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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Não era Bíblia verde e amarela, era punhal verde e amarelo, diz Flavio Dino sobre plano golpista

Por Carla Castanho, no GGN: Durante o julgamento de Jair Bolsonaro e demais golpistas, na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, o ministro Flávio Dino rejeitou qualquer tentativa de "romantizar" o ataque à democracia, e que o nome do plano mais grave da trama golpista "não era Bíblia verde e amarela, era punhal verde e amarelo"

www.seuguara.com.br/Flavio Dino/STF/Punhal verde amarelo/

O ministro usou a metáfora para se referir ao plano que oprevia o assassinato do presidente Lula, seu vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, após a derrota nas urnas.

Dino reforçou que o julogamento em curso é um processo normal e técnico, baseado em regras vigentes e nos princípios de legalidade e isonomia. 


"Da decisão judicial é exatamente a de que esse é um julgamento como outro qualquer", disse ele, comparando-o a outros "milhões de penais que o Supremo Tribunal Federal já julgou", mesmo diante da gravidade do plano que cisava instaurar uma nova ditadura no país. 

Ele citou ainda o Artigo 5º da Coinstituição Federal, que defina como inafiançáveis e imprescritíveis os crimes de otrtura, terrorismo e a ação de grupos armados contra a ordem constitucional, o que poderia ocorrer caso o plano fosse concretizado. 


Para Dino, a visão "clubística" distorce as decisões judiciais, fazendo com que as pessoas as vejam como boas ou más dependendo de quem é o alvo.

"Quando o árbitro marca pênalti para o meu time, ele é o melhor do mundo. Se marca pra o outro, é o pior. Mas o árbitro é o mesmo e as regras são as mesmas". Ele completou dizendo que o STF julga políticos de todas as posições, citando o "mensalão" e afirmando que o tribunal "negou habeas corpus ao presidente Lula".


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www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/voto/STF/tentativa de golpe/
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domingo, 15 de dezembro de 2024

PF investiga rastro do dinheiro entregue por Braga Netto no plano de matar Lula e Moraes

Por Naian Lucas Lopes, no Último Segundo: A Polícia Federal investiga o rastreamento do dinheiro utilizado para financiar um plano que visava o assassinato de autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP) e o ministro Alexandre de Moraes. O inquérito apura a suposta participação do general Walter Braga Netto no financiamento de ações extremistas. 

www.seuguara.com.br/Braga Netto/dinheiro/golpe/

De acordo com informações das investigações, divulgadas pelo jornal O Globo, Braga Netto teria entregado recursos ao major Rafael de Oliveira, que seriam usados na compra de celulares destinados à execução de atividades ilícitas. 

Relatos indicam que o dinheiro foi entregue em uma sacola de vinho, com recursos supostamente oriundos de setores do agronegócio, conforme depoimento do tenente-coronel Mauro Cid. 


A operação, denominada "Punhal Verde Amarelo", detalhou o planejamento de ações clandestinas.

Segundo o relatório, a logística incluía reuniões secretas realizadas na residência de Braga Netto em Brasília, com estimativa de custos de aproximadamente R$ 100 mil, incluindo despesas com hospedagem, alimentação e materiais.


O ministro Alexandre de Moraes destacou, em decisão judicial, que há "fortes indícios e substanciais provas" do envolvimento de Braga Netto no planejamento e financiamento de um golpe de Estado.

A ação incluiria a detenção e possível execução de Moraes, além do assassinato de Lula e Alckmin, candidatos eleitos nas eleições de 2022.


Copa 2022

As investigações também identificaram um grupo chamado "Copa 2022", composto por ao menos seis militares das Forças Especiais. Eles utilizavam alcunhas relacionadas a países, como "Alemanha" e "Argentina", para manter anonimato.

A comunicação era feita por meio de celulares descartáveis habilitados com chips registrados em nomes de terceiros. 


No dia 15 de dezembro de 2022, integrantes desse grupo realizaram uma ação clandestina em Brasília com o objetivo de prender ou executar o ministro Alexandre de Moraes. A ação foi frustrada, e os envolvidos presos em novembro deste ano. 

Braga Netto foi detido sob acusação de obstrução de justiça. A Procuradoria-Geral da República deverá avaliar a apresentação de denúncia formal contra o general.

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