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quarta-feira, 6 de março de 2024

Alguém tem a minuta do plano de fuga de Bolsonaro. Por Moisés Mendes

Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes: Delirantes que acreditaram no 8 de janeiro, enquanto Bolsonaro fugia para os Estados Unidos, estão pegando 17 anos de cadeia. Os que ainda não pegaram, porque não foram julgados, estão presos ou na sala da casa vendo novela com tornozeleira.

www.seuguara.com.br/plano de fuga/Bolsonaro/Moisés Mendes/

Mesmo assim, outros delirantes acreditam que Augusto Heleno pode tomar o controle das Forças Armadas, com a ajuda de Eduardo Vilas Bôas, enquanto o que pode estar acontecendo mesmo é o planejamento de mais uma fuga de Bolsonaro. 


E a maioria dos delirantes ativistas é de machos brancos de classe média, com mais de 50 anos, com diploma universitário, como mostram as pesquisas feitas na Paulista.

Gente cristã, que acredita que Israel é um país cristão e que os militares, que concediam registros de CACs a bandidos, são caçadores de bandidos. 


Eles sabem, mas fingem não saber, que Bolsonaro pode fugir de novo, como fugiu no fim de dezembro de 2022 para os estados Unidos. como se não soubesse nada da invasão que aconteceria depois em Brasília.

Bolsonaro aguentaria mais de 70 anos de condenação, pelos vários crimes de cada processo, mesmo que o limite de pena a ser cumprida seja de 40 anos? E com possibilidade de redução por bom comportamento. 


Bolsonaro aguenta cinco anos de cadeia? Suporta dois? Aguenta ficar preso enquanto Romeu Zema e Tarcísio de Freitas se adonam do eleitorado dele?

Aguenta ficar imobilizado por dois anos, enquanto Michelle pode se liberar para construir sua carreira política, com o argumento de que irá substituir o marido? Não aguenta.


Bolsonaro deve ter um plano de fuga, mesmo com o passaporte retido. A possibilidade de eleição de Trump pode inspirar o seguinte raciocínio: foge, ganha tempo e espera mais adiante a proteção política do fascista americano.


Não faz sentido? Tudo que envolve Bolsonaro não faz sentido. Até que o improvável se realize, como vem acontecendo desde 2018, ou alguém imaginaria que um tenente expelido pelo Exército pelos generais da ditadura seria depois líder e empregador de um grupo de generais medíocres? 

Um auxiliar deve ter em alguma gaveta, em versão impressa (como eles gostam), a minuta do plano de fuga de Bolsonaro. Há porteiras abertas em quase todas as fronteiras.

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

O machismo da extrema direita rejeita Michelle? - Por Moisés mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Michelle chorou várias vezes ao defender o marido no discurso de domingo na Avenida Paulista. Disse que é preciso misturar política e igreja e explicou: "Por um bom tempo fomos negligentes a ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal tomou espaço. Chegou o momento da libertação".

www.seuguara.com.br/Michelle Bolsonaro/discurso/manifestação/Bolsonaro/Avenida paulista/

Michelle habilitou-se a conduzir a libertação, misturando a pregação contra o diabo com o alerta sobre o comunismo. Teve uma performance de pastora e ativista bolsonarista e emocionou manés e patriotas.


Mas não é Michelle que eles e elas querem para substituir Bolsonaro. Tios e tias do zap presentes na Paulista querem outro homem como substituto do líder inelegível.


O Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, ouviu os militantes presentes: 61% querem Tarcísio de Freitas como candidato ao Planalto em 2026.

Michelle ficou muito atrás e foi citada por apenas 19%. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi escolhido por 7% como melhor nome à presidência da República. Todos por citação espontânea. 

Os citados a seguir tiveram 1% das menções: Eduardo Bolsonaro, Damares Alves, Flávio Bolsonaro e general Braga Netto (mesmo que Braga Netto também esteja inelegível).


Um dado é preocupante para a família. Nem a mulher e nem os filhos de Bolsonaro aparecem com força eleitoral na amostragem feita com 575 pessoas da 15h às 17h na avenida. 

É bom lembrar que o público consultado durante o ato estava sob o impacto do discurso religioso e emotivo de Michelle, que abriu a festa, e da fala frouxa de Tarcísio de Freitas.


Por que, mesmo nessas circunstâncias, Michelle saiu-se tão mal, apesar de tr sido a segunda mais citada? Tarcísio foi favorecido porque a pesquisa foi feita em São Paulo?

Talvez porque, mesmo com a fidelidade a Bolsonaro e expressando o que de fato é a mistura de religiosidade e fascismo, Michelle não seja aceita pelo machismo da extrema direita como sucessora do marido.


Pode ser candidata ao Senado pelo Distrito Federal, com liderança nas pesquisas, e até se eleger senadora pelo Paraná na vaga de Sergio Moro, se o justiceiro for cassado pela Justiça Eleitoral. Mas não pode substituir o marido. 

