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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Abin Paralela: General Heleno pede para adiar depoimento à PF

Por Victor Nunes, o DCM: A Polícia Federal optou por adiar o depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro, sobre as supostas atividades ilegais de espionagem realizadas dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

www.seuguara.com.br/General Heleno/Abin Paralela/Policia Federal/

Segundo informações publicadas por Andréia Sadi e Fábio Santos, no G1, o próprio Heleno solicitou o adiamento, embora ainda não tenha sido divulgada uma nova data para o depoimento.

O ex-ministro negou anteriormente seu envolvimento no uso do software First Mile, principal ferramenta da chamada "Abin Paralela, que operava sob a pasta que ele liderava.


A suspeita é de que, durante o governo Bolsonaro, a Abin tenha utilizado esse software para monitorar, de forma ilegal, autoridades públicas, como governadores e integrantes do Supremo Tribunal Federal.

Ministros do Supremo entrevistados acreditam que a criação de uma 'Abin paralela' só seria viável com a aprovação do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-chefe do GSI.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/Alexandre Ramagem/Abin Paralela/

Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin, é próximo da família Bolsonaro e tinha contato direto com o ex-presidente, além de se comunicar frequentemente com Heleno, seu superior hierárquico.

Em delação recente, Ramagem chegou a mencionar que despachava diretamente com Bolsonaro e Heleno, evidenciando a proximidade entre eles durante o governo.

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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Os delírios de Carluxo com o celular apreendido pela PF

Redação/O Cafezinho: Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve seu celular apreendido nesta segunda-feira durante uma operação policial. A operação investiga o monitoramento ilegal de indivíduos realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

www.seuguara.com.br/Carlos Bolsonaro/celular/apreensão/Polícia Federal/

Ex-membros do governo Bolsonaro descreveram Carlos como extremamente cauteloso com seu celular, trocando frequentemente tanto o número quanto o aparelho, com mudança ocorrendo a cada três meses em períodos de maior preocupação.


Relatos indicam que ele usava mais de um chip nos seus dispositivos, alterando o número dependendo do interlocutor. A informação é da colunista Bela Megale, no O Globo.

Carlos Bolsonaro também evitava colocar sua foto no perfil do WhatsApp e raramente respondia ou encaminhava mensagens para integrantes do governo.

Ele expressava receio de ser vítima de espionagem ou de uma operação da Polícia Federal, mesmo durante o mandato de seu pai. 


Em conversas com membros do governo, Carlos afirmava preferir a comunicação via X (antigo Twitter) em vez do WhatsApp para alcançar um público mais amplo simultaneamente, como seu pai fazia.

Além disso, Carlos mantinha uma postura reservada, limitando seus contatos a um pequeno grupo de integrantes do governo.

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sábado, 27 de janeiro de 2024

Pacheco rebate presidente do PL após críticas a operações da PF em gabinetes de bolsonaristas no Congresso

Por Cristiane Sampaio, no Brasil de Fato: O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu neste quinta-feira (25) a provocações da oposição para que o mandatário defenda os parlamentares de operações da Polícia Federal (PF) autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação do senador vem também após a PF cumprir um mandado de busca e apreensão nesta quinta no gabinete do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

www.seuguara.com.br/Rodrigo Pacheco/Congresso Nacional/Valdemar Costa Neto/

"Difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF. E ainda defende publicamente impeachment de ministro do Supremo para iludir seus adeptos, mas, nos bastidores, passa pano quando trata do tema", disse Pacheco, por meio de nota.


A declaração do presidente do Senado é uma resposta direta ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que nesta quinta pediu "providências" para barrar ações que entrem nos gabinetes. No caso de Ramagem, a ação da PF teve relação com investigações que apuram monitoramento ilegal de autoridades e outras pessoas por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da qual o parlamentar é ex-diretor. Ele comandou o órgão entre julho de 2019 e março de 2022, durante a gestão Bolsonaro.


Outro caso que irritou parlamentares bolsonaristas se deu na semana passada, quando a PF também esteve no gabinete do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), atual líder da oposição na Câmara, para cumprir diligências no âmbito da Operação Lesa Pátria, cujo foco é identificar os mentores dos ataques golpistas de 8 de janeiro. A ação fez o grupo de senadores de oposição pressionar diretamente o Supremo, o que resultou em uma reunião com o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, na quarta (24). Agora, com a busca no gabinete de Ramagem, o caldo do conflito engrossou.


"Está claro que mais essa operação da PF de hoje contra o deputado Alexandre Ramagem é uma perseguição por causa do Bolsonaro. Esse negócio de ficar entrando nos gabinetes é uma falta de autoridade do Congresso Nacional. Rodrigo Pacheco deveria reagir e tomar providências. Isso é pura perseguição e pode acabar elegendo o Ramagem com mais facilidade no Rio de Janeiro", disse Valdemar em uma postagem no X, antigo Twitter.


