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sábado, 6 de janeiro de 2024

Moraes diz que bolsonaristas receberam palestras sobre invasão de Poderes e plano de golpe nos acampamentos

Por Iurick Luz, no DCM: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que apurações conduzidas pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) identificaram que bolsonaristas acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília passaram por uma espécie de treinamento sobre a invasão das sedes dos Três Poderes e sobre o plano de golpe.

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/CNN/bolsonaristas/acampamentos/palestras/plano de golpe/

"As investigações mostraram - e várias testemunhas e réus disseram isso - que nos acampamentos, inclusive no quartel de Brasília, aconteceram palestras [para os acampados], em que se dizia que eles deveriam invadir os prédios [dos Três Poderes] e ficar, principalmente no Congresso Nacional, até que fosse convocada uma GLO [Garantia da Lei e da Ordem] e o Exército chegasse. A partir daí, o movimento seria o de fazer com que as Forças Armadas aderissem àquele golpe", afirmou à CNN Brasil.

O ministro enfatizou ainda que, apesar desses planos, as Forças Armadas como instituição não "flertaram com essa possibilidade".


Vale destacar que no 8 de janeiro, membros do governo federal discutiram a possibilidade de usar a GLO em Brasília, mas a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi limitada à intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, sem acionar a GLO. 

www.seuguara.com.br/bolsonaristas/acampamento/atos terroristas/atos antidemocráticos/

Na última quinta-feira (4), o magistrado também revelou, em entrevista ao jornal O Globo, que simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) planejavam prendê-lo e, posteriormente, enforcá-lo na Praça dos Três Poderes no dia dos ataques.

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sexta-feira, 17 de março de 2023

Naime diz que havia "máfia do Pix" e tráfico no acampamento em frente ao QG

Reportagem de Alan Rios, no Metrópoles: Em depoimento nesta quinta-feira (16) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa, o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), disse que houve uma "máfia do Pix" durante o acampamento golpista de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. Ela ainda relatou registros de tráfico de drogas, comércio ilegal, prostituição e até denúncia de estupro no QG.

www.seuguara.com.br/ex-comandante da PMDF/coronel Jorge Eduardo Naime/depoimento/CPI/

Questionado sobre as ações da PMDF naquela mobilização bolsonarista, Naime lembrou de tentativas da corporação para evitar problemas no local, como a operação que tentava retirar o comércio ilegal.

"A gente já tinha informações sobre o comércio de tendas, em que a pessoa alugava até por R$ 600 para o ambulante vender ali. Tínhamos conhecimento da 'máfia do Pix', de lideranças que ficavam ali. Não temos nomes, mas elas ficavam no acampamento pedindo para que as pessoas fizessem Pix para manter o acampamento." 

Naime relembrou ainda das brigas internas entre bolsonaristas dentro do QG. "uma das grandes discussões era de um grupo querendo descer para Esplanada [no dia 8] e outro grupo ficar. A discussão entre quem queria descer e quem qeuria ficar era relacionada a essa questão do Pix".


O Metrópoles já mostrou provas desse lucro de lideranças no acampamento golpista. Em novembro de 2022, a reportagem flagrou a arrecadação em dinheiro vivo. Durante cerca de 10 minutos, uma vaquinha para "contratar um trio elétrico" recebeu R$ 3.670 em espécie. Notas de R$ 100 e de R$ 50 saíam facilmente do bolso dos presentes.



Em janeiro de 2023, houve outro flagrante. Após uma das lideranças subir ao carro de som para tentar levantar o ânimo dos "patriotas" e pedir doações para manutenção do acampamento, uma parcela discordou e promoveu insultos. "Covarde, só quer saber de Pix", disse um deles.




Mais crimes

Naime chamou o acampamento de "epicentro do que aconteceu no DF, do dia 12 e do dia 8". "Eu estive várias vezes naquele acampamento, ele viviam em uma bolha, não viam o que estava acontecendo fora dali. Parecia uma seita. Idosos em situação de abandono acharam ali um lugar para jogar um dominó, ter companhia. Ali foi o epicentro."


