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sexta-feira, 5 de junho de 2020

Ex-jogador do Boca e viúva de Pablo Escobar irão a julgamento por lavagem de dinheiro

A viúva do ex-narcotraficante Pablo Escobar Gaviria, seu filho e o ex-jogador do Boca Juniors Maurício "Chicho" Serna sentarão no banco dos réus em julgamento por lavagem de dinheiro na Argentina. Fontes do tribunal número três de Morón, na periferia de Buenos Aires, também informaram que mais seis argentinos serão julgados pelo crime.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Separados no nascimento: Eduardo Cunha e Pablo Escobar

Por Kiko Nogueira, no DCM - "O obituário de Eduardo Cunha já estava nas gavetas há muito tempo durante a ópera bufa do impeachment. Faltava ele ser enterrado. Não é à toa que muitos colunistas tinham no bolso um artigo chamado “crônica de uma (você completa) anunciada”.


Jorge Bastos Moreno, no Globo, em sua “crônica”, se jacta de “ser o maior perseguido do deputado” por causa dos processos e de ter sido chamado de “capitão gay” por ele. Hoje Moreno não vê problema em puxar o saco de Temer, que é o Cunha por outros meios, mas assim caminha a humanidade.

Outro clichê que saiu automaticamente dos computadores é o de que ele que “caiu atirando”. Mentira. Cunha saiu de cena reduzido a um senhor confuso, desesperado e obeso de gravata amarela.

O máximo que fez foi citar Moreira Franco, um complô entre o PT e a Globo. E então ameaçou um livro, que sabe-se lá se vai ver a luz do dia. O que a trajetória de Cunha rende é uma minissérie. Um “Narcos”. Cunha é um Pablo Escobar.

Há uma bela cena na segunda temporada de “Narcos” que tem um resumo do fim de carreira do criminoso colombiano e que serve para o corrupto nacional.

Steve Murphy, do DEA, a agência americana de narcóticos, fala de um milionário que vai à bancarrota. Ao ser questionado sobre como isso ocorreu, o sujeito contou que a decadência começou aos poucos para depois ir tudo de uma vez.

A degringolada de Cunha acelerou nas últimas semanas, especialmente depois de sua defesa na comissão diante de seus pares, em que resolveu fazer uma defesa suicida. Foi sendo rifado e abandonado até a noite de segunda, 12. Temer, que deve a ele o posto que ocupa, desapareceu. Seus paus mandados sumiram.

Escobar foi traído por sócios e sicários até sobrar o motorista Limón, com seu glorioso mullet. Cunha teve a seu favor o discurso lelé de um tal delegado Edson Moreira, que parecia bêbado no plenário citando enlouquecido Shakespeare, Robespierre, Júlio César e o goleiro Bruno — para depois avisar que ia se abster.

A moral da história se aplica aos dois personagens. Exterminado Pablo Escobar, o agente Javier Peña se encontra com seus chefes, que lhe dão um parecer de seus anos de “luta contra a corrupção”: parabéns por ter se livrado do bandidão, mas o tráfico aumentou desde que ele fora eliminado e outros bandidos já tinham tomado seu lugar.

Nada mudou. Eduardo Cunha, como Pablo Escobar, é um troféu para que as coisas continuem como estão."

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