As declarações desta quinta-feira representam mais um capítulo da queda de braço que coloca em lados opostos no Congresso Nacional a ala bolsonarista e outros parlamentares a respeito da atuação do Poder JUdiciário. Enquanto o primeiro grupo tem atuado nos últimos tempos no sentido de tentar limitar os poderes do Supremo, o segundo vê o assunto como maior cautela.


Um dos objetivos centrais da disputa tem sido a pauta de defesa do impeachment de ministros do STF que usurpem atribuições do Legislativo, mas a proposta foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em maio de 2021 por um placar de 33 votos a 32. Uma medida semelhante, mas de caráter específico por mirar diretamente o impeachment de Alexandre de Moraes, também já chegou ao Senado, desta vez em agosto de 2021, pelas mãos do então presidente da República Jair Bolsonaro (PL). A proposta, no entanto, foi formalmente rejeitada por Pacheco e depois arquivada.


Edição: Vivian Virissimo


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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Abin paralela repete estruturas de espionagem clandestina da ditadura

Por Orlando Calheiros, no Intercept/Brasil: No final da década de 1950, o embaixador brasileiro Manuel Pio Corrêia, montou no Itamaraty uma estrutura clandestina de espionagem para monitorar e investigar cidadãos brasileiros e estrangeiros supostamente envolvidos em atividades comunistas. A estrutura era tão secreta que seguiu funcionando à revelia do presidente João Goulart.

www.seuguara.com.br/Abin paralela/Intercept Brasil/

Anos mais tarde, em 1966, sob os auspícios da Ditadura Militar e seu famigerado Sistema Nacional de Informações,  SNI, a estrutura de espionagem montada pelo embaixador foi então "oficializada" e recebeu o nome de Centro de Informações do Exterior, ou apenas CIEx.

A função do órgão também seria de espionagem: ele monitorava cidadãos brasileiros no exterior, especialmente exilados políticos, e as atividades de "subversivos" estrangeiros no país. 


Mas eles foram além: em conluio com outras ditaduras do Cone Sul, participaram do planejamento e execução de sequestros de opositores políticos brasileiros e estrangeiros - tanto em solo nacional, quanto no exterior. 

Estima-se que o órgão de espionagem esteja, direta ou indiretamente, envolvido em pelo menos 68 casos de desaparecimentos forçados ou assassinatos de brasileiros por agentes da Ditadura Militar. O número de vítimas estrangeiras é desconhecido. 


Leitores atentos devem ter notado que escrevi "oficializado" entre aspas, pois o CIEx nunca constou na estrutura formal do Itamaraty. Tanto que, apesar de inúmeros relatos, a sua existência só foi comprovada em 2008.

E havia um motivo para isso. A estrutura de espionagem totalmente clandestina do órgão permitia que seus agentes da ditadura agissem de forma sorrateira. Na maioria dos casos, totalmente indetectável, inclusive por agentes de outros órgãos de inteligência do país.


E essa máquina era voltada não apenas contra os opositores da ditadura, mas também contra seus próprios aliados: embaixadores, políticos, empresários, artistas, etc.

A vigilância do CIEx recaía sobre todos. Por isso mesmo, seus trabalhos não estavam sujeitos às normas internas do Itamaraty ou da própria Constituição. 

esse departamento de espionagem seguia quase que exclusivamente as determinações de seus diretores, que se reportavam diretamente ao comandante do SNI. Este, por sua vez, estava subrodinado diretamente ao então presidente da República.


E o CIEx não estava isolado nessa atividade. Outros órgãos de inteligência, como o Centro de informações do Exército, o CIE do, o Centro de Informações da Marinha, o CENIMAR, e o Centro de Informações da Aeronáutica, CISA, e o próprio SNI, seguiam o mesmo padrão de atuação por meio de estruturas clandestinas implementadas nos órgãos oficiais. 

Estruturas clandestinas que se reportavam, mais uma vez, ao presidente da República. Estruturas que culminavam - vejam só - nos chamados "centros clandestinos de tortura e detenção" da ditadura. 


Mas que também alimentavam a política nacional com informações, inclusive falsas, favorecendo aliados do regime e prejudicando aqueles que, por motivo ou outro, eram considerados "problemáticos" pelos militares. 

E aqui atingimos o ponto crucial, pois a história, ao que parece, se repetiu. Um inquérito da Polícia Federal revela que talvez estejamos diante de uma estrutura semelhante no caso da Abin paralela.


Segundo a investigação, entre os anos de 2019 e 2022, o deputado federal Alexandre Ramagem, na época diretor-geral da Abin, montou na instituição uma verdadeira estrutura clandestina de espionagem de cidadãos brasileiros com o único intuito de favorecer o então presidente Jair Bolsonaro.