Ele ainda culpou o Exército pela não desmobilização do ato. "Ali tinha tráfico de droga, ambulante, prostituição, denúncia de estupro. Coloquei 553 homens à disposição do Exército no dia 29 de dezembro de 2022, para retirar o acampamento. O GDF colocou DF Legal, SLU, estrutura completa, mas a operação foi cancelada. Foi planejada a tarde inteira do dia anterior. Exército disse como ia atuar, qual seria a atuação de cada órgão. Chegou na hora, nada aconteceu."


Lembrando ainda da tentativa de invasão à sede da PF em 12 de dezembro, ele disse que havia gente de alto poder econômico nos QGs. "No dia seguinte, Fábio Augusto tinha reunião com rede hoteleira e um dos hoteleiros dizia que os caras estavam hospedados no hotel. Eles fizeram a confusão e subiram para o hotel. Quem ficava no acampamento era gente paga. Quem orquestrava estava nos hotéis."


Adiamento

O depoimento do coronel Casimiro [Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento regional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)], previsto para esta quinta-feira (16/03), precisou ser adiado para a próxima semana, dia 23, devido aos detalhes da oitiva de Naime, que acabou se alongando.

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

General ameaçou PMs que desmontariam acampamento golpista: "Banho de sangue"

Por Victor Gaspodini, no DCM: O general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, então comandante militar do Planalto, ameaçou policiais que tentavam desmontar o acampamento golpista em frente ao quartel-general do Exército no dia 8 de janeiro. A informação é da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.
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domingo, 5 de fevereiro de 2023

PGR denuncia mais 152 bolsonaristas por envolvimento em atos golpistas

DW/Brasil: A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 152 pessoas, elevando para 653 os suspeitos de envolvimento nos atos golpistas que resultaram na invasão das sedes dos três poderes no dia 8 de janeiro. A informação foi divulgada neste sábado (04/02).
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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Generais do clube militar convocaram bolsonaristas aos quartéis antes da invasão no DF

Reportagem de Bruno Fonseca, para Agência Pública: “O país está maduro e as Forças Armadas sabem do seu papel. Cabe ao Congresso, detentor de todos os poderes outorgados pelo voto – e às demais lideranças políticas – encontrarem uma saída constitucional para esse impasse, antes que a tentativa de mudar o significado das palavras de ordem ouvidas na voz das ruas desague na democrática violência das massas injustiçadas”. Assim termina um dos muitos artigos publicados na última edição da Revista do Clube Militar que defendem e elogiam os movimentos bolsonaristas que não aceitaram o resultado das eleições de 2022.
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Um bunker terrorista no QG do Exército. Por Jeferson Miola

Por Jeferson Miola*: O relatório da intervenção federal na área de segurança do DF traz detalhes esclarecedores sobre o acampamento golpista na área do Quartel-General do Exército, em Brasília. O acampamento é descrito detalhadamente no item 4 [páginas 17 a 33] como um dos "eventos relevantes para a compreensão dos fatos" ocorridos em 8 de janeiro.

www.seuguara.com.br/acampamentos/QG do Exército/intervenção federal/relatório/

O relatório menciona o entendimento difundido entre os participantes de que "o único local seguro para o grupo seria a área sob responsabilidade das forças militares".

"Desde o início, o acampamento apresentava uma complexa e engenhosa organização, com distribuição das tendas em setores específicos", cita o texto.


As tendas eram "destinadas à cozinha e despensa, a medicamentos e/ou atendimento médico, ao fornecimento de energia por geradores". Na área "havia acesso à internet, [setor de] informações, local para realização de cultos religiosos e diversas outras organizações internas".


Existia uma organização "urbanística" profissional, com barracas de camping e de lona, tendas, cozinhas coletivas, banheiros químicos, banheiros com chuveiro quente, atividades de comércio, suporte logístico e fornecimento de mantimentos. Uma frota de centenas de caminhões e ônibus ficava com frequência estacionada no local.


