quarta-feira, 2 de julho de 2025
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Ao lado de Lula, Motta defende 'pauta positiva' e Alcolumbre quer 'apoiar pautas do governo'
Por Leonardo Fernandes, no Brasil de Fato: O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu, no Palácio do Planalto, na manhã desta segunda-feira (3), os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP). O encontro ocorreu dois dias após a eleição dos parlamentares para o comando das duas casas do Congresso Nacional.
"Eu estou muito feliz, primeiro, eu sou amigo dos dois, tenho conhecimento do compromisso democrático que os dois têm, e eu quero, na frente de vocês, dizer para eles que eles não terão problemas na relação política com o Poder Executivo", disse o presidente ao final do encontro, em declaração à imprensa.
"Tenho certeza de que a nossa convivência será exemplo para o futuro e exemplo para aqueles que hoje fazem parte do presente e que muitas vezes não querem entender a necessidade da convivência democrática. Eu tenho certeza de que a nossa convivência será um exemplo de fortalecimento da democracia brasileira", declarou Lula.
O novo presidente da Câmara se comprometeu em trabalhar para uma "pauta positiva" a partir de uma relação harmônica com os demais poderes. "A Câmara estará à disposição para construirmos uma pauta positiva para o país, para a nossa democracia. Rege a nossa Constituição que os poderes devem ser independentes e harmônicos. E essa harmonia, penso eu, que é o que o Brasil precisa", declarou Motta.
"Que nós tenhamos a capacidade de lá tratarmos as pautas que serão enviadas pelo Executivo, tratarmos as pautas que serão propostas pelas deputadas, pelos deputados, pelas senadoras, pelos senadores, sempre buscando termos uma agenda que seja produtiva", afirmou o deputado.
Davi Alcolumbre ressaltou o simbolismo da iniciativa do encontro, que partiu de Lula, a quem fez deferência. "Quero fazer um registro importante desse gesto. E tem um simbologismo para a sociedade brasileira, que espera de nós as respostas adequadas aos nossos sonhos, aos nossos desejos, enquanto poder Legislativo e poder Executivo", declarou, dirigindo-se ao presidente da República. "Falo isso porque sei da sua capacidade de liderar o Brasil. Vossa Excelência, hoje, é o presidente do nosso país, tem compromisso com os brasileiros e o poder Legislativo não pode se furtar em ajudar o governo do Brasil a melhorar a vida dos brasileiros", afirmou Alcolumbre.
O senador disse ainda que "não há tempo para criar crise onde não existe" e se comprometeu a apoiar a pauta do governo federal. "Nós precisamos apoia a agenda do governo, precisamos debater na casa do povo, no Congresso Nacional, inclusive participar mais propondo mais iniciativas a partir do parlamento", declarou o novo presidente do Senado. "Nós vamos estar juntos", finalizou.
Com a mudança nos comandos do Legislativo, o governo espera estabelecer uma nova relação com o parlamento, principalmente na Câmara dos Deputados, evitando os ruídos de comunicação que ocorreram no último período, quando o ex-presidente Arthur Lira chegou a chamar o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, de 'incompetente". Nesse contexto, o governo passou a ter dificuldades na articulação política com o Congresso, que ganhou novos contornos no final de 2024, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a suspensão do repasse de emendas parlamentares por ausência de transparência.
Edição: Martina Medina
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Lula sanciona regulamentação da reforma tributária
domingo, 15 de dezembro de 2024
Lula defende presunção de inocência, mas espera punição severa a Braga Netto se general for condenado
Por Camila Bezerra, no GGN: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, neste domingo (15), da coletiva de imprensa no Hospital Sírio Libanês, em que comentou a prisão do general Walter Braga Netto no último sábado. Na Ocasião, Lula defendeu a presunção de inocência, princípio constitucional que lhe foi negado.
"O que aconteceu essa semana, com a decretação da prisão do general Braga, vou demonstrar pra vocês que eu tenho mais paciência e sou democrático. Acho que ele tem todo o direito à presunção de inocência. O que eu não tive eu quero que eles tenham, todo o direito e todo o respeito para que a lei seja cumprida", afirmou o presidente.
No entanto, se condenados pela acusação de tentativa de golpe de Estado a partir do assassinato de Lula, de Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o presidente espera que os envolvidos sejam "punidos severamente".
"Este país teve gente que fez 10% do que eles fizeram e que foi morto na cadeia. Não é possível a gente aceitar o desrespeito à democracia, não é possível aceitar o desrespeito à Constituição e não é possível admitir que, em um país generoso como o Brasil, a gente tenha gente de alta graduação militar tramando a morte de um presidente da República, tramando a morte do seu vice e tramando a morte de um juiz que era presidente da Suprema Corte Eleitoral", emendou Lula.