Essa estrutura foi utilizada para monitorar e produzir informações a respeito de seus opositores políticos, incluindo-se aí jornalistas, e para alimentar, por meio de relatórios apócrifos, narrativas falsas que circulavam nas redes sociais.


Mas isso não é tudo. Segundo o mesmo inquérito, a estrutura clandestina de espionagem foi utilizada para ajudar os advogados de defesa do senador Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas e até para monitorar os amigos dos filhos do ex-presidente. 

Com efeito, havia na Abin uma estrutura paralela, muito semelhante às ramas clandestinas dos órgãos de inteligência da ditadura.

E, a exemplo delas, havia também nessa Abin paralela uma estrutura cujo funcionamento não estava sujeito às normas internas e aos trâmites costumeiros da instituição, tampouco à Constituição.


Segundo o inquérito policial, tudo isso era feito de forma deliberada para que essa operação dissimulada não pudesse ser rastreada e denunciada por outros servidores.

Não por coincidência, consta no inquérito que todas essas ações foram executadas por policiais federais de confiança de Alexandre Ramagem. Este, por sua vez, é notoriamente um homem de confiança da família Bolsonaro.


Aqui surgem algumas questões importantes.

A primeira é a mais óbvia: quem na hierarquia do governo poderia ordenar a criação dessa Abin paralela? No passado, as ramas clandestinas da ditadura se remetiam ao presidente da República. E essa?

A segunda é que é fundamental compreender se essa estrutura de espionagem clandestina deixou de atuar após as eleições de 2022, ou se seguiu, como o antigo aparato de vigilância montado pelo embaixador Pio Corrêa, agindo à revelia do atual presidente.


A Polícia Federal, inclusive, investiga se Alexandre Ramagem continuou sendo municiado com informações privilegiadas após seu afastamento da direção-geral da Abin.

A terceira talvez seja a mais urgente: compreender se essa é a única estrutura de espionagem clandestina criada durante o governo Bolsonaro ou se existem outras. 

E digo isso lembrando especialmente de algumas denúncias sobre aquisições suspeitas de ferramentas de vigilância pelo Exército Brasileiro, da Cellebrite UFED, e das tentativas de aquisição do sistema Pegasus e Sherlock pelo vereador Carlos Bolsonaro.


O que eles pretendiam com isso?

Encerro o texto com esses questionamento, mas também com a certeza de que estamos diante de um dos maiores escândalos do governo Bolsonaro. Talvez o maior até o momento.


A existência de uma estrutura clandestina de espionagem não é um evento trivial. Pelo contrário, é um sinal claro de que se desenhava no coração do Executivo um estado de exceção.

Regimes autoritários como a Ditadura Militar não nascem da noite para o dia e não se sustentam no vento. Eles nascem e se sustentam por meio de estruturas clandestinas como o antigo CIEx, o SNI, e o DOI-CODI.

Estruturas clandestinas como essa Abin paralela.

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sábado, 21 de outubro de 2023

Falta chegar aos arapongas fabricantes de dossiês contra amigos de Bolsonaro. Por Moisés Mendes

Publicado originalmente por Moisés Mendes, em seu blog: Se os agentes da Abin que monitoravam inimigos de Bolsonaro foram identificados como criminosos, as vítimas dos seus crimes têm o direito de ficar sabendo que foram vigiadas. Como isso será feito, se foram milhares de alvos? O Estado terá de dar um jeito e informar seus cidadãos expostos à ação de servidores federais que trabalhavam para Bolsonaro, e não para o setor público.

www.seuguara.com.br/Abin/Arapongas/dossiês/Bolsonaro/

Têm o direito de saber que eram monitorados todos os que as gangues da Abin rastreavam para manter controle sobre seus roteiros.

Também devem ser informados os que foram vítimas de outras ações, entre as quais a produção de dossiês por arapongas da organização. 


As investigações em torno do programa espião FirstMile, que oferecia informações sobre políticos, jornalistas, advogados, juízes, policiais e até ministros do Supremo, pode levar a outras atividades da Abin ainda intocadas.

É uma das áreas que operavam nos pântanos de Brasília era a que se dedicava a investigar a vida não só de inimigos de Bolsonaro, mas também de amigos, para registrar e documentar o que haviam feito em verões passados.


Não há nenhuma novidade quanto ao que eles faziam clandestinamente, mesmo que toda arapongagem só funcione, porque essa é sua índole, com a ajuda da clandestinidade.

É preciso saber quem produzia dossiês, como e para quem. Dossiês contra amigos célebres de Bolsonaro já foram divulgados pela grande imprensa. 