Havia uma estrutura complexa e onerosa com geradores de energia, placas solares e suprimento com som mecânico, caminhão para palco e trio elétrico, onde aconteciam comícios com a presença de "dezenas de milhares" de pessoas procedentes de vários Estados e, também, de militares e seus familiares.

Equipes de segurança portavam rádios-comunicadores e tinham a tarefa de "identificar possíveis infiltrados". 


Nos 69 dias de vida do acampamento foram registrados 73 crimes no local, uma média de um crime por dia: furtos, crimes contra a honra, lesão corporal e vias de fato, dano, ato obsceno, injúria, ameaça e outros.


O relatórios lista os atos criminosos que foram planejados e preparados dentro da área do QG para serem posteriormente executados em Brasília, como a invasão da área de embarque do Aeroporto Internacional [2/12], a violência, terror e destruição nas ruas da cidade em 12 de dezembro, a bomba-relógio no caminhão-tanque em 24 de dezembro e, logicamente, os atentados contra os três Poderes em 8 de janeiro.


Estão relatadas, também, as circunstâncias em que os comandos Militar do Planalto e geral do Exército recuaram e desfizeram os compromissos estabelecidos com a Secretaria de Segurança do DF para dissolver o acampamento, realidade que confirma a leniência institucional - e/ou cumplicidade - do Exército com a aglomeração criminosa.


Reforça esta hipótese o ato sedicioso do general Arruda, então comandante do Exército, que na noite do 8 de janeiro se recusou a cumprir ordem de prisão dos terroristas expedida pelo STF, peitou o ministro da Justiça Flávio Dino e ameaçou o comandante da PMDF com enfrentamento de tropas.


O relatório registra outros aspectos da intervenção federal, e identifica as responsabilidades, por ação ou omissão, de autoridades do governo do DF nos bárbaros acontecimentos de 8 de janeiro.

Mas o documento conclui, no entanto, que o acampamento "foi elemento crucial para o desenvolvimento das ações de perturbação da ordem pública que culminaram nos atos do dia 08 de janeiro de 2023".


O interventor federal Riccardo Cappelli classificou o acampamento como uma "minicidade golpista". É uma descrição coerente com a "estrutura urbanística" profissionalmente montada no local, mas cuja definição atenua a característica extremamente grave, da existência de um verdadeiro bunker terrorista no QG do Exército.


Mais do que "citadinos comuns" que habitavam aquela "minicidade", o acampamento também congregava incitadores de violência, vândalos e terroristas que planejaram e executaram o mais grave e destrutivo atentado à República e ao Estado de Direito.

Tudo o que acontecia no acampamento, o que inclui os planos e preparativos das bombas e armas empregadas nos ataques à democracia, era do conhecimento das cúpulas fardadas


*Originalmente publicado por Jeferson Miola, em seu blog 

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sábado, 28 de janeiro de 2023

A autópsia do ovo da serpente (crotalus terrificus) da lava jato, por Lenio Streck

Por Lenio Luiz Streck, no Conjur: Antes de tudo, sim, eu sei que crotalus terrificus é o nome científico de uma serpente específica, a cascavel. O título é para mostrar o problema que poucos viram lá atrás: o ovo desse crotalus. Escrevo para dizer que é muito bom quando a epistemologia vem para mostrar que uma tese é correta. Uma boa pesquisa ilumina caminhos por vezes traçados intuitivamente.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Múcio sobre atos golpistas: 'Todos serão punidos, sem exceção'

Estadão Conteúdo/Bem Paraná: O ministro da Defesa, José Múcio, disse que não haverá trégua do governo Luiz Inácio Lula da Silva em buscar cada um dos culpados pelos atos golpistas realizados em Brasília, no domingo, 8 de janeiro. Ao Estadão, Múcio afirmou que também espera uma nova fase de relacionamento entre o governo federal e os militares, com a chegada do general Tomás Miguel Ribeiro Paiva no comando do Exército.
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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Desmontagem de acampamentos opõe PM e Exército

