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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

STF autoriza inquérito contra Renan, Jucá e Sarney


DW/Brasil - Fachin aceita pedido de Janot para investigar políticos e ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado acusados de tentar obstruir a Lava Jato. Objetivo seria aprovar mudanças na lei para dificultar as investigações.


"O ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin atendeu nesta quinta-feira (9) o pedido procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizou a abertura de um inquérito para investigar os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Romero Jucá (PMDB), o ex-presidente José Sarney e o ex-diretor da Transpetro, subsidiária da Petrobras, Sérgio Machado.

Os quatros são acusados de tentar barrar ou atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. As acusações se baseiam no acordo de delação premiada de Machado e em conversas gravadas com Renan, Jucá e Sarney, divulgadas no ano passado.

Janot afirmou que os acusados "demonstram a motivação de estancar e impedir, o quanto antes, os avanços da Operação Lava Jato em relação a políticos, especialmente do PMDB, do PSDB e do próprio PT, por meio de acordo com o STF e da aprovação de mudanças legislativas".

Segundo o procurador, o objetivo seria construir uma base de apoio político para aprovar medidas que ajudassem a conter a Lava Jato, incluindo "a proibição de acordos de colaboração premiada com investigados ou réus presos".

Jucá e Calheiros voltaram nesta quinta-feira a negar as acusações. Em nota, Calheiros disse que não fez "nenhum ato para dificultar ou embaraçar qualquer investigação, já que é um defensor da independência entre os poderes. O inquérito comprovará os argumentos e do senador e, sem duvida, será arquivado por absoluta inconsistência.", diz o texto.

Segundo o G1, a defesa de Sarney afirmou que a abertura do inquérito é importante para comprovar que somente Machado cometeu crimes ao ter feitos as gravações ilegalmentes. A defesa do ex-diretor da Transpetro não se manifestou.

Além de alegadamente terem tentado paralisar o avanço da Lava Jato, Sarney, Jucá e Renan são citados, com nomes em código, numa lista sobre pagamento de subornos dentro da empreiteira Odebrecht."

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Política: Janot parte pra cima de Sarney, Jucá, Renan e Sérgio Machado

O Procurador-geral da Repúlica, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra a cúpula do PMDB, partido político que articulou e promoveu o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e do ex-diretor da Transpetro, subsidiária da Petrobras, Sérgio Machado, que disse em delação premiada ter repassado R$ 70 milhões aos três congressistas.
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terça-feira, 7 de junho de 2016

As razões por trás do pedido de prisão de Renan, Sarney e Jucá, segundo Miguel do Rosário

Por Miguel do Rosário* - "O Brasil amanhece hoje com a notícia de que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão de Sarney, Jucá e Renan Calheiros. É o manchetão do Globo.

O circo romano delira! Mais divertido do que ver pobres cristãos sendo jogados às feras, é assistir alguns senadores tendo o mesmo destino. Trecho da matéria publicada no Globo:

Os indícios de conspiração, captados nas gravações e reforçados pelas delações de Sérgio Machado e de seu filho Expedito Machado, são considerados por investigadores mais graves que as provas que levaram Delcídio Amaral à prisão, em novembro do ano passado, e à perda do mandato, em maio. De acordo com a fonte, Delcídio tentou manipular uma delação, a do ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, enquanto Renan, Sarney e Jucá planejavam derrubar toda a Lava-Jato.

Pois é.

O jogo sujo é evidente. Prenderam Delcídio Amaral e não prenderam Cunha, Jucá, Renan, por quê?

Imagem/reprodução/charge do cartunista Jarbas, publicada no Diario de Pernambuco.
Ora, porque a prisão de Delcídio cumpria a função primordial de "prender o líder do governo", um senador do PT. Fazia parte da estratégia do golpe, aterrorizar os senadores, promover instabilidade política, gerar manchetes espetaculares contra o governo e contra o PT: "Líder do Governo, senador do PT, é preso".

Para tal, a Constituição foi rasgada, porque não se pode prender um senador a não ser em flagrante delito, o que não era o caso.

O dia em que um historiador estudar o golpe de Estado de 2016, terá de dar conta de uma enorme lista de ilegalidades, cometidas pelas maiores autoridades da república, para que a trama fosse adiante.

Prender Renan, Jucá ou Sarney não cumpre nenhum objetivo estratégico para o golpe. Ainda. Por isso não os prenderam.

