terça-feira, 9 de julho de 2024
terça-feira, 25 de junho de 2024
Carluxo, mentor do gabinete do ódio, deve ser indiciado pela PF
Redação/O Cafezinho: Finalmente! Um dos mentores intelectuais de toda uma era de fake news no Brasil, o coordenador chefe da campanha de Bolsonaro em 2028 e 2022, sobretudo nas redes sociais, vai ser investigado a sério e indiciado pela Polícia Federal. Hoje realmente é um grande dia. A Polícia Federal acredita ter elementos suficientes para indiciar Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, por espionagem ilegal, em episódio conhecido como abin paralela. Carlos é suspeito de participar de um esquema de arapongagem contra adversários políticos do então presidente.
Em janeiro, ele foi alvo de mandados de busca e apreensão. Para os investigadores, este caso está diretamente ligado às investigações sobre outra estrutura informal para disseminar fake news contra rivais do ex-presidente, conhecida como gabinete do ódio.
Os investigadores da PF pretendem concluir esse inquérito até agosto, talvez até antes, no final de julho.
Segundo fontes, além de considerarem o caso quase encerrado, a ideia é evitar a contaminação das eleições de outubro.
Isso porque o candidato à prefeitura do Rio, apoiado por Bolsonaro, o deputado Alexandre Ramagem, também deverá ser indiciado. Ramagem era diretor-geral da ABIN na época e tem Carlos Bolsonaro como um dos coordenadores de sua campanha.
A PF ainda avalia o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, pois as investigações indicam que ele tinha total conhecimento do esquema.
A investigação da PF aponta, portanto, para um esquema de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência durante o governo Bolsonaro, com o objetivo de monitorar adversários políticos e outras autoridades.
Procuradas, as defesas e assessorias de Carlos Bolsonaro, Alexandre Ramagem e Jair Bolsonaro ainda não se manifestaram.
***
quinta-feira, 6 de junho de 2024
PF cumpre mandados de prisão de foragidos da Operação Lesa Pátria
domingo, 24 de março de 2024
Cid não revela ao STF com quem conversou sobre PF e Moraes
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
TSE manda Polícia Federal apurar filiação falsa de Lula ao PL
terça-feira, 12 de dezembro de 2023
PF obtém bloqueio de conta invadida de Janja no X
quarta-feira, 6 de setembro de 2023
Operação Lesa Pátria: PF mira financiadores de atos golpistas no Paraná e outros seis estados
Bem Paraná: A polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (5) no Paraná e outros seis estados a 16ª etapa da Operação Lesa Pátria, que investiga financiadores e fomentadores dos atos golpistas de 8 de janeiro, que deixaram um rastro de destruição na Praça dos Três Poderes, em Brasília. No Paraná foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na região metropolitana de Curitiba (RMC) e também em Francisco Beltrão (Região Sudoeste). A PF não divulgou o nome dos envolvidos.
Ao todo foram 53 mandados cumpridos também em São Paulo (12), Mato Grosso do Sul (2), Santa Catarina (3), Tocantins (2), Ceará (2) e Minas Gerais (26), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro determinou o bloqueio de bens, ativos e valores dos investigados, ressaltando que os danos causados ao patrimônio público possam chegar à R$ 40 milhões, segundo as estimativas de investigadores. A Operação Lesa Pátria investiga supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Desde o início da operação, já foram cumpridos 78 mandados de prisão, 277 mandados de busca e apreensão cumpridos e 17 inquéritos instaurados.
Segundo a CNN, nesta terça-feira, entre os alvos da PF estiveram a socialite Marici Junqueira de Andrade Bernade; Rodrigo Augusto Albani Borini, filho do ex-prefeito de Birigui (SP) Wilson Carlos Rodrigues Borini; Rodrigo de Souza Lins, que foi candidato a deputado estadual no Mato Grosso do Sul pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).