Bem Paraná: A desmontagem de acampamento de bolsonaristas em Brasília e a prisão dos extremistas gerou um novo conflito de versões entre o governo e a Polícia Militar do Distrito Federal de um lado e o Exército do outro. No centro agora da polêmica estaria a resistência em acabar de uma vez com o local na noite do domingo dia 8 - horas depois da invasão da sede dos Três Poderes - e prender os radicais que teriam se refugiado na frente do Quartel-General da Força Terrestre, no Setor Militar Urbano (SMU).

www.seuguara.com.br/acampamentos/desmontagem/PM/Exército/

Na sexta-feira passada, o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse em depoimento que o Comando do Exército não havia permitido que o acampamento fosse desmontado no dia 29 de dezembro, antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Agora foi a vez do do ex-comandante da PM do DF Fábio Augusto Vieira afirmar, em depoimento à Polícia Federal, que a Força se negou a permitir que a tropa de choque da PM entrasse no acampamento para deter os vândalos na noite do dia 8.


O coronel afirmou que, em meio ao início das ações golpistas, o Exército "já estava mobilizado para não permitir" a entrada da PM no SMU, onde estava localizado o acampamento de bolsonaristas. De fato, naquela noite, o Exército posicionou sua Tropa de Choque e três blindados, cercando a praça na frente do QG.

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sábado, 14 de janeiro de 2023

Depoimento: Ibaneis diz à PF que Exército impediu remoção de acampamento no QG

Por Lilian Tahan e Isadora Teixeira, na coluna Grande Angular: O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse à Polícia Federal que o Exército impediu a remoção do acampamento de manifestantes radicais em frente ao Quartel-General do Exército. Em depoimento prestado nesta sexta-feira (13/1), obtido pelo Metrópoles, Ibaneis afirmou que o procedimento de remoção começou no dia 29 de dezembro, "mas foi sustado logo no início por ordem do Comando do Exército".

www.seuguara.com.br/Ibaneis/depoimento/Polícia Federal/

O governador afastado contou que algumas barracas chegaram a ser retiradas, mas o DF Legal, auxiliado pela Polícia Militar, "não conseguiu terminar todo o trabalho de retirada em razão da oposição das autoridades militares".


Segundo Ibaneis, a equipe de transição do governo federal "tinha conhecimento da oposição do Exército na retirada dos acampamentos". "O GDF trabalhou ativamente e com êxito na segurança da posse presidencial e posteriormente foi sentido um movimento natural de desmobilização, que foi apoiado pelos órgãos do Distrito Federal", relatou oi emedebista.


Ibaneis foi ouvido no âmbito da investigação sobre eventual responsabilidade de autoridades na invasão e depredação do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. O governador foi afastado do cargo, pelo prazo de 90 dias, por determinação do STF.

O emedebista disse que não recebe o planejamento de segurança da PMDF. Ele pontou que recebeu mensagem do ministro da Justiça, Flávio Dino, "relatando preocupação com a chegada de vários ônibus com manifestantes", no sábado (7/1).


Afirmou ainda que ligou para Anderson Torres, então secretário de Segurança Pública, e soube que ele estava nos nos Estados Unidos. Segundo o governador afastado, o secretário titular passou o contato do interino, Fernando de Souza Oliveira, que tranquilizou Ibaneis "afirmando haver informes de que os manifestantes estavam chegando pacificamente ao QG do Exército para a manifestação do dia 8/1".


Ibaneis traçou uma linha do tempo do dia 8 de janeiro, quando ocorreram os atos terroristas. Ele informou à PF que no dia dos ataques o secretário afirmou que "o clima" estava "bem ameno".

Às 15h39, Ibaneis disse que determinou a Fernando Oliveira colocar todo o efetivo da polícia na rua, "tirar esses vagabundos do Congresso" e prender "o máximo possível".


Revoltado

O emedebista declarou à PF que ficou "absolutamente surpreendido" com a falta da resistência exigida para a gravidade da situação por parte da PMDF. Ele disse que não quer e não pode generalizar esta afirmação, mas ficou "revoltado" quando viu cenas de alguns PMs se confraternizando com manifestante. 