O próprio vazamento à imprensa mostra que não os prenderão, até porque essa informação (privilégio que não teve Delcídio), lhes dá a chance de se defenderem.

O que fazem com eles, portanto, é somente aterrorizá-los, para que permaneçam fieis ao script.
Numa das gravações-pegadinha de Sergio Machado, com Sarney, há uma expressão algo misteriosa, dita pelo ex-presidente: "Nenhuma saída para ela. Eles não aceitam nem parlamentarismo com ela."

Houve uma certa especulação sobre quem seriam esses "eles". Alguém falou em americanos, mas eu acho que isso é teoria de conspiração demais, embora eu ache que os americanos estejam, de fato, por trás de tudo que acontece hoje no Brasil (em especial a entrega do pré-sal e desmantelamento da nossa indústria de engenharia).

O "eles" do Sarney, todavia, tem um significado muito importante para entender o golpe: ele veio de fora da política. Veio da Globo, da Procuradoria Geral e do Judiciário.

Analise, porém, a razão pela qual Janot pede a prisão de Renan, Jucá e Sarney. Assim como Delcídio, eles não foram pegos em nenhum delito. Não estavam planejando novos roubos. A razão para pedir sua prisão é que discutiam uma possível revisão da lei da delação premiada.

Ou seja, a Procuradoria quer prender senadores por estarem fazendo exatamente o trabalho deles, que é discutir eventuais mudanças na lei.

Ah, mas a mudança era em benefício próprio. Ora, não sejamos ingênuos. Todas as leis feitas por senadores e deputados, em última instância, sempre são feitas em benefício próprio. Mas isso não é motivo para prisão, até porque, em tese (em tese! porque na prática isso é mais raro), o que pode interessar ao representante político também pode ser útil ao representado.

Se fazer ou mudar leis em benefício próprio fosse motivo de prisão, teríamos que prender todos os deputados e senadores.

A lei de delação premiada é recente e tem, sim, várias distorções que precisam ser corrigidas. Do jeito que ela está, ela virou joguete em mãos de golpistas, em especial procuradores coxinhas e mídia plutocrática.

Prender senadores porque estão discutindo mudanças numa lei?

Ora, na Itália, os constituintes, depois do estrago que a Mane Politi fez no sistema político, fizeram várias leis para conter abusos judiciais como os que estão acontecendo agora no Brasil: a mais importante dela é a Lei Vassali, que pune procuradores e juízes que prejudicam os réus.

Entretanto, o mais grave é que a gravação entre Sergio Machado e os senadores (assim como foi a conversa do filho de Cerveró com Delcídio) foi notoriamente armada. Armada e encomendada pela Lava Jato.

A Lava Jato está armando para cima de todo mundo, sem limite algum, ancorada pura e simplesmente na força bruta da grande mídia.

Um dia, divulgam-se áudios íntimos de Lula e da presidenta Dilma. Outro dia, do presidente do Senado.

Quando os políticos se reúnem para discutir os abusos da Lava Jato, suas conversas são grampeadas e se tornam, dias depois, manchete dos jornais. E o PGR pede sua prisão.

Ora, enquanto isso acontece, o Senado e Câmara fazem avançar projetos de lei completamente entreguistas, e o presidente interino toca uma administração enlouquecidamente neoliberal, conduzida com um espírito de caça às bruxas que há muitas décadas não se via no país.

A opinião pública é manipulada com certa facilidade pela conjuração golpista formada entre mídia e Lava Jato. Num dia, manchetes contra Lula e Dilma. No outro, contra Renan. No terceiro dia, contra Aécio. E assim, a ditadura mantém o controle da agenda política, mostrando que pode prender quem quiser a qualquer momento: Lula, Dilma, Renan, Sarney, Aécio.

Com a classe política desprestigiada, os novos meganhas do país ganham poder: procuradores, juízes e Globo, unidos em prol da venda barata do Brasil a interesses estrangeiros.

É um tanto ridículo ler que Rodrigo Janot, conspirador máximo da república, um dos articuladores principais do golpe de Estado, quer prender Renan por "conspirar contra a Lava Jato".

Quem deveria ser preso é quem tem conspirado contra a democracia! A esta altura, sabemos que todos os vazamentos, delações, prisões, todos os movimentos da Lava Jato dos últimos tempos foram chancelados por Janot e obedeceram a uma agenda política calculada estritamente em prol do golpe.

