sionista de extrema direita, porque todos se misturam em torno do inelegível.


E no meio disso tudo está o neopentecostal pobre e reacionário que se considera judeu, mas judeu rico. 

E quem se espanta diante dessa aparente confusão, com todos na mesma foto, corre o risco de ser chamado de antissemita.

Só por mostrar que amigos de nazistas se dizem amigos de Israel e dos líderes judeus sionistas que se orgulham por serem amigos de inelegíveis fascistas amigos de nazistas.


(O título desse texto é uma referência a uma declaração antológica de Tim Maia sobre os paradoxos do Brasil. "Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita")

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