Mostrando postagens com marcador eleições 2014. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador eleições 2014. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Polícia Federal: Delação da JBS diz que Aécio Neves comprou apoio de 12 partidos em 2014

Congresso em Foco -  Deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (11), a operação Ross, que faz buscas em endereços de políticos em 8 estados e no Distrito Federal, tem como principal alvo o senador Aécio Neves (PSDB). Não há pedidos de prisão. As investigações partiram de um dos termos da delação do grupo J&F (controlador do frigorífico JBS), que teria feito pagamentos de R$ 110 milhões por interesse do tucano.
Leia Mais ►

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Reeleita, Dilma destaca união e reforma política em primeiro discurso

Em seu primeiro pronunciamento à nação, depois de reeleita para o mandato de mais 4 anos, a presidente Dilma Rousseff conclamou todos os brasileiros e brasileiras pela união em vez do separatismo, pelo diálogo no lugar do embate desagregador. Pregou a harmonia e não a desordem. Falou da reforma política, como ponto fundamental para as mudanças essenciais que o país precisa para seguir rumo ao aperfeiçoamento da democracia brasileira.
Leia Mais ►

sábado, 25 de outubro de 2014

Quem venceu o último debate?


- É quase impossível analisar objetivamente o último debate realizado na Globo. As opiniões já estão formadas, poluindo qualquer resquício de neutralidade. E o problema nem sempre é que davamos vitória automática ao candidato que apoiamos. Às vezes a ansiedade nos deixa críticos demais inclusive com estes.



O eleitor comum costuma ser mais complexo do que se imagina. Frequentemente, o que o atrai não é o candidato autoconfiante e inabalável.

Ontem, no debate da Globo, por exemplo, os eleitores “indecisos” convocados tremiam horrivelmente diante das câmeras.

Não estão acostumados à violência da exposição midiática.

Neste sentido, talvez Dilma tenha produzido uma empatia maior. Porque, curiosamente, apesar dela ser a favorita e a líder nas pesquisas, via-se que estava mais nervosa que seu adversário.

Afinal, o tucano é uma raposa que exerce cargos políticos desde o final da adolescência.
Aécio nunca enfrentou nenhuma dificuldade. Com 17 anos, tinha um emprego no Ministério da Justiça. Com 19, era secretário no gabinete do pai. Sempre morando no Rio, apesar da função ser exercida em Brasília. Provavelmente, Aécio nem comparecia ao trabalho.

Ainda com 17, em viagem aos EUA, Aécio dá entrevista dizendo que as mulheres brasileiras não precisam trabalhar, porque tem duas empregadas doméstica cada uma. Numa frase, vários preconceitos, inúmeras demonstrações de ignorância política.

Aos 25 anos, Aécio ganha uma rádio de Sarney.

É assim que ele constrói sua carreira política, sempre recebendo favores da família e de amigos da família.

Dilma, filha de um imigrante búlgaro sem qualquer conexão política, construiu a sua vida pública pela via mais difícil que se possa imaginar: arriscando-se, ainda muito jovem, numa luta desigual contra a ditadura.
Perdeu inúmeras batalhas.

Foi encarcerada e torturada por anos a fio. A presidenta já relatou o que sofreu em sua biografia. Pau de arara, choque, espancamento, além da humilhação constante de ser exposta nua aos trogloditas da ditadura. Passou por interrogatórios excruciantes.

Até hoje, a presidenta tem problemas de dentição em resultado de golpes em seu rosto.

A eleição tem coerência.

Aquele que sempre recebeu as benesses dos opressores, da ditadura, é o candidato dos ricos e da mídia, da mesma mídia que apoiou o regime militar.

Aquela que lutou contra a tirania, e o fez tendo como recompensa apenas a prisão e a tortura, é a candidata do povo e daqueles que, até hoje, lutam por justiça social e aprofundamento da democracia.

Observe ainda a timidez dos colunistas hoje em afirmar quem venceu o debate. Possivelmente estão confusos, como a maioria dos analistas.

Talvez a razão da dificuldade em analisar o debate seja justamente a nossa obsessão pela objetividade.
Há um momento em que é preciso apelar para a sensibilidade e para a intuição.

Uma reportagem publicada hoje, no Estadão, nos dá subsídio para entender uma possível vitória de Dilma, tanto no debate de ontem quanto nas eleições de domingo.

Reproduzo um trecho abaixo.