De alta hospitalar após duas cirurgias na cabeça, Lula afirmou que está voltando às atividades presidenciais com muita tranquilidade, pois tem "compromisso com o país".
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terça-feira, 10 de dezembro de 2024
O acidente de Lula e as incógnitas da política, por Luís Nassif
Por Luís Nassif, no GGN: As primeiras informações na mídia falam de cirurgia para conter "hemorragia intracraniana", a que Lula foi submetido esta madrugada, uma condição grave que ocorre quando há sangramento dentro do crânio, podendo envolver o cérebro ou os espaços ao seu redor. Sua gravidade depende da localização, extensão do sangramento e da rapidez com que é relevante e tratado.
Para casos simples, como hematomas pequenos ou de evolução crônica (como hematomas subdurais crônicos), há procedimentos mais simples como drenagem guiada por imagem ou endoscopia. Foi a intervenção sofrida por José Dirceu há algum tempo, que não deixou sequelas.
Mas Lula sofreu hemorragia. Portanto, seu quadro é grave embora, em nenhum momento tenha perdido a consciência - segundo um Ministro que esteve com ele até seu translado para São Paulo -.
Nas próximas horas haverá um quadro mais claro sobre o quadro de saúde de Lula. Pode ser que se recupere rapidamente. Mas há riscos concretos de que fique afastado da presidência por um bom tempo, em período de reabilitação. E uma possibilidade - ainda não se sabe qual o nível de probabilidade - de ser obrigado a deixar a presidência.
Nesse caso, o cargo de presidência será ocupado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
Alckmin tem características históricas e outras adquiridas no exercício da vice-presidência de Lula mas, principalmente, no comando da NIB (Nova Indústria Brasileira). Tem o mérito de reaproximar Lula da classe industrial. A última visita de Lula e Alckmin à Confederação Nacional da Indústria (CNI) desmanchou décadas de desconfiança. Aliás, uma desconfiança fruto da má informação, já que historicamente Lula sempre foi a favor da atividade produtiva.
Com Alckmin à frente do governo, a NIB irá para o centro das políticas públicas - o que não é mau. Haverá também o jogo tradicional da mídia, de trocar a implicância irracional contra Lula pelo exercício de lisonja, buscando cooptar Alckmin. O mesmo ocorrerá com a classe empresarial, contaminada pela campanha dos jornalões - cujo inacreditável sonho de consumo é o presidente argentino Milei.
Apesar da experiência atual, no entanto, Alckmin é historicamente um tucan0 - ainda que ligado à melhor face do PSDB, o grupo de Mário Covas.
Haverá desafios enormes de manter a coesão da equipe. Alckmin tem a vantagem de um histórico de lealdade, alás, até o limite da ingenuidade - como se depreende das facadas que recebeu de José Serra e João Dória Jr. Mas tem também suas pessoas de confiança, que o acompanharam ao longo de sua carreira.
Certamente manterá Fernando Haddad na Fazenda. E terá boas relações com o próximo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Terá a boa oportunidade de, a partir, da NIB, montar o aguardado Plano de Metas que falta ao governo Lula. Seria a espinha dorsal do governo, que poderia ser tocada por Alckmin, ou, em caso de recuperação de Lula, pelo próprio presidente.
Seja qual for o resultado, haverá uma guerra interna na base do governo, até que se clareie o quadro de saúde de Lula.
Laudo
Às 9 horas a equipe do Sírio Libanês deu uma coletiva com notícias tranquilizadoras sobre a recuperação de Lula.
Nota da redação: Este artigo foi publicado antes da coletiva de imprensa realizada pela equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que esclareceu que o termo técnico usado para o procedimento em Lula é "trepanação", uma cirurgia mais simples do que a "craniotomia" que havia circulado primeiro na imprensa. Os médicos explicaram que, no caso de Lula, o coágulo havia se formado entre camadas da meninge, a membrana que envolve e protege o encéfalo, ou seja, não atingiu o cérebro. Leia mais aqui.
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segunda-feira, 29 de julho de 2024
PSDB vai à Justiça contra Lula após pronunciamento em rede nacional
sábado, 13 de janeiro de 2024
Política: Valdemar Costa Neto elogia Lula e diz que petista é 'completamente diferente' de Bolsonaro
Redação/Brasil de Fato: O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou o presidente Lula da Silva e afirmou que não há comparação com Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada durante uma entrevista ao jornal O Diário, de Mogi das Cruzes, em dezembro de 2023. O recorte da entrevista viralizou nas redes sociais nesta sexta-feira (12). O vídeo original alcançou 20 mil pessoas no YouTube.