Michelle terá de ralar muito para conseguir protagonismo e levar adiante a ambição de ser mais do que a mulher de um político que a qualquer momento pode ser preso.

Será difícil a vida da ex-primeira-dama num ambiente em que tentará juntar, pela mistura proposta, os mundos de Silas Malafaia e de Valdemar Costa Neto.

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VIA

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sábado, 13 de janeiro de 2024

Influenciadora é ameaçada de morte após publicação de Michelle Bolsonaro

Redação/Pragmatismo Político: Influenciadora de Pernambuco passou a receber ameaças de morte após Michelle Bolsonaro fazer uma postagem a seu respeito. Bolsonaristas chegaram a incitar o suicídio da jovem e disseram que ela seria assassinada. Polícia investiga o caso e diz que alguns dos agressores já foram identificados.

www.seuguara.com.br/Karina Santos/Michelle Bolsonaro/redes sociais/

A influenciadora Karina Santos, de 30 anos, passou a ser alvo de ameaças de morte após ser exposta por Michelle Bolsonaro no Instagram oficial da ex-primeira dama.

Na publicação, realizada no dia 4 de janeiro, Michelle Bolsonaro postou uma foto da conta de Karina e escreveu a seguinte legenda: "Terrivelmente petista. Como uma voa comunista-caviar, ama um dinheirinho?".


As ameaças contra Karina iniciaram nos minutos seguintes: "Em breve, Karina, você vai para o lugar  que tanto deseja: o inferno", escreveu um internauta. "Quero um Adélio na sua vida", disse outro. Uma terceira internauta desejou que caísse "uma bomba para acabar com todos vocês, nordestinos lixos". "Você é bem amada, hein? Por que não se mato logo?", sugeriu mais um.


A Polícia Civil está investigando o caso e já identificou os autores das ameaças. Em vídeo publicado nas suas redes sociais, Karina diz que alguns dos agressores foram pedir desculpas depois que ela registrou um Boletim de Ocorrência.


Imagens e vídeos:








"Michelle segue comportamento violento do marido"

Para o jornalista Tales Leite, Michelle segue o comportamento de sue marido ao estimular um bolsonarismo violento, algo perigoso para a vida política do país. "Michelle é uma potencial candidata e tanto ela como seu partido estão se colocando como tal. Não dá para fazer política nesses termos. Se fizer assim, teremos um país conflagrado ou essa gente é apagada da história. Esse bolsonarismo tem sido alimentado pelo seu líder e por sua esposa. Isso que é perigoso".

"O mais grave disso é Michelle incentivar esse tipo de agressão. A diferença entre Michelle e a influenciadora [Karina] é que uma ocupa uma certa posição de liderança na sociedade como mulher de um ex-presidente que tem milhões de seguidores [...] Michelle tem uma responsabilidade muito maior. Ela tem planos políticos e não pode pautar sua trajetória por esse tipo de embate".

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domingo, 17 de dezembro de 2023

Bolsonaro ataca Lula e o compara ao Bragantino: "Quase sem torcida". Veja o vídeo

Por Bianca Carvalho, no DCM: Durante uma sessão na Assembleia Legislativa do Paraná na sexta-feira (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou o eleitorado petista, comparando o apoio de Lula ao tamanho do Rede Bull Bragantino, time que, segundo ele, é 'quase sem torcida'. Na ocasião, ele recebeu o título de cidadão honorário do estado.
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sábado, 18 de novembro de 2023

Política: 'Só um lugar pode conter o ímpeto do imbrochável arrependido'. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Os perguntadores podem continuar perguntando: por que Bolsonaro ainda ataca publicamente Alexandre de Moraes, para chamá-lo de mentiroso, como fez essa semana em entrevista à Rádio Gaúcha de Porto Alegre? 

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/imbrochável/Moisés Mendes/

Bolsonaro ataca Moraes ao vivo, aos brados, porque está solto. Se estivesse preso, poderia até dizer a algum interlocutor que o visitasse na cadeia que o ministro mente.

Mas ninguém além do entrono fascista ficaria sabendo. Como está em liberdade e circula por toda parte com desenvoltura, Bolsonaro ataca Moraes com a naturalidade dos impunes que precisam transmitir a sensação de que controlam pelo menos o futuro de curto prazo.


Outros da turma dele continuam atacando Moraes e o sistema de Justiça, e nem vale a pena dizer aqui os nomes dos agressores, alguns foragidos nos Estados Unidos.

Atacam porque se sentem fora do alcance da Justiça. Alguns estão certos de que o tempo passou e de que não serão enquadrados, ou se forem escaparão mais adiante. 


Já pegaram os manés, os terroristas amadores e até os financiadores de vans, lanches e banheiros químicos dos acampamentos e do 8 de janeiro. Mas ainda não chegaram a ninguém da turma da linha intermediária para cima.

Estão soltos e impunes os grandes financiadores do golpe, incluindo empresários milionários, entre os quais renomados sonegadores e lavadores de dinheiro, os militares e os filhos de Bolsonaro.