Nas redes sociais, Rodrigo Lins aparece em imagem ao lado do ex-deputado federal cassado Daniel Silveira, condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo STF por ataques proferidos aos ministros da Corte.
Constituição
Pelas redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a nova fase da operação.
"Sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, Polícia Federal cumpre hoje mais 53 mandados judiciais, com busca e apreensão, além de indisponibilidade de bens. O trabalho continua em defesa da nossa Pátria, em semana tão simbólica. Que nunca mais queiram rasgar a nossa Constituição e destruir o Estado Democrático de Direito", afirmou ele.
"Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões", informou em nota a PF referindo-se "à violência e ao dano generalizado" praticado contra "imóveis, móveis e objetos" do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF.
***
sábado, 19 de agosto de 2023
Por contaminação ideológica e omissão no 8 de janeiro, PF prende cúpula da PM-DF
Por Renato Santana, no GGN: O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Klepter Rosa Gonçalves, foi levado pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (18) como parte do cumprimento de sete mandados de prisão preventiva contra a cúpula da PM/DF por omissões nos atos golpistas de 8 de janeiro.
A informação foi divulgada pelo jornalista e colunista do UOL, Aguirre Talento. Além do atual comandante-geral da PM, que era subcomandante da corporação na invasão às sedes dos Três Poderes, foi preso o ex-comandante Fábio Augusto Vieira, que chefiava a PM na ocasião.
Foram levados à carceragem da PF também o coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerra, que em janeiro estava no Departamento de Operações da PM, o coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues e o tenente Rafael Pereira Martins.
Os presos nesta manhã são acusados de crimes contra o estado democrático, dano qualificado e também acusados da violação dos deveres funcionais estabelecidos na Constituição e nas normas da PM do DF. Já se encontravam detidos o coronel Jorge Naime e o tenente Flávio Silvestre Alencar.
Prisões solicitadas pela PGR
As prisões haviam sido solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), após apresentar denúncia contra eles dentro da investigação que apura a omissão de autoridades nos atos golpistas do 8 de janeiro. Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes.
À imprensa, a PGR afirmou que apresentou provas da omissão dos envolvidos e constatou que havia "profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais da Polícia Militar do DF", como a concordância com "teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e de teorias golpistas".
A PGR também apontou que os policiais que ocupavam cargos de comando da corporação "receberam, antes de 8 de janeiro de 2023, diversas informações de inteligência que indicavam as intenções golpistas do movimento e o risco iminente da efetiva invasão às sedes dos Três Poderes".
"Os denunciados conheciam previamente os riscos e aderiram de forma dolosa ao resultado criminoso previsível, omitindo-se no cumprimento do dever funcional de agir", diz a PGR.
Ibaneis Rocha e Anderson Torres
O ministro Moraes chegou a afastar do cargo, neste mesmo caso, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), durante dois meses. O ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres ficou três meses preso, mas posteriormente liberado por Moraes.
***
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
Moraes autoriza quebra de sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle
Por André Richter, repórter da Agência Brasil: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (17) a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.
Segundo as investigações, os desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami.
Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.
A Agência Brasil busca contato com a defesa de Bolsonaro
Edição: Carolina Pimentel
sexta-feira, 16 de junho de 2023
PF encontra documento com passo a passo para golpe de Estado no celular de Mauro Cid
terça-feira, 18 de abril de 2023
PF prende 4 bolsonaristas do PL que participaram de ataques terroristas
Por Caíque Lima, no DCM: A Polícia Federal prendeu ao menos quatro integrantes do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta terça (18). As detenções ocorreram na 10ª fase da Operação Lesa Pátria, que busca bolsonaristas que participaram, financiaram ou fomentaram os ataques terroristas de 8 de janeiro. A informação é do jornal O Globo.
Três dos presos foram candidatos na eleição de 2022 e o quarto deles é presidente do diretório municipal do PL de Monte Azul (MG). A corporação cumpriu 16 mandados de prisão preventiva e de 22 de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento nos ataques.
