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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

A iminente revolta das formigas - cartum de Dodô

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quarta-feira, 17 de março de 2010

O Bom humor que chega por e-mail.

Recebi dois textos apócrifos muito divertidos. Um deles trata das expressões que caracterizam o bate papo dos habitantes do sul do planalto central do Paraná. O outro se refere à certas palavras ditas pela parte politicamente correta de um casal. Claro! A Mulher. E como elas podem ser interpretadas pelo homem. Veja também uma homenagem especial para Glauco, prestada por Toni D'Agostinho.


A exclusividade do palavrório reunido no texto, é atribuido aos ponta-grossenses nascidos na própria cidade de Ponta Grossa(PR). Porém posso garantir que em toda a região sul do Estado já ouvi algumas delas.

A - Dicionário de Ponta Grossa.

Confesse, você nasceu em Ponta Grossa ? Se não nasceu, você é capaz de identificar pelo linguajar um princesino, aquele nascido na Princesa dos Campos, a capital cívica do Paraná?
Pela proximidade, podemos dizer que Ponta Grossa é um vestíbulo de Curitiba. Ou seja, aqui na capital os ponta-grossenses fazem o vestibular obrigatório para ingressar no mundo. Depois disso, ganham variadas cascas - poetas, músicos, desenhistas, médicos, engenheiros, advogados, jornalistas, radialistas - e torna-se difícil identificá-los a olho nu. Neste estágio, os nascidos nos Campos Gerais passam a fazer graça de suas origens, o que é uma saudável característica.
Contam, a propósito, que certa feita seqüestraram o filho de um poderoso empresário de Curitiba e, depois de alguns dias de suspense, os seqüestradores entraram em contato com a família para negociar o preço do resgate:
- Queremos um milhão de dólares! Nada mais, nada menos! É isso, ou...
- Vocês vão matar o menino!
- Absolutamente, matar não vamos! Mas vamos largar o piá em Ponta Grossa para o resto da vida. Lá ele vai estudar, casar e criar os filhos.
O princesino, ao contrário de quem nasceu em Londrina , não acha que Ponta Grossa é o umbigo do mundo. Sóbrios e modestos, os reconhecemos pela linguagem. O glossário me foi passado por um cidadão de Tibagi, nascido em Ponta Grossa por falta de outra maternidade no segundo planalto. Portanto, ciúmes à parte, o vocabulário é veraz: quando alguém falar com habitualidade pelo menos três das expressões seguintes, não tenha dúvida: é um legítimo ponta-grossense:
“Fulano é uma guaramputa!” -essa expressão equivale ao “lazarento”, é mais original que a própria cerveja. “Você veio de carro?” Responde o guaramputa: “Não, vim andandinho, passeandinho, olhandinho umas vitrines”.
Se alguém conta alguma coisa e você desconfia, logo solta um: “Ade... capaiz!?” Em Ponta Grossa , não se corta caminho, se “atora”!
“Tudo esgualepado! Fiz uma gambiarra, um xunxo, que xaxo, lá vai borduada!” Ponta-grossense nato que se preza, já disse: “Teu cu, burro!”, já pronunciou “capaiz home!”, ou a variação “capaiz loco veio!”.
“Ah, mãezinha do fiinho!” - é um elogio erótico, seguido das exclamações: “Gente do céu!”; “Tira o zóio!”.
Orna ou não orna? Responde o pedreiro: “Isso aqui não tá ornando muito não, dona!”.
Palavrões clássicos: caipora; animár véio; animár de teta; jacu; rabudo!
“Crêênndios pai!”; “Má que diabo esse tróço?”. “Que que tá se abrindo?”, é aquele que está dando risada à toa.
“Brusco” é uma referência ao tempo nublado. “Espelotiado” é um camarada louco, fraco das idéias. “Fuzilo” é relâmpago. “Gaiota” um carrinho de duas rodas. “Jagica” é qualquer coisa murcha, sem vida. “Nhengo” é pessoa tonta, ignorante. Cidade de altos e baixos, em Ponta Grossa uma ladeira muito íngreme chama-se “lançante”.
“Dar com a mão” é fazer sinal para o ônibus, quando vai “pra diante” de tal lugar. Ponta-grossense nunca fica na posição de cócoras, fica de cróque. Falar “puiz óia, eu...”, quando quer acrescentar alguma coisa na conversa. “Piorrr que é memo!”, é o ato de confirmar algo, ruim ou bom.
“Fulano te qué!”, significava que alguém está chamando. “Mas que tar isso?”. “Pare de atiçá, porque depois você carpe o trecho!” Carpir o trecho é sair fora.
“Lá longe!”, para explicar que determinado local não fica perto. “Vô pa cidade pagá umas conta!”, referindo-se ao centro comercial. “Que bom cecesse!”, ou que bom que fosse. “ Ala nego veio, passe meio di fianco que cabe!” “Mais é uma disgranhenta! Essa menina fica se fresquiando pro namorado dos otro!”
“Quanto custa? Dois pila?” e “Quedêle?”, é onde está? “Voltimeia eu vô lá.” “Eta, piá véio!” “Puta la merda!” Por fim tem uma expressão que só o princesino traduz: “FIRME CO ZUK?”