O governador afastado afirmou que "houve algum tipo de sabotagem", mas que a investigação em andamento deverá esclarecer. Segundo Ibaneis, a exoneração de Anderson Torres se deu porque ele estava ausente do país no momento do "trágico acontecimento" e, portanto, perdeu a confiança no então secretário.

O STF determinou a prisão de Anderson Torres, que permanece nos Estados Unidos e do então comandante-geral da PMDF, coronel Fábio Augusto Vieira.


Imagem: reprodução/Foto: Pedro Iff


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'Ninho de serpentes está nos quartéis'. Por Breno Altman

Por Breno Altman*: texto publicado em Folha de S. Paulo. A intentona golpista do dia 8 de janeiro não representou um plano de tomada imediata do poder. Tampouco se resumiu a um putsch de bolsonaristas lunáticos. Mais razoável entender esse acontecimento no bojo do processo decorrente da vitória eleitoral do presidente Lula, com a formação de acampamentos nas cercanias das instalações militares. Ali começa um movimento cujo objetivo era provocar caos e desordem, levando a operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem).
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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

PF nega morte de idosa entre presos em acampamento do QG em Brasília

Por Alan Rios, no Metrópoles: Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) circulam informação falsa de que uma idosa teria morrido no ginásio da Polícia Federal, onde estão os presos pelos atos de violência ocorridos em Brasília no último domingo (8/1). Bolsonaristas chegam a manifestar luto pela mulher, que está viva.

www.seuguara.com.br/acampamento/QG/Brasília/morte/fake news/

A notícia falsa foi dita até mesmo em Plenário na Câmara dos Deputados. Bia Kicis (PL-DF) afirmou que havia confirmado o falecimento com a OAB, o que não procede. 


A coluna Grande Angular confirmou nesta segunda-feira (9/1) que oito pessoas forma transferidas para o Hospital de Sobradinho e para a UPA de Sobradinho. Todos os casos eram leves. Tanto a Secretaria de Saúde do DF quanto a Polícia Federal desmentiam qualquer caso de morte.


Em redes, bolsonaristas se mostram assustados com as consequências dos atos golpistas. Eles chegam a comparar o ginásio da PF com um "campo de concentração" e usam uma foto de uma senhora tirada de um banco de imagens para dizer que ela havia falecido. 

A publicação inclui a seguinte mensagem, em letras menores: "Estamos preservando a imagem da patriota".

www.seuguara.combr/idosa/morte/acampamento/QG/Brasília/fake news/
À esquerda, publicação com informações falsas; à direita, foto original, de banco de Imagens 


Alimentação e água

No total, 1,5 mil pessoas foram detidas até a tarde desta segunda-feira. A maioria estava no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Os presos chegaram à Academia da PF em comboio com 50 ônibus do transporte público do DF, disponibilizados para prestar apoio à operação.


Como número de prisões é elevado, a alimentação e água para os detidos tiveram de ser servidas de forma emergencial. Algumas pessoas se queixavam de ficar sem comer e sem beber durante o dia.


A Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e o diretor do Samu, Vicitor Arimatea, foram pessoalmente até a Academia da PF prestar apoio às equipes de Saúde disponibilizadas para realizar os atendimentos que fossem necessários.


Imagem: reprodução


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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Exército cerca acampamento e impede ação da PM no QG em Brasília

Publicado por Caroline Stefani, no DCM: Integrantes do Exército montaram uma barreira e estão impedindo que policiais militares do Distrito Federal desmobilizem com uso de força o acampamento golpista em frente ao quartel-general em Brasília no início da madrugada desta segunda-feira (9). O ato ocorre após a invasão de terroristas apoiadores extremistas de Jair Bolsonaro (PL) às sedes dos Três Poderes na capital federal.

www.seuguara.com.br/Exército/PM/acampamentos/golpistas/Brasília/

O relato foi feito a coluna de Paulo Cappeli, do Metrópoles, por um representante do governo federal que atua na contenção dos atos antidemocráticos. "O Exército montou uma barreira e está impedindo a atuação do Choque. Parece que há parentes deles acampados no local", disse a fonte do Metrópoles.