É fácil deduzir que a área de arapongagem só pretensamente paralela, porque era integrada à estrutura da Abin, prestava serviços a gente de dentro e de fora do governo, para extorquir parceiros do bolsonarismo. 

Foi assim que produziram dossiês com detalhes sobre supostas atividades criminosas de empresários com grife, envolvidos, segundo os arapongas, com contrabando, agiotagem, lavagem de dinheiro e outras atividades do gangsterismo com alto poder econômico.


São dossiês que não exigem muita explicação. Eram feitos para que aliados endinheirados do governo soubessem que estavam sob controle do Planalto, porque suas vidas haviam sido vasculhadas.

www.seuguara.com.br/Alexandre Ramagem/ex-diretor da Abin/governo Bolsonaro/

As emas do Alvorada sabem que há entre as vítimas dos dossiês gente da copa e da cozinha de Bolsonaro. O que os levantamentos renderam aos seus fabricantes, como instrumento de chantagem? Se avançar nesse território, a Polícia Federal poderá descobrir. 


Também fica aberta a porta que pode levar a outra faceta das quadrilhas de monitoramento de inimigos e amigos. Quem, de fora do governo, pagava pelos serviços, que talvez não fossem prestados apenas ao próprio Planalto?

O resto é do campo das obviedades, como as conexões da Abin de Bolsonaro com o golpe tabajara de 8 de janeiro, desde que as investigações retrocedam a muito antes da invasão de Brasília.


Qual será a relação do delegado e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) com os arapongas agora investigados? Mesmo no comando da Abin e sob as ordens do general Augusto Heleno, do GSI, o delegado nada sabia de nada? 

Heleno e Ramagem, dois experts em inteligência, não tinham assessores inteligentes para alertá-los do que a quadrilha vinha fazendo para manejar o aparelho israelense e seguir os passos de quem Bolsonaro considerava inimigo nos quais ele não confiava? 


O risco, no caso do sistema FirstMile, é que aconteça de novo o que se passa em quase tudo que envolve os crimes da extrema direita. Podem pegar os operadores da coisa, mas pegarão os chefes?

Os arapongas que mexiam com o sistema, mas não têm mandato nem proteção, podem ser amanhã o que são hoje os manés do 8 de janeiro, condenados a até 17 anos de cadeia.


VIA

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Governo demite servidores da Abin presos por espionagem ilegal

Por Pedro Rafael Vilela, repórter da Agência Brasil: A Casa Civil da Presidência da República anunciou, na noite desta sexta-feira (20), a demissão dos servidores Eduardo Izycki da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os desligamentos foram publicados em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), assinadas pelo ministro Rui Costa. 

www.seuguara.com.br/Agência Brasileira de Inteligência/Abin/demissão/servidores/presos/Polícia Federal/

Pela manhã, a Polícia Federal deflagrou a Operação Última Milha, com o objetivo de investigar o uso indevido, justamente pelos dois servidores da Abin, de um sistema de geolocalização de dispositivos móveis, sem a devida autorização judicial. Ambos foram presos na Operação, que incluiu o cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão em diversos estados. As medidas judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a PF, o sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um "software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos".


Além do uso indevido do sistema, que teria sido acessado para espionar ilegalmente autoridades, jornalistas, servidores, apura-se a atuação de dois servidores da Agência que, em razão da possibilidade de demissão em processo administrativo disciplinar, teriam utilizado o conhecimento sobre o uso indevido do programa como meio de coerção indireta para evitar a demissão.


Na justificativa de demissão, a Casa Civil informou que, apesar de estarem ocupando o cargo público de oficial de inteligência da Abin, Izycki e Colli participaram, na condição de sócios representantes da empresa ICCIBER/CERBERO, de pregão aberto pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro (pregão nº 18/2018-UASG 160076). O pregão tinha por objeto a aquisição de solução de exploração cibernética e web intelligence capaz de realizar coleta de dados e diversas fontes da internet.

Ao assim procederem, de acordo com a nota, os servidores incorreram infrações administrativas que incluem participação em administração e gerência de empresa privada, conflito de interesses e descumprimento do regime de dedicação exclusiva à Abin.


Confira a íntegra da nota da Casa Civil da Presidência da República

Demissão de servidores da Abin 

A Casa Civil da Presidência da República informa que foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, na noite desta sexta-feira (20), a demissão dos servidores Eduardo Izycki e Rodrigo Colli da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A decisão foi tomada após constatada a participação, na condição de sócios representantes da empresa ICCIBER/CERBERO, de pregão aberto pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro (pregão nº 18/2018-UASG 160076). O pregão tinha por objeto a aquisição de solução de exploração cibernética e web intelligence capaz de realizar coleta de dados e diversas fontes da internet.

