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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

A patota do general, segundo Braga Netto

Por Cleber Lourenço, em O Cafezinho: A operação Tempus Veritatis segue revelando e levantando muitas perguntas, uma delas é uma mensagem enviada pelo General Braga Netto e que fala sobre o atual comandante do Exército, o general Tomás Paiva e uma discussão que teria tido com o general Villas Bôas (seu-chefe) e sua esposa.

www.seuguara.com.br/General Braga Netto/Jair Bolsonaro/

A mensagem não foi revelada de maneira integral mas termina acusando - segundo as palavras de uma pessoa conhecida como "Sodré" - o general de fazer parte da "patota" de alguém. Segundo fontes consultadas pela coluna a tal patota seria a do general da reserva Fernando Azevedo e Silva, ambos foram da infantaria paraquedista, grupo que hoje possui muita força no Alto-Comando do Exército (ACE). 

www.seuguara.com.br/Braga Netto/conversa/

Azevedo e Silva foi chefe do estado maior do exército durante o período que Villas Bôas foi comandante do Exército. O militar também foi assessor especial do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e assessor parlamentar do Alto-Comando do Exército, no Congresso.

Já o Sodré mencionado nas mensagens seria Luiz Adolfo Sodré de Castro, membro da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), instrutor da Escola de Comando e Estado maior do Exército e um dos fundadores do instituto Villas Bôas.


Atualmente Azevedo e Silva é vice-presidente do instituto brasileiro de mineração, organização que já teve diversas agendas com o governo Lula, sendo a mais recente em janeiro deste ano.

A mensagem porém não diz a relação desta tal patota com o fato de o atual comandante do exército estar ciente de uma conspiração golpista na cúpula das Forças Armadas e mesmo assim não denunciar a trana para as autoridades competentes.


Azevedo e Silva renunciou ao seu posto como Ministro da Defesa no governo Bolsonaro um dia antes da renúncia coletiva dos comandantes das três forças na ocasião: Edson Pujo (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica).

Nunca houve explicação oficial sobre essa movimentação mas nos bastidores só se falava em uma coisa: Bolsonaro queria mais controle da tropa.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Orações e "guerra civil": como bolsonaristas reagiram à operação da PF

Por Caíque Lima, no DCM: A operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados nesta quinta (8) incendiou grupos de apoiadores nas redes sociais. Em diferentes plataformas, bolsonaristas pediram orações, fizeram ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e até ameaçaram promover uma "guerra civil".

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/apoiadores/reação/operação/Polícia Federal/

No X (ex-Twitter), em grupo destinado a apoiadores de Bolsonaro, um deles sugeriu que todos fossem às ruas e pediu "guerra civil já". Outro defendeu "prender Lula e fechar o STF ou não teremos mais Brasil".

O tom golpista também está presente em grupos do aplicativo de mensagens Telegram. "Se o Bolsonaro for preso, teremos uma guerra civil", afirmou um dos usuários em grupo formado somente por apoiadores do ex-presidente.


Outros membros preferiram manifestar apoio a Bolsonaro de uma forma mais pacífica, com orações, mas geraram uma discussão no grupo. "Só oração não vai adiantar. Ele precisa do povo ou será preso", respondeu outro perfil na plataforma.

www.seuguara.com.br/apoiadores/Bolsonaro/redes sociais/

Eles tentam mobilizar ato nas ruas para apoiar Bolsonaro e protestar contra os que "foram tiranicamente presos".

"Meus irmãos em Cristo Jesus. Nós, os filhos da nossa pátria amada Brasil, somos o seu Exército civil. Sim, iremos para as ruas. E de lá não sairemos até que libertem os heróis do Brasil, que lutam pela pátria amada e forma tiranicamente presos. Bolsonaro: nação se apresentando em sua defesa e ao seu comando", diz mensagem que circula em grupo do Telegram.


O ex-presidente foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta (8). A corporação cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão contra Bolsonaro e seus aliados por suspeita de participação em trama golpista.

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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Quem é Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro preso na operação contra golpistas

Redação/GGN: A Polícia Federal prendeu nesta quinta (8) o ex-assessor para assuntos internacionais do governo de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga a organização criminosa que tentou manter Bolsonaro no poder a despeito da derrota nas urnas em 2022.

www.seuguara.com.br/Filipe Martins/ex-assessor/Bolsonaro/preso/

Filipe Martins tem ascendência sobre a família Bolsonaro e foi um dos assessores mais próximos do ex-presidente. Aos 36 anos, é ligado à extrema-direita dos Estados Unidos, tendo travado encontros com o ex-presidente republicano Donald Trump e seu guru de campanha, Steve Bannon.


Além de acumular polêmicas como uma investigação por gesto supremacista, Martins teria participado de atos para tentar manter Bolsonaro na cadeira de presidente e impedir a posse de Lula. Ele foi delatado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, coronel Mauro Cid.

Segundo Cid, Filipe Martins entregou em mãos a Bolsonaro uma minuta que prepara o golpe de Estado. Cid disse que Martins ainda levou um advogado constitucionalista (cujo nome não foi revelado) ao encontro de Bolsonaro, além de parecer emitido por Ives Gandra Martins, que embasa juridicamente o golpe.

www.seuguara.com.br/trecho/decisão/Alexandre de Moraes/

Filipe Martins virou assessor especial da Presidência em 2019, após ter passado pelo Ministério de Relações Exteriores sob o olavista Ernesto Araújo. 

No Linkedin, Martins informa que trabalhou na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília entre 2025 e 2026. Antes, trabalhou na assessoria do Tribunal Superior Eleitoral. Ela é bacharel em Relações Internacionais.


Martins e Eduardo Bolsonaro apresentaram Steve Bennon a Jair Bolsonaro. Ele também desfilou em suas redes sociais uma série de fotos com autoridades como Donald Trump e Mike Pompeo.

Em 2021, ele foi flagrado fazendo um gesto supostamente racista em audiência no Senado e passou a responder pela ação.

~www.seuguara.com.br/Operaçaõ/PF/Braga Netto/Jair Bolsonaro/
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Ex-assessor de Bolsonaro, Fipe Martins é preso em Ponta Grossa

Reportagem de Karlos Kohlback, no Banda B: Filipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais do governo Jair Bolsonaro, foi preso na manhã desta quinta-feira (8) pela Polícia Federal durante a operação Tempus Veritatis. Ele, que ganhou os holofotes depois de fazer gesto supremacista branco durante uma sessão do Senado, foi detido na casa da namorada, na cidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

www.seuguara.com.br/Filipe Martins/ex-assessor de Bolsonaro/preso/Polícia Federal/

A  PF estaria se deslocando com Filipe Martins até a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Depois, deve embarcar para Brasília.

A ação da PF cumpre ao todo 33 mandatos de busca e apreensão, quatro mandatos de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão.


Entre os alvos da s medidas estão os ex-ministros general Augusto Heleno, Braga Netto e Anderson Torres. Também são alvos outros militares.

Ao todo, a PF cumpre quatro mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão em 10 estados e no Distrito Federal. Entre os presos está o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara. O militar já era investigado no caso da fraude ao cartão de vacinação do ex-presidente. 


Além das prisões e buscas, a PF também cumpre medidas diversas como a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

www.seuguara.com.br/Filipe Martins/ex-assessor de Bolsonaro/gesto supremacista/

Segundo a PF, as investigações apontam o grupo investigado se "dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital."

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