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sexta-feira, 15 de março de 2024

Bomba! Freire Gomes estava disposto a prender Bolsonaro se tirasse o golpe do papel

Redação/O Cafezinho: No contexto das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, declarações dadas à Polícia Federal pelo ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior, trouxeram à tona uma série de revelações sobre discussões internas entre altos comandantes militares e o então presidente Jair Bolsonaro.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/depoimento/tentativa/golpe de Estado/

Segundo Baptista Júnior, em depoimento obtido pela Folha, o ex-comandante do Exército, Freire Gomes, expressou sua disposição em deter Bolsonaro caso este tentasse um golpe de Estado.

O inquérito, conhecido como "das milícias digitais", busca esclarecer a extensão das conversas golpistas envolvendo Bolsonaro e seu círculo mais próximo, com o objetivo de impedir a posse do presidente eleito, Lula da Silva.


De acordo com Baptista Júnior, Freire Gomes tentou persuadir Bolsonaro a não prosseguir com os planos que violassem a ordem constitucional, incluindo a utilização de medidas extremas com a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), estado de defesa ou estado de sítio.

Além disso, o ex-chefe da Aeronáutica relatou seu próprio compromisso em oposição a qualquer tentativa de ruptura institucional, deixando claro para Bolsonaro que não haveria apoio da Forças Armadas para manter-se no poder além de seu mandato. 


As declarações de Baptista Júnior e Freire Gomes contrastam com a postura do então comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, que, segundo relatos, disponibilizou as tropas para discussão sobre os planos apresentados por Bolsonaro

O depoimento de Freire Gomes reitera a resistência dos comandantes do Exército e da Aeronáutica aos esforções golpistas, ressaltando a falta de base jurídica para tais ações. Enquanto isso, a defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, outro nome relevante nas investigações, optou por não comentar os depoimentos.


As investigações da Polícia Federal sobre as tentativas de golpe continuam, com Bolsonaro já enfrentando inelegibilidade até 2023 devido a outras condenações.

Dependendo dos resultados das investigações em curso, Bolsonaro poderia enfrentar até 23 anos de prisão, além de extensão de sua inelegibilidade, por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa.

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[Leia mais sobre o assunto na matéria que replicamos no post seguinte, do Congresso em Foco: "Ex-chefes do Exército e da Aeronáutica implicam Bolsonaro ainda mais em trama golpista"]

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quarta-feira, 13 de março de 2024

À PF, Cide confirma que Moraes foi espionado após derrota de Bolsonaro nas eleições

Por Yurick Luz, no DCM: Ao prestar depoimento pela quarta vez à Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), confirmou o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com o Globo.

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/Mauro Cid/depoimento/Polícia Federal/

A informação veio à tona durante as investigações sobre uma suposta trama em que membros do governo Bolsonaro teriam acompanhado o itinerário do magistrado, com o intuito de detê-lo após a assinatura de um decreto de golpe de Estado.


Durante o depoimento à PF, o ex-ajudante de ordens esclareceu as circunstâncias em que o monitoramento ocorreu. Cerca de um mês atrás, uma operação foi deflagrada contra o ex-presidente, ex-ministros e ex-assessores, todos investigados por conspirar para dar um golpe de Estado e invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.


"A autoridade policial aponta que Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Marcelo Costa Câmara e Mauro César Barbosa Cid integraram o núcleo de inteligência paralela, responsável pela coleta de dados e informações que pudessem auxiliar a tomada de decisões do ex-Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, na consumação do golpe de Estado. Os membros teriam monitorado o itinerário, o deslocamento e a localização do Ministro do Supremo Tribunal Federal e então chefe do Poder Judiciário Eleitoral, Alexandre de Moraes, e de possíveis outras autoridades da República, com o objetivo de captura e detenção, nas primeiras horas que se seguissem à assinatura do decreto de golpe de Estado", afirma a decisão de Moraes, na ocasião. 

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/golpe de Estado/governo Bolsonaro/

Segundo as investigações da PF, havia um núcleo de inteligência composto pelo general Augusto Heleno, por Mauro Cid e por Marcelo Câmara, responsável por monitorar a agenda e o deslocamento do ministro Alexandre de Moraes, visando garantir sua captura e detenção nas primeira horas do início do plano golpista.