ScreenHunter_5300 Oct. 25 10.53

Via: BlogdoMiro 
Imagem: reprodução/cafezinho

Leia Mais ►

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Baderna é contra a democracia


- As lideranças que condenaram Lula depois que ele disse que o tratamento agressivo dispensado a Dilma Rousseff e ao PT por seus adversários poderia ser comparado aos crimes do nazismo merece uma reflexão. Não ouvimos reações tão enfáticas quando o ministro Gilmar Mendes aproveitou uma votação no Tribunal Superior Eleitoral para comparar o trabalho do marqueteiro João Santana ao desempenho de Joseph Goebbels, o ministro na propaganda de Adolf Hitler. O candidato Aécio Neves fez a mesma comparação e nada se ouviu. Idem para Fernando Meirelles, o cineasta engajado na campanha de Marina Silva.
Leia Mais ►

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A mídia estragou a oposição

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa*   

- Os jornais de quarta-feira (22/10) fazem uma série de digressões na cobertura da disputa eleitoral, levando seus leitores a passear por temas paralelos, como se os editores estivessem saturados com o bate-boca que eles mesmos estimularam.
O Estado de S.Paulo aposta em manchete sobre a crise de abastecimento de água em São Paulo, o Globo destaca entrevista do ministro José Antônio Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e a Folha de S.Paulo apresenta explicações para a virada nas intenções de voto, favorável à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Leia Mais ►

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Petrobras: outros tucanos receberam proprina de esquema


O vazamento de parte da “delação premiada” do ex-diretor da Petrobras e do doleiro Alberto Youssef, presos na operação Lava Jato da Policia Federal, produziu efeitos devastadores na campanha eleitoral. Exclusivamente para a presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição e também fez parte da administração da Petrobras, alvo das investigações. Vários nomes de parlamentares do partido do governo e aliados foram  revelados como recebedores de propinas do esquema de corrupção deflagrado pela PF.
Leia Mais ►

domingo, 19 de outubro de 2014

Jornalistas, eu os acuso!


- A responsabilidade da imprensa pelo acirramento de ânimo entre petistas e anti-petistas é evidente. Estão fabricando um fosso que vai se aprofundando. Um dia será impossível a construção de pontes para o retorno à confraternização.

Ontem (18/10) publiquei um twit com a seguinte mensagem: "O antipetismo cego está se radicalizando e dividindo o país. Um dia ainda conseguem a guerra civil.”. É o que penso de verdade, mas esse pensamento não cabe em somente cento e quarenta caracteres, por isso a razão desse texto.

Estamos entrando num caminho extremamente perigoso, a partir do qual a percepção de uma parcela da população quanto à dificuldade de solução política pela via democrática começa a criar, em mentes menos tolerantes, perigosas ideias de dominação a qualquer preço, a qualquer custo.

A paz social sempre nos caracterizou, ao ponto de sermos inclusive considerados pusilânimes. Enquanto o povo argentino ou o chileno não deram trégua às respectivas ditaduras, os militares brasileiros sentiram-se totalmente confortáveis na cadeira do poder, praticamente sem resistência da população, sem contar uns poucos “chatos” que não chegaram a causar incômodo relevante.

Sempre fomos assim, um povo pacífico. Os que hoje arriscam perturbar essa paz brincam de forma irresponsável com o monstro do sonho totalitário. Fazem isso porque, ou pensam tolamente que o barulho ainda é incapaz de acordá-lo, ou são idiotas imaginado que lograrão controlá-lo.

O abismo que estão criando é capaz de engolir os dois lados.

É sábia a comparação feita pelo juiz paulista Marcelo Semer do jogo praticado pela imprensa real com aquele retratado no excelente filme “V de Vigança”, no qual, dada a ordem para a disseminação do medo pela imprensa, esta imediatamente passa a publicar somente manchetes negativas. O objetivo? Causar medo na população, disseminar o pânico, para facilitar o caminho daquilo que apropriadamente Semer denomina de “populismo legal”, com estabelecimento de medidas apresentadas como de “segurança” e de “benefício social”, que, porém, invariavelmente envolvem severa redução das liberdades e dos direitos individuais. Em todo lugar, em toda a história, a escalada do medo é seguida da ascensão do canto do radicalismo conservador, com o discurso do ódio, da segregação, do preconceito, do endurecimento criminal, do conservadorismo moral, da eterna sensação conspiratória causada pela vigilância de todos por todos. Sempre envolve imensas perdas e grave retrocesso civilizatório.

