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domingo, 1 de janeiro de 2017

7 Fatos que marcaram o ano de 2016

1 - Política em convulsão -  O ano foi visceralmente político, com acontecimentos em ritmo alucinante. Escândalos, impeachment, novo governo também atingido por denúncias e medidas impopulares. O novo ano já começa em crise. O juiz Sérgio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, foi novamente personagem destacado do ano. Mas, se despontou como herói nacional em 2014, viu-se questionado como nunca em 2016. Da divulgação de diálogos de investigados às mostras de intimidade com suspeitos.

Sérgio Moro-Operação Lava jato

2 - Sob a marca da tragédia - Quando vivia o melhor momento de sua história, o time de futebol da Chapecoense, de Santa Catarina, protagonizou a maior tragédia da história do futebol brasileiro. O avião que levava a equipe para a disputa da final da Copa Sul-Americana ficou sem combustível e chocou-se contra montanha. Morreram 71 pessoas. Seis sobreviveram. Foi também a maior tragédia da história da imprensa no Brasil: 20 jornalistas morreram. Desastre causou comoção mundial.

menino-comoção-Chapecoense

3 - Mundo em mutação - O magnata, bilionário e apresentador de reality shows Donald Trump venceu a eleição dos Estados Unidos e, neste começo de 2017, vai se tornar o homem mais poderoso do planeta. O sucessor de Barack Obama tem ideias controversas e promete ser duro em relação a imigrantes, aponta para política externa ainda mais agressiva do que é a tradição de Washington. Chega ao poder em momento delicado da geopolítica mundial, após o Reino Unido aprovar em plebiscito a saída da União Europeia.

Donald Trump-presidente-EUA

4 - Justiça à venda - Em escândalo que ecoou pelo Brasil, desembargadores cearenses foram levados para depor na Polícia Federal e afastados das funções, acusados de vender liminares. Francisco Pedrosa, Sérgia Miranda, Valdsen Pereira (aposentado), além de 14 advogados, foram levados a depor sobre o suposto esquema. Sob investigação em outra fase da operação, o desembargador Carlos Feitosa está afastado desde 2015 e foi denunciado este ano pela Procuradoria Geral da República.

desembargadores-TJ-Ceará

5 - A vida com menos água - O quinto ano consecutivo de seca marcou a chegada do impacto da estiagem para a população de Fortaleza. Até então, os efeitos só eram percebidos no Interior. Desde dezembro de 2015, passou a haver metas de redução de consumo, sob pena de taxação de 120% sobre o excedente. A economia deveria ser de 10% a princípio e depois passou a 20%. O consumo caiu, mas nunca alcançou os 10% da meta original. Se não chover, situação se agravará em 2017.

estiagem-Caatiga

6 - Força política emergente - Novos atores e expressões políticas ganharam corpo. As ocupações de escola começaram no fim de 2015, em São Paulo, contra o fechamento de escolas públicas estaduais. Violenta repressão policial deu visibilidade maior ao movimento. Protestos do tipo se espelharam pelo Brasil, em ondas. No Ceará, dezenas de escolas foram ocupadas no primeiro semestre, por melhorias na estrutura, na merenda e transporte escolar. No segundo semestre, mais ocupações, contra a reforma do ensino médio e o ajuste fiscal. Novos atores e formas de mobilização que desafiam a capacidade de diálogo dos governos.

ocupações-escolas estaduais

7 - Ano de epidemias - O Ceará chegou a dezembro com um em cada quatro municípios cearenses em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Os casos de dengue tiveram queda em relação a 2015, mas continuaram em níveis elevados. Houve 27 mortes confirmadas por dengue e 18 por chikungunya. Em relação à microcefalia, o surto do fim de 2015 prosseguiu no primeiro semestre, mas perdeu intensidade principalmente a partir de maio. Ações neste fim de ano procuram prevenir epidemia em 2017.

alerta-epedemia-Ceará

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Fonte: Jornal de Hoje/O Povo online

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sexta-feira, 11 de março de 2016

Fiocruz vai receber R$ 10 milhões da Saúde para estudos contra o Aedes aegypti

Reportagem de Flávia Villela, para a Agência Brasil - "O Ministério da Saúde vai investir R$ 10,4 milhões para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolver estudos de combate ao mosquito Aedes aegypti.  O anúncio foi feito hoje (10) durante a visita da presidenta Dilma Rousseff à sede da Fiocruz e ao Centro Tecnológico de Vacinas, o Biomanguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. A visita durou cerca de três horas. Foi instalado um púlpito no local para coletiva, mas Dilma chegou e saiu de helicóptero, sem falar com a imprensa.