No comentário, Valdemar afirma que Lula é melhor no relacionamento do que Bolsonaro. Valdemar elogiou os governos anteriores do petista e disse que ter José Alencar como vice de Lula naquele período foi muito bom para o partido.
"Bolsonaro não é uma pessoa igual a nós. Não tem comparação. O Lula é um camarada do povo. O Lula é completamente diferente do Bolsonaro. Completamente diferente, e é um fenômeno, porque chegar onde ele chegou. Ele foi bem no governo também, e elegeu a Dilma [Rousseff] depois. É completamente diferente o Lula do Bolsonaro", explicou.
"Bolsonaro não é uma pessoa igual a nós. Não tem comparação. O Lula é um camarada do povo. O Lula é completamente diferente do Bolsonaro. Completamente diferente, e é um fenômeno, porque chegar onde ele chegou. Ele foi bem no governo também, e elegeu a Dilma (Rousseff] depois. É completamente diferente o Lula do Bolsonaro", explicou.
Valdemar também explicou que Lula tem prestígio e é mais conhecido pela população brasileira por ter disputado mais vezes a presidência da República.
"o Bolsonaro tem 1 mandato só. O Lula, quando foi eleito presidente, foi eleito na quarta tentativa dele par a Presidência da República, sendo que ele já tinha tido uma tentativa para o governo do Estado também".
O dirigente do PL também atribuiu ao empresário José Alencar a vitória de Lula nas eleições de 2002 e o descreveu como um político de direita. "Aquilo foi muito bom para a gente. O José Alencar ajudou muito a gente e nós fizemos parte do governo", recordou.
Estão me atacando usando uma fala minha sobre o Lula que está fora de contexto.
— Valdemar Costa Neto (@CostaNetoPL) January 13, 2024
A esses, deixo um recado:
Quem não tem lealdade e fidelidade, tem vida curta na política.
Sou leal ao Bolsonaro e fiel aos meus princípios. Quem me conhece sabe que minha palavra não faz curva.…
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
TSE manda Polícia Federal apurar filiação falsa de Lula ao PL
O aniversário do 8 de janeiro mostra que elementos da tentativa de golpe ainda estão aí
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
Globo sinaliza apoio a Haddad na eleição presidencial por falta de nome forte à direita, analisa cientista político
Por Ana Gabriela Sales, no GGN: O jornal O Globo publicou uma entrevista com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que repercutiu fortemente nesta semana. Na entrevista, Haddad rebateu algumas críticas que tem recebido do POT por causa das políticas econômicas, e mostrou preocupação com a formação de uma liderança petista à altura de suceder Lula em 2020 - já que o presidente foi colocado como candidato natural à reeleição em 2026.
Na visão do cientista político da UnB, Thiago Trindade, a entrevista sinalizou apoio do grupo Globo a Haddad na disputa presidencial, já que a direita e centro-direita ainda não dispõem de um nome com projeção e força suficientes para garantir a derrota da ultradireita bolsonarista. Ao mesmo tempo, segundo Trindaade, Globo coloca lenha na fogueira e fomenta as divergências entre Haddad e o PT.
"A entrevista me pareceu uma sinalização muito clara de O Globo tentando anunciar o candidato deles. É evidente que, nessa altura do campeonato, não vai ter ninguém da direita ou da centro-direita que seja competitivo contra o bolsonarismo. Eles não querem alguém da extrema-direita, e estão dizendo que o candidato deles é o Haddad", argumentou Thiago Trindade.
A entrevista de Haddad ao jornalão, publicada nesta terça-feira (2), foi tema de conversa entre Trindade e o jornalista Luís Nassif, no programa TVGGN 20 Horas, exibido no canal do Jornal GGN no Youtube [assista abaixo].
Segundo o analista, a falta de um nome forte à direita, combinada com a saída de Flávio Dino - que seria um potencial sucesso de Lula - do governo para ocupar uma cadeira na Suprema Corte, justifica os esforços da mídia corporativa em criar desde já um possível sucessor para Lula. Por outro lado, Haddad também tem caído no gosto da mídia burguesa por ter alcançado êxito em sua agenda política e econômica em 2023.
