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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Olhando para o próprio umbigo, mas ‘nem tanto’

Quero crer que a maioria dos brasileiros amam a sua  Pátria e seus semelhantes. E almejam para o Brasil uma agenda progressista, que tenha como objetivo o bem estar geral da população. Mas enquanto o egoísmo, a ganância e o preconceito subjugarem os sentimentos de solidariedade, igualdade e fraternidade não chegaremos a lugar nenhum. Regra universal, que deveria estar presente no cotidiano de todos nós.

Brasil: o País do “nem tanto”


Por Julio Gavinho, no Bem Paraná

No Brasil ninguém se assume de direita, mas somos quase todos de centro esquerda. Aqueles educados que se assumem de esquerda, acrescentam o "mas nem tanto." Queremos construir um país de estrutura moral sólida, curtindo as leis à risca, "mas nem tanto”.
 
Desejamos e protestamos pela prisão dos que tungam o erário porém assistimos, ansiosos pela novela, o massacre diário nas favelas do Rio. Vamos as passeatas, gritamos e dançamos juntos por um país melhor; desejamos uma revolução, "mas nem tanto." Queremos justiça na maioria das vezes, mas furamos a fila do supermercado, estacionamos em local reservado para idoso ou deficiente físico sem pudor e vivemos no país do Gerson, aquele que leva vantagem em tudo.

Não observamos que a corrupção se dá em níveis menores, todos os dias e não só nos grandes escalões, na operação lava-jato ou no mensalão da vida. Quando deixamos de emitir ou pedir uma nota fiscal estamos agindo a favor da corrupção. Quando falsificamos a carteirinha de estudante ou quando compramos produtos falsificados também. Furando fila, não denunciando o gato do vizinho para roubar energia elétrica ou TV a cabo, quando tentamos subornar o guarda para evitar uma multa de trânsito ou circulamos nossos pontos na carta de motorista da prima que sequer dirige, estamos voluntariamente contribuindo para um País pior, com menos qualidade de vida e respeito em todos os níveis.
 
Veja, estamos chocados com a tragédia da barragem em Minas, mas nem tanto. É incrível a posição de refugiados da população da grande Mariana. Embora vítimas do maior desastre ambiental da história do Brasil, os habitantes da região advogam pela volta da Samarco a plena operação, pois estão desempregados e necessitados. Os prefeitos e vereadores regurgitam os royalties reduzidos dramaticamente. Como resultado, queremos a punição exemplar a Samarco e da Vale, mas nem tanto. 

Quebrar a empresa ou impedir seu funcionamento, joga a população local na lama, se me desculpe o trocadilho enlameado. Vibramos com os novos indiciados das incontáveis operações da PF e do MPF, mas não temos a menor ideia do que vem a seguir. Nossa novela judiciária terá novos capítulos em breve, e com raras exceções, continuamos apaixonados pelos mesmos personagens tal qual um “Show de Truman” às avessas, com uns poucos controlando o destino de todos nós, sem que ao menos percebamos. Se não viu o filme, eu recomendo. Quem é o suplente do Dudu Cunha? Porque o Paulo Roberto devolveu sua lustrosa tornozeleira? Quem vai administrar o espaço comprimido entre o Oiapoque e o Arrio do Chuí?

Queremos mudar o Brasil, mas nem tanto. Não queremos sujar as mãos da tinta eleitoral, como se abstenção lhe garantisse um alvará de soltura prévio pelo crime de omissão à pátria que você acaba de cometer. Queremos mudar o Brasil, mas nem tanto. Por favor ponha o despertador para amanhã cedo e acorde, brasileirinho.
 
Vivemos em uma democracia monetarista: se você tem bastante do vil metal, tem escola boa, tem plano de saúde, tem segurança privada e carro blindado, escolhe não votar por que nenhum candidato lhe representa, certo? Entendi. Mas se por outro lado, se você não tem suficiente din-din para estudar, cuidar da saúde família, sofre com o genocídio diário das periferias e seu Mercedes é aquele de 78 lugares, você vota porque é sua obrigação. E vota naquele que comunica com você, amém irmão? Entendeu ou quer que eu desenhe?
 
Precisamos atentar mais e mais para a agenda política de cada um de nós como indivíduos, alternando nossos post diários nas redes sociais com e-mails para nossos representantes. Sim, representantes. Aquele em quem você votou da última vez, lembra? Você tem esta obrigação com seu voto. Aquele que vota ou se manifesta sem agenda política, está a serviço da agenda política de alguém.

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terça-feira, 21 de julho de 2015

Vídeo: Palestra imperdível - Ética do cotidiano

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sexta-feira, 9 de maio de 2014

25 coisas que aumentam a ansiedade


Existem coisas no cotidiano das pessoas que são inevitáveis e causam momentos de irritabilidade, stress, tensão. Afinal, quem não sentiu certa ansiedade ao enfrentar uma fila de banco, loja ou supermercado, por exemplo? Entretanto, existem várias situações responsáveis por aumentar ainda mais essa ansiedade. O site The Huffington Post identificou mais de duas dezenas delas. Confira a lista:   
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Comportamento - A Lei que não se aplica ao cotidiano

O dito popular, "Achado não é roubado, quem perdeu é relaxado", pode estar levando muita gente à prática de um ato ilícito. Bem como, certas atitudes comportamentais consagradas pela sociedade como normal. No fundo não passam de armadilhas. Alguém fica no prejuízo. Há uma parte, que sempre leva vantagem. Fato, é a gorjeta paga ao garçom, que normalmente gira em torno de 10% da despesa total. Na verdade, não somos obrigados a pagá-la. Até podemos concordar com pagamento, se acharmos que fomos bem atendidos. Só que, nem em sonho podemos voltar àquele bar. Confira se você está sendo vítima, ou algoz, em certas situações do cotidiano. Por puro desconhecimento da Lei, e de seus direitos.

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Bom humor - frases e histórias rápidas pra relaxar

Que o brasileiro é um povo criativo e espirituoso ninguém duvida. Por exemplo, foi aqui que definimos o perfil exato para um  profissional de vendas de sucesso. Além das duas qualidades fundamentais: criatividade e esperteza, o bom vendedor deve ter uma dose a mais de bom humor. Para ser capaz de vender até prédio pegando fogo, geladeira pra esquimó, e terreno no céu.  Essa pecha, ou virtude de gozador do brasileiro, vai além; é capaz de rir da própria desgraça. Só o brasileiro consegue ver o lado cômico de uma tragédia, tripudiar o mal exemplo e o comportamento das celebridades, inclusive das autoridades políticas do país.
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