Se isso ocorrer, parcela substancial da culpa deve ser atribuída a quem a merece: os jornalistas.

As empresas jornalísticas praticam a política que interessa às corporações que são suas donas, pretendem a subida de um governo mais palatável ao financismo, mais aberto ao capital especulativo. Elas apelidaram isso de “mercado”. Porém, embora com culpa inarredável, não teriam a facilidade que têm não fosse a extrema leniência, subserviência mesmo, que os jornalistas empregados nesses veículos inacreditavelmente demonstram. Falta honra, falta vergonha na cara para os jornalistas.

Claro que todos temos medo de perder emprego, lógico que precisamos do ganha-pão. Existem momentos, contudo, em que valores mais elevados do que a mera superação da incerteza se impõem. Não se imagina que possa um médico empregado realizar uma cirurgia com bisturi enferrujado sob o descabido argumento de que seu patrão mandou.

Da mesma forma, não poderiam os jornalistas contratados estar compactuando, como em grande parcela estão, com uma ação confessadamente orquestrada pela grande imprensa no papel de oposição, o que violenta os mais elementares princípios da informação que deveriam pautar o jornalismo.

São cúmplices desse desvario político e serão, junto com seus patrões, culpados por toda e qualquer ruptura institucional ou social que eventualmente ocorrer. São co-autores desse crime de imprensa que está dirigindo a nação para conflitos impensados há poucos anos.

No mínimo, repúdios diários das associações e dos sindicatos de jornalistas deveriam ser publicados, a cada manchete nitidamente tendenciosa. Os professores e estudantes das faculdades de jornalismo deveriam mobilizar-se maciçamente em eventos públicos que demonstrassem, de forma inequívoca, que a classe não compactua com os objetivos das empresas jornalísticas.

Todavia, afora exemplos admiráveis de jornalistas desvinculados das grandes empresas, muitos atuando no que orgulhosamente chamam de “blogs sujos”, o que se vê é timidez, é silêncio da classe. Isso tem nome: trata-se de compactuar por omissão.

E e a partir dessa omissão, o Brasil, um país historicamente pacífico e reconhecido por essa natureza de tranquilidade social, aos poucos vai se metamorfoseando numa espécie de Bósnia da década de 1990 ou com outros países cujos profundos conflitos sociais resultaram em facções da população se auto-digladiando em busca do poder ao preço da própria destruição e da ruína do próprio país. Aos vencedores, os escombros.

Hoje, ainda nos encontramos num estágio mais brando. O que vemos é um indivíduo se achar no direito de vociferar agressões verbais a um ator que, na condição de pessoa comum e acompanhado de sua mulher, tentava fazer uma refeição num restaurante, somente porque esse ator declarou apoio a candidatura petista.

Nesse momento, a violência física chegou “apenas” à inacreditável agressão de um cadeirante que, nas ruas, exercia o seu direito constitucional de militar politicamente, sendo jogado ao chão por um descerebrado por usar um broche do partido no peito e uma bandeira na mão.

Ainda estamos num estágio incipiente (e insipiente) em que um artista, mais famoso por ter passagens na polícia do que pela arte que exerce, ao invés de simplesmente pedir votos para o candidato que apoia, entende-se no direito de atacar um colega de profissão, denominando-o de “marginal” e “acéfalo”, simplesmente por discordar da opção eleitoral do artista que agride.

Esse é o nível em que estamos atualmente. Amanhã, porém, petistas e anti-petistas poderão ser obrigados a se entricheirar em condomínios e quarteirões onde viverão livres da presença incômoda da democrática voz dissonante, mas presos no próprio espaço em que se confinaram.

Felizmente, ainda estamos longe disso. Por ora os conflitos ocorrem mais pesadamente em ambiente eleitoral. Porém, se lembrarmos que até pouco não era assim e que a escalada da violência vem progressivamente aumentando, já extrapolando do limite verbal para o físico, não há porque imaginar que um conflito interno mais grave não possa ocorrer no futuro.

Hoje agridem petistas, amanhã os petistas revidarão e isso conduzirá ao caos. Novamente invocando Marcelo Semer, o namoro com o estado policial pode ser entendido no presente como uma opção eleitoral, porém, sair dele no futuro, nunca será. Desse namoro resulta inescapável casamento compulsório do qual não se pode libertar sem muita dor, sem muito sofrimento, sem muita perda.