Estão livres e soltos os 79 citados no relatório da CPI da pandemia, com pedidos de indiciamento encaminhado há mais de dois anos ao Ministério Público.

Estão livres os listados pela CPI do Golpe. Estão soltos e faceiros os grandes transportadores e varejistas que bloquearam estradas para tentar impedir a posse de Lula.

Não foram alcançados até agora os planejadores e financiadores dos atentados a 16 linhas de transmissão de energia, com o objetivo de criar o caos para o golpe - ou alguém acredita que aquilo foi coisa de manés avulsos? 


Bolsonaro ataca Moraes porque precisa manter a base mobilizada. É o jeito de dizer que não teme o ministro, não tem medo de todo o Supremo e se adonou da certeza de que irá escapar.

Por isso, Bolsonaro disse na entrevista à Rádio Gaúcha que não afirmou, no palanque do 7 de setembro do ano passado, ao lado do véio da Havan e de Michelle, que era imbrochável.

O sujeito contestou a autoria da afirmação pública sobre sua condição de macho que não falha e aproveitou para atribuí-la a Moraes.


Esse é o trecho em que respondeu ao repórter Paulo Germano, ao ser questionado sobre a tentativa de fazer um coro com o público, repetindo aos gritos a palavra imbrochável naquele 7 de Setembro:

"Em primeiro lugar, quem falou imbrochável. É mentira, eu não falei em lugar nenhum isso. Se tem, por favor, vote no ar. Mentira do presidente do TSE. Mentiroso, parcial, defendeu o PT o tempo todo por ocasião das eleições. Então, é mentira essa questão de imbrochável".


Moraes seria responsável, segundo Bolsonaro, pela 'mentira' de que ele é imbrochável? E aí, se faz o quê? O que fazer se 30% dos brasileiros podem fingir acreditar que Moraes foi quem atribuiu ao sujeito a condição de infalível?  

O que fazer para que os outros 70% mantenham pelo menos a suspeita de que um dia Bolsonaro será contido, não só como inelegível, mas como criminoso comum e golpista?

Vão continuar entrevistando o imbrochável arrependido, porque ele está disponível e ainda fala pela extrema direita. E esse é o dilema dos que acham que um dia poderão pegá-lo.


A força política de Bolsonaro é uma incógnita que talvez só tenha a ser parcialmente desfeita nas eleições municipais do ano que vem. Que influência ele terá na reacomodação do poder municipal, das capitais às pequenas cidades?

Até lá, o cenário pode ficar imutável. Bolsonaro, segundo Bolsonaro, não disse que é imbrochável, não tentou dar o golpe, não mandou fraudar o cartão de vacina, não ficou com as joias das arábias, não deu ordens para que vendessem as joias, não negou vacina à população, não mandou exterminar com os yanomamis, não chefiou o gabinete do ódio.


É o que está valendo, enquanto o sistema de Justiça decide se não e bem assim. Por isso, por continuar solto e impune, o sujeito ataca Alexandre de Moraes, mais de um ano depois de perder a eleição para Lula.

O brasileiro democrata, que ainda confia nas instituições e continua esperando sem resignação, não pode ser levado a desistir de ver Bolsonaro na cadeia.

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sábado, 2 de setembro de 2023

Caso das joias: Bolsonaro e defesa miram em Wassef

Por Clarice Candido, em O Cafezinho: Após os depoimentos à Polícia Federal (PF) na última quinta-feira, os advogados de Jair Bolsonaro (PL) e de sua esposa Michelle adotaram uma nova abordagem estratégica. Durante as oitivas, houve uma divisão clara: um grupo optou por permanecer em silêncio, enquanto outro escolher se manifestar. Entre os que decidiram falar estava o advogado Frederick Wassef, cuja prolixidade foi criticada pela equipe de defesa do ex-presidente. 

www.seuguara.com.br/Caso das joias/depoimentos/PF/

Wassef passou cerca de quatro horas prestando depoimento na sede da PF em São Paulo, ao passo que o ex-presidente permaneceu em silêncio na capital federal. Além de Jair Bolsonaro e Michelle, Fábio Wajngarten (um dos advogados de defesa) e Marcelo Câmara também se abstiveram de fazer declarações. Por outro lado, Mauro Cid, Mauro Lourena Cid e Osmar Crivelatti optaram por se pronunciar.


Segundo o Metrópoles, a estratégia do silêncio também foi sugerida pelos advogados de Bolsonaro a Câmara e Lourena Cid. O general do Exército, por sua vez, negou ter aderido ao plano. Em contrapartida, seu filho, Mauro Cid, falou por aproximadamente dez horas e assumiu total responsabilidade pelo planejamento relacionado ao resgate das joias nos Estados Unidos. Nesse contexto, sugere-se que o ex-ajudante de ordens estava em conluio com Frederick Wassef.


O advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, concentra seus esforços em desvincular a responsabilidade de Bolsonaro, priorizando a defesa de sue cliente. Em uma declaração concedida ao G1 em 1º de setembro, ele afirmou que o ex-ajudante de ordens "assumiu a integralidade das ações".


