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sexta-feira, 15 de março de 2024

Ex-chefes do Exército e da Aeronáutica implicam Bolsonaro ainda mais em trama golpista

Congresso em Foco: O ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes prestou depoimento à Polícia Federal e complicou ainda mais a situação do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). De acordo com ex-comandante, Bolsonaro apresentou a ele e aos outros comandantes das Forças Armadas uma minuta de decreto do golpe. O general chegou a comunicar que prenderia Bolsonaro se ele realizasse o ato.

www.seuguara.com.br/militares/Exército/Aeronáutica/Forças Atmadas/depoimento/Jair Bolsonaro/

A informação, dada em primeira mão pelo site da revista Veja, foi confirmada pelo Congresso em Foco com fontes da Polícia Federal. De acordo com o depoimento do militar, o documento foi apresentado aos comandantes da Forças em uma reunião no Palácio da Alvorada em dezembro de 2022. Aos investigadores, Freire Gomes disse que o conteúdo era semelhante ao da minuta encontrada pela PF em janeiro de 2023 na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torre. [íntegra do depoimento do ex-chefe do Exército] 


Inicialmente a minuta foi apresentada por Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro. O texto previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federa Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Mas Bolsonaro pediu alterações, e a versão final manteve somente a prisão de Alexandre.


Em outro depoimento prestado à Polícia Federal, o ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Júnior afirmou que, na mesma reunião, o general Freire Gomes chegou a comunicar que prenderia o então presidente Jair Bolsonaro (PL) caso ele tentasse colocar em prática um golpe de Estado. O depoimento do ex-comandante da Aeronáutica foi trazido em primeira mão pelo jornal Folha de S.Paulo. [íntegra do depoimento do ex-chefe da Aeronáutica sobre plano golpista de Bolsonaro] 


"Depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de alguns institutos previsto na Constituição (GLO ou estado de defesa ou estado de sítio), o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República", disse o ex-comandante da FAB.

Conforme a reportagem, o ex-comandante da Aeronáutica também descreveu como ele e o chefe do Exército se opuseram à tentativa de golpe, enquanto o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, colocou as tropas à disposição para discutir as minutas apresentadas por Bolsonaro.


Baptista Júnior afirmou ainda que avisou o então presidente que não apoiaria uma ruptura institucional e que deixou claro que não aceitaria qualquer tentativa de Bolsonaro de se manter no poder após o término do seu mandato.  Em seu depoimento, ressalta a Folha, "o ex-chefe da FAB também relatou qual foi a reação de Bolsonaro após ele 'deixar claro' sobre sua posição a respeito de GLO, estado de sítio e estado de defesa, debatidas nas minutas colocadas na mesa pelo entorno do ex-presidente. 'Que o ex-presidente ficava assustado'.


De acordo com as investigações, o núcleo do governo Bolsonaro atuou no "planejamento e execução de atos tendentes à subversão do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe militar" para "impedir a posse do presidente legitimamente eleito [Lula]".

Segundo as investigações da PF, o monitoramento de Alexandre de Moraes se deu porque, no suposto plano de golpe de Estado, estaria a prisão do ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral. A prisão seria para "restringir a atuação do Poder Judiciário".


O plano de prisão teria sido indicado na minuta de golpe apresentada pelo ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins. Além da prisão de Alexandre, foi considerada também a possibilidade de prender Gilmar Mendes e Rodrigo Pacheco. No entanto, depois de uma revisão, a prisão de ambos teria sido retirada da minuta de golpe, segundo a PF.

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quinta-feira, 7 de março de 2024

General é apontado como peça-chave para investigação sobre golpe; entenda

Por Caíque Lima, no DCM: Apesar do foco no depoimento do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes à Polícia Federal, investigadores acreditam que falta uma peça do quebra-cabeça no inquérito sobre o plano golpista. Trata-se do general Júlio Cesar Arruda, general que comandou a Força durante os ataques terroristas de 8 de janeiro de 2023. A informação é da coluna de Thais Bilenky no UOL.

www.seuguara.com.br/militares/investigação/golpe/

O nome do ex-comandante do Exército chegou a ser citado na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, generais e políticos aliados envolvidos na trama golpista.


Arruda assumiu o comando da Força em dezembro de 2022 e foi demitido cerca de duas semanas depois do ataque terrorista. À época, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que houve uma "fratura no vícel de confiança" da relação do governo com o Exército.

www.seuguara.com.br/general Júlio Cesar Arruda/Exército/

Um outro fator que causou sua demissão foi uma suposta proteção ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Arruda se recusava a barrar a indicação do militar ao comando do 1º Batalhão de Ações de Comando, em Goiânia.


O então comandante também tentou barrar uma operação da PF contra Cid, que morava no mesmo condomínio que ele. No dia 2 de janeiro, após a transição de governo, o tenente-coronel encaminhou uma mensagem ao general Estevam Teophilo, que integrava o Alto Comando do Exército, com uma reportagem que dizia que ele poderia ser preso nas primeiras semanas do ano.