Essa é a responsabilidade que imputo à imprensa e, principalmente, aos jornalistas.

O abismo que está se aprofundando não resultou da queda de um imprevisível meteoro social. Ela é fruto inevitável do incansável trabalho da impensa na prática da escandalização de um lado só, das distorções da realidade, da manipulação da verdade, da ocultação criminosa de tudo que seja entendido como positivo, da disseminação da falsa ideia de que todos os problemas do Brasil possuem apenas um só nome e uma só coloração.

Enfim, o acirramento político e a escalada de violência que se testemunha é o filho degenerado de um posicionamento orgulhosamente assumido pela imprensa na voz da presidente da Associação Nacional de Jornais, Judith Brito, da Folha de São Paulo, que, em entrevista ao jornal O Globo, não teve qualquer pudor em confessar que, ante a fragilização da oposição no Brasil, cabia aos meios de comunicação ocupar a posição oposicionista no país.

É preciso que os ânimos sejam serenados e que os eleitores que não desejam o PT governando entendam, de uma vez por todas, que esse partido foi alçado e vem sendo mantido no poder através de eleições realizadas de forma absolutamente democrática e que, se tiver que sair do poder, e não tenham dúvidas de que sairá um dia, esse caminho necessariamente deve passar pelo mesmo itinerário do convencimento pacífico e democrático, necessariamente pela sufragação nas urnas.

Creiam, a opção é muito pior.

Os eleitores do PT já deram demonstrações sobejas de que são mais orgânicos e militantes do que os simpatizantes dos outros grandes partidos. Eles são milhões e representam uma parcela significativa do país, quase um terço, e não podem, simplesmente, ser calados, manietados ou impedidos de escolher pelo voto os mandatários da nação. Não cabe a pretensão elitista de silenciar os nordestinos ou os cidadãos que recebem benefícios sociais.

O regime político brasileiro ainda não é, e espero que nunca seja, totalitário, ditatorial, embora aparentemente muitos assim desejem.

A cada cidadão um voto e que prevaleça a democracia.

Essa é a única maneira de evitar uma convulsão social.

Esse deve ser o objetivo de cada jornalista brasileiro que entenda o poder que a manchete possui na estruturação do tecido social, no direcionamento da pauta de discussões públicas, na determinação dos sentimentos sociais capazes de conduzir para um lado, pacífico e desejado, ou para o outro, radicalizado e trágico.

Até aqui, a irresponsabilidade dos jornalistas, entendidos como classe, imperou.

É por isso, jornalistas, que eu os acuso!


Fonte: http://www.jornalggn.com.br/blog/marcio-valley/jornalistas-eu-os-acuso
Imagem: reprodução/fichacorrida

Leia Mais ►

Eleições 2014 - Ambiente agressivo entre eleitores nas redes sociais e nas ruas

Do Unisinos - O clima de confronto dos candidatos ao Planalto Dilma Rousseff e Aécio Neves, com embates cada vez mais acalorados, tem exposto mais do que um País dividido entre petistas e tucanos nestes dias que antecedem a votação do 2.º turno, marcada para o dia 26 de outubro. Na internet e nas ruas, os xingamentos e agressões entre eleitores são cada vez mais comuns e frequentes. 
Leia Mais ►

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Petrobras: PSDB também aparece no esquema de corrupção


É estranho, que somente determinados trechos do depoimento do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa à Polícia Federal tenha vazado oportunamente em plena campanha eleitoral. Mais estranho ainda, é que tenham aparecido na “delação premiada” do ex-diretor, primeiramente os nomes de integrantes do atual governo, ou de partidos da base. Como se fosse um plano estrategicamente preparado para desconstruir a imagem da administração da estatal e do governo do PT.
Leia Mais ►

domingo, 12 de outubro de 2014

Uma eleição de muitos

Janio de Freitas, na Folha

As subidas e descidas da Bolsa e do dólar, a cada pesquisa ou a cada boato da eleição presidencial, mostram bem o que é a chamada "elite financeira" brasileira. E, por extensão, atingem a alardeada ética da imprensa, da TV e das rádios.
Leia Mais ►

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

As eleições e a peneira de furo seletivos

Para as devidas reflexões do leitor, transcrevo abaixo o comentário oportuno e pertinente do blogueiro Dodó Macedo à matéria de responsabilidade do jornalista Fernando Brito, publicada em seu blog sob o título: “A Justiça em campanha”. Trata-se dos depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, presos pelo envolvimento no escândalo de corrupção da estatal.
Leia Mais ►

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A vanguarda do atraso


- A reeleição do governador Geraldo Alckmin, a eleição do senador José Serra, a expressiva votação de Aécio Neves e Marina Silva no último domingo, o número de votos obtidos pelos deputados Russomano e Feliciano (a lista desse apagão anti-humanista é extensa e enfadonha), embora confirmem o ‘exercício da democracia’, confirmam também que o estado de São Paulo se torna de fato o representante legítimo da vanguarda do atraso brasileiro.