Silvio de Melo Rocha, advogado e presidente do diretório municipal da sigla, foi identificado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) e preso pela manhã. Ele apareceu em imagens das invasões dizendo que "as instituições haviam sido tomadas".
No registro obtido pelo órgão, ele ainda faz menção ao início de uma guerra e pede "intervenção militar pelas Forças Armadas para auxiliar os extremistas".
Os outros bolsonaristas presos são Aline Leal Bastos Morais de Barros, que foi candidata a deputada federal pelo partido na última eleição e obteve 4.693 votos; a professora Claudebir Beatriz da Silva Campos, candidata derrotada a deputada estadual pelo PL, que obteve 1.460 votos, e que já foi presa no Pará pela PF; e o ex-comandante da Rotam e coronel Benito Franco, que foi candidato a deputado federal e obteve 10.343 votos.
Franco já era alvo de um processo interno na corregedoria da corporação por ter dito que Lula não seria empossado. Em dezembro do ano passado, ele divulgou um vídeo dizendo: "Eu, coronel Benito Franco, da Polícia Militar de Goiás, ex-comandante do batalhão de Rotam, falo com todas as letras: o ladrão não sobe a rampa".
***
quinta-feira, 23 de março de 2023
O caso Moro navegou sozinho nas redes, sem resposta oficial, por Luis Nassif
sábado, 4 de março de 2023
PF vai investigar contrabando de joias de Bolsonaro, garante ministro Flávio Dino
quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
Governo Lula exonera chefes regionais da PF e PRF em todo o país
terça-feira, 10 de janeiro de 2023
PF nega morte de idosa entre presos em acampamento do QG em Brasília
Por Alan Rios, no Metrópoles: Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) circulam informação falsa de que uma idosa teria morrido no ginásio da Polícia Federal, onde estão os presos pelos atos de violência ocorridos em Brasília no último domingo (8/1). Bolsonaristas chegam a manifestar luto pela mulher, que está viva.
A notícia falsa foi dita até mesmo em Plenário na Câmara dos Deputados. Bia Kicis (PL-DF) afirmou que havia confirmado o falecimento com a OAB, o que não procede.
A coluna Grande Angular confirmou nesta segunda-feira (9/1) que oito pessoas forma transferidas para o Hospital de Sobradinho e para a UPA de Sobradinho. Todos os casos eram leves. Tanto a Secretaria de Saúde do DF quanto a Polícia Federal desmentiam qualquer caso de morte.
Em redes, bolsonaristas se mostram assustados com as consequências dos atos golpistas. Eles chegam a comparar o ginásio da PF com um "campo de concentração" e usam uma foto de uma senhora tirada de um banco de imagens para dizer que ela havia falecido.
A publicação inclui a seguinte mensagem, em letras menores: "Estamos preservando a imagem da patriota".
À esquerda, publicação com informações falsas; à direita, foto original, de banco de Imagens |
A Polícia Federal informa que é falsa a informação de que uma mulher idosa teria morrido na data de hoje (9/1) nas dependências da Academia Nacional de Polícia.
— Polícia Federal (@policiafederal) January 10, 2023
Alimentação e água
No total, 1,5 mil pessoas foram detidas até a tarde desta segunda-feira. A maioria estava no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Os presos chegaram à Academia da PF em comboio com 50 ônibus do transporte público do DF, disponibilizados para prestar apoio à operação.
Como número de prisões é elevado, a alimentação e água para os detidos tiveram de ser servidas de forma emergencial. Algumas pessoas se queixavam de ficar sem comer e sem beber durante o dia.
A Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e o diretor do Samu, Vicitor Arimatea, foram pessoalmente até a Academia da PF prestar apoio às equipes de Saúde disponibilizadas para realizar os atendimentos que fossem necessários.
Imagem: reprodução