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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Separados no nascimento: Eduardo Cunha e Pablo Escobar

Por Kiko Nogueira, no DCM - "O obituário de Eduardo Cunha já estava nas gavetas há muito tempo durante a ópera bufa do impeachment. Faltava ele ser enterrado. Não é à toa que muitos colunistas tinham no bolso um artigo chamado “crônica de uma (você completa) anunciada”.


Jorge Bastos Moreno, no Globo, em sua “crônica”, se jacta de “ser o maior perseguido do deputado” por causa dos processos e de ter sido chamado de “capitão gay” por ele. Hoje Moreno não vê problema em puxar o saco de Temer, que é o Cunha por outros meios, mas assim caminha a humanidade.

Outro clichê que saiu automaticamente dos computadores é o de que ele que “caiu atirando”. Mentira. Cunha saiu de cena reduzido a um senhor confuso, desesperado e obeso de gravata amarela.

O máximo que fez foi citar Moreira Franco, um complô entre o PT e a Globo. E então ameaçou um livro, que sabe-se lá se vai ver a luz do dia. O que a trajetória de Cunha rende é uma minissérie. Um “Narcos”. Cunha é um Pablo Escobar.

Há uma bela cena na segunda temporada de “Narcos” que tem um resumo do fim de carreira do criminoso colombiano e que serve para o corrupto nacional.

Steve Murphy, do DEA, a agência americana de narcóticos, fala de um milionário que vai à bancarrota. Ao ser questionado sobre como isso ocorreu, o sujeito contou que a decadência começou aos poucos para depois ir tudo de uma vez.

A degringolada de Cunha acelerou nas últimas semanas, especialmente depois de sua defesa na comissão diante de seus pares, em que resolveu fazer uma defesa suicida. Foi sendo rifado e abandonado até a noite de segunda, 12. Temer, que deve a ele o posto que ocupa, desapareceu. Seus paus mandados sumiram.

Escobar foi traído por sócios e sicários até sobrar o motorista Limón, com seu glorioso mullet. Cunha teve a seu favor o discurso lelé de um tal delegado Edson Moreira, que parecia bêbado no plenário citando enlouquecido Shakespeare, Robespierre, Júlio César e o goleiro Bruno — para depois avisar que ia se abster.

A moral da história se aplica aos dois personagens. Exterminado Pablo Escobar, o agente Javier Peña se encontra com seus chefes, que lhe dão um parecer de seus anos de “luta contra a corrupção”: parabéns por ter se livrado do bandidão, mas o tráfico aumentou desde que ele fora eliminado e outros bandidos já tinham tomado seu lugar.

Nada mudou. Eduardo Cunha, como Pablo Escobar, é um troféu para que as coisas continuem como estão."

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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Assista ao trailer oficial da 2ª temporada da série de TV Narcos

A Netflix divulgou hoje (21), o trailer oficial da 2ª temporada da famosa série de TV Narcos. Assista logo abaixo, e confira as imagens divulgadas na terça-feira. Todos os 10 episódios da série estrelada pelo ator brasileiro Wagner Moura na pele de Pablo Escobar, serão lançados no dia 02 de setembro, exclusivamente na Netflix.
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