"Haddad está fazendo sobretudo um programa de governo competente, mas é um programa sobretudo voltado para Faria Lima", disse Trindade. "Aonde a gente quer chegar com essa discussão de déficit zero? No que vai progredir, do ponto de vista do combate à extrema-direita, com essa discussão? Vale lembrar que essa pauta foi levantada pelo Paulo Guedes, em janeiro de 2019, no Fórum Econômico Mundial de Davos. Essa é uma pauta colocada pela extrema-direita e não deveríamos estar dando eco", opinou.
"O Haddad está fazendo um bom trabalho, mas a questão é: um bom trabalho para quem? Quem ganha com essa política econômica? Por que a Faria Lima gosta dele? Por que o Globo quer que o Haddad seja o candidato do PT para 2026?", questionou o cientista politico.
Dificuldades petistas
Para Trindade, a fatídica entrevista ainda expôs o racha interno no Partido dos Trabalhadores sobre a área econômica, além de mostrar que toda força política ainda está depositada na figura do presidente Lula.
"A entrevista me Pareceu uma tentativa, na verdade, de acirrar ainda mais os conflitos internos no PT", pontuou.
Não à toa, horas depois, figuras importantes dentro do PT foram às redes criticar os posicionamentos de Haddad em relação ao déficit zero, como o deputado federal Lindbergh Farias e a própria presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann. Ela negou que o "PT acha tudo errado" na área econômica e criticou Haddad por antecipar discussão sobre sucessão de Lula.
Li com bastante atenção a entrevista @Haddad_Fernando ao @JornalOGlobo hoje. A resolução do PT não fala que “está tudo errado, tem que mudar tudo”.
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) January 2, 2024
Pelo contrário, o Governo teve muitos acertos na área econômica, mas o déficit zero não é um deles.@LulaOficial superou todas as…
Para Thiago Trindade, o debate dá o tom sobre a falta de candidatos fortes para consolidar a base democrática no país pós-Lula.
"A extrema-direita tem quadros. Por mais que [Jair] Bolsonaro tenha ficado inelegível, o bolsonarismo não está morto e eles tem quadros por todos os lados. Já o campo democrático está dependendo do carisma de uma pessoa só: Lula", pontua.
"Na minha avaliação, o Flávio Dino era um quadro muito relevante para pensar a sucessão de Lula, seja em 2030 ou mesmo em 2026. O PT precisa começar a trabalhar isso", agora que Dino já é uma opção no campo democrático, acrescentou Trindade.
Para o analista, embora o trabalho de Haddad seja valoroso, ele não acumula todos os elementos de um candidato ideal. "Haddad é um quadro muito importante do PT, teve trabalho reconhecido na prefeitura de São Paulo, também fez um trabalho competente no Ministério da Educação. Agora, o PT tem que pensar num quadro que seja mais competitivo para vencer a extrema-direita", opinou.
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quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
Moro "analisa" 1º ano de governo Lula e xinga presidente de "estúpido"
Por Yurick Luz, no DCM: O senador Sergio Moro (União Brasil) fez referência a uma frase criada pelo estrategista da campanha de Bill Clinton à presidência dos EUA em 1992, James Carlile, para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT em artigo publicado no jornal paranaense Gazeta do Povo na manhã desta quarta-feira (27).
No texto intitulado "São as instituições, estúpido", Moro adaptou a frase de Carlile - "É a Economia, estúpido" - afirmando que foi "o mote da campanha de Bill Clinton durante a disputa com Geoge Bush nas eleições de 1992" pata atacar o petista.
O ex-juiz inicia o artigo fazendo uma ressalva sobre sua posição como parlamentar de oposição, indicando que seu olhar é generoso, mas admite alguns dados positivos, como um crescimento de aproximadamente 3% e uma inflação controlada em torno de 4,5%.
Moro, que abandonou a magistratura após sua influência nas eleições de 2018 para se tornar Ministro da Justiça do agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foca seus ataques em uma suposta "deterioração institucional e suas possíveis consequências na esfera econômica".
No decorrer ada análise, o parlamentar desconsidera as avaliações das agências de risco, qlue elevaram a classificação do Brasil em virtude do ambiente democrático reconstruído após um período conturbado durante o bolsonarismo.
O senador também menciona a aprovação da Reforma Tributária, mas expressa dúvidas quanto à sua efetividade na simplificação dos sistema tributário.
Ignorando o trato feito com Bolsonaro para ganhar uma vaga na corte, Moro critica Lula por supostamente "indicar seu advogado pessoal para uma vaga no Supremo Tribunal Federal". Vale destacar que ele ingressou na política partidária após deixar o governo Bolsonaro seguindo anos de atuação na 13ª Vara Federal de Curitiba.
