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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Arthur Lira matou o PL das fake news

Por Tatiana Dias, no Intercept/Brasil: O PL das fake news está morto. Na tarde de terça, 9, o presidente da Câmara, Arthur Lira, anunciou a morte do PL 2630, o PL das fake news. Depois de quatro anos de discussões, audiências públicas e um lobby pesado das big techs, o projeto, até então relatado por Orlando Silva, do PC do B paulista, será enterrado.

www.seuguara.com.br/Arthur Lira/PL 2630/PL das fake news/

No lugar, Lira propôs a criação de um grupo de trabalho com lideranças para discutir um novo projeto - um truque conhecido quando se quer enterrar uma ideia. Ele culpa a "falta de consenso" e a "polemização" na discussão do PL 2630. Sua ideia é discutir o novo projeto até julho, com apoio do governo federal.

Os próximos meses serão cruciais. Quem discutirá o projeto? Qual será a influência das grandes empresas de tecnologia? Por que o governo Lula, que tem tantas frentes para discutir políticas digitais, apoiou essa decisão? 


São muitas as perguntas, e há muito a ser revelado nessa decisão abrupta do presidente da Câmara. Nós já mostramos aqui no Intercept Brasil o quanto a imprensa no país é contaminada com dinheiro das gigantes de tecnologia. O jornalismo independente será crucial nos próximos meses. 


Lira simplesmente jogou fora os quatro anos de discussão do PL das fake news, que foi profundamente debatido e modificado para tentar abarcar os diferentes interesses envolvidos no tema. O texto sofreu várias modificações, e seus pontos mais "polêmicos", para usar a palavra de Lira, já haviam sido suprimidos. Mas Lira acha que seu grupo de trabalho vai criar, em 40 dias, um texto "mais maduro".


A decisão pegou todo mundo que acompanha o projeto de surpresa. "Nos parece que, nessa queda de braços, a extrema direita munida com os argumentos das empresas acabou vencendo", me disse Bruna Martins, gerente de campanhas global na Digital Action e membro da Coalizão Direitos na Rede, que acompanha o tema desde o princípio. A Coalizão, que reúne dezenas de organizações de dfesa de direitos digitais, soltou uma nota sobre o tema

O Intercept é uma das principais vozes fiscalizando as Big Techs e sua aliança como o bolsonarismo. Sem o jornalismo independente, tudo pode acontecer neste ano eleitoral. (...)


Para piorar, o presidente da Câmara ainda quer misturar outro assunto, a regulação da inteligência artificial, que está sendo discutida no Senado. Sua ideia é alinhar os debates "sem as disputas políticas e ideológicas que estão em torno do 2630". 

Não está claro o que Lira considera "disputa ideológica". As discussões do PL das fake news giravam em torno, por exemplo, da responsabilidade civil das empresas por conteúdos patrocinados ou monetizados - ou seja, se elas estão lucrando com conteúdos criminosos -, e punição em relação a conteúdos que violem o Estatuto da Criança e do Adolescente. 


Não vejo muita polêmica nessas questões. 

A briga, mesmo, era porque as big techs sabiam que ia doer no bolso. E justamente fizeram um lobby pesado, que incluiu anúncios alarmistas em jornais, ecoando o discurso de bolsonaristas do naipe de Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer.

Esse esforço engavetou o PL em duas tentativas de votação, em 2022 e 2023. No ano passado, o próprio Lira se mostrou surpreso: disse que as big techs fizeram "o horror" com a Câmara e operaram paara "colocar o Congresso de joelhos". Sugeriu, até, entrar com uma ação contra elas. "É como se tivessem impedido o funcionamento de um poder", disse. 

Só que a gente não caiu nesse discursinho surpreso do Lira. A gente sabe que ele pende para o lado que for mais conveniente. E já contamos aqui que ele próprio já havia sido premiado pela bancada das big techs - que morreu, mas segue operando nos bastidores -, sentou à mesa e posou para fotos com representantes das empresa de teconologia.