Cerca de R$ 4,4 milhões deste valor serão destinados exclusivamente ao desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika e o restante a projetos de cooperação bilateral para pesquisas de Zika e microcefalia entre a Fiocruz e o National Health,  agência de saúde do governo norte-americano.

O repasse do dinheiro será feito por descentralização de crédito orçamentário. De acordo com o ministério, os investimentos em estudos científicos passam de R$125 milhões no combate ao mosquito vetor da dengue, Zika, Chikungunya.

A Fiocruz está à frente de algumas pesquisas sobre o tema como a de mosquitos modificados em laboratório com a bactéria wolbachia que impede a proliferação do mosquito de maneira sustentável.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que uma vacina contra o vírus Zika pode chegar "tarde demais" para ter um impacto real na atual epidemia na América Latina. No mês passado a diretora-geral da OMS, Margaret Chanel, esteve na Fiocruz para acompanhar as ações desenvolvidas pela instituição. Na época, o presidente da fundação informou que a entidade poderia criar uma vacina em cinco anos.

O presidente da Fiocruz, Paulo Galhassi,  explicou que a evolução das descobertas sobre a Zika está muito rápida. "A cada dia e cada semana temos novos dados. São pesquisas que a comunidade científica mundial está fazendo de maneira muito integrada. Antes da epidemia no Brasil, havia escassez enorme de trabalhos científicos, porque ainda não tinha ganho a relevância que ganhou após a associação com mal formações congênitas e microcefalia"."

Edição: Fábio Massalli

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domingo, 6 de março de 2016

Diferença entre dengue, Zika e chikungunya é sutil, diz especialista

Agência Brasil (*) - As três viroses que mais assustam o Brasil no momento – dengue, Zika e chikungunya – são doenças infecciosas agudas transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. As semelhanças não param por aí: todas elas podem provocar febre, dor e manchas pelo corpo. “A diferença é sutil e o diagnóstico precisa ser clínico e epidemiológico, levando em conta a situação de infecções naquela localidade”, explicou a infectologista e epidemiologista Helena Brígida.

Aedes aegypti
Em entrevista à Agência Brasil, a integrante do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia destacou que, no caso da dengue, o sintoma de maior destaque é a febre, sempre alta e de início súbito. Já a característica mais marcante na infecção por chikungunya são as dores nas articulações, bem mais intensas que nas outras duas doenças. Por fim, o Zika tem como principal manifestação manchas pelo corpo bastante avermelhadas e que coçam muito, além de joelhos e tornozelos inchados.

“A gente tem que perguntar ao paciente se coça muito, se ele teve febre, se a febre passa quando ele toma remédio, se há dor nas juntas, se o pé está inchado. Não dá pra dizer logo de cara o que é. O médico tem que ouvir todo o conjunto de sintomas para definir a melhor conduta”, destacou. A especialista contou ainda que, em seis horas de plantão em um único dia, se deparou com quatro casos de Zika em seu consultório. A colega que atendia na sala ao lado, segundo ela, registrou outros quatro casos da mesma doença.

A infectologista também ressaltou que o tratamento para as três doenças é sintomático, ou seja, estabelecido com base nos sintomas apresentados pelo paciente e não muda diante de um resultado laboratorial positivo ou negativo. A confirmação por teste, segundo ela, é importante sobretudo entre gestantes, diante da possível associação de microcefalia com o vírus Zika, e entre pacientes com quadro de complicações neurológicas também possivelmente associadas à infecção.



(*) Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger

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quarta-feira, 2 de março de 2016

Entenda mais sobre o zika: boatos prejudicam o combate ao mosquito

"O mosquito Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão do zika, suspeito de causar microcefalia em fetos. Mas boatos sobre a origem do vírus podem acabar atrapalhado na mobilização de combate ao mosquito. O Blog do Planalto conversou com o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, para esclarecer esses rumores.


Uma das informações falsas que circulam pela internet é que o surto da doença nos bebês tenha surgido de vacinas com problemas. Maierovitch garante que isso não tem fundamento. “A vacina usada na região Nordeste, que foi onde começou a aparecer o problema da microcefalia, é a mesma vacina utilizada no Brasil inteiro. Inclusive, boa parte das nossas vacinas é utilizada no mundo inteiro. São vacinas compradas do exterior. Então isso não faz o menor sentido”.

Há outro rumor, por exemplo, de que a utilização de mosquitos Aedes aegypti transgênicos em duas cidades da Bahia tenha causado mutações genéticas no próprio vírus zika. Na verdade, a experiência fez uma alteração genética intencional nos mosquitos para que seus descendentes não chegassem à vida adulta.