Desconsiderando os dados oficiais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Moro declara ainda que "órgão ficou mais conhecido por receber na sede a esposa de um líder do tráfico de drogas do que por qualquer outra medida", repercutindo informações falsas divulgadas pelo Estadão.
"Por isso, não se engane com alguns sinais não tão negativos neste primeiro ano. A deterioração institucional, infelizmente, cobrará, a seu tempo, o seu preço", conclui Moro.
Confira:
Minha avaliação sobre o primeiro ano deste Governo Lula na @gazetadopovo. A deterioração institucional está em marcha e cobrará o seu preço. https://t.co/mU4SYnjtwI
— Sergio Moro (@SF_Moro) December 27, 2023
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domingo, 24 de dezembro de 2023
Nunca foi Lula, sempre foi sorte
Por João Filho, no Intercept/Brasil: "Se é verdade que eu tenho sorte, o povo deveria me eleger para sempre", brincou Lula ao lembrar dos críticos que colocam os avanços do seu governo unicamente na conta da sorte. O Estadão não achou graça e deu a seguinte manchete: "Lula falou em se 'eleger para sempre'; veja cinco países em que os presidentes 'não saem'".
Sem nenhuma preocupação em ser fiel ao fato, o jornal da família Mesquita transformou uma piadinha em uma possível ameaça de instauração de uma ditadura comunista. Eles não acreditam nisso, claro, mas sabem que a manchete vai gerar cliques entre os bolsonaristas que precisam que o fantasma do comunismo esteja sempre rondando para manter o rebanho unido e com medo.
Não importa que Lula lidere um governo de coalizão com partidos de esquerda e de direita sem causar qualquer ameaça ao sistema de produção capitalista e à ordem democrática. A extrema direita, alimentada por veículos como o Estadão, continuará tratando essa ficção como a sua tábua de salvação, já que não há sequer um projeto para apresentar para o país. Seu único projeto é combater um comunismo que está sempre à espreita.
Enquanto brincam de caçar comunistas que não existem, o governo Lula chega ao fim do seu primeiro ano de mandato tendo avançado em seus projetos mais importantes, mesmo com um Congresso majoritariamente conservador. 2023 chega ao fim com melhora em praticamente todos os índices econômicos, recuo no desemprego e aprovação da reforma tributária.
Ainda tivemos a retomada do prestígio diplomático brasileiro no mundo, a reversão da queda da vacinação infantil. a ampliação do Bolsa Família e a volta do Minha Casa Minha Vida. Lembremos que este é um governo que assumiu terra arrasada graças a um projeto de destruição do estado liderado por um governo fascistóide de negacionista, que passou o mandato desrespeitando as instituições, fazendo ameaças golpistas e "combatendo o comunismo".
No oitavo dia de trabalho, Lula teve que lidar com bolsonaristas destruindo os prédios dos Três Poderes em uma tentativa de golpe de estado. O novo governo chegou com a missão de reconstruir o país em todas as áreas, recuperar o tecido democrático e, mesmo com tantos obstáculos, obteve sucesso no primeiro ano.
A aprovação da reforma tributária é um símbolo dessa reconstrução do país e da retomada do respeito entre as instituições democráticas. Todos os governos das últimas três décadas tentaram reformar o sistema tributário brasileiro, mas nenhum conseguiu. Paulo Guedes, por exemplo, dizia que a reforma tributária seria a mais importante para o país, mas seu presidente estava muito ocupado enfiando a faca no pescoço da democracia. Já Lula e Haddad, com habilidade política, costurou a aprovação da reforma com a ajuda dos parlamentares da oposição.
A reforma aprovada não é exatamente a que o governo queria, mas foi a possível. Foi fruto de intensa negociação com Câmara, Senado, estados e municípios. As previsões de que seria impossível Lula governar com um congresso majoritariamente de direita caíram por terra. Eis aí o comunista autoritário que nos governa!
A sessão solene de promulgação da reforma tributária forneceu o simbolismo desse novo momento do Brasil. Enquanto os políticos mais boçais do bolsonarismo xingavam o presidente, demonstrando o costumeiro desprezo pela democracia, Lula fez um discurso elogioso a seus opositores e enalteceu o papel dos presidentes da Câmara e do Senado. A cachorrada fascistóide latiu bastante, mas a foto que ficará para a história é a vitória da política sobre a antipolítica.