Os militares também impedem que novos manifestantes entrem na área do acampamento no final da noite, mas muitos já tinham voltado ao local. "Agora só dá pra sair, não dá mais para entrar mais", disse um dos militares que fazia a barreira no local. 


No entanto, até por volta das 20h de domingo (8), muitos terroristas que participaram do ataque aos Três Poderes já tinham voltado para se esconder ali sem ser incomodados pelos militares.

De acordo com a coluna de Bela Megale, no jornal O Globo, além de dois ônibus do Exército havia cerca de 30 militares da Força impedindo a entrada dos golpistas no acampamento.


Os militares montaram uma barricada usando blindados num ponto de acesso ao QG e ônibus em outro para impedir o acesso ao QG do Exército. A frente do QG também está isolada com blindados e soldados.

Segundo o repórter André Borges, do Estadão, que cobre os acontecimentos em Brasília, muitos golpistas estão deixando o local com bagagem. "Agora, ninguém mais entra. Só sai", disse um militar ao jornalista.


"Vamos se virar, não tem jeito, temos de acampar em outro lugar", disse uma mulher que deixava o acampamento com outros golpistas. Um grande estacionamento clandestino de carros se formou ao lado, sobre o mato. Diversas pessoas se mobilizavam para sair do local.


De acordo com fontes do governo federal, os militares pediram 12 horas para desmobilizar completamente os golpistas.

Depois de tocarem o terror em Brasília, os extremistas foram se refugiar no QG do Exército, como mostra @DanielWeterman pic.twitter.com/eCOkmhSnet

- Francisco Leali (@fleali) January 8, 2023



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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Um pedido aos acampados: larguem esse vício. Por Moisés Mendes

Originalmente publicado por Moisés Mendes, em seu blog: Já está acontecendo a contagem regressiva para que manés e patriotas levantem acampamento, não só em Brasília, mas em todo o Brasil. Faltam três dias. Os que ficarem devem ser submetidos ao rodo do Ministério Público. O MP precisa retomar o que é sua obrigação, sem medo de fascistas.

www.seuguara.com.br/charge/Laerte/acampados/golpistas/bolsonaristas/

Está na hora de polícia, prefeitos, governadores, MP e Judiciário confiarem na decisão do povo. O povo quis o fim da extrema direita.

As instituições terão de respeitar essa decisão, sob pena de prorrogarem a sensação de que não têm coragem para enfrentar manés.


Acampamentos que continuarem, mesmo que precariamente, até a posse de Lula, estarão desafiando o sistema de Justiça.

É certo que muitos manés, sem outra motivação para a vida, devem estar torcendo para que sejam presos.


Esperam que uma ação repressiva resulte em cenas que eles poderão mostrar aos netos como se fossem atos de heroísmo.

Manés ciciados em golpismo, que não conseguem voltar para suas casas, planejam ir direto para a prisão.

Manés agora sem líder sonham com o dia em que poderão exibir os vídeos do momento em que forem presos, porque já não resta mais nada.


Bolsonaro vai fugir. Os filhos de Bolsonaro sumiram antes. Os políticos nunca apareceram nos acampamentos. E os empresários que financiaram a bagunça estão tratando dos seus negócios.

Os patriotas foram abandonados, e os que ficarem nos acampamentos receberão medalhas como manés do ano, pela ingenuidade, pela incompreensão do momento político e por terem acreditado nos fascistas que os largaram na sarjeta.


Ninguém pode ter a ambição de ser manés pela vida toda. Não deu certo. O golpe sempre foi um blefe. Agora é hora de procurar um motivo para continuar sendo de direita, mas não necessariamente um fascista.


Não há como ser acampado permanente e defender um sujeito que vai fugir. Ser mané não é uma profissão.

Como  desenhou Laerte em charge na Folha que ilustra esse texto: voltem a ser reacionários. Larguem esse vício.