Ao assim procederem, os servidores incorreram nas seguintes infrações administrativas:

1. Violação de proibição contida expressamente em lei - atuação em gerência e administração de sociedade empresária - Art. 117, inciso X, da Lei 8112/90;

2. Improbidade Administrativa por violação de dever mediante conduta tipificada em lei como conflito de interesse - Conforme artigo 132, inc. IV da Lei nº 8.112/1990, c/c Arts. 4º e 5º, incisos III, IV e V, e 12, todos da Lei nº 12.813/2013, e artigo 11 da Lei 8.429/92.

3. Violação do regime de dedicação exclusiva a que se submetem todos os ocupantes do cargo de Oficial de Inteligência da ABIN - Lei nº 11.776, de 17 de setembro de 2008 (art. 2º, I, "a", c/c art. 6º, § 1º).


Edição: Carolina Pimentel

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terça-feira, 1 de agosto de 2023

Uso de máscaras indicava que a ação seria violenta, diz ex-Abin sobre 8 de janeiro

Por Camila Bezerra, no GGN: Após o recesso parlamentar, a CPMI dos Atos Golpistas retomou as atividades nesta terça-feira (1º) com o depoimento de Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Cunha disse que alertou o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sobre os riscos às sedes dos Três Poderes uma hora antes da invasão dos prédios por bolsonaristas.

www.seuguara.com.br/Saulo Cunha/Abin/depoimento/CPMI/atos golpistas/8 de janeiro/

O ex-diretor afirmou que a informação sobre a intenção dos vândalos em destruir espaços públicos chegou a ela às 13h e, meia hora depois, foi repassada a Dias. Já as invasões tiveram início às 14h45.

"No momento em que a marcha saiu, eu recebo a ligação de um colega responsável pela segurança - não vou falar o nome dele aqui, mas depois - responsável pela segurança de um dos órgãos dos Três Poderes, muito preocupado, e divido com ele, nesse primeiro momento, as nossas preocupações. E ele, inclusive, me pede para falar com o general G. Dias, e eu passo o contato do general G. Dias. E ligo para o general G. Dias por volta de 13h30", afirmou o depoente.


Movimentações

Cunha comentou ainda que ele e Dias estavam de olho nas movimentações dos golpistas, tendo em vista os 105 ônibus que estavam em Brasília. "Acho que vamos ter problemas", teria afirmado o ex-ministro, pelo WhatsApp.

O fato de, ainda pela manhã, os manifestantes estarem cobrindo os rostos com máscaras já era um indício deque a ação seria violenta.

"Por volta de 13h30, eu falo com o ministro e passo essa minha preocupação aí já havia por parte, pelo menos da Abin, uma certa convicção deque nós poderíamos ter atos extremistas e não seria apenas uma passeata pacífica", afirmou o ex-diretor da Abin.

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quinta-feira, 20 de abril de 2023

A conspiração que derrubou o chefe do GSI, por Luís Nassif

Por Luis Nassif, no GGN: A partir de conversas com especialistas na área, vamos a alguns elementos para entender a história dos vídeos de 8 de janeiro, que levaram à demissão do general Gonçalves Dias, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O vídeo exibido pela CNN, mostra o general andando pelo 3º andar do Palácio do Planalto e conduzindo manifestantes para o 2º andar.


www.seuguara.com.br/General Gonçalves Dias/GSI/conspiração/Luís Nassif/
Imagem/reprodução: GGN

Não há nenhuma dúvida de que foi um vídeo plantado, que a CNN exibiu como se fosse furo de reportagem. A grande questão é: quem vazou?

As explicações do general são verossímeis. Foi até o 3º andar, onde fica o gabinete do Presidente e convenceu os manifestantes a descerem até o 2º andar, onde estava armado o alçapão para prender os invasores.


Os vídeos estavam disponíveis desde o dia 8 de janeiro. Qual a razão de serem divulgados apenas ontem?

Há um conjunto de coincidências, que sugerem uma ação articulada: 

  1. As invasões de escolas, com jovens desequilibrados sendo estimulados a assassinar alunos.
  2. A convocação do ex-chefe da ABIN, general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI pela Assembleia Distrital do DF.
  3. A visita de Lula à China e suas declarações de aproximação com China e Rússia.

Para montar o quebra-cabeça, é necessário juntar algumas peças:
  1. O ministro do GSI precisa ser um oficial general de última patente, da ativa ou da reserva. E o 02, o vice-Ministro é sempre um general indicado pelo comando do Exército, de acordo com uma fila.
  2. Saindo o general Gonçalves Dias - da confiança de Lula - o Exército passa a comandar o GSI.
  3. Não resta dúvida de quem vazou as imagens teve a intenção de colocar o GSI nas mãos do Exército.

O governo tem duas alternativas:

Retirar a medida provisória que está em tramitação para extinguir o GSI. Ou, alterar o decreto lei que define que o GSI precisa ser comandado por um general.