Em resposta, o general afirmou: "Fique tranquilo, Cid. Vou conversar com o Arruda hoje. Nada lhe acontecerá". A relação já gerava desconfiança à época e agora, com o avanço das investigações sobre o golpe, investigadores acreditam que é importante esclarecer a conexão entre eles.

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terça-feira, 5 de março de 2024

Depoimento de Freire Gomes e diário de Heleno reforçam trama golpista

Reportagem de Mariana Andrade, no Metrópoles: Nos últimos dias, duas descobertas da Polícia Federal (PF) reforçaram a existência de uma "trama golpista" durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), promovida pelo próprio ex-presidente, seus ministros e integrantes das Forças Armadas.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/General Augusto Heleno/trama golpista/

São elas: a confirmação do ex-comandante do Exército e general da reserva Marco Antônio Freire Gomes sobre as reuniões para elaborar a chamada "minuta do golpe"; e a descoberta de uma agenda pessoal do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno com instruções para impedir a atuação da PF em certas ocasiões.


De acordo com a CNN, Freire Gomes teria dito à PF que presenciou os encontros sobre a formulação do documento golpista para cancelar as eleições de 2022, responsáveis por eleger Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações sobre as reuniões continuam sob sigilo.

Porém, a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid havia adiantado a participação do então comandante do Exército em conversas para articular a minuta do golpe. No entanto, Freire Gomes teria recusado a tese golpista.

O general depôs por mais de sete horas, começando por volta das 15h da última sexta-feira (1º/3) e terminando às 22h. Essa foi a oitiva mais longa desde o início da Operação Tempus Veritatis.


As informações veiculadas pela imprensa causaram reação do núcleo bolsonarista, em especial de Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, que criticou o que chamou de "vazamentos seletivos" e reclamou da falta de acesso da defesa aos autos.


O diário de Augusto Heleno

A revista Veja revelou nesse sábado que investigadores da Polícia Federal encontraram uma agenda do ex-ministro do GSI Augusto Heleno, com diversas anotações que poderiam privar o trabalho da PF e até levar à prisão de delegados. 

Nas anotações, Heleno sugere unir o Ministério da Justiça, a Advocacia-geral da União (AGU) e Presidência da República para combater supostas "ordens judiciais exorbitantes", impedindo, assim, que a PF cumprisse determinadas decisões da Justiça, segundo a Veja.

Como funcionaria esse núcleo: 

  • MJ identificaria uma linha de atuação para a PF;
  • AGU decidiria se a decisão judicial é legal ou ilegal; e
  • presidente daria força normativa.

Investigação da PF

A PF deflagrou em 8 de janeiro a Operação Tempus Veritatis contra organização que atuou em suposta tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado Democrático de Direito. Na ocasião, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares.

A operação foi aprovada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo na Corte.

Foram alvos da PF o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto; o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno, e os ex-ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça). 

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sábado, 2 de março de 2024

Líderes militares estão furiosos com a PF por investigação de plano golpista

Por Daniele Amorim, no DCM: A tensão entre integrantes da ativa das Forças Armadas e da Polícia Federal voltou a crescer. A cúpula militar demonstra grande irritação com os desdobramentos da investigação policial que apura a trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro, ex-membros de seu governo e da caserna.

www.seuguara.com.br/Forças Armadas/Polícia Federal/tentativa de golpe/

Para a cúpula militar, um dos principais incômodos é a divulgação fragmentada de informações envolvendo os militares.

Essa divulgação "a conta gostas" tem causado um desgaste constante nas Forças, na visão de integrantes do Alto Comando. Além disso, há queixas sobre a dificuldade de acesso à íntegra das investigações, que estão ocorrendo sob sigilo.


Outro ponto de tensão são os militares fardados que estão sob prisão preventiva no âmbito do inquérito do golpe. Internamente, há pressão sobre a cúpula militar para justificar as detenções desses alvos, que ainda não foram condenados pela Justiça.

www.seuguara.com.br/coronel Bernardo Romão Correia Neto/preso/inquérito/golpe militar/polícia federal/

Atualmente, três militares estão presos: o coronel Bernardo Romão Correia Neto, o major Rafael Martins de Oliveira e o coronel Marcelo costa Câmara.

Correia Neto é investigado por empregar técnicas das Forças Especiais do Exército para direcionar as manifestações, enquanto Oliveira é suspeito de discutir pagamentos para custear viagens de manifestantes. Câmara, por sua vez, é suspeito de participar da organização criminosa por trás do golpe de Estado.


Membros das Forças Armadas afirmam que só poderão iniciar processo internos de punição dos envolvidos quando tiverem acesso à íntegra das investigações, argumentando que não podem cometer "injustiças". Contudo, externamente, há interpretações de que os militares adotam uma postura corporativista para proteger seus interesses. As informações são de Bela Mengale.