Agora, o tema ferveu essa semana após Elon Musk peitar as decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes de suspender contas de notórios golpistas no X. De acordo com o Marco Civil da Internet, as empresas de internet são obrigadas a remover conteúdo após uma ordem judicial.

Em uma sequência insana de tuítes, Musk atacou o magistrado brasileiro e espalhou fake news e teorias conspiratórias, enquanto era aplaudido como paladino da liberdade de expressão pela direita brasileira. Quem lê o Intercept sabe: não tem nada de ideologia ali, É interesse em desestabilizar nosso país para beneficiar seus negócios.


No meio disso tudo, muita gente começou a defender que Arthur Lira finalmente pautasse o PL 2630 - inclusive o relator do projeto, Orlando Silva. "As big techs se arrogam poderes imperiais. Descumprir ordem judicial, como ameaça Musk, é ferir a soberania do Brasil. Isso não será tolerado!", ele tuitou na segunda.

No dai seguinte, foi surpreendido com a decisão de Lira de atropelar o PL 2630. Publicou uma mensagem agradecendo o apoio nos últimos anos, em tom resignado. Os próximos meses prometem.

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sexta-feira, 9 de junho de 2023

Vaza Jato, 4 anos depois, continua mais viva do que nunca

Reportagem de Andrew Fishman, no The Intercept Brasil: "Urgente: o site está sob ataque. Estamos tentando descobrir como resolver isso." O diretor de tecnologia do Intercept me enviou essa mensagem no final da tarde de um domingo. Há exatos quatro anos. Era uma suposição razoável, já que o site estava recebendo o volume de tráfego de uma semana a cada hora e aumentando rápido. Mas não era um hacker - pelo menos, não da maneira que ele pensava. Foi o lançamento da #VazaJato, nossa nova investigação. No turbilhão de atividades em preparação para a publicação das reportagens que mudariam o rumo da política no país, esquecemos de avisá-lo para se preparar para um tsunami de acessos.

www.seuguara.com.br/Vaza Jato/The Intercept Brasil/
Reprodução/Foto: Christian Braga/Intercept Brasil

A série caiu como uma bomba na República de Curitiba, que tão meticulosamente construiu sua lenda nos cinco anos anteriores - com muita ajuda de boa parte da mídia. Tudo sobre a Operação Lava Jato mudou a partir daquele fim de tarde de domingo. A investigação "anticorrupção" que envolveu seus tentáculos em torno de Brasília, o Judiciário e as principais indústrias pesadas do Brasil foi empurrada agora para o banco dos réus.


Após meses de sigilo, planejamento e pesquisa complexa, a equipe do Intercept estava eufórica. Mas a ansiedade não diminuiu com o início das publicações, pois sabíamos que um contra-ataque já estava sendo preparado e seria rasteiro e intenso. Nossa equipe foi ameaçada, caluniada, criminalizada, difamada e vilanizada em uma campanha coordenada e multifacetada de desinformação que inclui membros da imprensa cuja reputação estava ligada à Lava Jato e teorias da conspiração fabricadas às pressas por anônimos para bagunçar, desacreditar e tirar o foco das revelações - em vão.


Bolsonaro chegou a fazer ameaças de prisão e, a certa altura mais tensa, nossas fontes em Brasília nos disseram que uma batida policial federal estava sendo preparada. Nos avisaram que devíamos nos preparar para o pior. Felizmente, a ordem nunca foi dada. Apesar de seus esforços, as evidências eram muito bastas e esmagadoras para serem descartadas pelo público.          

www.seuguara.com.br/Sergio Moro/Vaza Jato/
Reprodução/Foto: Christian Barga/Intercept Brasil

A Vaza Jato ainda está viva, a Lava Jato está morta


A Vaza Jato ainda repercute no Judiciário e na política nacional, mais viva do que nunca, quatro anos depois. Em uma das várias felizes coincidências dessa história, Deltan Dallagnol, procurador que coordenava a operação, teve seu mandato cassado na Câmara dos Deputados esta semana, poucos dias antes do aniversário da exposição de suas ilegalidades. Foram quatro anos difíceis para Deltan. Seu poder encolheu e sua reputação está em frangalhos.