"Não tem nenhuma acusação de corrupção, envolvimento de Bolsonaro, envolvimento ou suspeita de Bolsonaro", afirmou. Wassef enfrentou acusações diretas, sendo identificado como o principal executor do plano de recompra das joias. Ele reconheceu previamente sua viagem aos Estados Unidos com o objetivo de recuperar o Rolex de ouro branco e diamantes. No decorrer de seu depoimento, Wassef também abordou o caso do outro relógio desviado, um Patek Philippe, conforme levantado pelo blog. A defesa de Bolsonaro desaprovou essa revelação.

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sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Moraes autoriza quebra de sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle

Por André Richter, repórter da Agência Brasil: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (17) a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/Michelle Bolsonaro/quebra de sigilo/PF/Alexandre de Moraes/

A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.


Segundo as investigações, os desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami.


Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.

Agência Brasil busca contato com a defesa de Bolsonaro


Edição: Carolina Pimentel


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sábado, 12 de agosto de 2023

PF pede ao STF quebra de sigilo fiscal e bancário de Bolsonaro

Por Caíque Brito, no DCM: A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro. A corporação ainda solicitou que a Corte autorize a convocação dele para prestar depoimento sobre o esquema de venda de joias recebidas de presente nos Estados Unidos. A informação é da coluna de Eliane Cantanhêde no Estadão.

www.seuguara.com.br/Polícia Federal/quebra de sigilo/Bolsonaro/

Esse é considerado mais um passo para a prisão de Bolsonaro. A corporação também quer ouvir a ex-primeira-dama Michelle e acionou o FBI (Federal Bureau of Investigation) para avançar na investigação do caso nos Estados Unidos. 

Agentes da corporação acreditam que já há indícios e provas suficientes para prender o general Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o advogado Frederick Wassef. Ambos estão envolvidos diretamente no esquema e foram alvos de busca e apreensão nesta sexta (11).


Mauro Cid, pivô do esquema, já está preso desde maio. Ele foi detido pela Polícia Federal na investigação do escândalo de fraude nos cartões de vacinação. 

O diretor-geral da PF, Andrei Passos, conversou por telefone com o ministro da Defesa, José Múcio, e com o comandante do Exército, general Tomás Paiva. Eles acompanham as investigações e tentam separar a Força do caso, deixando os militares responderem por conta própria. 


Em relatório, a PF apontou que há indícios de que Bolsonaro atuou diretamente no esquema e recebeu os valores em dinheiro. "Tais recursos ficaram acautelados e sob responsabilidade do general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, e posteriormente transferidos, em dinheiro espécie, para a posse de Jair Messias Bolsonaro", diz o documento.

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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Bolsonaro pediu doações por Pix mesmo mesmo recebendo R$ 130 mil por mês e com fundo de reserva milionário

Publicado por Yurick Luz, em O Essencial: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu doações via Pix a seus apoiadores mesmo ganhando, junto com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, confortáveis R$ 130 mil por mês. Soube-se agora que o ex-presidente ainda conta com um milionário fundo de reserva.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/rendimentos/Pix/

Além de todos os vencimentos que o ex-capitão acumula, ele também ganha o salário de presidente de honra do PL, de R$ 41 mil, mais R$ 12 mil como oficial reformado do Exército, e mais R$ 37 mil da aposentadoria da Câmara dos Deputados.


A esposa do ex-presidente também tem cargo no PL. Ela assumiu, recentemente, a coordenação da área feminina da legenda e passou a ganhar um salário de R$ 41 mil. Michelle também lucra com publicidade na internet. 


Segundo o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), o ex-chefe do Executivo recebeu, nos últimos seis meses, 770 mil doações de valores que variaram de R$ 2 a R$ 48 mil reais. No total, Bolsonaro arrecadou mais de R$ 17 milhões.

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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Política: "A dama pediu saques" era o código pra Mauro Cid dar dinheiro para Michelle Bolsonaro

Por Yuri Ferreira, na Fórum: Um relatório parcial da Polícia Federal obtido pelo UOL mostra como o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, indicava os saques realizados para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. As investigações da PF mostram que Cid utilizou dinheiro público para pagar despesas da esposa de Bolsonaro e, agora, indicam o uso de códigos para operações financeiras para a ex-primeira-dama.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/Michelle Bolsonaro/Mauro Cid/
Reprodução/Foto: Palácio do Planalto 

"O conjunto probatório colhido durante o estudo do material apreendido (inclusive o contido em nuvem) permite identificar uma possível articulação para que dinheiro público oriundo de suprimento de fundos do governo federal fosse desviado para atendimento de interesse de terceiros, estranhos à administração pública, a pedido da primeira-dama Michelle Bolsonaro, por meio de sua assessoria, sob coordenação de Mauro Cid", diz o documento da Polícia Federal.

Nas conversas, Mauro Cid indicava aos subordinados que Michelle precisaria de dinheiro a partir dos códigos "A dama pediu saques" e "PD".