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Ex-chefe do Exército presta depoimento à PF sobre planos golpistas de Bolsonaro

Por Jessica Alexandrino, no DCM: o general Marco Antônio Freire Gomes, que ocupou o cargo de comandante do Exército durante o governo Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento à Polícia Federal por mais de seis horas nesta sexta-feira (1º). O depoimento teve início por volta das 15h, na sede da PF em Brasília. Até o fechamento desta nota, não havia informações sobre o fim do depoimento.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/depoimento/Polícia Federal/

O militar foi convocado para prestar esclarecimentos como testemunha em um inquérito que investiga supostos planos de golpe de Estado após a vitória eleitoral de Lula (PT) em 2022, envolvendo Bolsonaro, ex-ministros, ex-assessores e militares. De acordo com o repórter Túlio Amâncio, da Band de Brasília, o depoimento ainda não estava encerrado após às 21 horas desta sexta-feira (01).


Antes do depoimento, Freire Gomes conversou com outros generais e expressou sua intenção de apresentar sua versão dos eventos aos agentes da PF. De acordo com pessoas próximas, ele pretende explicar que a manutenção dos acampamentos pró-golpe em frente aos quartéis era uma ordem do ex-presidente e que ele agiu discretamente contra quaisquer planos antidemocráticos discutidos no Palácio do Alvorada. 


Apesar  da confiança dos generais na versão de Freire Gomes, levando em consideração a tensão observada no final de 2022, permanecem dúvidas sobre como a Polícia Federa interpretará a atuação do militar.

Eles ressaltam que Freire Gomes assinou, junto aos ex-comandantes da Marinha e da Aeronáutica, uma nota crítica ao Judiciário e amigável aos bolsonaristas que clamavam por um golpe militar, conforme relatado em um documento da Polícia Federal que solicitou buscas ao STF contra Bolsonaro e outros investigados.


O ex-comandante foi mencionado nas investigações por participar de uma reunião no Palácio do Alvorada, em 7 de dezembro de 2022, na qual Bolsonaro teria apresentado um esboço de decreto para promover um golpe de Estado. Um dos elementos recolhidos pela PF foi um áudio enviado pelo tenente-coronel Mauro Cid ao ex-comandante, dois dias após a reunião.


Em meio às pressões golpistas de Bolsonaro e militares, Freire Gomes enfrentava o luto pela morte de sua mãe, Maria Freire Gomes, no final de 2022. Em dezembro daquele ano, o general se afastou do cargo por uma semana para estar ao lado de sua mãe em seus últimos momentos.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/Jair  Bolsonaro/depoimento/Policia Federal/

Aliados militares de Bolsonaro aproveitaram o afastamento de Freire Gomes para criticá-lo, acusando-o de falta de firmeza, especialmente no momento em que discutiam planos para um golpe de Estado. 


A crise militar e o luto levaram Freire Gomes a uma fase de reclusão, segundo generais consultados pela Folha. Essas turbulências foram apresentadas pelo ex-comandante como justificativa para sua renúncia ao cargo antes da posse de Lula.

No entanto, a posição da maioria do Alto Comando do Exército contra o golpe já estava definida, e Freire Gomes teria transmitido essa posição a Bolsonaro e a seus aliados que buscavam reverter o resultado da eleição de Lula, conforme fontes militares.


Uma mensagem encontrada pela Polícia Federal, escrita pelo general Walter Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato a vice de Bolsonaro, aponta para uma discordância com Freire Gomes, chamando-o de "cagão".

Freire Gomes assumiu o comando do Exército em 31 de março de 2022, aniversário do golpe militar de 1964, recusando um acordo prévio para ser nomeado ministro do Superior Tribunal Militar.

Durante seu comando, houve momentos de aproximação e distanciamento de Bolsonaro, como demonstrado em seu discurso no Dia do Soldado em agosto de 2022. Na ocasião, Freire Gomes afirmou que "notícias infundadas e tendenciosas" não poderiam manchar a imagem da Força, um gesto interpretado como um aceno à agenda anti-imprensa de Bolsonaro.

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Padre investigado nega senha de celular e alega sigilo sacerdotal

Poder360: O padre  José Eduardo de Oliveira e Silva disse que não irá informar a senha do seu celular à Polícia Federal por "sigilo sacerdotal". Ele teve o aparelho apreendido durante uma operação da corporação em 8 de fevereiro para apurar o seu suposto envolvimento com o núcleo que elaborou a minuta de um golpe de Estado.

www.seuguara.com.br/Padre José Eduardo de Oliveira e Silva/investigado/golpe de Estado/

"Eu recebo pedido de conselhos, orientações, as pessoas se confidenciam, abrem a alma para mim e, além de eu ser padre, eu também sou especialista em teologia moral. Muitos me consultam sobre questões morais confidenciais, e eu não posso expor os meus fiéis, as pessoas que me procuram. [...] Como sacerdote, o meu sigilo não pode ser violado", disse durante uma live no YouTube em 8 de fevereiro.


O padre atua na Paróquia São Domingos, em Osasco (SP). Como teólogo, ele afirma ser consultado por pessoas de todo o país, inclusive políticos. "Prefeitos, vereadores, deputados, juízes, desembargadores, senadores", afirmou. 

Assista à declaração do padre José Eduardo de Oliveira:



Na decisão (íntegra - PDF - 8 MB) do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, o padre é citado como integrante do núcleo jurídico do esquema.

O papel do grupo seria o "assessoramento e elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado".