B - Onze expressões usadas pelas mulheres e seus significados.

1- “Certo”:
Esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e você precisa se calar.
2- “5 minutos”:
Se ela está se arrumando significa meia hora.
”5 minutos” só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas.
3- “Nada”:
Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam em “Nada” normalmente terminam em “Certo”.
4- “Você que sabe”:
É um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando, e nessa hora você tem que saber o que ela quer… e não diga que também não sabe!
5- “Suspiro ALTO”:
Não é realmente uma palavra, é uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um idiota e que ela está imaginando porque ela está perdendo tempo parado ali discutindo com você sobre “Nada”.
6- “Tudo bem”:
Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. “Tudo bem” significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar por sua mancada.
7- “Obrigada”:
Uma mulher está agradecendo, não questione, nem desmaie. Apenas diga “por nada” (Uma colocação pessoal: é verdade), a menos que ela diga “MUITO obrigada” – isso é PURO SARCASMO e ela não está agradecendo por coisa nenhuma. Nesse caso, NÂO diga “por nada”. Isso (apenas provocará o “Esquece”).
8- “Esquece”:
É uma mulher dizendo "foda-se."
9- “Deixa pra lá, EU resolvo”:
Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes para um homem fazer algo, mas agora está fazendo ela mesma. Isso resultará no homem perguntando “o que aconteceu?
Para a resposta da mulher, consulte o item 3.
10- “Precisamos conversar!”:
Fodeu! Você está a 30 segundos de levar um pé na bunda.
11- “Sabe, eu estive pensando…”:
Esta expressão até parece inofensiva, mas usualmente precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse…

Também já ouvi algumas dessas expressões. Outras espero não ouvir jamais.

Abaixo uma caricatura de Glauco Villas Boas que partiu para o Oriente Eterno. Foi chamado a desenvolver seu trabalho no céu.


Esta caricatura foi criada por Toni D' Agostinho, escritor que se dedica a mesma arte que Glauco. D' Agostinho e autor do livro 50 razões para rir. Além de escritor, é também sociólogo e ilustrador. Fez caricaturas para programas de televisão como: Show do Tom da Record e Raul Gil da Bandeirantes. 
 
Em entrevista para o jornal Primeira Mão, Toni revela qual objetivo do seu livro, mencionando que as caricaturas que o ilustram se referem a personagens sábias, que "percebem a importância do riso para a existência humana."
Em complemento à homenagem-arte de D'Agostinho, click aqui para rever quadrinhos do Glauco.

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

As aventuras de ZUG

Certa ocasião, foi apresentado o cartum abaixo (de Jaguar) a um grupo de estudantes adolescentes para que eles desenvolvessem um texto.
Por razões óbvias, achei-o bastante criativo e reflexivo também. Tanto naquela ocasião como agora. Encontrei-o "garimpando" em meu próprio (córrego) baú, pois quando a gente está em fase de mudança revira-se em coisas antigas que uma vez em nossas mãos, ou diante de nossos olhos, estas se tornam onipresentes trazendo de volta boas e emotivas lembranças, como se estivessem acontecendo agora!

A interpretação me fez lembrar da frase: "O homem é o lobo de si próprio" (li não sei onde), se não li, ouvi por aí, conquanto não sei quem é o autor nem quem falou. De qualquer forma foi muito bom re-ler (acho que esse hífen não caiu), e sem lisonja, um jovem de 15 anos escrevendo assim... é pra reforçar a esperança que se tinha, outrora em nossos adolescentes e se tem hoje em nossos audazes (criativos) e corajosos jovens. Segue o texto original:

Evoluindo para a destruição

"ZUG era sem dúvida o melhor da tribo no manejo das pedras, e todos o temiam. Justamente por isso ele era o chefe da nossa comunidade. Nós não tínhamos Lar fixo, e viajávamos muito. Entre nossa viagens a gente às vezes encontrava povos hostis, e ZUG sempre estava lá para nos proteger. Acabava com todos num piscar de olhos, apenas atirando suas pedras.

Porém, o mundo começava a evoluir e a gente não acompanhava essa evolução. Os outros integrantes da tribo eram mais fracos e todos acabaram morrendo. Só sobrara eu e o ZUG. Continuamos a nossa caminhada pelo mundo, e a cada década surgiam coisas cada vez mais estranhas.

Certa vez nos deparamos com dois povos guerreando, mas eles não utilizavam pedras, nem flechas e sim uns instrumentos estranhos que faziam muito barulho. Por todo o lado, havia veículos estranhos. Parecia que todos os povos daquele mundo "evoluído" estavam em guerra. ZUG e eu escutamos um fortíssimo estrondo e de repente estávamos sós, num mundo totalmente estranho. O que nós não aceitamos foi que o homem "evoluído" pudesse destruir seu próprio lar. 

(By Maycoln Primo-15 anos-out/1994).

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