E já que falamos de Paul Guedes, lembremos de algumas previsões furadas que ele e sua turma da Faria Lima faziam sobre o futuro governo Lula. O ex-ministro disse que o Brasil viraria uma "Argentina em seis meses" e uma "Venezuela em um ano e meio". Passado um ano, estamos aqui vendo o PIB crescer, a inflação sendo controlada, as agência de risco melhorando nossa classificação e o Brasil saltando da décima primeira para a nona posição no ranking da maiores economias do mundo. Tudo isso acontecendo e o Estadão preocupado com a sanha autoritária desse comunista que que se perpetuar no poder.
Mas não foram só os bolsonaristas que previram os caos com a eleição de Lula. O marcado financeiro e seus faria limers entraram em pânico com a eleição do presidente "comunista". Assim como o seu guru Paulo Guedes, os barulhentos agentes o mercado previam um cenário de caos completo na economia: aumento da inflação, disparada do dólar, aumento da taxa Selic, o risco Brasil dispararia e o PIB cairia.
Chegamos ao fim do primeiro ano com absolutamente todas essas previsões se concretizando - só que ao contrário. Isso para não falar da Bolsa de Valores, que vem batendo recorde atrás de recorde, atingindo a máxima histórica.
No Twitter, um perfil dedicado a desmascarar as mentiras do bolsonarismo, fez um compilado das previsões furadas que os faria limers fizeram no início do primeiro mandato. É um deleite assistir os profetas do apocalipse sendo espancados pelos fatos.
As previsões furadas dos militantes do mercado sobre o governo Lula. Assista! pic.twitter.com/nCwnySGS94
— Desmentindo Bolsonaro (@desmentindobozo) December 20, 2023
É claro que nem tudo são flores. Há custos em compor com um congresso cuja maioria é de oposição. Muitas concessões ruins para o país acabam sendo feitas para acomodar alguns interesses. Como diria Ciro Gomes, "A democracia é uma delícia, mas tem seus custos". Mas é assim que funciona o jogo democrático. Os custos de não jogar esse jogo são muito altos, como vimos nos quatro anos da tragédia bolsonarista.
Considero que Lula cometeu muitos erros também. A escolha de Cristiano Zanin para o STF e a demora para enquadrar militares golpistas que rondam o governo, por exemplo, são alguns deles. Mas poder apontar esse tipo de erro é um alívio para os democratas que assistiram nos quatro anos anteriores a democracia sendo destruída com requintes de crueldade. Que os próximos anos continuem assim, com o governo avançando enquanto a caravana do apocalipse segue latindo contra o comunismo.
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sábado, 23 de dezembro de 2023
Indulto natalino perdoa multas e exclui condenados por 8 de janeiro
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Os dois pés no esgoto. Por Moisés Mendes
Publicado originalmente no "Blog do Moisés Mendes": Quem consegue traduzir esse título de artigo de Eliane Catanhêde na capa do Estadão? "Lula almoça com Forças Armadas e janta com STF sem pé atrás e dentro da boa democracia". O Estadão, que cercou Lula por todos os lados e é hoje mais reaça do que foi na ditadura, aposta até em chamadas dúbias para obter cliques e não desagradar a direita.
O que eles fazem desde o início do governo é bater sem parar, com algumas concessões para finfir imparcialidade.
Com o Estadão, não tem pé atrás. O jornal enfiou os dois pés no esgoto do fascismo e ali se diverte.
O artigo pode até fazer média com Lula, mas deixa no título a dúvida sobre a possibilidade de ser mais um ataque.
Como se houvesse conflito no fato de que o governante do país interage com juízes da mais alta Corte e com o chefes militares.
O Estadão acha que Lula não deveria conversar com eles no fechamento do ano? Vê contradição?
O Estadão é hoje, como não foi nem logo depois de 64, o principal porta-voz da extrema direita.
Jornal da construção
O Estadão é o maior fabricante de notícias ruins. Mas faz concessões à especulação e à classe média.
Essa manchete é, vergonhosamente, uma chamada do mercado imobiliário.
Está no alto da página da versão online, como se fosse o veículo da construção civil.
"O que esperar do mercado imobiliário em 2024? Veja expectativas do setor".
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quinta-feira, 16 de novembro de 2023
Lula afirma que Dino é vítima da fake news com "ataques plantados"
Por Andreia Verdélio, repórter da Agência Brasil: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (15), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vem sendo alvo de “absurdos ataques artificialmente plantados”. Em publicação nas redes sociais, Lula condenou as fake news que estão sendo divulgadas sobre um suposto encontro de Dino com a representante de uma facção criminosa do Amazonas.