O grupo jurídico era integrado pelo padre de Osasco, pelo ex-ministro da Justiça na gestão Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, pelo coronel Mauro César Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, por Felipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro e por Amauri Feres Saad, advogado.

o documento indica que o padre Oliveira e Silva participou de reunião com Filipe Martins e Amauri Feres Saad em 19 de dezembro de 2022 em Brasília. os controles de entrada e saída do Palácio do Planalto registraram a presença do religioso da sede do governo federal naquela data. 

A decisão do ministro Alexandre de Moraes descreve que "como apontado pela autoridade policial, 'José Eduardo possui um site com seu nome no qual foi possível verificar diversos vínculos com pessoas e empresas já investigados em inquéritos correlacionados à produção e divulgação de notícias falsas'".

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

A patota do general, segundo Braga Netto

Por Cleber Lourenço, em O Cafezinho: A operação Tempus Veritatis segue revelando e levantando muitas perguntas, uma delas é uma mensagem enviada pelo General Braga Netto e que fala sobre o atual comandante do Exército, o general Tomás Paiva e uma discussão que teria tido com o general Villas Bôas (seu-chefe) e sua esposa.

www.seuguara.com.br/General Braga Netto/Jair Bolsonaro/

A mensagem não foi revelada de maneira integral mas termina acusando - segundo as palavras de uma pessoa conhecida como "Sodré" - o general de fazer parte da "patota" de alguém. Segundo fontes consultadas pela coluna a tal patota seria a do general da reserva Fernando Azevedo e Silva, ambos foram da infantaria paraquedista, grupo que hoje possui muita força no Alto-Comando do Exército (ACE). 

www.seuguara.com.br/Braga Netto/conversa/

Azevedo e Silva foi chefe do estado maior do exército durante o período que Villas Bôas foi comandante do Exército. O militar também foi assessor especial do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e assessor parlamentar do Alto-Comando do Exército, no Congresso.

Já o Sodré mencionado nas mensagens seria Luiz Adolfo Sodré de Castro, membro da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), instrutor da Escola de Comando e Estado maior do Exército e um dos fundadores do instituto Villas Bôas.


Atualmente Azevedo e Silva é vice-presidente do instituto brasileiro de mineração, organização que já teve diversas agendas com o governo Lula, sendo a mais recente em janeiro deste ano.

A mensagem porém não diz a relação desta tal patota com o fato de o atual comandante do exército estar ciente de uma conspiração golpista na cúpula das Forças Armadas e mesmo assim não denunciar a trana para as autoridades competentes.


Azevedo e Silva renunciou ao seu posto como Ministro da Defesa no governo Bolsonaro um dia antes da renúncia coletiva dos comandantes das três forças na ocasião: Edson Pujo (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica).

Nunca houve explicação oficial sobre essa movimentação mas nos bastidores só se falava em uma coisa: Bolsonaro queria mais controle da tropa.

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Delação de Cid revela participação de Hang e de fundador da Tecnisa no golpe

Por Fernando Miller, no DCM: Em uma delação homologada pela Polícia Federal, Mauro Cid revelou a participação de empresários em um plano não realizado para impedir a posse de Lula após o segundo turno. O ex-auxiliar de Bolsonaro afirmou que Luciano Hang, proprietário da Havan, e Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, pressionaram o então presidente Bolsonaro a solicitar ao Ministério da Defesa a elaboração de um relatório mais incisivo sobre o processo eleitoral, visando "virar o jogo".

www.seuguara.com.br/Luciano Hang/Havan/Jair Bolsonaro/golpe/

Segundo o relato de Cid à PF, essa conversa teria ocorrido em novembro. A PF também obteve um áudio que revela a participação de ambos no encontro. Na conversa, Cid também lista o dono da rede Centauro, que a PF atribui como sendo "possivelmente Sebastião Bonfim".

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/Meyer Nigri/Tecnisa/

Na mensagem enviada por Cid ao comandante do Exército, o ex-ajudante de ordens afirma que os empresários tentaram pressionar para que o Ministério da Defesa fizesse um relatório duro, contundente, com o objetivo de 'virar o jogo', possivelmente ao resultado das eleições presidenciais".


"Na conversa que ele (Bolsonaro) teve depois como os empresários, ele estava, tava o Hang, estava aquele cara da Centauro, estava o Meyer Nigri. É, estava o cara do Coco Bambu também, ele também. Tipo, quem falou, ó... o governo Lula vai cair de podre, né? pessoal ficou um pouco de moral abaixo porque os empresários estavam querendo pressionar o presidente a pressionar o MD [Ministério da Defesa] a fazer um relatório, né, contundente, duro né? Pra virar jogo, aquele negócios", diz Cid no áudio, enviado no dia 8 de novembro, segundo o relatório da PF. 


A delação do tenente-coronel também complica a situação do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), alegando que este teria sido um dos parlamentares que se manifestou a favor de um golpe de Estado. 


Em 11 de janeiro de 2023, após a posse de Lula, Luciano Hang publicou uma mensagem desejando sorte ao presidente eleito e repudiando os atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes.