De acordo com a decisão, Cid e Câmara utilizavam o codinome "professora" para se referir ao ministro Alexandre de Moraes. Os deslocamentos do ministro entre Brasília e São Paulo coincidem com as informações fornecidas pelos ex-assessores de Bolsonaro e também com as reuniões realizadas no Palácio da Alvorada sobre a elaboração de um decreto golpista.


"Considerando que a minuta do decreto que declarava o Golpe de Estado previa a prisão do ministro Alexandre de Moraes, o acompanhamento e monitoramento da autoridade - inclusive durante o Natal (24/12/2022) - demonstra que o grupo criminoso tinha intenções reais de consumar a subversão do regime democrático, procedendo a eventual captura e detenção do Chefe do Poder Judiciário Eleitoral", afirma a decisão.


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quarta-feira, 6 de março de 2024

Bolsonaro sabia que não havia fraude nas urnas, diz Freire Gomes à PF

Por Davi Nogueira, no DCM: Em depoimento à Polícia Federal, o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes relatou ter dito a Jair Bolsonaro que não foi encontrada nenhuma prova de fraude nas urnas eletrônicas. O general disse ter falado sobre o tema com o ex-presidente em mais de uma ocasião. A informação é da coluna de Malu Gaspar no jornal O Globo.


www.seuguara.com.br/general Freire Gomes/Jair Bolsonaro/urnas eletrônicas/

Durante sua oitiva a agentes da PF na última sexta (1), o general ainda alegou que se manifestou contra as iniciativas golpistas de Bolsonaro, tanto em reuniões com ele quanto em conversas reservadas no Ministério da Defesa, comandado por Paulo Sérgio Nogueira.

Freire Gomes foi chefe da Força entre março e dezembro de 2022, período em que militares e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fizeram vários testes ao sistema de votação. à época, não foi encontrada nenhuma irregularidade nas urnas eletrônicas e o resultado foi comunicado a Bolsonaro.

www.seuguara.com.br/Paulo Sérgio Nogueira/Alexandre de Moraes/urnas eletrônicas/

Na ocasião, o ex-presidente não autorizou a divulgação dos resultados dos testes ao sistema de votação. Segundo generais, Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas deveriam se esforçar mais para encontrar indícios de fraude e que os resultados não batiam com supostas informações recebidas por ele a respeito do tema.


O relatório só foi divulgado oficialmente em 9 de novembro de 2022, após a vitória de Lula na disputa eleitoral. Mesmo após o resultado dos testes, o PL tentou contestar a derrota do ex-presidente e não apresentou provas das alegações, o que gerou uma multa de R$ 22,9 milhões à sigla por litigância de má-fé.

O general prestou depoimento na semana passada e implicou o ex-presidente diretamente na trama golpista. Segundo um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), seu interrogatório "é melhor e mais valioso do que uma delação" e "consolidou o quadro probatório" do inquérito. 

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terça-feira, 5 de março de 2024

Depoimento de Freire Gomes e diário de Heleno reforçam trama golpista

Reportagem de Mariana Andrade, no Metrópoles: Nos últimos dias, duas descobertas da Polícia Federal (PF) reforçaram a existência de uma "trama golpista" durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), promovida pelo próprio ex-presidente, seus ministros e integrantes das Forças Armadas.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/General Augusto Heleno/trama golpista/

São elas: a confirmação do ex-comandante do Exército e general da reserva Marco Antônio Freire Gomes sobre as reuniões para elaborar a chamada "minuta do golpe"; e a descoberta de uma agenda pessoal do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno com instruções para impedir a atuação da PF em certas ocasiões.


De acordo com a CNN, Freire Gomes teria dito à PF que presenciou os encontros sobre a formulação do documento golpista para cancelar as eleições de 2022, responsáveis por eleger Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações sobre as reuniões continuam sob sigilo.

Porém, a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid havia adiantado a participação do então comandante do Exército em conversas para articular a minuta do golpe. No entanto, Freire Gomes teria recusado a tese golpista.

O general depôs por mais de sete horas, começando por volta das 15h da última sexta-feira (1º/3) e terminando às 22h. Essa foi a oitiva mais longa desde o início da Operação Tempus Veritatis.


As informações veiculadas pela imprensa causaram reação do núcleo bolsonarista, em especial de Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, que criticou o que chamou de "vazamentos seletivos" e reclamou da falta de acesso da defesa aos autos.


