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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Conflito entre Israel e Hamas provoca discussão entre deputados do governo e da oposição

Agência Câmara de Notícias: A posição do Brasil sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas provocou discussão entre deputados da base do governo e da oposição no Plenário da Câmara. A oposição cobrou uma condenação mais firme do País ao Hamas, que desde sábado (7) provocou quase mil mortes em ataques a cidades israelenses. Com a resposta de Israel, o número de mortos já se aproxima de 2 mil.

www.seuguara.com.br/Helder Salomão/PT/conflito/Israel/Hamas/Câmara dos Deputados/

A posição do Brasil foi divulgada no domingo (8), em uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), um dia depois do início do conflito. O governo brasileiro condenou os ataques contra civis dos dois lados e a escalada da violência. Também reiterou o compromisso com a solução de dois Estados na região, um palestino, além de Israel, e pediu paz.


Os deputados da oposição criticaram a falta de uma condenação mais firme ao Hamas e a classificação do grupo como terrorista. “O ataque covarde, terrorista, bárbaro que aconteceu, do Hamas contra o Estado de Israel, não pode ficar e merecer o silêncio desta Nação. Especial ao presidente Lula, que não deu nome aos bois. Foi um atentado terrorista do Hamas. Não tem que passar mão no terrorista”, disse a deputada Adriana Ventura (Novo-SP).


A deputada Clarissa Tércio (PP-PE) pediu ajuda militar do Brasil a Israel. “Eu pergunto: qual o motivo de o presidente Lula não ter agido com firmeza e nem sequer citar o grupo terrorista Hamas quando falou dos ataques? Eu pergunto aqui, e o mundo está observando os Estados Unidos enviando ajuda militar a Israel. E cadê o Brasil nisso? Vamos lembrar que os soldados de Israel estiveram aqui no Brasil durante a tragédia de Brumadinho, e eles vieram para nos ajudar. Cadê o Brasil?”, questionou.


Para o deputado Helder Salomão (PT-ES), da base governista, o que o Brasil propõe é paz e diálogo. “Todo ato de violência tem que ser condenado, todo ato terrorista tem que ser condenado. Então o ato praticado pelo Hamas tem que ser condenado. Não há solução para os conflitos se não for por meio do diálogo. Ao invés de enviar armas para o conflito entre Israel e Palestina, os Estados Unidos deveriam enviar uma missão de paz. É o que o governo brasileiro propõe.”


Divisão política

A discussão no Plenário sobre a guerra no Oriente Médio teve também referências à divisão política no Brasil. O deputado Luiz Lima (PL-RJ) criticou o que chamou de posição da esquerda sobre o Hamas e a Palestina.

“Qual a posição que o governo brasileiro tem sobre o Hamas, movimento terrorista? Por que deputados de esquerda visitam a Palestina, um lugar onde não se respeita a liberdade religiosa, onde não se respeita os gays, onde não se respeita a democracia?”, questionou.

www.seuguara.com.br/CarissaTércioPP/conflito/Israel/Hamas/

O deputado Rogério Correia (PT-MG), por sua vez, condenou ataques a civis e atribuiu parte da responsabilidade pelo conflito a atos do que chamou de ultradireita de Israel.

“O governo tem uma posição muito clara de repudiar qualquer ataque a civis e, nesse sentido, pedir a paz. E é óbvio que lá em Israel a ultradireita, assim como a ultradireita aqui no Brasil, age sempre dessa forma: em tom bélico, em tom de sangue e em tom de opressão. O povo palestino, e não estou falando do Hamas, falo do povo palestino, foi sempre oprimido por este tipo de governo de ultradireita”, afirmou.


A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também condenou ataques a civis e defendeu uma análise histórica do conflito. Ela disse que o Hamas não representa os palestinos.

“Nós temos uma brutal solidariedade ao povo judeu e temos também solidariedade à população da Palestina. O Hamas não é a Palestina, mas isso tudo chegou a este ponto porque Israel nunca reconheceu o Estado palestino. As coisas não chegam a este ponto por acaso. Isso justifica ataques a civis? Não, a nenhum deles. Nem do Hamas e nem de Israel contra a Palestina”, declarou.


A guerra na região começou sábado, com ataques do Hamas a Israel a partir da faixa de Gaza, território palestino ao sul do país, na fronteira com o Egito.


Reportagem: Antonio Vital

Edição: Pierre Triboli  


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domingo, 22 de janeiro de 2023

General demitido já discutiu com Dino e colocou o dedo no rosto de Cappelli

Por Victor Gaspodini, em O Essencial: O agora ex-comandante do Exército, Júlio César Arruda, demitido ontem (21) por Lula, além de impedir a prisão de golpistas após o ataque terrorista em Brasília, teve duras discussões com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e colocou o dedo na cara do interventor Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente.
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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Política: 'Discutindo, com os pés no chão, o golpe de Bolsonaro'. Por Pepe Damasco

Por Pepe Damasco, em seu blog: 1) Bolsonaro sabe que são enormes as chances de perder a eleição. Por isso, elegou o sistema eleitoral como inimigo número 1. Com o fascismo vive da mentira e da criação de realidades paralelas, ele ataca a urna eletrônica brasileira, cuja confiabilidade já foi testada e aprovada em diversas eleições e é elogiada no mundo inteiro. A cúpula das forças armadas se associou a Bolsonaro nessa empreitada antidemocrática.
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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Como discutir política de forma saudável?

Texto de autoria de Isabela Souza, publicado no Politize - "A política está presente em boa parte dos aspectos que rondam nossa vida. Por isso, é mais do que necessário nos falarmos sobre ela dentro e fora do período eleitoral. Houve uma época em que discutir esse assunto era um grande tabu, e era muito comum ouvir aquela frase "futebol, política e religião não se discute".
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