Em janeiro, o proprietário da Havan foi condenado a pagar mais de R$ 85 milhões por coagir os funcionários a votarem em Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018, conforma ação civil movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Orações e "guerra civil": como bolsonaristas reagiram à operação da PF

Por Caíque Lima, no DCM: A operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados nesta quinta (8) incendiou grupos de apoiadores nas redes sociais. Em diferentes plataformas, bolsonaristas pediram orações, fizeram ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e até ameaçaram promover uma "guerra civil".

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/apoiadores/reação/operação/Polícia Federal/

No X (ex-Twitter), em grupo destinado a apoiadores de Bolsonaro, um deles sugeriu que todos fossem às ruas e pediu "guerra civil já". Outro defendeu "prender Lula e fechar o STF ou não teremos mais Brasil".

O tom golpista também está presente em grupos do aplicativo de mensagens Telegram. "Se o Bolsonaro for preso, teremos uma guerra civil", afirmou um dos usuários em grupo formado somente por apoiadores do ex-presidente.


Outros membros preferiram manifestar apoio a Bolsonaro de uma forma mais pacífica, com orações, mas geraram uma discussão no grupo. "Só oração não vai adiantar. Ele precisa do povo ou será preso", respondeu outro perfil na plataforma.

www.seuguara.com.br/apoiadores/Bolsonaro/redes sociais/

Eles tentam mobilizar ato nas ruas para apoiar Bolsonaro e protestar contra os que "foram tiranicamente presos".

"Meus irmãos em Cristo Jesus. Nós, os filhos da nossa pátria amada Brasil, somos o seu Exército civil. Sim, iremos para as ruas. E de lá não sairemos até que libertem os heróis do Brasil, que lutam pela pátria amada e forma tiranicamente presos. Bolsonaro: nação se apresentando em sua defesa e ao seu comando", diz mensagem que circula em grupo do Telegram.


O ex-presidente foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta (8). A corporação cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão contra Bolsonaro e seus aliados por suspeita de participação em trama golpista.

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Por que Goiânia era o "point" do plano golpista

Por Rodrigo Rangel, em sua coluna no Metrópoles: Goiânia, capital de Goiás, virou um ponto essencial na trama do golpe de Estado arquitetado por bolsonaristas. Já era sabido que um dos estratagemas maquinados pela turma era prender o ministro Alexandre de Moraes e levá-lo para Goiânia. Na operação deflagrada nesta terça-feira, a cidade voltou a figurar com destaque.

www.seuguara.com.br/Goiânia/point/golpe/

Por lá, a Polícia Federal fez buscas - durante o cumprimento de um dos mandados, como mostrou a coluna, um tenente-coronel do Exército, comandante do Batalhão de Operações Psicológicas da corporação, desmaiou ao receber a visita dos policiais.


Mas por que Goiânia era um ponto tão importante para a trama golpista?

A resposta é simples: é lá que estão algumas das unidades de elite do Exército, subordinadas ao poderoso Comando de Operações especiais, tido como uma parte essencial do plano para colocar o golpe em marcha.

As unidades, subordinadas ao Comando Militar do Planalto, reúnem tropas de elite treinadas para atuar em operações de emergência, com táticas de guerrilha e contraterrorismo, incluindo ataques ao centro do poder nacional, em Brasília. A maior parte dessas tropas é baseada em Goiânia.


Era para um dos batalhões de forças especiais em Goiânia, por sinal, que iria o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Na reta final do governo, com aval de Bolsonaro, Cid foi escolhido pelo comando do exército para assumir a unidade na capital goiana.

Foi a ordem de Lula para cancelar a nomeação, expedida logo após reportagem publicada pela coluna no início do ano passado (leia aqui), que levou à exoneração do então comandante do Exército, Júlio Cesar Arruda. O general se  recusou a rever a nomeação de Cid e acabou demitido pelo presidente.

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Jornal Nacional detona Bolsonaro e web elogia: "Edição de colecionador"

DCM/O Essencial: A edição do Jornal Nacional exibida na noite desta quinta-feira (8) na Globo está sendo chamada por internautas de "edição de colecionador". Logo na escalada do noticiário, Haroldo Pereira e Renata Vasconcelos anunciaram os últimos acontecimentos envolvendo a investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado, em operação que tem como alvos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Quem é Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro preso na operação contra golpistas

Redação/GGN: A Polícia Federal prendeu nesta quinta (8) o ex-assessor para assuntos internacionais do governo de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga a organização criminosa que tentou manter Bolsonaro no poder a despeito da derrota nas urnas em 2022.

www.seuguara.com.br/Filipe Martins/ex-assessor/Bolsonaro/preso/

Filipe Martins tem ascendência sobre a família Bolsonaro e foi um dos assessores mais próximos do ex-presidente. Aos 36 anos, é ligado à extrema-direita dos Estados Unidos, tendo travado encontros com o ex-presidente republicano Donald Trump e seu guru de campanha, Steve Bannon.


Além de acumular polêmicas como uma investigação por gesto supremacista, Martins teria participado de atos para tentar manter Bolsonaro na cadeira de presidente e impedir a posse de Lula. Ele foi delatado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, coronel Mauro Cid.