Os caciques do PMDB, qual ratos de laboratório, reagiram aos choques elétricos da Lava Jato, uma operação que - se pensarmos em suas consequências - parece antes ser comandada pelo Departamento de Estado americano do que por nosso judiciário.

O jogo sujo da Lava Jato, chantageando Sergio Machado, que foi procurar Sarney no leito de um hospital, para arrancar frases comprometedoras de um ancião, não visa "acabar com a corrupção". Tanto é assim que, após dois anos de Lava Jato, o resultado é: além da destruição das melhores e maiores empresas nacionais de engenharia, criminalização absoluta da classe política, disseminação de ódio e fascismo na sociedade, golpe de Estado, entrega do pré-sal aos estrangeiros e... aumento desmesurado da corrupção (os maiores corruptos da polícia nacional tomaram de assalto o governo)!

Qual o sentido em pedir a prisão de um Sarney já com pé na cova, cheio de peripaques de saúde, com quase 90 anos, senão a criação de mais um factoide político para manter a Lava Jato nas manchetes, legitimar os arbítrios da operação e, com isso, manter o governo submisso aos ditames dos verdadeiros chefes do golpe, as castas burocráticas e a grande mídia?

A estratégia está dando certo: mesmo com a economia em frangalhos, servidores em greve no país todo, a casta burocrática conseguiu generosos reajustes salariais; o governo já determinou que as verbas publicitárias voltarão a se concentrar na grande mídia; e a Petrobrás agora é presidida por um privatista sanguinário, Pedro Parente.

Enquanto isso, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes faz a justiça de gato e sapato. As contas de campanha de 2014 de Dilma Rousseff já foram julgadas diversas vezes. Não se encontrou nada de irregular, mas Gilmar sempre consegue reabrir novamente uma investigação, como que para manter o plano B do golpe (cassação eleitoral) sempre à disposição. Já decidiu separar as contas de campanha de Dilma e Temer, uma aberração, já que ambos formavam uma chapa única. Em alguns momentos, ele faz avançar os trâmites de uma nova investigação contra Dilma em tempo recorde, em outras atrasa. Agora, que o plano A do golpe parece ter dado certo, Gilmar puxou o freio do plano B: o julgamento das contas de campanha de Dilma ficará, segundo ele, para o ano que vem - o que é absolutamente ridículo e antidemocrático: tribunais eleitorais tem de ser isentos, moderados e rápidos. Cozinhar investigação eleitoral por anos - numa democracia onde os mandatos políticos duram quatro anos - é obviamente uma estratégia para debilitar um governo eleito. Juízes tem mandato vitalício e não são eleitos. Governos são eleitos. Dilma foi eleita com 54 milhões de votos. Gilmar não tem um mísero voto. E, no entanto, na atual ditadura que vivemos, é o político mais poderoso do país: preside o TSE e chefia a turma do STF responsável pelos recursos da Lava Jato.
Viva o Brasil!"

*Miguel do Rosário é responsável pelo site OCafezinho

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domingo, 5 de junho de 2016

Delação premiada na Lava Jato: 70 milhões para Renan, Jucá e Sarney

Li na grande rede, que um procurador da Lava Jato ao ouvir um delator que optou pela delação premiada, que seu depoimento podia ser encontrado no Google. Portanto, tudo que um delator menciona perante a justiça pode ser questionável e ao denunciante cabe o ônus da prova. Acontece que a mídia, valendo-se dos vazamentos seletivos e coordenados das gravações em áudio desses depoimentos, provoca uma onda de desinformação que confunde a opinião pública. E provoca diversas e inequívocas interpretações.

Haja empenho da justiça para desvendar esse imbróglio investigativo, que tanto no começo quanto no fim acaba por iludir incautos cidadãos conduzindo-os ao erro. Perplexos diante dessa estranha realidade, que se não fosse tragédia seria cômica, já nem sabem mais avaliar a diferença entre o certo do errado, o justo e verdadeiro, e distinguir a mentira e da verdade. As delações premiadas premiadas estão conduzindo a Operação Lava Jato a um labirinto obscuro. De tal forma, com foco nas revelações dos delatores em busca de atenuar suas culpas pela prática da corrupção e outros crimes, que será extremamente difícil chegar à verdade e punir os criminosos. 


Diante do que observamos no momento atual da política brasileira, onde se evidencia um verdadeiro golpe na democracia, através do processo de impeachment da presidente da República, fica quase impossível distinguir quem é o "mocinho" e quem é o bandido", nessa trama sórdida de briga pelo poder em detrimento do bem estar geral da nação. 