Se for por decreto, é mais fácil. Poderia ser um decreto lei definindo que o comando do GSI ficasse com um oficial general ou um diplomata de último posto, na ativa ou aposentado. Haveria um equilíbrio entre civil e militar. Poderia ser indicado Celso Amorim, por exemplo, como GSI ou Assessor de Segurança Nacional, como é em outros países.


O problema é que a Casa Civil está demorando muito para preparar as propostas legislativas que dividem a estrutura do GSI. O Gabinete cuida da segurança presidencial, do Conselho de Defesa Nacional, de autorizações para pesquisa científica em águas territoriais, acesso a patrimônio genético, programa nuclear, autoridade credenciadora, segurança de infraestrutura críticas, incidentes na rede. Toas essas funções teriam que ser redistribuídas e a Casa Civil ainda não conseguiu fazer o novo desenho.

Tudo isso deixa o governo vulnerável.


Luiz Fernando, o delegado indicado para dirigir a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), por exemplo, está empenhado em ter um diagnóstico do golpe. Mas até hoje não foi sabatinado para assumir o posto. Por isso, não pode assinar nada. A ABIN é uma entidade civil, pois sua força está na diversidade.

Neste momento, é fundamental saber quem vazou os vídeos do GSI e quem estava alimentando os ataques nas escolas, para dividir a atenção das forças de segurança e da própria ABIN.


Quando esse episódio for superado, seria relevante que o governo começasse a desmontar a estrutura de comunicação social do Exército e a assessoria parlamentar, contratando tudo na EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), no Ministério da Defesa ou na Secretaria de Comunicação.

Militar não faz lobby, não tem canal de TV ou YouTube. Não tem lógica manter essas estruturas.


De qualquer modo, o episódio serve para reforçar o alerta que já fizemos por aqui: o tempo político está andando muito mais rapidamente que o tempo econômico. E a área econômica tem que acordar para isso.

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quinta-feira, 16 de março de 2023

A regra infalível dos militares. Por Jeferson Miola

Originalmente publicado por Jeferson Miola, em seu blog: A regra é praticamente infalível, raramente falha. É empiricamente demonstrável que quase sempre se encontra a digital militar ou, então, algum militar envolvido na maioria absoluta de atos ilícitos e de improbidade; de tráfico de influência, desvios e corrupção; de mamatas, negligência, omissão, incompetência; e de toda sorte de trampas do período Bolsonaro/Mourão no governo.

www.seuguara.com.br/militares/corrupção/democracia/ABIN/

E, como o exemplo vem de cima, em regra os principais envolvidos são militares de alta patente; da cúpula das Forças Armadas.

No topo da cadeia delinquencial estão, obviamente, os atentados permanentes à democracia e os sucessivos intentos golpistas, cujo ápice foi o 8 de janeiro, arquitetado e preparado na área do QG do Exército em Brasília.


O inventário de tipos delinquenciais é extenso e multi-diversificado. Ainda não se sabe onde fica o fundo do precipício em que jogaram  Brasil. A cada dia, a cada novo escândalo descoberto, parece que o precipício é infinito; parece que não tem fundo firme.

Com o pouco que já se conhece, entretanto, é preciso reconhecer a eficácia delinquencial dos fardados. Em apenas quatro anos de gestão desastrosa, praticamente passaram em revista grande parte dos artigos do Código Penal brasileiro, que abarca um leque sortido de ilicitudes: 


- do descarte de vacinas vencidas ao genocídio dos Yanomamis; de propinas em barras de ouro na bíblia e em joias e diamantes, a compras inexplicáveis, - e, ainda por cima, superfaturadas - de Viagra, bebidas refinadas e carnes de butique para os quartéis; da devastação da Amazônia com expansão do crime organizado na região, a tráfico internacional de cocaína em avião da frota presidencial da FAB; de privatizações direcionadas e desmanche da FUNAI e Petrobrás à expansão de CAC's e facilitação do acesso do crime organizado, a salários duplex e extra-teto, aposentadorias privilegiadas, mamatas e privilégios; do aparelhamento estatal e contratos milionários sem licitação etc etc.


À essa lista incompleta e em constante atualização, somam-se os dois mega-escândalos do governo militar, revelados nos últimos dias: o das joias e diamantes, e o do sistema de espionagem política da ABIN


No caso da "propina das arábias", é risível o malabarismo explicativo do almirante Bento Albuquerque ao tentar explicar o inexplicável. O almirante da mais alta patente da Marinha do Brasil alega desconhecer o conteúdo do "presente" que trouxe escondido na bagagem, em declarar à alfândega, e que escondeu durante quase um ano.


Ainda não se conhecem as explicações criativas dos generais do Exército implicados no sistema criminoso de espionagem política através da ABIN. Já se sabe, no entanto, que eles estão na origem do rumoroso processo. O mecanismo clandestino foi comprado sem licitação no final de 2018 pelo GSI/ABIN sob o comando do general Sérgio Etchgoyen; e ficou em operação até meados de 2021, no GSI/ABIN comandado pelo também general Augusto Heleno.


Outro general, o indefectível Santos Cruz, também tem digitais no escândalo. Seu filho, Caio Cruz, representava no Brasil a empresa israelense Cognyte [ex-Verint], fornecedora da ferramenta de espionagem chamada FirstMile.

Em junho de 2019 o general Santos Cruz participou de reunião sigilosa no Quartel General do Exército quando o FirstMile "foi apresentado a sete generais". Ainda não se sabe quem apresentou o sistema israelense: se o representante da empresa no Brasil [o filho do general], ou se outra pessoa.


O que é certo, nisso tudo, é que o envolvimento do comando do Exército em espionagem significa o reerguimento de um sistema aos moldes do SNI da ditadura militar, o que é típico de regimes policialescos, fascistas. 

Os militares acalentavam um projeto longevo de poder, acreditavam na eternidade do governo militar eleito na urnas com Bolsonaro. Acreditavam na impunidade eterna, por isso decretaram sigilos de até 100 anos, para que ficassem incólumes por toda a eternidade.


Muito triste a realidade de envolvimento sistêmico, profundo e entranhado de militares das Forças Armadas com ilícitos, desvios e ilegalidades.

Delinquentes fardados são péssimos servidores públicos; assemelham-se a milícias fardadas oficiais, sustentadas com dinheiro do povo brasileiro. Por isso desonram as Forças Armadas do Brasil.

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quinta-feira, 2 de março de 2023

Governo Lula retira Abin do controle de militares do GSI e transfere agência para Casa Civil

Por Paulo Motoryn, no Brasil de Fato: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, nesta quinta-feira (02), a transferência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) da estrutura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para a Casa Civil, pasta comandada pelo ministro Rui Costa (PT) e diretamente ligada à Presidência da República. A medida foi confirmada por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da União.

www.seuguara.com.br/Governo Lula/ABIN/GSI/Casa Civil/

A mudança faz parte da estratégia do governo petista de reformulação das estruturas de inteligência para conter a influência de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de aparelhar e fazer uso político da Abin. O órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência estava anteriormente sob comando do FSI, único ministério comandado por um militar na Esplanada, o general Gonçalves Dias. 


A estratégia do governo Lula, que é uma demanda de entidades de profissionais de inteligência da agência, como a Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin), é reformular os serviços de inteligência e segurança institucional, após o fracasso na antecipação e monitoramento das invasões do dia 8 de janeiro.


A portaria também indica que a Abin deverá "assistir o Ministro de Estado da Casa Civil da Previdência da República nos assuntos de competência da Abin" e "indicar ao Ministro de Estado da Casa Civil da Presidência da República os servidores que poderão ser designados para prestar serviço no exterior nos termos do disposto no art. 10 da Lei nº 11.776, de 17 de setembro de 2008".


A Abin é a agência de inteligência civil do Brasil, criada em 1999 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Seu papel é "investigar ameaças reais e potenciais, identificar oportunidades de interesse do Estado e da sociedade brasileira, além de defender a soberania nacional e o estado democrático de direito".


Embora tenha sido criada recentemente, a atividade de inteligência no país existe desde 1927. Os cargos da Abin são preenchidos por meio de concurso público desde 1994 e ainda há ex-funcionários de órgãos de inteligência anteriores, como o Serviço Nacional de Informações, órgão central na repressão da Ditadura Militar, extinto em 1990. A agência não é autônoma e é vinculada à Presidência, sendo fiscalizada pelo Congresso Nacional por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI).


Abin no governo Bolsonaro

Durante o governo Bolsonaro, foram diversos casos e que agentes da Abin se envolveram em escândalos. No primeiro deles, em 2020, a Abin produziu aos menos dois relatórios para ajudar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) a buscar a anulação do caso Queiroz, em que o político é investigado pelo esquema de "rachadinha" quando ainda era deputado estadual.


No final de agosto, a Polícia Federal afirmou em um relatório que a Abin atrapalhou o andamento de uma investigação envolvendo Jair Rena Bolsonaro, filho mais novo do presidente. Um integrante do órgão, flagrado numa operação, admitiu em depoimento que recebe a missão de levantar informações de um episódio relacionado a Jair Renan, sob apuração de um inquérito da PF.

O caso ocorreu em 16 de março do ano passado, quatro dias após Jair Renan Bolsonaro e o seu preparador físico Allan Lucena se tornarem alvos de uma investigação da PF. Segundo o espião, o objetivo era prevenir "riscos à imagem" do chefe do Poder Executivo.