Segundo Cid, Filipe Martins entregou em mãos a Bolsonaro uma minuta que prepara o golpe de Estado. Cid disse que Martins ainda levou um advogado constitucionalista (cujo nome não foi revelado) ao encontro de Bolsonaro, além de parecer emitido por Ives Gandra Martins, que embasa juridicamente o golpe.

www.seuguara.com.br/trecho/decisão/Alexandre de Moraes/

Filipe Martins virou assessor especial da Presidência em 2019, após ter passado pelo Ministério de Relações Exteriores sob o olavista Ernesto Araújo. 

No Linkedin, Martins informa que trabalhou na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília entre 2025 e 2026. Antes, trabalhou na assessoria do Tribunal Superior Eleitoral. Ela é bacharel em Relações Internacionais.


Martins e Eduardo Bolsonaro apresentaram Steve Bennon a Jair Bolsonaro. Ele também desfilou em suas redes sociais uma série de fotos com autoridades como Donald Trump e Mike Pompeo.

Em 2021, ele foi flagrado fazendo um gesto supostamente racista em audiência no Senado e passou a responder pela ação.

~www.seuguara.com.br/Operaçaõ/PF/Braga Netto/Jair Bolsonaro/
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Ex-assessor de Bolsonaro, Fipe Martins é preso em Ponta Grossa

Reportagem de Karlos Kohlback, no Banda B: Filipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais do governo Jair Bolsonaro, foi preso na manhã desta quinta-feira (8) pela Polícia Federal durante a operação Tempus Veritatis. Ele, que ganhou os holofotes depois de fazer gesto supremacista branco durante uma sessão do Senado, foi detido na casa da namorada, na cidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

www.seuguara.com.br/Filipe Martins/ex-assessor de Bolsonaro/preso/Polícia Federal/

A  PF estaria se deslocando com Filipe Martins até a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Depois, deve embarcar para Brasília.

A ação da PF cumpre ao todo 33 mandatos de busca e apreensão, quatro mandatos de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão.


Entre os alvos da s medidas estão os ex-ministros general Augusto Heleno, Braga Netto e Anderson Torres. Também são alvos outros militares.

Ao todo, a PF cumpre quatro mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão em 10 estados e no Distrito Federal. Entre os presos está o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara. O militar já era investigado no caso da fraude ao cartão de vacinação do ex-presidente. 


Além das prisões e buscas, a PF também cumpre medidas diversas como a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

www.seuguara.com.br/Filipe Martins/ex-assessor de Bolsonaro/gesto supremacista/

Segundo a PF, as investigações apontam o grupo investigado se "dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital."

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Abin Paralela: General Heleno pede para adiar depoimento à PF

Por Victor Nunes, o DCM: A Polícia Federal optou por adiar o depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro, sobre as supostas atividades ilegais de espionagem realizadas dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

www.seuguara.com.br/General Heleno/Abin Paralela/Policia Federal/

Segundo informações publicadas por Andréia Sadi e Fábio Santos, no G1, o próprio Heleno solicitou o adiamento, embora ainda não tenha sido divulgada uma nova data para o depoimento.

O ex-ministro negou anteriormente seu envolvimento no uso do software First Mile, principal ferramenta da chamada "Abin Paralela, que operava sob a pasta que ele liderava.


A suspeita é de que, durante o governo Bolsonaro, a Abin tenha utilizado esse software para monitorar, de forma ilegal, autoridades públicas, como governadores e integrantes do Supremo Tribunal Federal.

Ministros do Supremo entrevistados acreditam que a criação de uma 'Abin paralela' só seria viável com a aprovação do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-chefe do GSI.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/Alexandre Ramagem/Abin Paralela/

Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin, é próximo da família Bolsonaro e tinha contato direto com o ex-presidente, além de se comunicar frequentemente com Heleno, seu superior hierárquico.

Em delação recente, Ramagem chegou a mencionar que despachava diretamente com Bolsonaro e Heleno, evidenciando a proximidade entre eles durante o governo.

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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Os delírios de Carluxo com o celular apreendido pela PF

Redação/O Cafezinho: Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve seu celular apreendido nesta segunda-feira durante uma operação policial. A operação investiga o monitoramento ilegal de indivíduos realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

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Ex-membros do governo Bolsonaro descreveram Carlos como extremamente cauteloso com seu celular, trocando frequentemente tanto o número quanto o aparelho, com mudança ocorrendo a cada três meses em períodos de maior preocupação.


Relatos indicam que ele usava mais de um chip nos seus dispositivos, alterando o número dependendo do interlocutor. A informação é da colunista Bela Megale, no O Globo.

Carlos Bolsonaro também evitava colocar sua foto no perfil do WhatsApp e raramente respondia ou encaminhava mensagens para integrantes do governo.

Ele expressava receio de ser vítima de espionagem ou de uma operação da Polícia Federal, mesmo durante o mandato de seu pai. 


Em conversas com membros do governo, Carlos afirmava preferir a comunicação via X (antigo Twitter) em vez do WhatsApp para alcançar um público mais amplo simultaneamente, como seu pai fazia.

Além disso, Carlos mantinha uma postura reservada, limitando seus contatos a um pequeno grupo de integrantes do governo.