O diário de Augusto Heleno

A revista Veja revelou nesse sábado que investigadores da Polícia Federal encontraram uma agenda do ex-ministro do GSI Augusto Heleno, com diversas anotações que poderiam privar o trabalho da PF e até levar à prisão de delegados. 

Nas anotações, Heleno sugere unir o Ministério da Justiça, a Advocacia-geral da União (AGU) e Presidência da República para combater supostas "ordens judiciais exorbitantes", impedindo, assim, que a PF cumprisse determinadas decisões da Justiça, segundo a Veja.

Como funcionaria esse núcleo: 

  • MJ identificaria uma linha de atuação para a PF;
  • AGU decidiria se a decisão judicial é legal ou ilegal; e
  • presidente daria força normativa.

Investigação da PF

A PF deflagrou em 8 de janeiro a Operação Tempus Veritatis contra organização que atuou em suposta tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado Democrático de Direito. Na ocasião, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares.

A operação foi aprovada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo na Corte.

Foram alvos da PF o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto; o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno, e os ex-ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça). 

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sábado, 2 de março de 2024

Ex-chefe do Exército presta depoimento à PF sobre planos golpistas de Bolsonaro

Por Jessica Alexandrino, no DCM: o general Marco Antônio Freire Gomes, que ocupou o cargo de comandante do Exército durante o governo Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento à Polícia Federal por mais de seis horas nesta sexta-feira (1º). O depoimento teve início por volta das 15h, na sede da PF em Brasília. Até o fechamento desta nota, não havia informações sobre o fim do depoimento.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/depoimento/Polícia Federal/

O militar foi convocado para prestar esclarecimentos como testemunha em um inquérito que investiga supostos planos de golpe de Estado após a vitória eleitoral de Lula (PT) em 2022, envolvendo Bolsonaro, ex-ministros, ex-assessores e militares. De acordo com o repórter Túlio Amâncio, da Band de Brasília, o depoimento ainda não estava encerrado após às 21 horas desta sexta-feira (01).


Antes do depoimento, Freire Gomes conversou com outros generais e expressou sua intenção de apresentar sua versão dos eventos aos agentes da PF. De acordo com pessoas próximas, ele pretende explicar que a manutenção dos acampamentos pró-golpe em frente aos quartéis era uma ordem do ex-presidente e que ele agiu discretamente contra quaisquer planos antidemocráticos discutidos no Palácio do Alvorada. 


Apesar  da confiança dos generais na versão de Freire Gomes, levando em consideração a tensão observada no final de 2022, permanecem dúvidas sobre como a Polícia Federa interpretará a atuação do militar.

Eles ressaltam que Freire Gomes assinou, junto aos ex-comandantes da Marinha e da Aeronáutica, uma nota crítica ao Judiciário e amigável aos bolsonaristas que clamavam por um golpe militar, conforme relatado em um documento da Polícia Federal que solicitou buscas ao STF contra Bolsonaro e outros investigados.


O ex-comandante foi mencionado nas investigações por participar de uma reunião no Palácio do Alvorada, em 7 de dezembro de 2022, na qual Bolsonaro teria apresentado um esboço de decreto para promover um golpe de Estado. Um dos elementos recolhidos pela PF foi um áudio enviado pelo tenente-coronel Mauro Cid ao ex-comandante, dois dias após a reunião.


Em meio às pressões golpistas de Bolsonaro e militares, Freire Gomes enfrentava o luto pela morte de sua mãe, Maria Freire Gomes, no final de 2022. Em dezembro daquele ano, o general se afastou do cargo por uma semana para estar ao lado de sua mãe em seus últimos momentos.

www.seuguara.com.br/General Freire Gomes/Jair  Bolsonaro/depoimento/Policia Federal/

Aliados militares de Bolsonaro aproveitaram o afastamento de Freire Gomes para criticá-lo, acusando-o de falta de firmeza, especialmente no momento em que discutiam planos para um golpe de Estado. 


A crise militar e o luto levaram Freire Gomes a uma fase de reclusão, segundo generais consultados pela Folha. Essas turbulências foram apresentadas pelo ex-comandante como justificativa para sua renúncia ao cargo antes da posse de Lula.

No entanto, a posição da maioria do Alto Comando do Exército contra o golpe já estava definida, e Freire Gomes teria transmitido essa posição a Bolsonaro e a seus aliados que buscavam reverter o resultado da eleição de Lula, conforme fontes militares.


Uma mensagem encontrada pela Polícia Federal, escrita pelo general Walter Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato a vice de Bolsonaro, aponta para uma discordância com Freire Gomes, chamando-o de "cagão".

Freire Gomes assumiu o comando do Exército em 31 de março de 2022, aniversário do golpe militar de 1964, recusando um acordo prévio para ser nomeado ministro do Superior Tribunal Militar.

Durante seu comando, houve momentos de aproximação e distanciamento de Bolsonaro, como demonstrado em seu discurso no Dia do Soldado em agosto de 2022. Na ocasião, Freire Gomes afirmou que "notícias infundadas e tendenciosas" não poderiam manchar a imagem da Força, um gesto interpretado como um aceno à agenda anti-imprensa de Bolsonaro.

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Abin Paralela: General Heleno pede para adiar depoimento à PF

Por Victor Nunes, o DCM: A Polícia Federal optou por adiar o depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro, sobre as supostas atividades ilegais de espionagem realizadas dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

www.seuguara.com.br/General Heleno/Abin Paralela/Policia Federal/

Segundo informações publicadas por Andréia Sadi e Fábio Santos, no G1, o próprio Heleno solicitou o adiamento, embora ainda não tenha sido divulgada uma nova data para o depoimento.

O ex-ministro negou anteriormente seu envolvimento no uso do software First Mile, principal ferramenta da chamada "Abin Paralela, que operava sob a pasta que ele liderava.


A suspeita é de que, durante o governo Bolsonaro, a Abin tenha utilizado esse software para monitorar, de forma ilegal, autoridades públicas, como governadores e integrantes do Supremo Tribunal Federal.

Ministros do Supremo entrevistados acreditam que a criação de uma 'Abin paralela' só seria viável com a aprovação do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-chefe do GSI.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/Alexandre Ramagem/Abin Paralela/

Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin, é próximo da família Bolsonaro e tinha contato direto com o ex-presidente, além de se comunicar frequentemente com Heleno, seu superior hierárquico.

Em delação recente, Ramagem chegou a mencionar que despachava diretamente com Bolsonaro e Heleno, evidenciando a proximidade entre eles durante o governo.

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terça-feira, 12 de setembro de 2023

"Bolsonaristas estavam dispostos a tudo", diz PM agredida no 8 de janeiro

Por Augusto de Sousa, no DCM: A cabo Marcela da Silva Morais Pinno, policial militar do Distrito Federal, que atuou na linha de frente durante as manifestações de 8 de janeiro, prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Investigação (CPMI) que apura os atos golpistas daquele dia e relatou a violência e a organização dos manifestantes bolsonaristas.
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sábado, 12 de agosto de 2023

PF pede ao STF quebra de sigilo fiscal e bancário de Bolsonaro

Por Caíque Brito, no DCM: A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro. A corporação ainda solicitou que a Corte autorize a convocação dele para prestar depoimento sobre o esquema de venda de joias recebidas de presente nos Estados Unidos. A informação é da coluna de Eliane Cantanhêde no Estadão.

www.seuguara.com.br/Polícia Federal/quebra de sigilo/Bolsonaro/

Esse é considerado mais um passo para a prisão de Bolsonaro. A corporação também quer ouvir a ex-primeira-dama Michelle e acionou o FBI (Federal Bureau of Investigation) para avançar na investigação do caso nos Estados Unidos. 

Agentes da corporação acreditam que já há indícios e provas suficientes para prender o general Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o advogado Frederick Wassef. Ambos estão envolvidos diretamente no esquema e foram alvos de busca e apreensão nesta sexta (11).


Mauro Cid, pivô do esquema, já está preso desde maio. Ele foi detido pela Polícia Federal na investigação do escândalo de fraude nos cartões de vacinação. 

O diretor-geral da PF, Andrei Passos, conversou por telefone com o ministro da Defesa, José Múcio, e com o comandante do Exército, general Tomás Paiva. Eles acompanham as investigações e tentam separar a Força do caso, deixando os militares responderem por conta própria. 