O fato recente e mais impactante sobre a corrupção que assola o país, veio à tona recentemente. Próceres do PMDB, o Partido político mais influente do Congresso Nacional, até então base de apoio ao governo de Dilma Rousseff, se revelaram precursores do golpe. Citados nas gravações de áudio do ex-presidente da subsidiária da Petrobras, Transpetro, Sérgio Machado, vazadas misteriosamente para a imprensa, como recebedores de montantes exorbitantes desviados entre a subsidiária e a maior Estatal brasileira, ao longo do tempo.    

Operação Lava Jato: delator diz ter repassado R$ 70 milhões a Renan, Jucá e Sarney


POR CONGRESSO EM FOCO

A série de revelações comprometedoras para as principais figuras da política nacional, no âmbito da Operação Lava Jato, ganhou mais um capítulo com a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, alvo da investigação ligado à cúpula do PMDB no Senado. Em sua colaboração com a Justiça, Machado, que foi mantido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por mais de 20 anos à frente da subsidiária da Petrobras, disse ter arrecadado e repassado ao menos R$ 70 milhões a caciques peemedebistas nos últimos anos.

Além de Renan, contemplado com R$ 30 milhões, o ex-presidente da República José Sarney e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ministro do Planejamento por 12 dias no governo interino de Michel Temer, receberam R$ 20 milhões cada – segundo o ex-dirigente, o montante foi desviado por meio de movimentações financeiras entre a Transpetro e a petrolífera.

O trecho da delação premiada, já devidamente homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator dos inquéritos da Lava Jato na corte, foi publicada na noite desta sexta-feira (3) no site do jornal O Globo. Ao veículo de imprensa, Renan negou ter recebido dinheiro de Machado – com quem foi flagrado, como mostraram reportagens do jornal Folha de S.Paulo, em conversas telefônicas em que a Lava Jato foi o assunto central.

“Jamais recebi vantagens de ninguém. Sempre tive com Sérgio Machado uma relação respeitosa e de Estado. Nunca indiquei ninguém para a Petrobras e nem para o setor elétrico”, declarou Renan, apesar das evidências reunidas pelos investigadores.

Sarney e Jucá também figuram como interlocutores de Machado nas conversas telefônicas, gravadas pelo próprio ex-presidente da Transpetro. O senador de Roraima, que foi exonerado do Planejamento justamente pela publicação dos diálogos, chega a dizer em um deles que o impeachment da presidente Dilma Rousseff era visto pelo grupo de Michel Temer como a única maneira de “estancar a sangria” da operação – que já levou para a cadeira diversos operadores do esquema de corrupção e transformou em réu o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o primeiro investigado com foro privilegiado a virar alvo de ação penal no STF.

Jucá também negou a receptação de dinheiro ilícito ou comissões originárias de contratos da Petrobras com a Transpetro. Graças à divulgação dos diálogos, o senador é alvo de pedido de prisão apresentado pelo Psol à Procuradoria-Geral da República, por tentativa de obstrução da Justiça. Já o ex-presidente Sarney, que por anos dirigiu o Senado e até hoje tem aliados fiéis em postos estratégicos da Casa, ainda não se manifestou sobre a delação de Machado.

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domingo, 27 de março de 2016

Lava Jato: Odebrecht pagava propina desde governo Sarney

Do Congresso em Foco - "O esquema de pagamento de propina da Odebrecht para agentes públicos, revelado pela 26ª etapa da Operação Lava Jato deflagrada na última terça-feira (22), funcionava desde a época do governo Sarney (1985-1990). A informação foi divulgada pelo portal UOL neste sábado (26).

Segundo a apuração, documentos internos da Odebrecht nos quais o UOL teve acesso mostram que os procedimentos de desvio de verba e o pagamento de propinas já aconteciam desde 1985. Ao todo, 516 pessoas, entre agentes públicos, empresários, empresas, instituições e políticos estão envolvidos nas operações, segundo os documentos.

Entre os nomes que aparecem nas listas da empreiteira estão o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB), o prefeito de Manaus Arthur Virgílio (PSDB), o senador Jader Barbalho (PMDB), o ex-ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB), o senador Fernando Collor de Mello, além dos filhos de Sarney, Fernando, José Filho e Roseana Sarney.

A empreiteira não comentou as revelações e os políticos ouvidos pela reportagem negaram envolvimento no esquema."

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