“Ele já disse e reiterou que jamais encontrou com esposa de líder de facção criminosa. Não há uma foto sequer, mas há vários dias insistem na disparatada mentira”, escreveu Lula. Na publicação, o presidente destacou as ações da pasta na defesa da democracia, no combate ao “armamentismo selvagem”, no enfrentamento ao crime organizado, ao tráfico e às milícias e na proteção da Amazônia.
“Essas ações despertam muitos adversários, que não se conformam com a perda de dinheiro e dos espaços para suas atuações criminosas. Daí nascem as fake news difundidas numa clara ação coordenada. Nós reiteramos: não haverá recuos diante de criminosos e seus aliados, estejam onde estiverem, sejam eles quem forem”, acrescentou o presidente.
Na última segunda-feira (13), o jornal O Estado de S.Paulo publicou que secretários do Ministério da Justiça receberam, dentro do prédio sede da pasta, em Brasília, a esposa de um líder de facção criminosa. Segundo o veículo, Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, esteve com o secretário Nacional de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, no dia 19 de março, e com o secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco Brandani, em 2 de maio.
Em resposta ao jornal, o Ministério da Justiça informou que Luciane integrou uma comitiva de advogados e que era “impossível” o setor de inteligência detectar previamente sua presença. O secretário Elias Vaz assumiu a responsabilidade e, pelas redes sociais, informou que recebeu solicitação de audiência por parte de Janira Rocha, ex-deputada estadual no Rio de Janeiro e vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim).
Segundo ele, Luciane estava como acompanhante de Janira e se limitou a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário, representando a Associação Instituto Liberdade do Amazonas. “Por esta razão, foi sugerido à advogada Janira Rocha que procurasse a Secretaria Nacional de Políticas Penais. Tenho uma longa trajetória parlamentar e política, sempre com a marca da seriedade. Atendi a advogada Janira Rocha e acompanhantes por conhecer a citada profissional e ela desejar falar sobre vítimas de homicídios. Repudio qualquer envolvimento abjeto e politiqueiro do meu nome com atividades criminosas”, afirmou Elias Vaz.
Fake news
Na reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, não há referência de que Flávio Dino recebeu Luciane, apenas de que ela esteve em reuniões dentro do ministério. Entretanto, a história vem repercutindo na mídia e nas redes sociais, com associações que, segundo Dino, ocorrem por conta de “vil politicagem”.
O ministro também se manifestou pelas redes sociais e afirmou que a história de Elias é a verdadeira. Ele disse, ainda, que irá processar os autores das mentiras.
“Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho. De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que não se realizou em meu gabinete”, escreveu Flávio Dino. “Sim, irei processar os autores das mentiras. Aliás, fui avisado por um jornalista que a próxima ‘notícia jornalística’ é que tenho ligações com o PCC”, afirmou, em outra publicação.
Nessa terça-feira (14), o Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou uma portaria com regras mais rígidas para a entrada de visitantes no Palácio da Justiça, sede da pasta, e anexos. De acordo com o documento, para ser recepcionado em compromisso público, o interessado deverá avisar com antecedência de 48 horas, via e-mail institucional, os nomes e CPF de todos os participantes e acompanhantes da agenda.
Além disso, a entrada dos visitantes às dependências do ministério deverá ser precedida de contato da recepcionista com o gabinete de destino, a qual autorizará, ou não, o seu ingresso. Se não houver agendamento prévio, os interessados serão atendidos na recepção e a entrada só será liberada após identificação e autorização da autoridade responsável pela agenda.
Passagens pagas
Além das reuniões no Ministério da Justiça, Luciane Barbosa Farias esteve em Brasília nos últimos dias 6 e 7 de novembro para o Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT), com passagens e diárias custeadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Em nota, a pasta esclareceu que o pagamento dos custos foi feito a todos os participantes do evento nacional, com orçamento próprio reservado ao Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT). Já os participantes do encontro foram indicados pelos comitês estaduais, no caso de Luciane, como representante da sociedade civil pelo comitê do Amazonas.
“Vale ressaltar que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania é composto por 11 colegiados que, assim como o CNPCT, tem autonomia administrativa e orçamentária”, afirmou o ministério, esclarecendo que o evento contou com mais de 70 pessoas de todo o Brasil.