Ele foi forçado a deixar o cargo no Ministério Público Federal porque estava claro que pelo menos um dos processos disciplinares que pairavam acima de sua cabeça iria de fato alcançá-lo, Melhor sair antes que um veredicto pudesse ser emitido, tornando-o oficialmente ficha suja sob a Lei da Ficha Limpa, que durante anos foi base de seu palanque como um texto santificado da sua cruzada anticorrupção. Como deixou transparecer nos últimos anos, parece que Deltan não leu as letras miúdas da lei e hoje ele é um político ficha suja inelegível por oito anos. É parte de uma séria de decisões judiciais importantes contra ele recentemente e provavelmente não é o fim de seus problemas legais.


Antes da Vaza Jato, Sergio Moro, o juiz que fez dobradinha com Deltan e sua equipe, conspirando ilegalmente, era considerado favorito à presidência em 2022. Após revelações contundentes, uma decisão do STF de que ele era um juiz parcial, uma passagem vergonhosa no governo Bolsonaro e uma campanha presidencial ainda mais embaraçosa, Moro agora é senador que é visto com desconfiança pelos colegas e regularmente esculachado no plenário. Mas ele tem dois casos pairando sobre sua cabeça que podem levá-lo a se juntar a Deltan na cassação. Seu crédito é tão baixo que seus colegas do judiciário paranaense chegaram a se pronunciar contra ele, afirmando que não era difamatório chamá-lo de "juiz corrupto".


Novos detalhes de sua conduta rasteira continuam a surgir. Apesar de Moro se esforçar para evitar que sua fama seja ainda mais enlameada, o STF concedeu esta semana um salvo-conduto a Tacla Duran, o advogado que há tempos acusa Moro de estar no centro de um esquema de extorsão milionária, para que ele possa voar a Brasília pela primeira vez em anos, sem risco de prisão, para apresentarsuas provas à Câmara.


A reviravolta mais dramática desencadeada pelas revelações da Vaza Jato é, sem dúvida, a anulação da condenação criminal do atual presidente, Lula, proferida por Moro. Veio junto a soltura e a disputa pela presidência. Lula, o político mais conhecido e popular do Brasil, só conseguiu derrotar Bolsonaro em uma eleição marcada por fraude e coerção de Bolsonaro e aliados por um fio de cabelo. É difícil imaginar outro candidato com a força para vencer e evitar que o país mergulhasse ainda mais profundamente no autoritarismo militarizado.    


O poder do jornalismo independente          

A Lava Jato é indiscutivelmente um exemplo de poder do jornalismo para enganar e prejudicar a sociedade. Sem o apoio irrestrito dos principais meios de comunicação, os danos à sociedade teriam sido contidos, pois as evidencias de má conduta eram evidentes desde o início para aqueles que prestavam muita atenção.

Já a Vaza Jato, ao contrário e em igual medida, é a prova da capacidade do jornalismo de instigar mudanças positivas na sociedade, informar o público e proteger a democracia. Imagine por um momento como seria o Brasil agora se a Vaza Jato não tivesse acontecido. Estaríamos em uma situação melhor ou pior? 


Criamos o Intercept Brasil em agosto de 2016 justamente para nos juntarmos à luta por uma sociedade democrática melhor em um momento em que as instituições e a economia do Brasil eram tomadas por um tornado com Deltan e Moro no centro e o governo dos Estados Unidos, a mídia corporativa e políticos de direita (tanto de terno, quanto de toga) orbitando para protegê-los de qualquer detrito voador. Colocamos um capacete e pulamos de cabeça.


Além da Vaza Jato, o Intercept produziu dezenas de investigações ao lingo de quase sete anos de existência que mudaram leis, desencadearam investigações, levaram a condenações, provocaram protestos, impediram abusos e informaram o público sobre violações de direitos flagrantes. Fazemos isso sem apoio corporativo ou publicidade para garantir que seremos sempre independentes e sem rabo preso. Nossa missão é criar impacto por meio do jornalismo e produzir investigações e análises originais que você não não encontrará em nenhum outro lugar.