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Bolsonaro pede "reação dura" a Valdemar após operação da PF contra Carlos

Por Caíque lima, no DCM: O ex-presidente Jair Bolsonaro exigiu uma "reação muito dura" de Valdemar Costa Neto, chefe do PL, após operação da Polícia Federal contra seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). Aos palavrões, ele fez uma ligação ao político nesta segunda (29). A informação é da coluna de Tales Faria no UOL.

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Valdemar prometeu reagir "de maneira muito enérgica" contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a Polícia Federal. O ex-mandatário e o chefe do PL têm um acordo para que Carlos deixe o Republicanos e se torne líder da sigla no Rio de janeiro.

A relação entre o vereador e o chefe do PL, no entanto, não é muito boa. Valdemar já chegou a dizer a deputados do partido que acreditava que Carlos seria o primeiro a ser alvo das investigações comandadas pelo ministro do Supremo.


Após as operações contra os deputados Carlos Jordy e Alexandre Ramagem, ambos do PL, alguns membros da sigla acreditam que eles não poderão mais ser candidatos nas eleições municipais desse ano. Com a busca e apreensão contra Carlos, a previsão é que ele não possa coordenar campanhas eleitorais na disputa, como havia sido planejado.


Carlos é suspeito de se beneficiar de informações do esquema ilegal de espionagem da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), com o solfware de monitoramento FirstMile. Ele fugiu de lancha com a família após saber que seria alvo da operação e teve o celular apreendido por agentes após voltar do "passeio". 

O PL já tinha um plano para tentar conseguir o impeachment de Moraes nos próximos anos: focar na criação de uma base sólida de senadores e conseguir um número de ´parlamentares que seja suficiente para pautar a votação do afastamento de um magistrado.

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

PF também bate na porta na casa de praia onde Bolsonaro fez live no domingo

Redação/O Cafezinho: Na manhã desta segunda-feira, 29, a Polícia Federal realizou uma operação que incluiu buscas e apreensões na residência de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ0, localizada em Angra dos Reis (RJ). De acordo com informações de Daniela Lima, do g1, a mesma casa havia sido utilizada pela família Bolsonaro para uma transmissão ao vivo na internet no domingo anterior, 28.

www.seuguara.com.br/Policia Federal/casa de praia/live/Jair Bolsonaro/

Os irmãos Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro estavam presentes durante a operação, saindo do local de lancha e retornando algumas horas depois.

A operação da PF fica em um suposto esquema de espionagem ilegal conduzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro.


Os mandados de busca e apreensão desta segunda-feira visam principalmente o "núcleo político" associado ao ex-diretor da Abin, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que também foi alvo de operações semelhantes na semana anterior.

Carlos Bolsonaro é investigado como possível destinatário de "materiais" adquiridos de forma ilegal pela Abin.

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sábado, 27 de janeiro de 2024

"Abin paralela": currículo de promotora do caso Marielle foi recuperado pela CGU

Por Iurick Luz, no DCM: Em mais um desdobramento das investigações sobre a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Controladoria-Geral da União (CGU) encontrou uma série de documentos impressos, incluindo o currículo de uma promotora de Justiça do Rio de Janeiro responsável pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), segundo informações do Globo.

www.seuguara.com.br/Abin paralela/caso Marielle Franco/

Esse material recuperado está sendo utilizado para embasar a investigação da Polícia Federal (PF) sobre um possível esquema de espionagem ilegal dentro da agência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Simone Sibilio, ex-coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e integrante da força-tarefa do inquérito sobre o homicídio de Marielle Franco, teve seu resumo de currículo identificado nos documentos recuperados pela CGU. A promotora deixou o caso em 2021.

No relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PF observa que o documento "tem a mesma ausência de identidade visual nos moldes dos Relatórios apócrifos da estrutura paralela".

www.seuguara.com.br/Simone Sibilio/promotora/Gaeco/investigações/

A CGU descobriu que as impressões feitas na Abin deixavam rastros, gerando um "log" que registrava a identidade do usuário do equipamento. Isso resultou na recuperação de 120 gigabytes de documentos compartilhados com a PF, incluindo o currículo da promotora. 


A investigação da CGU também revelou relatórios sem a logomarca da Abin, elaborados sobre pessoas sem relação com as atribuições da agência ou sem serem alvos de trabalhos em curso. Parte desses documentos foi produzida pelos policiais federais designados para atuar na Abin pelo então diretor, Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal e alvo da operação da PF.


Em entrevista à GloboNews, o bolsonarista destacou que a responsabilidade de verificar quem incluiu o currículo da promotora no sistema da Abin cabe à Polícia Federal.

"Quando chegou a mim a questão da Marielle eu fiquei: 'como é possível?'. Aí eu verifiquei que não tem nada a ver como o sistema. É o currículo da promotora e parece que é uma informação que circulou aí. A inteligência é a coleta de dados e de informações", disse.

"Se tem um servidor, e eu não sei quem acessou, tem que verificar, Polícia Federal, quem alimentou e quem é a pessoa que colocou o currículo da promotora. E perguntar a essa pessoa o porquê".