Uma espécie de ‘volume morto’ do conservadorismo onde, na falta de ideias progressistas na superfície, o país pode se abastecer no subsolo da mediocridade. No esgoto da intolerância e do preconceito. As declarações do imortal sociólogo carioca após a apuração de votos apontam nesta triste direção.

Paira sobre São Paulo o ectoplasma de 1932 quando naquele ano se tentou resistir ao avanço industrializante da Revolução de 1930 sob as bombachas de Getúlio Vargas. Personagem que deveria ser esquecido pelos brasileiros na opinião do mesmo imortal sociólogo acima lembrado.

Ectoplasma que sempre se manifesta, aliás, quando o país toma rumos que desagradam àquilo que se convencionou chamar de elite brasileira: homens, mulheres e instituições que vivem sob o guarda chuva de um capitalismo também ele atrasado em muitos de seus aspectos, quando ainda se pode – invocando perverso exemplo – encontrar o trabalho escravo em fazendas ou empresas espalhadas pelo país.

Ou quando se manifestam aqui e ali algumas idéias econômicas e suas contrapartidas sociais eivadas de um rançoso dejà vu, cuja insistência na prática de seus fundamentos tem deixado várias das principais economias mundiais em apuros significativos.

Há que insistir e alertar as novas gerações, ao pessoal do “é muito mais que vinte centavos”, à desorganizada “voz das ruas que é contra tudo o que está aí” que sem consciência política e conhecimento histórico, a direita come o mingau pela beirada. Ou tenta fazê-lo… Dentro ou fora da lei, é bom que não se esqueça esse importante pormenor, nessa caminhada para o segundo turno. Pior ainda quando a extrema direita arreganha os dentes…

A manipulação e as mentiras da imprensa foram de tal ordem nos últimos anos que até a esquerda, ou parte dela pelo menos, encheu-se de dúvidas sobre si mesma não sabendo se apoiava ou criticava o governo.

Muitos, inclusive, caíram na rede do “mensalão” e aderiram ao coro cotidiano da direita insuflado pela mídia e de um judiciário irresponsável, que criou um cordão de isolamento entre os desmandos, a impunidade e a verdadeira corrupção praticada há quinhentos anos em nosso país, sobretudo nos recentes governos tucanos, hipocrisia essa que ajudou a difundir a mística de que a política está dividida entre os honestos e os desonestos. Qualquer coisa minimamente semelhante a céu e inferno… Cinismo, má fé e pobreza intelectual a um só tempo.

Foi assim com Getúlio Vargas, com Juscelino em 1955 (ocasião em que um general de exército nacionalista deu um basta nos golpistas de direita que tentaram impedir a posse de Juscelino), com João Goulart. E tem sido assim com Lula e Dilma há doze anos.
Em todos esses momentos de crises e definições como agora com as eleições presidenciais, São Paulo colocou-se ao lado do mais nefasto reacionarismo, contribuindo com seu peso econômico para comprar, por conta própria ou com ajuda internacional, a lei e a ordem.

Estão aí as gordas verbas publicitárias, sobretudo de empresas transnacionais e dos governos federal, estadual e municipal, a fazer a alegria de jornalões, revistões e televisões para mais uma vez comprovar a tese. Sem contar com a presença de algumas ONGs espalhadas pelo país que não se sabe muito bem o que fazem e de onde recebem dinheiro para atuar em solo brasileiro. E contra os brasileiros.

Contudo, a obsessão costuma ser inimiga do discernimento e a mentira costuma se transformar em mãe de crises políticas e sociais profundas. A História está repleta de exemplos nesse sentido. E de surpresas também, é bom que se diga como a do general nacionalista em 1955.