Para o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, é evidente que estes “ataques difamatórios, claramente coordenados”, têm como alvo central o “corajoso trabalho” que o ministro Flávio Dino realiza à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Há também por trás disso a tentativa generalizada, por parte de extremistas de direita, de a todo momento fabricar escândalos e minar a reconstrução da política de direitos humanos, uma vez que só conseguem oferecer ao país caos e destruição. Num momento em que o Brasil retoma seu rumo, de forma desesperada, determinadas figuras tentam vincular o governo ao crime organizado”, escreveu Almeida na rede social X (antigo Twitter).
Edição: Camila Maciel
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
Se não suporta política, vá para para o bar, diz Roger Waters em show
Poder360: O show do ex-Pink Floyd Roger Waters em Brasília começou nesta terça-feira (24) com uma mensagem no telão. Era voltada aos fãs que dizem "amar" o Pink Floyd, mas não "suportam" o ativismo do artista: "Você pode muito bem se retirar para o bar agora". Eis a íntegra da mensagem veiculada no estádio Mané Garrincha:
"Senhoras e senhores, por favor, ocupem seus lugares. O espetáculo está prestes a começar. Antes de começar, duas mensagens públicas. Primeiramente, em consideração aos demais espectadores, desliguem seus celulares. E em 2º lugar , se você é daqueles que diz 'eu amo o Pink Floyd, mas não suporto a política do Roger", você pode muito bem se retirar para o bar agora. Obrigado."
Em sua vinda ao Brasil, Waters, de 80 anos, encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seus perfis nas redes sociais, o petista afirmou que o cantor é uma "voz na defesa dos direitos humanos".
O cantor também concedeu uma entrevista ao programa Dando a Real, da TV Brasil. Afirmou que está ocorrendo um "genocídio" na Faixa de Gaza, em referência à reação de Israel depois dos ataques do grupo extremista Hamas. Falou que o governo israelense mata palestinos com a "permissão" de líderes dos Estados Unidos e da Europa.
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quarta-feira, 27 de setembro de 2023
Exército cumpriu a lei e "garantiu" a posse de Lula, diz comandante
terça-feira, 19 de setembro de 2023
Globo elogia Lula na ONU: "Acerta o tom e o conteúdo no discurso"
Por Augusto de Sousa, no DCM: O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Assembleia das Nações Unidas agradou o jornal O Globo. Em um editorial publicado nesta terça-feira (19), o veículo afirma que "de modo oportuno, ele enfatizou temas que têm ocupado sua atenção em fóruns internacionais, como a defesa do multilateralismo" e concluiu: "Acertou o tom".
Abrindo o evento, Lula citou o relatório sobre Alimentação, Agricultura e Nutrição da ONU, que diz que existem 735 milhões de pessoas passando fome no mundo. Segundo ele, esse é o tema "central" de seu pronunciamento no evento. O editorial avalia que o presidente "reconheceu que as metas de desenvolvimento da ONU podem fracassar e prometeu não medir esforços para, assumir a presidência do G20, pôr o combate às desigualdades no centro da agenda internacional".
O jornal esperava que Lula criticasse o presidente russo Vladimir Putin pelo conflito na Ucrânia, o que ainda não aconteceu durante o mandato, mas reconheceu que o petista "acertou ao falar do assunto hoje mais sensível para os parceiros ocidentais do Brasil". O Globo escreve: "Não condenou a invasão pelo Rússia, mas soube manter postura construtiva num tema que já lhe rendeu um sem-número de gafes".
Na comparação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, o editorial diz que o discurso de Lula, mesmo com "autoelogios previsíveis à reativação do Bolsa Família ou à queda do desmatamento na Amazônia", "ajuda o Brasil a recuperar prestígio global, depois do desempenho decepcionante nos quatro anos de Bolsonaro".
Que belíssimo discurso de Lula na abertura da Assembleia Geral da ONU. Tratando dos pontos importantes, em tom soberano e conectado com as urgências atuais.
— Vera Magalhães (@veramagalhaes) September 19, 2023
Mais cedo, uma das porta-vozes do Grupo Globo, a jornalista Míriam Leitão, também não poupou elogios ao petista. "Ele fala que vários problemas da humanidade são resultados dessa desigualdade. A desigualdade de renda, de poder. A desigualdade costurou todo o discurso", avaliou a comentarista da GloboNews, que ainda classificou o discurso como "muito bom, bonito, forte e sem ruídos".
Colunista do jornal O Globo e crítica do presidente, Vera Magalhães também comparou a performance dos últimos chefes de Estado brasileiros na Assembleia da ONU. "Que belíssimo discurso de Lula na abertura da Assembleia da ONU. Tratando dos pontos importantes, em tom soberano e conectado com as urgências atuais", escreveu nas redes sociais.
Assista o discurso de Lula na íntegra: