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segunda-feira, 6 de junho de 2022

Anitta denuncia corrupção em shows contratados: "Sempre soube que isso existia"

Por Sofia Carnavalli, no DCM: Neste domingo (05), durante o Fantástico, enquanto a cantora Anitta falava um pouco sobre a sua estátua no museu de cera de Nova York - sendo ela a primeira cantora brasileira a conquistar a homenagem - o apresentador aproveitou para brincar com a imensa similaridade entre ela e sua versão inanimada, dizendo que só faltou um detalhe, a tatuagem que o cantor Zé Neto citou durante seu show e que causou toda a polêmica da chamada "CPI do sertanejo".
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sábado, 4 de junho de 2022

Cachês milionários de cantores sertanejos também trazem à tona relações com o agronegócio

Por Nicolau Soares, no Brasil de Fato: O Tribunal de Justiça da Bahia cancelou nesta sexta-feira (3) um show de Gusttavo Lima na cidade de Teolândia (BA). A prefeitura da cidade havia contratado o cantor pelo cachê de R$ 704 mil para se apresentar na Festa da Banana, comemoração tradicional da região.
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

"Mais Ivete, menos Bolsonaro": presidente é detonado nas redes por fãs da cantora

Por Pedro Zambarda Araújo, em O Essencial: Ivete Zangalo está nos Trending Topics do Twitter. São mais de 13 mil menções após o ataque covarde do presidente Jair Bolsonaro (PL). (...) Em trecho de uma coletiva divulgada por Tercio Arnaud, assessor do presidente, Jair Bolsonaro (PL) fez um ataque contra a cantora Ivete Sangalo o ator José de Abreu.

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sábado, 18 de dezembro de 2021

Supremo intima Bolsonaro e Mario Frias a explicarem crise na cultura

Reportagem de Rebeca Borges, no Metrópoles: O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) preste esclarecimentos sobre "atos e omissões ocorridos no bojo das políticas publicas de mecenato, da Secretaria Especial de Cultura e da Fundação Palmares".
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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Das providenciais omissões jotaênicas*

Dodó Macedo, em seu blog - "Contrariando a opinião de muitos, há, sim, razões pelas quais é válido assistir ao Jornal Nacional. Uma delas é identificar omissões providenciais. Não me refiro às notícias que simplesmente são desprezadas, a exemplo de depoimentos substanciosos oferecidos à Comissão Permanente do Impeachment por testemunhas de defesa (óbvio!), mas a detalhes sobre matérias veiculadas pelo citado Jornal, cuidadosamente sonegados ao telespectador.



Dois deles, identificados na edição de ontem, 28:

1. O escândalo dos golpes perpetrados contra o erário via Lei Rouanet.
 
O JN discorreu razoavelmente sobre a operação policial e a própria lei, sendo até didático ao informar como se dá o processo de concessão de benefícios. No ar, porém, ficou a pairar a 'deixa' para que se concluísse: 'Pô, mais um escândalo do governo afastado!'. As malfeitorias são mesmo abjetas, mas o JN sonegou aos telespectadores a seguinte particularidade: o grupo de meliantes "fraudava a Rouanet desde 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Na época, o ministro era Francisco Weffort" (Folha de São Paulo - AQUI);
 
2. Medidas anticorrupção
 
O JN destacou a presença no Brasil do presidente da ong Transparência Internacional, exibindo na tela as medidas por ele preconizadas para o eficaz combate à corrupção, as quais devem ser implementadas de imediato. Foi então que Bonner mandou às favas a informação de que...
"Apesar das juras de amor à Lava Jato, o Planalto estuda retirar a urgência de parte das medidas anticorrupção propostas pelo Ministério Público. Motivo: elas trancarão a pauta da Câmara a partir desta terça-feira e, segundo ministros, ainda não estariam maduras para apreciação. (...)." - Coluna Painel, Folha, edição de 28.6 - AQUI.
 
Conclusão: É válido acompanhar o Jornal Nacional - desde que você já esteja devidamente inteirado por outras fontes dos assuntos a serem abordados.

* (Neologismo:  Jotaênico = diz-se do que é relativo ao Jornal Nacional)."

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Adendo
 
Dica de leitura:  Aqui: "Lei Rouanet e os segredos da Globo", por Altamiro Borges.