Entre os pagamentos, estão movimentações para serviços de costureiras, podólogas e veterinários. As solicitações de saque em dinheiro vivo eram articuladas pelas assessoras de Michelle e Mauro Cid. Foram pelo menos 23 operações do tipo em 2021.

Além disso, existem depósitos para Rosimary Carneiro, que cedia seu nome para um cartão de crédito usado pela primeira-dama e por familiares de Michelle. 


O próprio Mauro Cid manifestou, em conversas, uma preocupação com o esquema, afirmando ser similar com o caso de "rachadinha" envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Investigações reveladas anteriormente mostraram que o dinheiro vinha de uma empresa que tinha contrato com o governo federal, a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

As investigações começaram a partir da Operação Venire, em que Mauro Cid é suspeito de falsificar diversos cartões de vacina no sistema do Ministério da Saúde, incluindo o do próprio presidente Jair Bolsonaro e de sua filha, Laura Bolsonaro.

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terça-feira, 18 de abril de 2023

Dados do Portal da Transparência desmentem Michelle sobre compra de enxoval para o palácio

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse, em vídeo gravado neste domingo (16), que não houve licitação para compra de lençóis ou toalhas durante a estadia no Palácio da Alvorada, no entanto, a Presidência fez duas compras em 2020, segundo dados do Portal da Transparência. A informação é da colunista Mariana Carneiro, do Estadão. 

www.seuguara.com.br/Michelle Bolsonaro/compras/Palácio do Alvorada/
Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (Imagem/reprodução)

"Nós ficamos quatro anos no Alvorada, não fizemos nenhuma licitação de enxoval. Não tinha toalha, roupas de cama decentes. Usei os meus lençóis na minha cama, na cama de visitas, para não fazer licitação, porque entendi o momento que nós estávamos vivendo", disse a presidente do "PL Mulher". 


Segundo o Portal da Transparência, há duas compras em nome da Presidência feitas pelo servidor Maurílio Costa dos Santos, ainda lotado na função de agente administrativo. 

Na primeira, feita em julho de 2020, a Presidência gastou cerca de R$ 14.578,06 em 18 itens, entre as peças estão toalhas de banho brancas de fio egípcio, roupas de cama e edredons de solteiro, para cama de casal queen e também para cama de casal King. Todas da cor branca. Além de toalhas de piscina e colchas. A segunda compra ocorreu em dezembro do mesmo ano, no valor de R$ 20.646,60.


À coluna de Mariana Carneiro, Michelle disse que não usou os artigos comprados. "Na minha cama, só usei os lençóis que levei da minha casa", disse. "Ganhei muita toalha de apoiadores com o meu nome. Fiquei usando essas toalhas... elas tinham escrito 'Jesus te Ama', 'Michelle, te amo'. Eu aproveitei todas essas toalhas", completou.


Michelle admitiu que usou as toalhas de piscina compradas pela Presidência, mas justificou dizendo que as toalhas que estavam no Alvorada estavam mofadas. "Quando chegamos lá, essas toalhas de piscina estavam mofadas, porque ficavam num armário lá embaixo. Mas, assim, estou tranquila em relação a isso, porque quando falo nos stories [do Instagram], eu falo sobre a minha cama", afirmou.


Veja o vídeo:




(Publicado por Caroline Stefani, no DCM)

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quinta-feira, 9 de março de 2023

Vídeo mostra servidores sendo pressionados para liberar as joias

Por Fernando Miller, no DCM: Reportagem exibida pela TV Globo nesta quarta-feira mostra que o ex-ministro der Minas e Energia, Bento de Albuquerque, disse na alfândega do Aeroporto de Guarulhos que os presentes dados pelos sauditas estavam destinados para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. "Isso tudo vai entrar lá para a primeira-dama", disse ele, para justificar o ingresso das joias no país sem o devido recolhimento dos impostos.

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Imagens captadas do ex-ministro Bento Albuquerque na alfândega do aeroporto de Guarulhos. Reprodução TV Globo

O vídeo também confirma que o ex-ministro poderia ter declarado os bens como patrimônio do Estado brasileiro, mas a alternativa foi recusada. As joias são avaliadas em R$ 16,5 milhões.


O vídeo também exibe o assessor Marcos André Soeiro, o portador do conjunto de joias, sendo abordado pelos funcionários da alfândega. Em sua primeira versão, entretanto, ele disse que os objetos pertenciam a Bento Albuquerque: "É um presente do príncipe regente da Arábia Saudita para o ministro."


Neste momento, o ex-titular da pasta das Minas e Energia retorna à alfândega para resolver a questão:

"Nunca resolvi coisa grande. Mas quando você vai para um lugar desse, o cara chega e vai te dando, quem sofre é quem tem que carregar (...) Depois desse evento, que a gente foi para o aeroporto, o cara chegou lá...Eu ainda assinei o papel dizendo que a gente recebeu".

Bento Albuquerque representou o Brasil na cúpula "Iniciativa Verde do Oriente Médio", realizada na Arábia Saudita.