Em relatório, a PF apontou que há indícios de que Bolsonaro atuou diretamente no esquema e recebeu os valores em dinheiro. "Tais recursos ficaram acautelados e sob responsabilidade do general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, e posteriormente transferidos, em dinheiro espécie, para a posse de Jair Messias Bolsonaro", diz o documento.

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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Vídeo: Torres nega acusações e diz que minuta golpista encontrada em sua casa é "aberração jurídica"

Por Yurick Luz, no DCM: Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), disse, durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro nesta terça-feira (8), que a minuta do golpe encontrada em sua casa é uma "aberração jurídica".
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terça-feira, 1 de agosto de 2023

Uso de máscaras indicava que a ação seria violenta, diz ex-Abin sobre 8 de janeiro

Por Camila Bezerra, no GGN: Após o recesso parlamentar, a CPMI dos Atos Golpistas retomou as atividades nesta terça-feira (1º) com o depoimento de Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Cunha disse que alertou o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sobre os riscos às sedes dos Três Poderes uma hora antes da invasão dos prédios por bolsonaristas.

www.seuguara.com.br/Saulo Cunha/Abin/depoimento/CPMI/atos golpistas/8 de janeiro/

O ex-diretor afirmou que a informação sobre a intenção dos vândalos em destruir espaços públicos chegou a ela às 13h e, meia hora depois, foi repassada a Dias. Já as invasões tiveram início às 14h45.

"No momento em que a marcha saiu, eu recebo a ligação de um colega responsável pela segurança - não vou falar o nome dele aqui, mas depois - responsável pela segurança de um dos órgãos dos Três Poderes, muito preocupado, e divido com ele, nesse primeiro momento, as nossas preocupações. E ele, inclusive, me pede para falar com o general G. Dias, e eu passo o contato do general G. Dias. E ligo para o general G. Dias por volta de 13h30", afirmou o depoente.


Movimentações

Cunha comentou ainda que ele e Dias estavam de olho nas movimentações dos golpistas, tendo em vista os 105 ônibus que estavam em Brasília. "Acho que vamos ter problemas", teria afirmado o ex-ministro, pelo WhatsApp.

O fato de, ainda pela manhã, os manifestantes estarem cobrindo os rostos com máscaras já era um indício deque a ação seria violenta.

"Por volta de 13h30, eu falo com o ministro e passo essa minha preocupação aí já havia por parte, pelo menos da Abin, uma certa convicção deque nós poderíamos ter atos extremistas e não seria apenas uma passeata pacífica", afirmou o ex-diretor da Abin.

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terça-feira, 27 de junho de 2023

Sem 'cagoete': Coronel Lawand levou instruções para depor à CPMI do 8 de janeiro

Por Caio César, em Carta Capital: O coronel Jean Lawand Junior levou uma pasta com instruções de comportamento para prestar depoimento, nesta terça-feira 27, à CPMI que investiga os atos golpistas de 8 de Janeiro. Na lista, há dicas como “não aloprar”, “mãos juntas” e “oração”.
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quarta-feira, 29 de março de 2023

Tacla Duran implica Moro e Dallagnol em suposta extorsão; caso vai ao STF

Conjur: O advogado Rodrigo Tacla Duran afirmou nesta segunda-feira (27) que foi alvo de um tentativa de extorsão para que não fosse preso durante a finada "lava jato" e implicou o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador, e o ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal, no suposto crime. Ele entregou fotos e vídeos que comprometeriam os parlamentares.


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sexta-feira, 17 de março de 2023

Naime diz que havia "máfia do Pix" e tráfico no acampamento em frente ao QG

Reportagem de Alan Rios, no Metrópoles: Em depoimento nesta quinta-feira (16) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa, o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), disse que houve uma "máfia do Pix" durante o acampamento golpista de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. Ela ainda relatou registros de tráfico de drogas, comércio ilegal, prostituição e até denúncia de estupro no QG.

www.seuguara.com.br/ex-comandante da PMDF/coronel Jorge Eduardo Naime/depoimento/CPI/

Questionado sobre as ações da PMDF naquela mobilização bolsonarista, Naime lembrou de tentativas da corporação para evitar problemas no local, como a operação que tentava retirar o comércio ilegal.