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Para ser claro a respeito da Lei Rouanet, por Aderbal Freire-Filho

Jornal GGN - Em artigo publicado no O Globo, o autor e diretor de teatro Aderbal Freire-Filho explica diversos pontos da Lei Rouanet, que tem sido alvo de críticas e boatos. Ele afirma que os artistas, que trabalham, não vivem da lei, afirmando que ela não foi criada pelo "maldito PT" e é um instrumento de captação de patrocínios privados para que sejam possíveis produções culturais, como filmes, peças de teatro, espetáculos de dança, entre outros.

"É impossível compreender que conta é essa que fazem os difamadores quando dizem que um artista de teatro captou tantos mil reais: um artista em geral não capta ele próprio nenhum centavo; dos tantos mil reais que a empresa que o contratou captou, só recebe a parte relativa ao cachê por seu trabalho", diz Freire-Filho. Leia o artigo abaixo:



Do O Globo

Para ser claro

Aderbal Freire-Filho

Artistas não vivem da Lei Rouanet, vivem dos quadros que pintam, da música que compõem ou tocam, dos livros que escrevem, das peças que representam, dos filmes que fazem

1 — Artistas trabalham muito;

2 — uma peça de teatro exige meses de ensaios diários de oito horas, além de horas extras de estudo e preparação, e se trabalha também aos sábados e domingos;

3 — bailarinos, por exemplo, têm um trabalho árduo, que exige horas diárias de exercícios, ensaios, cuidados redobrados com o corpo;

4 — um pianista trabalha muitas horas por dia com seu instrumento de trabalho, o piano;

5 — artistas de cinema filmam 12 horas por dia, em jornadas noturnas e jornadas diurnas, com apenas um dia de folga por semana;

6 — artistas não vivem da Lei Rouanet, vivem dos quadros que pintam, da música que compõem ou tocam, dos livros que escrevem, das peças de teatro que representam, dos filmes que fazem etc.;
7 — artistas pagam impostos, como todos os brasileiros;

8 — a Lei Rouanet, que não foi criada pelo maldito PT, é um instrumento de captação de patrocínios privados para que sejam possíveis produções de filmes, peças de teatro, espetáculos de dança etc.;

9 — na Lei Rouanet, o governo apenas autoriza uma empresa a captar patrocínios;

10 — de posse da autorização, a empresa produtora trata de buscar patrocinadores para seu projeto junto à iniciativa privada;

11 — a Lei Rouanet é uma lei de incentivo fiscal, exatamente nos moldes das que existem em muito maior escala para outros setores produtivos;

12 — o custo de um filme, que envolve equipamentos, estúdios etc., quase obrigatoriamente depende de patrocínios privados através da Lei Rouanet;

13 — a Globo Filmes usa a Lei Rouanet para produzir filmes;

14 — museus, centros e institutos culturais de grandes empresas também usam a Lei Rouanet;

15 — a maioria das peças de teatro é produzida sem apoio da Lei Rouanet, em regime de cooperativa;

16 — é impossível compreender que conta é essa que fazem os difamadores quando dizem que um artista de teatro captou tantos mil reais: um artista em geral não capta ele próprio nenhum centavo; dos tantos mil reais que a empresa que o contratou captou, só recebe a parte relativa ao cachê por seu trabalho; desses tantos mil reais captados, a empresa paga a atrizes, atores, iluminador, cenógrafo, figurinista, diretor musical, assistentes, operadores de som e luz, diretor de palco, camareira,
costureiras, cenotécnicos, madeira, tecidos, outros materiais, gráfica, equipe de divulgação (assessor de imprensa, fotógrafo, programador visual) etc. e paga anúncios em jornais e revistas, que em geral custam mais do que os salários dos atores;

17 — a análise técnica de projetos da Lei Rouanet é só uma pequena parte do trabalho do Ministério da Cultura;

18 — o orçamento do Ministério da Cultura é de 0,38% do Orçamento federal;

19 — o Ministério da Cultura não é responsável pela diminuição de sequer um centavo do orçamento do Ministério da Saúde;

20 — a cultura é mais um meio de preservar e melhorar a saúde do povo, de denunciar os problemas de saúde pública, de contribuir para o desenvolvimento intelectual dos profissionais da saúde;

21 — o Ministério da Cultura trata do Plano Nacional de Cultura e de dezenas de programas mais que mapeiam, apoiam, difundem as formas de expressão artística, os costumes, as manifestações culturais diversas que fazem o diverso continente Brasil ser um único e rico país: o Brasil;

22 — Está claro agora?

Aderbal Freire-Filho é autor e diretor de teatro
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