Imagem: reprodução/Charge: Laerte


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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Governo do DF negocia com militares para desmontar acampamentos golpistas

Redação Brasil de Fato: Governo do Distrito Federal )DF) e Exército estão discutindo alternativas para acelerar a desmontagem de acampamentos antidemocráticos junto ao Quartel-General (QG) de Brasília. Quem garante é o governador do DF, Ibanes Rocha (MDB), que disse nesta terça-feira (27) que mais de 40 barracas já foram retiradas.

www.seuguara.com.br/DF/acampamentos/bolsonaristas/desmonte/

O governador participou de reunião e entrevista coletiva ao lado dos futuros ministros Flávio Dino (indicado por Lula para a pasta da Justiça e Segurança Pública) e José Múcio (Defesa). O encontro aconteceu no Palácio do Buriti, sede do governo do DF. Eles garantiram que todo o efetivo da Polícia Militar do DF trabalhará na cerimônia de posse, com apoio da Polícia Civil, que terá agentes disfarçados após "os últimos acontecimentos".     

"Temos um grande sistema de inteligência voltado para grandes eventos. Para todos aqueles que estiverem pensando em algo parecido [com o que ocorreu no último sábado, quando um homem foi detido com artefatos explosivos], podem ter certeza de que serão repreendidos", destacou Ibaneis.


Em nota enviada ao Brasil de Fato, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SSP/DF) afirma que está atuando junto a outros órgãos, tanto locais como federais, para manutenção da ordem pública, e as forças de segurança estão monitorando o território com câmeras, drones e apoios de serviço de inteligência para identificar e prevenir possíveis ataques a segurança da população.

Ainda de acordo com o texto, a SSP/DF afirma que os atos do último fim de semana foram "praticados por grupos isolados", e estão sendo apurados pela Polícia Civil e pela Polícia Federal.


Segundo informou a Agência Brasil, o governador espera uma redução na quantidade de pessoas que se reúnem junto ao QG até o próximo domingo (1º), quando o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dará início a seu terceiro mandato. O governador disse que espera que a desmobilização "ocorra de forma natural".


Dino, que na última segunda (26) foi incisivo ao dizer que "todas as providências serão tomadas" contra pessoas que atentam contra a democracia, celebrou o encontro com Ibaneis, e reforçou o empenho em garantir um evento seguro e com ampla participação de militantes no domingo. "Obtivemos esse compromisso no sentido de que haverá uma mobilização integral, de 100% do efetivo da polícia militar, da polícia civil e do corpo de bombeiros para garantir segurança não só ao presidente da República e às declarações estrangeiras, mas às pessoas que vão participar do evento", destacou.


O futuro ministro da Justiça disse ainda que o roteiro dos eventos da posse está mantido como planejado incialmente, mas o esquema poderá sofrer ajustes até o dia do evento. Ainda não está definido, por exemplo, se Lula vai desfilar em carro aberto, já que além das questões de segurança há também fatores climáticos - é possível que chova forte no dia.


Edição: Rodrigo Durão Coelho


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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Micareta golpista em Brasília fracassa e escancara suporte empresarial. Por George Marques

Publicado por George Marques, no DCM: As manifestações de baderneiros golpistas insatisfeitos com o resultado eleitoral que consagrou a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve nesta terça-feira (15) a constatação que há forte apoio empresarial que tem dado suporte à micareta golpista.

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domingo, 15 de abril de 2018

Justiça do Paraná determina multa para acampamentos pró e contra Lula

O juiz substituto da 3ª Vara da Fazenda Pública do Paraná, fixou o pagamento de E$ 500 mil por dia a cada réu que descumprir a medida de desocupação imediata do acampamento no entorno da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. No documento, o juiz cita o Movimento Brasil Livre (MBL), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento Curitiba contra a Corrupção, o Movimento UFPR Livre e o Partido dos Trabalhadores (PT), cujos integrantes permanecem no local onde o ex-presidente Lula está preso desde sábado (07).
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