A comemoração pela votação obtida por Aécio Neves no primeiro turno abriu a boca de um dragão cujo hálito recende a fascismo, a intolerância, a vingança e ao ódio contra as camadas mais pobres da população. Contra a soberania e o progresso brasileiros.
A direita e sua nova geração de militantes digitais, apoiados e insuflados por velhas raposas da política nacional agitam bandeiras perigosas para um Brasil pós monárquico que, até esse início de século XXI, jamais dormiu vinte e cinco anos seguidos no berço esplendido da democracia. Repito: vinte e cinco anos seguidos.

A quem interessa o ódio e o preconceito? O que fariam no governo aqueles que já quebraram o país três vezes, cuja noção de soberania e independência não cabe numa caixa de fósforos, arautos subservientes da dependência e do servilismo, dilapidadores do patrimônio nacional, sucateadores das Forças Armadas, cáftens da brasilidade e da alma nacional?

No próximo dia 26 o Brasil escolhe se avança mais um passo na direção de se tornar uma grande nação, soberana e desenvolvida, ou se escolhe alinhar-se com a vanguarda do atraso.


Leia Mais ►

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Da soberba nas estratégias de campanha

Por Juremir Machado da Silva, no Correio do Povo 

-Um dos perigos em campanha eleitoral é a soberba, essa irmã da vaidade que não perde oportunidade de infiltrar-se na vida até mesmo dos considerados modestos. Marina Silva, em 2010, foi uma candidata disponível para entrevistas por toda parte. Parecia ser mil. Atendia todo mundo. Não se negava a quem quer que fosse. Em 2014, guindada, em certo momento, à condição de favorita nas pesquisas, virou difícil. Tornou-se altamente seletiva.
Leia Mais ►

Bob Fernandes: PT e PSB substimaram Aécio

Bob Fernandes*

Sun Tzu, general, estrategista e filósofo chinês dos anos 500 antes de Cristo, ensinava: "Jamais subestime o inimigo", o adversário. Por décadas Lula foi, e ainda é subestimado. Com Dilma, no domingo o PT chegou à vitória no 7º turno em 4 eleições presidenciais, e está no poder há 12 anos.
Leia Mais ►

Eleições 2014 - lista dos deputados federais eleitos pelo Paraná

PMDB:
João Arruda – 176.370 votos.
Hermas Frangão Parcianello – 150.213 votos.
Osmar Serraglio – 117.048 votos.
Sergio Souza – 77.699 votos.



PT:
Zeca Dirceu – 155.583 votos.
Enio Verri – 107.508 votos.
Assis do Couto – 76.116 votos.
Toninho Wandscheer – 71.822 votos.

PP
Dilceu Sperafico – 151.930 votos
Marcelo Belinati – 137.817 votos
Ricardo Barros – 114.396 votos
Nelson Meurer – 106.478 votos

PSDB
Valdir Rossoni – 177.324 votos
Luiz Carlos Hauly – 86.439 votos
Alfredo Kaefer – 82.554 votos

PSC
Takayama – 162.952 votos
Edmar Arruda – 85.155 votos

PR
Giacobo – 144.305 votos
Luiz Nishimori – 106.852 votos

PSB
Luciano Ducci – 156.263 votos
Leopoldo Meyer – 59.974 votos

PPS
Sandro Alex – 116.909 votos
Rubens Bueno – 95.841 votos

PTN
Chrstiane Yared – 200.144 votos

PTB
Alex Canziani – 187.475 votos

SD
Delegado Francischini – 159.569 votos

PSD
Evandro Roman – 92.042 votos

PC do B
Aliel Machado – 82.886 votos

PV
Leandre – 81.181 votos

PHS
Diego Garcia – 61.063 votos

Confira a lista detalhada com todos os nomes que concorreram.


Fonte: Parana-online
Imagem: reprodução/radionovohorizonte


Leia Mais ►

sábado, 4 de outubro de 2014

O que você precisa saber ao votar para deputado

BBC/BRASIL - O voto para deputados merece atenção: são eles que vão debater e aprovar leis e emendas – no âmbito federal ou estadual -, fiscalizar o Poder Executivo (presidente e governadores) e aprovar os orçamentos dos estados e da União. Mas esse voto também é intrincado: a eleição de deputados envolve cálculos de quocientes eleitorais e partidários (explicados abaixo e no gráfico).



Entenda, no nosso guia, o caminho do voto para deputado, o que faz um candidato bem votado ser ou não eleito – e até mesmo levar consigo outros menos votados – e como averiguar o que o seu candidato já fez.