Outro momento exibido pela reportagem foi a tentativa do primeiro-sargento da Marinha, Jairo Moreira da Silva, que deslocou-se a São Paulo vindo de Brasília para reaver as joias em 29 de dezembro de 2022.

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Jairo Moreira da Silva, na alfândega do aeroporto de Guarulhos. Reprodução TV Globo

Nesta tentativa, ela disse que não poderia ficar nada para o próximo governo Lula. Paralelamente, o ex-secretário da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, tentava pressionar o auditor da Receita, Marco Antônio Lopes Santana, que não cedeu e também não atendeu ao telefonema de seu superior hierárquico.

O servidor insistiu que a liberação somente se daria mediante o pagamento dos impostos ou a declaração dos itens como sendo patrimônio da União, ambas hipóteses não verificadas no episódio.


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terça-feira, 7 de março de 2023

Em 10 passos, entenda caso das joias de Michelle e Bolsonaro e o possível esquema de corrupção

Reportagem de Lucas Vasques, no site Fórum: O mais novo escândalo envolvendo o Casal Michelle e Jair Bolsonaro revela um possível esquema de corrupção. Em uma visita oficial de seu ministro de Minas e Energia, à época o almirante Bento Albuquerque, à Arábia Saudita, um estojo como joias no valor de R$ 16,5 milhões foi dado ao representante brasileiro.

www.seuguara.com.br/Bolsonaro e Michelle/caso das joias/

A orientação das autoridades locais foi para que Albuquerque entregasse ao então chefe do Executivo como presente à sua esposa, Michelle Bolsonaro. Mais tarde, soube-se que havia, também, um estojo para Bolsonaro, com relógio, abotoaduras, anel e um item religioso.


O problema é que o estojo direcionado a Michelle, o mais valioso, que havia sido colocado na mochila de um assessor militar de Bento Albuquerque, foi confiscado pela Receita Federal na chegada dos brasileiros ao país, no final de outubro de 2021. A partir daí uma verdadeira novela, com Bolsonaro desesperado para recuperar as joias, passou a ocorrer.


Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, levantou a suspeita de que a entrega das joias pode ter sido "propina" para o sistema de privatização da Petrobras, por meio da venda da refinaria Landulpho Alves, na Bahia, que pertencia à empresa brasieira e foi negociada ao fundo árabe Mubadala Capital

O esquema envolve entrega de joias, suspeita de propina, venda de refinaria, cargo em Paris para o então chefe da Receita Federal, tentativa de contrabando, ou seja, indícios de possível corrupção no governo anterior.


Confira em 10 tópicos: 


1) Bolsonaro alegou em resposta à grave acusação de ter tentado, de todas as formas a liberação do estojo de joias, para que ele fosse "integrado ao patrimônio do Estado", e não para que ficasse com ele e Michele em caráter privado.


2) Porém, a Receita Federal desmentiu a versão do ex-presidente, em comunicado: "A incorporação ao patrimônio da União exige pedido de autoridade competente, com justificativa da necessidade e adequação da medida, como, por exemplo a destinação de joias de valor cultural e histórico relevante, que possam ser enviadas para um museu. Não cabe incorporação de bem por interesse pessoal de quem quer que seja, apenas em caso de efetivo interesse público. Não houve qualquer pedido por parte do então governo para que as joias fossem tratadas como bens da União", disse a Receita, o que reforça a denúncia de que a intenção do casal Bolsonaro era "recuperar" as valiosas joias e mantê-las como patrimônio pessoal.


3) Para complicar ainda mais a situação de ex-mandatário, no dia que Bento Albuquerque recebeu o estojo milionário em Riad, na Arábia Saudita, 25 de outubro de 2021, Bolsonaro fez uma visita ao embaixador daquela nação árabe em Brasília, onde almoçou e posou para foto com Ali Abdullah Bahittan.


4) Julio Cesar Gomes, que chefiava a Receita Federal quando o governo Bolsonaro tentou fazer entrar, ilegalmente, no Brasil as joias, foi indicado para um cargo em Paris. Ele foi nomeado adido da Receita Federal na capital francesa em 30 de dezembro de 2022, dia seguinte à ida de um auxiliar do presidente até o Aeroporto de Guarulhos (SP) para recuperar as joias, apreendidas, por terem entrado no Brasil sem serem declaradas pelo portador. A nomeação foi assinada por Hamilton Mourão, então vice-presidente. 


5) O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta, sinalizou que os cerca de R$ 16,5 milhões em joias pode ser fruto de "propina" sobre a privatização da refinaria Landulpho Alves, na Bahia, que pertencia à Petrobras e foi vendida ao fundo árabe Mubadala Capital pouco mais de uma semana após Bolsonaro voltar de um giro pelo Oriente Médio. "Jair, Michelle e seus apoiadores mais próximos tentaram de todas a maneiras que uma propina de R$ 16,5 milhões em diamantes ficasse com a família. Na hora que o governo estava negociando a venda de uma grande refinaria para o mundo árabe apareceu esse presente. Joias, diamantes, que deveriam ser do Estado brasileiro. Bolsonaro entregou de mão beijada refinaria para o fundo árabe após viagem a Dubai", disse Pimenta.