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Pacheco rebate presidente do PL após críticas a operações da PF em gabinetes de bolsonaristas no Congresso

Por Cristiane Sampaio, no Brasil de Fato: O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu neste quinta-feira (25) a provocações da oposição para que o mandatário defenda os parlamentares de operações da Polícia Federal (PF) autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação do senador vem também após a PF cumprir um mandado de busca e apreensão nesta quinta no gabinete do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

www.seuguara.com.br/Rodrigo Pacheco/Congresso Nacional/Valdemar Costa Neto/

"Difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF. E ainda defende publicamente impeachment de ministro do Supremo para iludir seus adeptos, mas, nos bastidores, passa pano quando trata do tema", disse Pacheco, por meio de nota.


A declaração do presidente do Senado é uma resposta direta ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que nesta quinta pediu "providências" para barrar ações que entrem nos gabinetes. No caso de Ramagem, a ação da PF teve relação com investigações que apuram monitoramento ilegal de autoridades e outras pessoas por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da qual o parlamentar é ex-diretor. Ele comandou o órgão entre julho de 2019 e março de 2022, durante a gestão Bolsonaro.


Outro caso que irritou parlamentares bolsonaristas se deu na semana passada, quando a PF também esteve no gabinete do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), atual líder da oposição na Câmara, para cumprir diligências no âmbito da Operação Lesa Pátria, cujo foco é identificar os mentores dos ataques golpistas de 8 de janeiro. A ação fez o grupo de senadores de oposição pressionar diretamente o Supremo, o que resultou em uma reunião com o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, na quarta (24). Agora, com a busca no gabinete de Ramagem, o caldo do conflito engrossou.


"Está claro que mais essa operação da PF de hoje contra o deputado Alexandre Ramagem é uma perseguição por causa do Bolsonaro. Esse negócio de ficar entrando nos gabinetes é uma falta de autoridade do Congresso Nacional. Rodrigo Pacheco deveria reagir e tomar providências. Isso é pura perseguição e pode acabar elegendo o Ramagem com mais facilidade no Rio de Janeiro", disse Valdemar em uma postagem no X, antigo Twitter.


As declarações desta quinta-feira representam mais um capítulo da queda de braço que coloca em lados opostos no Congresso Nacional a ala bolsonarista e outros parlamentares a respeito da atuação do Poder JUdiciário. Enquanto o primeiro grupo tem atuado nos últimos tempos no sentido de tentar limitar os poderes do Supremo, o segundo vê o assunto como maior cautela.


Um dos objetivos centrais da disputa tem sido a pauta de defesa do impeachment de ministros do STF que usurpem atribuições do Legislativo, mas a proposta foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em maio de 2021 por um placar de 33 votos a 32. Uma medida semelhante, mas de caráter específico por mirar diretamente o impeachment de Alexandre de Moraes, também já chegou ao Senado, desta vez em agosto de 2021, pelas mãos do então presidente da República Jair Bolsonaro (PL). A proposta, no entanto, foi formalmente rejeitada por Pacheco e depois arquivada.


Edição: Vivian Virissimo


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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

TSE manda Polícia Federal apurar filiação falsa de Lula ao PL

Por Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil: O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal (PF) investigue uma suposta fraude na filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, seu adversário político.

www.seuguara.com.br/TSE/Polícia federal/Lula/filiação falsa/PL/

Na decisão, Moraes disse ser “fato notório” que Lula é filiado ao PT, partido do qual é fundador e presidente honorário. Ao ordenar a apuração, o ministro disse haver a “existência de indícios de crime a partir da inserção de dados falsos em sistema eleitoral”. Em nota, o TSE disse que “há claros indícios de falsidade ideológica”.


Pela regras da Justiça Eleitoral, cabe aos próprios partidos registrar a filiação de seus membros, por meio do acesso ao sistema eletrônica Filia. Após apurações internas, o TSE disse ter constatado que o registro de Lula no PL foi feito com o uso da senha de uma das advogadas do partido. O acesso dela foi cancelado, informou a corte.


Na certidão de filiação partidária de Lula, primeiro revelada pelo jornal, consta que o presidente teria se filiado ao PL em julho do ano passado, vinculado ao diretório municipal de São Bernardo do Campo, onde ele mantém residência. O cadastro da filiação foi feito em outubro.

O TSE afirmou que o sistema de filiação partidária funcionou normalmente e que “não houve ataque ao sistema ou falha em sua programação. O que ocorreu foi o uso de credenciais válidas para o registro de uma nova filiação falsa.”


À imprensa, o PL encaminhou nota da empresa Idatha, contratada pela legenda para fazer o gerenciamento de dados junto ao sistema Filia. A companhia disse estar totalmente à disposição para esclarecer o ocorrido e acrescentou que o acesso ao sistema de filiação é feito por meio de senha nacional fornecida pelo TSE e de posse da delegada nacional do partido.

“É crucial ressaltar que todo o fluxo de qualquer eventual filiação é registrado no sistema, o qual mantém informações e documentos auditáveis, estando todos os lançamentos disponíveis para averiguação das autoridades competentes”, complementa a nota.

Edição: Valéria Aguiar

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