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domingo, 26 de março de 2023

Moro mentiu muito para faturar com as ameaças do PCC. Por João Filho

Por João Filho, no Intercept/Brasil: Em janeiro deste ano, o ministro da Justiça Flávio Dino coordenou a transferência de Marcola do presídio federal de Rondônia para o presídio federal de Brasília. O motivo foi a descoberta de um plano do PCC para resgatar Marcola, o seu principal líder. A Polícia Federal foi acionada pelo Ministério Público de São Paulo, que descobriu os planos da facção após monitorar suas ações durante anos. Com a transferência de Marcola para Brasília, o plano foi por água abaixo. A facção, então, se preparou para o plano B: sequestrar e matar autoridades públicas para forçar a libertação ou pelo menos a transferência do líder para São Paulo. Entre os alvos estavam o senador Sergio Moro e o promotor Lincoln Gakiya, o homem que lidera as investigações do Ministério Público contra o PCC.

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quinta-feira, 23 de março de 2023

Moro se tornou alvo do PCC por proibir visita íntima, diz promotor caçado pela facção

Por Beatriz Castro, no DCM: O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) se tronou alvo do PCC após proibir visitas íntimas aos presos no sistema penitenciário federal, segundo o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), também alvo da facção.

www.seuguara.com.br/promotor Lincoln Gakiya/Gaeco/

"Moro é alvo destes criminosos por conta da portaria que ele baixou proibindo as visitas íntimas no sistema penitenciário federal. Isso realmente desagradou esses criminosos, não só do PCC, mas de todas as facções", afirmou.

Assim como Moro, Gakiya também estava na mira do plano dos criminosos para atacar agentes públicos e autoridades. Os criminosos planejavam sequestrar e matar o senador e o promotor de Justiça.


Em entrevista ao UOL, Gakiya criticou o luso político da operação policial por causa da repercussão da fala de Lula contra Moro enquanto esteve preso em Curitiba.

"Embora o plano em si tenha sido descoberto em janeiro deste ano, os documentos e informações das investigações dão conta que o plano está em andamento desde agosto de 2022, portanto no governo anterior. Não há motivo para dizer que foi algo engendrado pelo governo atual ou algo parecido. Infelizmente, estão fazendo uso político de uma operação de sucesso", disse o promotor.


De acordo com Gakiya, o plano do PCC de sequestrar e matar autoridades era um 'plano B'. A primeira opção era resgatar Marcola, chefe da facção criminosa.

"O plano não era só contra Sergio Moro e a mim. Em 2019, o PCC havia determinado que a prioridade era tentar o resgate de Marcola. Eles determinaram isso como "Plano A' e o denominaram com 'STF'. O 'plano B' era o 'STJ'. Se o resgate do Marcola não tivesse sucesso, era para desencadear o 'plano B', que eram ataques a agentes públicos e sequestro de autoridades para forçar o governo a devolver Marcola para o sistema penitenciário paulista", afirmou.

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