Em outubro, durante a campanha do então candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um oficial de inteligência licenciado da Abin foi responsável por pedir a um cinegrafista da rádio Jovem Pan para apagar imagens de um tiroteio ocorrido no dia 17 de outubeo na favela Paraisópolis, na zona Sul de São Paulo, que interrompeu uma agenda de Freitas.


Edição: Vivan Virissimo

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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

O general que chorou quando Lula se elegeu está firme e forte

Por Ricardo Noblat, em seu blog: Emotivo, o general Gonçalves Dias, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da República (GSI), chorou na noite do dia 30 de outubro último ao saber que Lula se elegera. Os dois são amigos de longa data, e o general foi responsável pela segurança de Lula durante a campanha. Não se sabe se ele chorou ontem ao saber da nomeação de 121 militares para o GSI.

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A posição do general dentro do governo esteve em risco enquanto durou o período de transição de Bolsonaro para Lula e depois da tentativa fracassada de golpe em 8 de janeiro.

Primeiro, foi a ameaça de que lhe tirassem o poder de mando sobre a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o serviço secreto do governo. O GSI sem a ABIN vira um órgão apenas burocrático.


O general Augusto Heleno, antecessor de Gonçalves Dias no cargo, sentiu na pele quando Bolsonaro nomeou um homem de sua confiança para chefiar a ABIN e passou a despachar com ele.


Depois da tentativa do golpe, Lula falou que queria desmilitarizar o GSI porque passou a não confiar nos militares que ali serviam. Sua segurança passaria a ser feita pela Polícia Federal.

Com a ajuda do novo comandante do Exército, o general Tomás Ribeiro Paiva, Gonçalves Dias venceu a parada. Lula parece ter recuperado sua confiança nos militares -não em todos, é claro.

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Xadrez da intentona militar, por Luis Nassif

Por Luis Nassif, no GGN: Peça 1 - as peças do jogo militar - à medida que os fatos vão se somando, fica cada vez mais claro que a intentona de 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe militar, assim como o bolsonarismo foi apenas uma capa para a tomada de poder pelas Forças Armadas.
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sexta-feira, 22 de julho de 2022

O maior temor de Bolsonaro: a debandada de sua tropa, por Luis Nassif

Por Luis Nassif, no GGN: Houve quem acreditasse que a intenção de Bolsonaro, no desastrado evento com diplomatas, fosse meramente reforçar seu discurso eleitoral para suas bolhas. É mais que isso: é para impedir a debandada de sues principais auxiliares. Confiando na blindagem da presidência, até agora aliados ousaram se meter na lama até o pescoço. Não pensaram no dia seguinte. Confiaram excessivamente na manutenção do poder de Bolsonaro, pelo voto ou pelo golpe.
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sábado, 12 de dezembro de 2020

Relatórios da Abin: as provas que a DPF Christiane busca. Por Marcelo Auler

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Por Marcelo Auler, em seu blog - Aos poucos as evidências surgem. Ou já não serão provas? Os relatórios produzidos pelo delegado federal Alexandre Ramagem à frente da diretoria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), orientando o senador Flávio Bolsonaro - assim como a seu pai, Jair Bolsonaro - de como tentar enterrar o Caso Queiroz, simplesmente confirmam que a família Bolsonaro usa a Presidência da República e as instituições da República para esconder os crimes denunciados contra seu filho 01 e garantir a impunidade do mesmo.
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Política: Abin produz dois relatórios para ajudar a defender filho de Bolsonaro sobre o esquema das "rachadinhas"

 

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A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) produziu pelo menos dois relatórios para ajudar a defender o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) no "caso Queiroz", que revelou a existência de um suposto esquema de "rachadinhas" na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e gerou denúncia contra o político por lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa. O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a existência desses relatórios, que foram revelados pela revista Época.
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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Política: Bolsonaro nomeia braço direito de Ramagem na Abin para comandar Polícia Federal

Brasília (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta segunda-feira o delegado Rolando Alexandre de Souza como novo diretor-geral da Polícia Federal, depois de ter tido a indicação de seu nome preferido, Alexandre Ramagem, bloqueada por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Batman, Robin e mulher gato - vídeo de treinamento na Abin

Li e reli a matéria, assim como assisti mais de uma vez o vídeo constante da matéria publicada pelo jornalista Lucas Figueiredo em seu blog. Em um primeiro momento surge a dúvida se é mesmo um vídeo de treinamento, e qual seria o público alvo. Pelo título: "As aventuras de Batman e Robin/Curso de português em frases II", talvez seja. Os atores são funcionários da própria Abin (Agência Brasileira de Inteligência), e a plateia também é composta por servidores da casa. 

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