Já no Senado a eleição é pelo voto majoritário (quem tem mais votos vence), assim como no Poder Executivo. E, diferentemente dos deputados, todos os estados do país e o Distrito Federal elegem o mesmo número (três) de senadores, cada um com mandato de oito anos.
 
1) O caminho do voto

Para ser eleito, qualquer candidato a deputado federal ou estadual depende não apenas dos votos que recebe, mas também dos recebidos por seu partido ou coligação, explica o Tribunal Superior Eleitoral.

Funciona assim: todos os votos válidos das eleições (número total de votos em candidatos ou legendas, descontados os brancos e nulos) são divididos pelo total de vagas em cada Parlamento (Câmara dos Deputados no nível federal; Assembleias Legislativas no nível estadual).

Essa divisão resulta no quociente eleitoral. Para conseguir eleger deputados, o partido ou coligação precisará alcançar esse quociente. Siga para a matéria completa::


Leia Mais ►

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Saiba como justificar o voto nas eleições de domingo

O eleitor que estiver fora de seu domicílio eleitoral no próximo domingo (5), dia das eleições, poderá justificar o voto em qualquer seção eleitoral do País. Basta preencher o formulário que estará disponível nos locais de votação e apresentar o título de eleitor e um documento oficial de identificação com foto. Caso não seja possível entregar a justificativa no dia das eleições, o eleitor terá um prazo de até 60 dias para justificar.
Leia Mais ►

sábado, 27 de setembro de 2014

Mais de 142 milhões de eleitores já podem consultar locais de votação

Karine Melo – Agência Brasil

- Os eleitores que não sabem onde vão votar no dia 5 de outubro já podem fazer uma consulta rápida no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pesquisa pode ser feita a partir do nome completo do eleitor ou com o número do título eleitoral.
O site também informa onde pessoas que votarão no exterior ou solicitaram voto em trânsito deverão comparecer. Nesses casos a votação será só para o cargo de presidente da República. Para receber os votos em trânsito 216 seções foram criadas. Quem preferir também poderá fazer a consulta por meio de aplicativos que podem ser baixados gratuitamente em smartphones que utilizam sistema iOS ou Android.

Segundo a Justiça Eleitoral, as seções no exterior funcionarão nas sedes das embaixadas, em repartições consulares ou em locais onde existam serviços do governo brasileiro. As missões diplomáticas ou repartições consulares comunicarão aos eleitores votantes no exterior o horário e o local da votação. Apenas os eleitores que estiverem com nome no caderno de votação da seção eleitoral poderão votar.

http://www.tse.jus.br/eleitor/servicos/titulo-e-local-de-votacao
Clique aqui
O eleitor deve apresentar documento oficial com foto e o título de eleitor. No caso de não comparecimento, deve justificar a ausência. Para isso é preciso preencher o Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), que pode ser obtido gratuitamente nos cartórios eleitorais, nos postos de atendimento ao eleitor, nas páginas da internet do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada estado e, no dia do pleito, nos locais de votação ou de justificativa. O formulário preenchido deve ser entregue nos locais destinados pelo eleitor, que precisará apresentar um documento oficial de identificação com foto.

Edição: Denise Griesinger
Imagem: reprodução/jaru190

Leia Mais ►

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Urnas eletrônicas com biometria serão utilizadas por 23 milhões de eleitores

Neste ano, cerca de 23,3 milhões de eleitores vão utilizar a identificação biométrica na hora do voto. O sistema que identifica o eleitor pelas impressões digitais, será utilizado por 791 cidades, incluindo 15 capitais. Segundo o TSE, o objetivo é cadastrar 100% do eleitorado até 2018.
Leia Mais ►

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Saiba como são feitas as pesquisas de intenção de voto

Vitor Abdala – Agência Brasil

- Divulgadas durante períodos eleitorais em todo o mundo, as pesquisas de intenção de voto costumam incendiar campanhas e influenciar eleitores. Feitas por institutos de pesquisas de opinião pública (como Ibope, Datafolha e Vox Populi) a pedido de veículos de comunicação ou entidades representativas (como as confederações nacionais da Indústria e de Transportes), as pequisas no Brasil precisam ser registradas na Justiça Eleitoral para serem divulgadas.
Leia Mais ►

Arquivos

Site Meter

  ©Blog do Guara | Licença Creative Commons 3.0 | Template exclusivo Dicas Blogger