Nosso trabalho é financiado em grande parte por nossa comunidade de membros, composta por cidadãos comuns, que reconhecem o poder do jornalismo e a necessidade de cada um fazer sua parte. Cada um deles optou por contribuir voluntariamente, em média, com R$ 34,28 por mês para manter nossa redação forte e nossos repórteres na pista. Não temos donos nem investidores, então cada centavo vai para a nossa  missão: um jornalismo destemido, de primeira classe.

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Política: Veja os deputados federais que defenderam ou minimizaram o terrorismo em Brasília

Reportagem de Nayara Felizardo, no The Intercept/Brasil: Um levantamento feito pelo Intercept identificou 46 deputados federais eleitos em 2022 que defenderam, incentivaram ou ao menos tentaram justificar de alguma forma os ataques terroristas do último domingo. Dez deles apoiaram abertamente os golpistas, como se ele se manifestassem por causa legítimas; 24 procuraram disfarçar o apoio, minimizando os protestos, desviando o foco das acusações ou culpando "infiltrados de esquerda"; e outros 12 foram contrários às prisões dos terroristas, chegando a alegar a ocorrência de violações - não comprovadas - de direitos humanos.

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segunda-feira, 14 de março de 2022

Imparcialidade da série sobre Celso Daniel não para de pé. Por João Filho

www.seuguara.com.br/série/Globo/Celso Daniel/
Por João Filho*: Em 2002, o ex-prefeito Celso Daniel, de Santo André, São Paulo, foi sequestrado e assassinado. Naquele mesmo ano, os irmãos do petista levantaram a hipótese de que o crime teria motivações políticas. Segundo a tese, a morte teria sido queima de arquivo, já que Celso Daniel teria conhecimento de um esquema de propinas envolvendo o PT e empresas de ônibus da cidade.
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sábado, 24 de outubro de 2020

"Nova" acusação "velha" contra Lula deve cair na justiça. Por Fernando Brito


Por Fernando Brito, no Tijolaço - O juiz "escolhido" por Deltan Dallagnol para suceder Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, como revelou o The Intercept, vai cumprindo seu papel e, depois de uma longa carreira na magistratura, pagará pelo fato de ter escolhido um final de carreira melancólico.
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Opinião: 'Por que é inepta e abusiva a denúncia do MPF contra Glenn Greenwald do The Intercept Brasil'

Por Lenio Luiz Sreck, Gilberto Morbach e Horacio Neiva, no Conjur - [Confira no final do post, a repercussão do caso entre juristas, na mídia em geral, e na imprensa mundial]. No dia 21 de janeiro, o Ministério Público Federal denunciou, além de outras seis pessoas, o jornalista Glenn Greenwald, por supostos crimes relacionados à interceptação de diálogos privados envolvendo o então juiz Sergio Moro, Deltan Dallagnol e procuradores da Operação Lava Jato.
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Política: Cunha admite ter financiado 60 deputados antes de presidir a Câmara e derrubar a Dilma


Folha de S. Paulo e Intercept Brasil publicaram nesta quinta (26) uma reportagem sobre a delação premiada de Eduardo Cunha, que foi rejeitada por um grupo de procuradores da Lava Jato em mais de um Estado. Segundo a matéria, Cunha admitiu em sua proposta de delação que financiou, em 2014, a campanha de 60 deputados federais.
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Lava Jato: um retrato do conluio promíscuo entre mídia e "República de Curitiba"

Matéria publicada nesta sexta-feira (20) pela Folha de S. Paulo em parceria com o Intercept Brasil, revela os detalhes da relação promíscua entre alguns jornalistas da grande mídia e os procuradores da Lava Jato em Curitiba. Segundo a matéria, Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos eram os controladores de toda a estratégia midiática da Lava Jato, na chamada "República de Curitiba".
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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Três fatos sobre o jornalismo do Intercept Brasil [vídeo]