6) O jurista Fernando Fernandes, mestre em Criminologia e Direito Penal, em entrevista ao Fórum Onze e Meia, afirmou que "se for confirmada corrupção com joias em venda da refinaria o negócio pode ser cancelado".


7) Fernando Hideo Lacerda, jurista do Grupo Prerrogativas e mestre em Direito Processual Penal, destacou que os fatos são "gravíssimos". As ocorrências "podem caracterizar os crimes de peculato (pena de prisão de 2 a 12 anos), descaminho (pena de prisão de 1 a 4 anos), lavagem de dinheiro (pena de prisão de 3 a 10 anos) e associação criminosa (pena de 1 a 3 anos)". 


8) Marco Aurélio Carvalho, também jurista do Prerrogativas, apontou que Bolsonaro pode até mesmo ser preso. Mas "não é pra já". "O caso é grave, é extremamente grave, requer investigações rigorosas. Isso mostra que, realmente, ele sempre confundiu o público com o privado, sempre utilizou a máquina pública estatal em benefício próprio, e isso ninguém tem dúvida. Não é o caso de prisão para agora, porque não há nenhuma dificuldade, nenhum obstáculo à instrução criminal, ou seja, a investigação pode transcorrer sem maiores dificuldades. A princípio, ele não tem como interferir, pois está fora da presidência, está fora do Brasil. Então, não estão configuradas as hipótese para uma prisão, digamos, de natureza cautelar".


9) A pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino, a Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar a tentativa de integrantes do governo Bolsonaro de trazer, ilegalmente, ao Brasil um conjunto de joias no valor de R$ 16,5 milhões, presente do governo da Arábia Saudita a Michelle Bolsonaro. 


10) A Partir da abertura do inquérito, a PF terá 30 dias para investigação, tempo previsto no Código de Processo Penal para inquérito quando os investigados estão soltos. O prazo poderá ser prorrogado com autorização do juiz competente, se a polícia considerar que o episódio é de difícil resolução.

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[Auditor que não liberou as joias de Michelle na alfândega participa de série na TV: "Reponsável por recusar a liberação das joias trazidas ilegalmente ao Brasil pelo governo e Jair Bolsonaro (PL), o auditor fiscal da Receita Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), Mario de Marco Rodrigues Sousa é conhecido por participar do seriado "Aeroporto: Área Restrita", da Discovery."

"o Programa exibe os bastidores das operações dos maiores aeroportos do mundo. Cada episódio mostra casos rotineiros "sob a perspectiva dos profissionais envolvidos em múltiplas operações", como informa a sinopse, desde apreensão de drogas a produtos que seriam revendidos irregularmente no Brasil."]

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sábado, 4 de março de 2023

PF vai investigar contrabando de joias de Bolsonaro, garante ministro Flávio Dino

Por Ana Gabriela Sales, no GGN: O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou na noite desta sexta-feira (03) que a Polícia Federal (PF) deverá investigar a tentativa do governo Jair Bolsonaro (PL) de trazer joias para o Brasil de forma ilegal. Dino garantiu que enviará ofício à PF solicitando investigação na segunda-feira (6), uma vez que a ação envolvendo joias "podem configurar os crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros possíveis delitos".
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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Militar assistente de Bolsonaro levava dinheiro vivo para atender pedidos de Michelle

Por Fernando Miller, no DCM: As apurações do STF que investigam o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid por suas operações financeiras com dinheiro vivo no gabinete do ex-presidente Jair Bolsonaro mostrarão Michelle como sendo uma das principais destinatárias do serviço do militar. De acordo com a reportagem de Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo no Metrópoles publicada nesta sexta-feira (3), há documentos e mensagens que comprovam que, sempre que precisava de dinheiro, a ex-primeira dama pedia a seus auxiliares que procurassem por ele para resolver.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/tenente-coronel Mauro Cid/Michelle Bolsonaro/

Com um staff de pelo menos três oficiais, sempre havia alguém pronto para atendê-la nas mais diferentes tarefas, como entregar os recursos em espécie, pagar boletos e outras despesas de cunho particular, dela ou de seus parentes.

Ima dessas despesas pagas com regularidade, por exemplo, era a mensalidade da faculdade de arquitetura de sua meia-irmã, Geovanna Kathleen:

www.seuguara.com.br/Boleto/Michelle Bolsonaro/
Boleto da faculdade de arquitetura da meia-irmã de Michelle. Reprodução Metrópoles

Várias vezes Michelle solicitava a Cid que enviasse recursos que teriam como destinatários finais seus parentes, em Ceilândia, cidade satélite de Brasília, onde reside sua família. As mensagens eram, em regra, enviadas por WhatsApp, o que facilitou a vida dos investigadores, que atuam sob o desígnio de Alexandre de Moraes.

