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terça-feira, 21 de novembro de 2023

A camisa do Rodinei - charge do Amarildo

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terça-feira, 17 de outubro de 2023

CPI encontrou fotos de Hitler, Mussolini, do clã Bolsonaro e de armas no celular de Silvinei Vasques

Por Yurick Luz, no DCM: Na mira da CPI do 8 de janeiro, o ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques tinha no celular apreendido pela Polícia Federal (PF) fotos dos ditadores Adolf Hitler e Benito Mussolini, registros ao lado do clã Bolsonaro, imagens que mostram seu culto pelas armas, e até mesmo áudios com xingamentos e críticas aos bloqueios em rodovias federais durante o segundo turno das últimas eleições. 

www.seuguara.com.br/Silvinei Vasques/fotos/celular/CPI/

Segundo fontes da CPI, o material presente no celular parece ter sido recebido de terceiros por Silvinei, pois não há evidências de mensagens enviadas por el. Isso levou a CPI a concluir que o ex-chefe da PRF tinha o hábito de apagar seus próprios arquivos, possivelmente temendo a quebra de sigilo. As informações foram divulgadas pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. 

Apesar disso, o conteúdo do celular foi entregue à CPI, que se reunirá na terça-feira, 17 de outubro, para analisar o relatório elaborado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que deve resultar em pelo menos quatro acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 


As imagens encontradas no celular de Silvinei incluem fotografias de Adolf Hitler ao lado do então ministro de propaganda do regime nazista, Joseph Goebbels, e uma imagem de Bento Mussolini pendurado pelos pés em um posto de gasolina.

Além disso, o ex-chefe da PRF conservou fotos ao lado do ex-mandatário e de Michelle Bolsonaro durante as celebrações do Bicentenário da Independência em Brasília no ano passado. O evento é alvo de três ações do TSE que apuram o desvio de finalidade da parada militar transformada empalanque da campanha à reeleição de Bolsonaro.


O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que está sob investigação no STF por causa de uma minuta considerada golpista encontrada em sua residência, também é uma figura frequente nas imagens armazenadas no celular de Silvinei.

As fotografias mostram Torres em eventos solenes, incluindo a ocasião em que o então chefe da PRF foi condecorado com a Medalha da Ordem do Mérito do Ministério da Justiça, em março do ano passado. 

www.seuguara.com.br/Anderson Torres/Silvinei Vasques/

O gosto por armas é evidente em fotos em que Silvinei posa segurando uma bazuca, bem como em imagens do escudo da PRF feito com munição.

Uma captura de tela do celular, datada de 30 de outubro, dia do segundo turno das eleições, mostra uma mensagem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alertando que "quem impede a população de votar comete crime eleitoral". A mensagem também informa que irregularidades podem ser denunciadas por meio do aplicativo Pardal, da Justiça Eleitoral.


Os bloqueios de rodovias pela PRF nesse dia também irritaram alguns interlocutores de Dilvinei, que enviaram áudios expressando descontentamento com a atuação da corporação.

"Vasques, Vasques...sabemos que tem dedinho seu a mando do Bostonaro... pra fazer isso, né? Para ordenar os agentes da PRF ficar barrando, fingir blitz para segurar os nordestinos e impedi-los de chegar ao seus locais de votação. O Lula ganhando, vamos pedir sua exoneração. Positivo?", diz um homem não identificado.

Em outro áudio, uma mulher dispara: "Olha, tu deixa o povo votar, seu pau no c.... Desgraçado. Tu quer roubar igual teu presidente. Vai arder no inferno. Satanás já está te esperando lá, desgraçado. Deus está vendo o que você está fazendo."


A CPI suspeita que Silvinei tenha armazenado esses áudios contendo insultos e ameaças como um possível retaliação, caso Bolsonaro permanecesse no cargo.

www.seuguara.com.br/Silvinei Vasques/Jair Bolsonaro/

A defesa de Silvinei, no entanto, nega o conhecimento sobre a existência de áudios e fotos em seu celular. Eles argumentam que a participação em grupos de WhatsApp pode ter causado o arquivamento automático desses conteúdos.


Em agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou a prisão preventiva de Silvinei a pedido da PF, alegando que havia risco de que ele interferisse nas investigações sobre o uso da PRF contra eleitores de Lula (PT). Silvinei ainda permanece sob custódia.

A quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático de Silvinei pela CPI foi suspensa pelo ministro Kassio Nunes Marques, do STF, o que impede que essas informações sejam utilizadas no relatório final da comissão. A decisão atendeu a um pedido do próprio Silvinei.

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terça-feira, 27 de junho de 2023

Empresário suspeito de fraude em licitação de blindados da PRF era procurado pela Interpol

DCM: Maurício Junot de Maria, empresário suspeito de fraudar licitações de veículos blindados para a Polícia Federal era procurado pela Interpol, a polícia internacional, quando os contratos foram fechados. O homem usava carros da própria corporação para fazer a segurança da empresa. De acordo com o G1, ele teme a bandidagem e é administrador e representante da Combat Armor Defense, especializada em blindados, cuja fábrica fica em Indaiatuba, no interior de São Paulo.

www.seuguara.com.br/Maurício Junot de Maria/Interpol/Polícia Rodoviária Federal/fraude/blindados/
Maurício Junot de Maria (Imagem/reprodução: Jornal Nacional)

Há três anos, a firma abriu uma loja na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e durante quatro meses teve sua movimentação acompanhada pelo Jornal Nacional. Na porta do estabelecimento, sempre havia segurança reforçada com um carro da PRF e agentes pagos com dinheiro público. Em abril deste ano, o local foi fechado.


A relação da empresa com a Polícia Rodoviária Federal começou em 2019, quando a Combat se instalou no Brasil. Em imagens feitas em setembro de 2020, Silvinei Vasques, então superintendente da PRF, apresenta viaturas blindadas pela firma a deputados bolsonaristas.

"Esse veículos aqui nós já compramos. As 21 viaturas que serão transformadas nesse blindado aqui que é o que estamos chamando de caveirinha", disse ele na ocasião. 

Falando para a CPI que investiga as manifestações golpistas de 8 de janeiro, Vasques negou que tenha conseguido emprego na fábrica da Combat ao deixar seu antigo posto, mas deputados mostraram um cartão de visitas dela, que se apresentava como vice-presidente da empresa.


Nos anos de 2020 e 2021, a firma venceu algumas das principais licitações para fornecimento de carros blindados para a área de segurança pública do governo federal, para a Polícia Rodoviária Federal de seis estados e para a Polícia Militar do Rio de Janeiro.

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Ministério Público investiga a compra de veículos blindados pela PRF (Reprodução)  

Em apenas quatro anos, esses contratos milionários ajudaram a aumentar o capital inicial da empresa em 27 vezes. O valor do patrimônio saiu de R$ 1 milhão, em 2019, para R$ 27,4 milhões em 2022.


Em 2005, Maurício Junot virou notícia porque era o dono da High Protection Company, que blindava as supervans usadas por executivos e membros do governo americano na área de conflito na guerra do Iraque.

Porém, de acordo com um processo de fraude de Dubai, o empresário recebeu parte do pagamento para entregar os veículos, mas não cumpriu com o contrato que tinha com o governo dos Emirados Árabes. 


De acordo com uma fonte do noticiário da Globo, ele fugiu de Dubai quando soube que seria preso, levando R$ 8 milhões: "Quando o governo detectou que ele fez essa movimentação no banco, que o governo foi em cima dele, que detectou que se tratava de uma fraude, de um estelionatário de alta performance. No que o governo decretou a prisão dele, ele fugiu, saiu fugido do país, deixando tudo para trás. Abandonou a fábrica, abandonou as famílias e as pessoas que trabalhavam para ele e voltou para os Estados Unidos".


Ele foi condenado a três anos e meio de prisão e, mas não ficou nem um dia na prisão. A sentença terminou em maio de 2023 e o nome de Junot só saiu da lista dos principais procurados quando uma nova determinação da Interpol exclui os autores de crimes financeiros. 


Quando a Combat ganhou as licitações da Polícia Rodoviária Federal, o empresário ainda era procurado pela polícia internacional. Segundo informações do Portal da Transparência, de 2020 e 2022, a PRF pagou R$ 30 milhões para blindar e fabricar blindados. Com a Polícia Militar do Rio foram dois contratos: 30 blindados, totalizando mais de R$ 20 milhões.

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