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sábado, 13 de setembro de 2025

Desânimo de fãs de Bolsonaro após condenação dá esperanças à pacificação, por Leonardo Sakamoto

Por Leonardo Sakamoto, no UOL: Logo após a condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado, ocorreram algumas celebrações em vizinhanças mais progressistas, mas não rolou catarse coletiva. Por outrto lado, os milhões que os bolsonaristas radicais prometiam há anos que iam forrar as ruas se ele fosse condenado não vieram. Aqui e ali, alguns gatos pingados, abraçados a bandeiras dos Estados Unidos e do Brasil. E só.

www.seuguara.com.br/desânimo/Bolsonaristas/Bolsonaro/condenado/

parte alucinada dos seguidores acreditou que esse dia nunca chegaria, mas quem come com garfo e faca já esperava por ele. Em ambos os casos, há um estado de desânimo no bolsonarismo radical - que, agora, aposta seus fichas na anistia. O que é outra miragem, porque mesmo que seja para fustigar tensão entro poderes e carimbar na testa de deputados e senadores o de "Cupincha do Trump".


Nem no mundo online ocorreu uma revolta popular. Pelo contrário, montoramento da Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados mostra que o termo "Grande Dia", uma ironiada esquerda a uma expressão usada pelo próprio clã Bolsonaro, ocupou o sexto lugar nos assuntos mais falados em todo o mundo no dia do julgamento no STF. "Bolsonaro condenado" foi o oitavo. 

Não tenho dúvidas de que Jair vai arrastar muita gente no dia em que começar o cumprimento da pena em uma cela na Polícia Federal, na Papuda ou em um quartel do Exército, tal qual Lula juntou em abril de 2018, quando foi recolhido após condenação pela Lava Jato. Mas o Brasil não vai parar. Jé em, caso de cumprimento de sentença em casa, nem isso, porque ele já está lá.


Aliados do presidente juram que milhões foram às ruas no Rio e em São Paulo, no Dia da Independência, para defender Bolsonaro, abraçar Trump, atacar Moraes e o STF e xingar Lula. Cascata. Foram 42,2 mil pessoas mais uma bandeirola gigante dos Estados Unidos, na avenida Paulista, e outras 42,7 mil na paraia de Copacabana. Os dados são do Monitor do Debate Político da USP e do Cebrap. 

Não é desprezível, mas mostra que o bolsonarismo é grande, mas não é representativo da maioria do país, que estava mais ocupado descansando ou trabalhando. E que é contra a anistia, como apontam institutos de pesquisa.


Donald Trump deve soltar mais sanções, incitado pelo traidor Eduardo Bolsonaro, mas que também não vão mudar o curso das cousas. E, nesta semana, saíram pequisas mostrando a melhora na popularidade de Lula ao mesmo tempo que o IPCA demosntrou nova queda no preço dos alimentos, o que leva a parte dos parlamentares repensarem se vale a pena entrar em 2026 de mal com o governo federal. 

Ainda vai ter muito tumulto, porque os líders do bolsonarismo não estão preocupados com o país, mas consigo mesmos. E os herdeiros já voam como urubus em torno da figura política do ex-presidente, que ainda respira e não foi sepultado ainda, reivindicando um pedaçõ do seu legado eleitoral.


Mesmo com tudo isso, e como adiantamos muitas vezes aqui, uma resposta do Poder Judiciário à tentativa de golpe, e não a impunidade, seria fundamental para o início do processo de pacificação do Brasil. Ainda vai ter muito dedo no olho e gritaria, mas há sim luz no fim do túnel. E, desta vez, periga não ser um trem.

VIA

***


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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Acídia: você sabe o que é isso?

A solidão em dose certa pode até nos fazer bem. Mas, se prolongada um pouco mais já começa a incomodar. Nos coloca frente a frente com nós mesmos. Sem nada pra fazer. Apenas nos deixa com aquela sensação de morbidez, de inutilidade, de insignificância. Somos nós e nossa própria alma, com nossos próprios pensamentos a nos cobrar pela razão de existirmos, a nos lembrar da sensação que experimentamos na pós-perda de um ente querido, da perda do emprego, da mudança repentina do modo de vida, do fim de um ciclo, da fatalidade inevitável.

Que fazer agora? Reagir contra a inércia, preencher o tempo ocioso e letárgico? Refletir? Utilizar-se da graça da vida? Fazer o que tem que ser feito? Fazer aquilo que a gente gosta de fazer, conscientemente?

Então de minha parte, começo a refletir sobre valores. Daquilo que realmente tem valor para mim.
Neste momento optei por lançar mão do meu acervo de videos, que muitas vezes escolho pelo tema que prefiro e deixo pra ver depois. Me deparei com este aqui embaixo, e ouvi uma palavra que até então não conhecia: ACÍDIA.

Apesar de, o filosofo e escritor Gabriel Perissé interpretar neste video, o referido conceito vinculado a este termo onde usa palavras como, tristeza, preguiça e depressão, tive vontade de conhecer mais.

Primeiramente lancei mão do "Aurélio" e lá estava:

Acídia. S. F. Abatimento de corpo e do espírito; moleza, frouxidão; acedia: " a inércia, a acídia e o desânimo intoxicam a existência e conduzem-nos involutariamente ao desgosto e ao mal" (A. Austregésilo, Obras Completas, VII, p.129)Cf.ascídia.]

Segui em frente, e descobri que os sete pecados capitais preconizados por São Tomas de Aquino, adotados pelo catecismo da Igreja Católica, tal qual conhecemos hoje como: soberba, avareza, inveja, ira, impureza, gula e preguiça, na verdade eram: soberba, avareza, inveja, ira, impureza, gula e preguiça, ou ACÍDIA.

Em um artigo publicado no Jornal da USP (Universidade de São Paulo), há uma citação sobre o livro: Sete conferências sobre Tomás de Aquino, de autoria de Roberto C. G. Castro, de que a Acídia está presente na vida e no coração do ser humano como demonstra a composição musical de Tom Jobim e Vinicius de Morais, intitulada Garota de Ipanema, e num poema de Carlos Drumond de Andrade:

Olha, que coisa mais linda
Mais cheia de graça (...)
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Logo depois, abruptamente, a letra deixa de exaltar a beleza das coisas para expressar solidão e tristeza:
Ah, por que estou tão sozinho
Ah, por que tudo é tão triste
E, num terceiro momento, volta a refletir uma alegria esfuziante:
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo sorrindo se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
O mesmo tédio típico da acídia foi captado pela sensibilidade de Carlos Drummond de Andrade, no poema Cidadezinha qualquer:
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
.

Leia mais sobre o assunto clikando aqui.
Preste muita atenção! Não permita que a ACÍDIA, venha lhe fazer companhia, se instale, e se transforme em uma doença ou em um vício degradante que quer tão sòmente debilitar a tua alma. Tome conta de você e se livre do que pode se transformar em uma depressão incurável.

Afinal, como disse o filosofo Robert Happe - "no caminho para encontrar a própria Luz, você pode esbarrar em dogmas religiosos ou até mesmo dogmas econômicos que dependem de sistemas e se aprisionam sob extruturas - em resumo "Tudo é um encontro com Você". .



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