Na nuvem de dados do tenente-coronel há diversas mensagens que apontam para o rumo que a investigação deve tomar. No print, um assessor pede expressamente para que seja feito um saque no valor de R$ 584,60 para que fosse pago um boleto. Em resposta, Cid disse: "Só peça dinheiro a mando dela!!!". "Eu estou indo pra rua agora qualquer coisa eu passo no planalto e pego."    

www.seuguara.com.br/WhatsApp/Mauro Cid/
Print de conversa em que Cid se prontifica a mandar dinheiro para Michelle. Reprodução

Eventualmente, o valor era maior. Como mostra essa outra tela capturada, em 11 de janeiro de 2021, houve uma solicitação de que fosse realizado um depósito de R$ 3 mil na conta dela.

www.seuguara.com.br/Whatsapp/Cid/funcionário/
Funcionário acionando Cid para que providencie R$ 3 mil para Michelle. Reprodução Metrópoles

Esses pedidos, aliás, eram normalmente atendidos por meio de depósitos realizados na conta pessoal da ex-primeira dama, em dinheiro vivo, na boca do caixa, como demostra o comprovante abaixo: 

www.seuguara.com.br/comprovante de depósito/Michelle Bolsonaro/
Imagem/reprodução: Metrópoles

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[Segredos do Alvorada: "(...) Para além dos já conhecidos estragos deixados para trás, nos quatro anos em que esteve à disposição de Jair e Michelle Bolsonaro, o prédio projetado por Oscar Niemeyer para ser a principal residência da Presidência da República do Brasil foi lugar de confusões barulhentas, assédio moral a funcionários e de transações financeiras pouco usuais que vão ao encontro das suspeitas de caixa 2 reveladas há duas semanas pela coluna e que, neste momento, estão sob investigação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Relatos de quem viveu o cotidiano do palácio nos últimos anos, documentos e outros registros inéditos, como gravações e mensagens de WhatsApp, revelam segredos do período em que a residência oficial foi ocupada pelos Bolsonaros e escancaram a diferença abissal entre o discurso público do ex-casal presidencial e o comportamento adotado longe dos holofotes, por detrás das vidraças do Alvorada.
(...)"]

[Clique aqui para acessar a íntegra da importante reportagem de Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, publicada no site Metrópoles. Elaborada ao longo das últimas semanas, a reportagem trás entrevistas com vários funcionários do Palácio, incluindo militares. "Alguns aceitaram gravar depoimentos, desde que não tivessem suas identidades reveladas. Outros concordaram apenas em contar o que viram, sem registro em vídeo".]  

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sábado, 21 de janeiro de 2023

Exclusivo: o caixa 2 de Jair Bolsonaro no Planalto

Reportagem exclusiva de Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, para o site Metrópoles: As investigações que correm no Supremo Tribunal Federal sob o comando do ministro Alexandre de Moraes avançam sobre um personagem-chave que, por tudo o que se descobriu até agora e por sua estreita proximidade com Jair Bolsonaro, deixará o ex-presidente mais encrencado.
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Os segredos de Bolsonaro. Por Alexandre Schosseler

Reportagem de Alexandre Schosseler, no DW/Brasil: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) reavalie os casos postos sob sigilo de 100 anos durante o governo de seu antecessor, Jair Bolsonaro. A CGU deverá avaliar se leis foram desvirtuadas para ocultar o que deveria ser público.
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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Campanha de Bolsonaro investe na "jihad bolsonarista"

Por Jeferson Miola, para o 247: A campanha de Bolsonaro investe no caminho perigoso da "jihad bolsonarista" - a guerra religiosa -, como parte da guerra total travada contra o ex-presidente Lula. No sábado de 13 de agosto, na cidade do Rio, Bolsonaro completou a 11ª participação dele em uma Marcha para Jesus somente neste ano de 2022. É uma rotina impressionante de participação de um presidente da República: um evento evangélico a cada 20 dias.

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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Michelle e a "cozinha do diabo". Por Fernando Brito

Por Fernando Brito, no Tijolaço: O fanatismo religioso na política chegou mesmo ao grau de insanidade. Não bastasse Jair Bolsonaro transformar - com o beneplácito de pastores muito interessados na proximidade com o César - os cultos religiosos em seus comícios eleitorais, agora a sua mulher, Michelle, virou "pregadora" palaciana.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Política: "Ultrapassou os limites da decência mínima": escândalo do desvio de R$ 7,5 milhões repercute e políticos pedem investigação

www.seuguara.com.br/Damares/Michelle/governo Bolsonaro/escândalo/

Publicado originalmente no Diário do Centro do Mundo - A denúncia do desvio de R$ 7,5 milhões doados para a compra de testes rápidos da Covid-19 supostamente transferidos para o Pátria Voluntária, o programa coordenado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro, caiu como uma bomba no Parlamento nesta quinta-feira (1º). Nas redes sociais, políticos, autoridades, famosos e anônimos não pouparam críticas a mais um episódio de corrupção envolvendo o clã presidencial.
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