Conforme a descrição do vídeo: "Em audiência da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público na Câmara dos Deputados, o editor-executivo do Intercept Brasil, Leandro Demori, esclareceu alguns fatos sobre a cobertura que o site está fazendo na #VazaJato." 
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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Lava Jato: Deltan Dallagnon captava recursos de empresários para o Instituto Mude-Chega de Corrupção

Da Agência Pública - O coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, captou investimentos de grandes empresários para financiar o Instituto Mude - Chega de corrupção, criado para promover, além da própria operação, as dez medidas de combate à corrupção e suas opiniões políticas. Mensagens trocadas entre o procurador e membros do Instituto Mude no Telegram, recebidas pelo Intercept Brasil e analisadas em conjunto com a Agência Pública, revelam que ele se reuniu com empresários, às vezes a portas fechadas, na sede da Procuradoria, para arrecadar verbas para a entidade.
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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Procuradora da "lava jato" pede desculpas a Lula por ironizar seu luto

A procuradora da República Jerusa Viecili pediu desculpas ao ex-presidente Lula por ter ironizado seu luto diante de três perdas. Lula perdeu, em menos de dois anos, seu irmão Vavá, a mulher, Marisa Letícia, e o neto de sete anos, Arthur. Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula", disse em sua conta no Twitter.
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sábado, 3 de agosto de 2019

Os hackers vão apodrecer na cadeia se não fizerem o que se espera deles: delação. Por Moisés Mendes


Por Moisés Mendes, em sua página no Facebook - Os quatro hackers de Araraquara deveriam se informar, por seus advogados, se pode acontecer com eles, já a partir de agora, o que aconteceu com os presos da Lava-Jato. É provável que aconteça.
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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Dallagnol tentou conectar ministro Dias Toffoli a casos de corrupção

Do Conjur - Conversas entre procuradores da "lava jato" mostram que Deltan Dallagnol tentou conectar o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, aos casos de corrupção alvo da operação. A Constituição determina que procurador de primeira instância, como Dallagnol, não tem competência legal para investigar membros do STF.
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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Lava Jato: Moro e procuradores planejaram divulgar dados [sigilosos] para atacar governo da Venezuela

Em agosto de 2017, após recomendação do então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça, os procuradores da "lava jato" se mobilizaram para divulgar trechos de delações premiadas que citassem a Venezuela. Pelo teor das conversas, queriam interferir na situação política do país e contribuir com a oposição ao presidente Nicolás Maduro. "Eles têm direito de se insurgir", disse Deltan Dallagnol, no dia 5 de agosto de 2017.
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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Artigo de procuradora no El País coincide com diálogo vazado pelo The Intercept Brasil

Do El País: Uma nova reportagem do The Intercept Brasil deixou o meio político, jurídico e jornalístico em polvorosa durante a madrugada do sábado quando o site publicou mais um trecho das mensagens trocadas pelo força tarefa da Lava Jato no Telegram. A divulgação das conversas aumentou ainda mais a adrenalina em torno do assunto por dois erros do texto que foi ao ar num momento de guerra de narrativas para desconstruir o material levantado pelo site. A matéria sob o título em aspa "Moro viola sempre o sistema acusatório", citava a data errada de um diálogo (1 de novembro de 2019, e não 2018 como era o correto).
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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Por que precisamos saber quem é Glenn Greenwald?

Artigo de Taty Valéria* - Você certamente tem acompanhado o desenrolar das conversas vazadas com os membros da Lava Jato. Se não está, deveria. Só recapitulando, no dia 9/06, num domingo como outro qualquer, o site The Intercept Brasil divulgou trechos de conversas feitas pelo aplicativo de mensagens Telegram entre membros da Lava Jato, incluindo o então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
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quarta-feira, 26 de junho de 2019

The Intercept Brasil: PSL vai se arrepender de pedir áudios de Moro, diz Glenn Greenwald em audiência na Câmara

A reportagem é de Marina Barbosa, no Congresso em Foco - "O The Intercept Brasil também vai divulgar troca de áudios atribuídos ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e ao coordenador da força-tarefa da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol. A informação foi dada pelo editor do site, o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que participou de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara nesta terça-feira (25).
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