“O material genético do vírus não se mistura com o material genético do mosquito. São espécies independentes, mesmo que uma possa ser portadora da outra. E essas experiências com o mosquito transgênico foram feitas em dois municípios do estado da Bahia, que estão a centenas de quilômetros da principal cidade aonde apareceu a microcefalia, que é a capital de Pernambuco, Recife”, explicou o diretor.

Maierovitch também refutou a hipótese de uma contaminação ambiental, pois o padrão de disseminação da doença não foi em um local isolado. “Nós tivemos casos ao mesmo tempo em várias cidades, o que corresponde ao tipo de ocorrência de doenças que são transmitidas por vetores que já existem nesse lugar. É a mesma coisa que acontece com a transmissão de dengue”."



Do Blog do Planalto

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Anvisa registra teste rápido para detecção do vírus Zika em até 20 minutos

Agência Brasil (*) - "A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu hoje (15) registro de um teste rápido para detecção do vírus Zika. O produto, do laboratório canadense Biocan Diagnostics, é capaz de detectar se o paciente está ou esteve infectado pelo Zika em até 20 minutos.


Atualmente o exame mais comum no Brasil para diagnosticar o Zika é o PCR, que só detecta o vírus na fase aguda da doença. Este teste rápido é o quarto produto aprovado pela Anvisa para o diagnóstico do Zika e o terceiro capaz de identificar se o paciente teve a doença mesmo após a eliminação do vírus, pois faz a detecção pela presença de anticorpos.

A necessidade de ter mais exames disponíveis para a detecção do Zika aumentou depois que o Ministério da Saúde confirmou que quando gestantes são infectadas pelo vírus podem vir a ter bebês com microcefalia, uma malformação no cérebro.

Enquanto em 2014, quando o vírus ainda não circulava fortemente no país, foram registrados 147 casos da malformação, entre outubro de 2015 e o começo de fevereiro de 2016 foram confirmados mais de 460 casos, sendo que 41 têm relação confirmada com o vírus Zika. Mais 3.852 registros de suspeita de microcefalia estão em investigação."

(*) Reportagem de Aline Leal
Edição: Fábio Massalli

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sábado, 30 de janeiro de 2016

Dilma e Obama acertaram parceria para vacina contra o vírus Zika

A presidenta Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiram criar um grupo de alto nível para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika. A parceria foi acertada ontem (29), por telefone, quando os dois chefes de Estado concordaram em unir esforços para produzir a vacina e produtos terapêuticos contra o vírus. O Zika vírus está relacionado à ocorrência de microcefalia em recém-nascidos.


“A base das pesquisas será a cooperação já existente entre o Instituto Butantan e o National Institute of Health (NIH), que já estudam uma vacina contra a dengue, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Durante a ligação, Dilma e Obama determinaram que o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Castro, e o Departamento de Saúde dos Estados Unidos mantenham contato a fim de aprofundar a cooperação bilateral na área.”

Nesta semana, o governo federal intensificou as ações de mobilização para eliminar focos do Aedes aegypti. Outro vírus transmitido pelo mosquito, é o chikungunya, que provoca enfermidade com sintomas parecidos com os da dengue. Como febre repentina acima de 39 graus e dores intensas nas articulações de pés e mãos.

As informações são da Agência Brasil. 
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Cartilha reforça orientações sobre vírus Zika

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) segue disseminando as ações do Ministério da Saúde no combate ao vírus Zika, ciente de que a informação e a prevenção são as principais armas de que a população dispõe.


Com esse objetivo, o Ministério da Saúde reuniu, em uma cartilha, as principais orientações quanto à prevenção/proteção e aos cuidados com ênfase nos seguintes públicos:

- Sociedade em geral
- Mulheres em idade fértil
- Gestantes

A publicação também contém informações específicas sobre os cuidados que devem ser tomados com recém-nascidos e recém-nascidos com microcefalia, doença relacionada ao vírus Zika.

A ANS ressalta que o Cartão da Gestante contendo todas as informações do pré-natal já está disponibilizado na saúde suplementar e o seu uso deve ser incentivado.

Também é importante destacar que, de modo geral, todos os exames e terapêuticas preconizados para o tratamento do bebê com microcefalia estão disponíveis no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde (cobertura obrigatória dos planos de saúde).

Confira aqui a cartilha Vírus Zika – Informações ao Público.

Fonte: ANS
VIA

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O que é e como se proteger do Zika vírus

Do Science Blogs – Zika vírus e suas complicações – “Em um dos posts mais técnicos que não faço há bastante tempo, vamos dar uma olhada no que é o Zika, tanto a febre quanto o vírus. Para acesso rápido ao tópico, basta clicar na lista abaixo.
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