"A gente já tinha informações sobre o comércio de tendas, em que a pessoa alugava até por R$ 600 para o ambulante vender ali. Tínhamos conhecimento da 'máfia do Pix', de lideranças que ficavam ali. Não temos nomes, mas elas ficavam no acampamento pedindo para que as pessoas fizessem Pix para manter o acampamento." 

Naime relembrou ainda das brigas internas entre bolsonaristas dentro do QG. "uma das grandes discussões era de um grupo querendo descer para Esplanada [no dia 8] e outro grupo ficar. A discussão entre quem queria descer e quem qeuria ficar era relacionada a essa questão do Pix".


O Metrópoles já mostrou provas desse lucro de lideranças no acampamento golpista. Em novembro de 2022, a reportagem flagrou a arrecadação em dinheiro vivo. Durante cerca de 10 minutos, uma vaquinha para "contratar um trio elétrico" recebeu R$ 3.670 em espécie. Notas de R$ 100 e de R$ 50 saíam facilmente do bolso dos presentes.



Em janeiro de 2023, houve outro flagrante. Após uma das lideranças subir ao carro de som para tentar levantar o ânimo dos "patriotas" e pedir doações para manutenção do acampamento, uma parcela discordou e promoveu insultos. "Covarde, só quer saber de Pix", disse um deles.




Mais crimes

Naime chamou o acampamento de "epicentro do que aconteceu no DF, do dia 12 e do dia 8". "Eu estive várias vezes naquele acampamento, ele viviam em uma bolha, não viam o que estava acontecendo fora dali. Parecia uma seita. Idosos em situação de abandono acharam ali um lugar para jogar um dominó, ter companhia. Ali foi o epicentro."


Ele ainda culpou o Exército pela não desmobilização do ato. "Ali tinha tráfico de droga, ambulante, prostituição, denúncia de estupro. Coloquei 553 homens à disposição do Exército no dia 29 de dezembro de 2022, para retirar o acampamento. O GDF colocou DF Legal, SLU, estrutura completa, mas a operação foi cancelada. Foi planejada a tarde inteira do dia anterior. Exército disse como ia atuar, qual seria a atuação de cada órgão. Chegou na hora, nada aconteceu."


Lembrando ainda da tentativa de invasão à sede da PF em 12 de dezembro, ele disse que havia gente de alto poder econômico nos QGs. "No dia seguinte, Fábio Augusto tinha reunião com rede hoteleira e um dos hoteleiros dizia que os caras estavam hospedados no hotel. Eles fizeram a confusão e subiram para o hotel. Quem ficava no acampamento era gente paga. Quem orquestrava estava nos hotéis."


Adiamento

O depoimento do coronel Casimiro [Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento regional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)], previsto para esta quinta-feira (16/03), precisou ser adiado para a próxima semana, dia 23, devido aos detalhes da oitiva de Naime, que acabou se alongando.

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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

PF vai intimar Marcos do Val a depor sobre ação golpista de Bolsonaro

Por Ana Gabriela Sales, no GGN: A Polícia Federal pediu na manhã desta quinta-feira (2) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para colher o depoimento do senador Marcos do Val (Podemos-ES), na condição de testemunha, no inquérito sobre atos golpistas.
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domingo, 15 de janeiro de 2023

Fala, Torres! Será um favor ao Brasil. Por Edna Lima

Por Edna Lima, em Os Divergentes: Preso ao desembarcar no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, na manhã do último sábado, o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, é peça fundamental para que se esclareça quem participou da elaboração do decreto que previa instauração de estado de defesa na sede do TSE para que o resultado das eleições fosse modificado, o chamado 'decreto do golpe'.
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sábado, 14 de janeiro de 2023

Depoimento: Ibaneis diz à PF que Exército impediu remoção de acampamento no QG

Por Lilian Tahan e Isadora Teixeira, na coluna Grande Angular: O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse à Polícia Federal que o Exército impediu a remoção do acampamento de manifestantes radicais em frente ao Quartel-General do Exército. Em depoimento prestado nesta sexta-feira (13/1), obtido pelo Metrópoles, Ibaneis afirmou que o procedimento de remoção começou no dia 29 de dezembro, "mas foi sustado logo no início por ordem do Comando do Exército".

www.seuguara.com.br/Ibaneis/depoimento/Polícia Federal/

O governador afastado contou que algumas barracas chegaram a ser retiradas, mas o DF Legal, auxiliado pela Polícia Militar, "não conseguiu terminar todo o trabalho de retirada em razão da oposição das autoridades militares".


Segundo Ibaneis, a equipe de transição do governo federal "tinha conhecimento da oposição do Exército na retirada dos acampamentos". "O GDF trabalhou ativamente e com êxito na segurança da posse presidencial e posteriormente foi sentido um movimento natural de desmobilização, que foi apoiado pelos órgãos do Distrito Federal", relatou oi emedebista.


Ibaneis foi ouvido no âmbito da investigação sobre eventual responsabilidade de autoridades na invasão e depredação do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. O governador foi afastado do cargo, pelo prazo de 90 dias, por determinação do STF.

O emedebista disse que não recebe o planejamento de segurança da PMDF. Ele pontou que recebeu mensagem do ministro da Justiça, Flávio Dino, "relatando preocupação com a chegada de vários ônibus com manifestantes", no sábado (7/1).


Afirmou ainda que ligou para Anderson Torres, então secretário de Segurança Pública, e soube que ele estava nos nos Estados Unidos. Segundo o governador afastado, o secretário titular passou o contato do interino, Fernando de Souza Oliveira, que tranquilizou Ibaneis "afirmando haver informes de que os manifestantes estavam chegando pacificamente ao QG do Exército para a manifestação do dia 8/1".


Ibaneis traçou uma linha do tempo do dia 8 de janeiro, quando ocorreram os atos terroristas. Ele informou à PF que no dia dos ataques o secretário afirmou que "o clima" estava "bem ameno".

Às 15h39, Ibaneis disse que determinou a Fernando Oliveira colocar todo o efetivo da polícia na rua, "tirar esses vagabundos do Congresso" e prender "o máximo possível".


Revoltado

O emedebista declarou à PF que ficou "absolutamente surpreendido" com a falta da resistência exigida para a gravidade da situação por parte da PMDF. Ele disse que não quer e não pode generalizar esta afirmação, mas ficou "revoltado" quando viu cenas de alguns PMs se confraternizando com manifestante. 


O governador afastado afirmou que "houve algum tipo de sabotagem", mas que a investigação em andamento deverá esclarecer. Segundo Ibaneis, a exoneração de Anderson Torres se deu porque ele estava ausente do país no momento do "trágico acontecimento" e, portanto, perdeu a confiança no então secretário.

O STF determinou a prisão de Anderson Torres, que permanece nos Estados Unidos e do então comandante-geral da PMDF, coronel Fábio Augusto Vieira.


Imagem: reprodução/Foto: Pedro Iff


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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Conheça os crimes a que devem responder Erika Marena e procuradores da Lava Jato

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Do ConJur - A revelação de que ao menos uma delegada teria forjado e assinado depoimentos que nunca ocorreram, com a anuência da procuradores da auto proclamada operação "lava jato", pode ter desdobramentos graves para os envolvidos.
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sábado, 2 de maio de 2020

Depoimento de um vírus: "Vim esclarecer pontos fundamentais"

Por Valdemar Augusto Angerami, no Carta Capital - Sou um simples vírus. Vim esclarecer pontos fundamentais sobre a minha razão de ser. Não é fato que provoco o desequilíbrio no mundo, ao contrário, veja como a poluição diminuiu, como se é possível ver o firmamento estrelado até nas grandes cidades. Os rios mais limpos. As pessoas voltaram a se preocupar umas com as outras.
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sábado, 2 de março de 2019

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro dá depoimento por escrito ao Ministério Público do Rio

Depois de ter se negado a prestar depoimento ao Ministério Público do Rio, por duas vezes, alegando motivos de saúde, Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo pessoal do presidente da República Jair Bolsonaro resolveu dar explicações à Justiça sobre suspeitas de atos de corrupção, praticados por ele e outros ex-assessores. No depoimento, Queiroz tenta salvar a pele dos seus chefes.
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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Assista aos vídeos do segundo depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro, na Operação Lava Jato

A Justiça Federal divulgou na tarde desta quarta-feira (13), os vídeos do segundo depoimento do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, prestado ao juiz Sérgio Moro no âmbito da Operação Lava Jato. Lula é acusado de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo recebimento de propinas da Construtora Odebrecht. Assista aos vídeos.

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