Mostrando postagens com marcador entrevista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador entrevista. Mostrar todas as postagens

sábado, 2 de abril de 2016

Exclusiva: “Na Comissão do Impeachment, zero manipulação”, diz Rosso

Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil - "A apenas 3 dias de receber a defesa da presidenta Dilma Rousseff sobre o processo de impeachment que corre na Câmara dos Deputados a uma velocidade incomum em comparação a tramitações corriqueiras da Casa, o presidente da comissão que conduz a análise sobre o pedido, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), mantém o semblante e o tom de voz serenos, apesar do clima hostil entre os parlamentares do colegiado, que chega a agressões verbais.


Para ele, que, em seu primeiro mandato como deputado federal, assumiu o comando de uma das discussões mais acaloradas dos últimos anos da história política do país, esta tem sido a receita usada para conduzir os trabalhos “no limite da lei”. Advogado por formação e especialista em direito tributário, Rosso, que foi eleito pelo voto de 62 dos 65 titulares do colegiado, garante que continua imparcial diante do impedimento e está debruçado há 15 dias sobre os argumentos que culminaram no início do processo de impeachment.

A cautela com que conduz o processo o levou inclusive a conversas com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a reuniões frequentes com os mais de 10 consultores de orçamento e legislação da Câmara, além de assessores de seu partido e do gabinete.

O parlamentar está confiante de que conduz o processo da melhor forma possível, seguindo o Regimento Interno e a Constituição, para evitar qualquer judicialização e questionamentos sobre as atividades da comissão. Não esconde um olhar de indignação quando questionado sobre seu alinhamento com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), oficialmente declarado crítico do governo Dilma. Assegura que os boatos são “especulações e maldades” e afirma que a comissão é especialíssima e independente.

Conciliador

Nesta entrevista à Agência Brasil, Rosso atribuiu a sua eleição para o comando da comissão ao seu perfil conciliador. Enquanto continua analisando documentos e argumentos das mais de 5 mil páginas do pedido de impeachment, ele afirma que, mesmo sem votar, vai declarar sua posição sobre o processo depois de analisar a defesa de Dilma e o relatório de Jovair Arantes, com calma. O parlamentar assegura que está formando sua convicção baseando-se “absolutamente” na Constituição. Sabe que tem nas mãos o comando de um colegiado que tem uma das decisões mais importantes a tomar e que serve como termômetro para o resultado final do julgamento da Câmara, mas não se arrisca a um palpite sobre placares. Afirma, inclusive, que não tem nenhuma curiosidade prévia. Rosso evita glamourizar seu papel, afirma-se simples e diz que, além da pouca vaidade, é católico e que sua compreensão sobre o ser humano é o que o ajuda a conduzir os debates com tranquilidade. Ele também tem tentado manter sua vida particular preservada, com atividades físicas e o convívio familiar.

Sobre o futuro político do país, Rosso, que evita qualquer “futurologia”, defende que os atores envolvidos no processo se empenhem em uma repactuação para a sanidade social e das instituições. Leia abaixo a entrevista do parlamentar.

Agência Brasil – Muitos têm dito que o senhor é alinhado ao pensamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que é publicamente contrário ao governo Dilma. O senhor acha que isso pode influenciar na sua credibilidade à frente da comissão?

Rogério Rosso - É bom registrar que, antes de entrar aqui [na Câmara dos Deputados], no ano passado, eu não conhecia o deputado Eduardo Cunha. O PSD foi o primeiro partido a se posicionar pela candidatura do Arlindo Chinaglia (PT-SP) [para a presidência da Câmara] e nós não participamos da chapa que elegeu Eduardo Cunha. Como líder, eu tenho obrigação de manter uma boa relação institucional com o presidente da Casa, representando a bancada, uma vez que é muito importante para o desenvolvimento pleno das atividades de cada parlamentar aqui. Se manter uma boa relação institucional é estar próximo, então estou próximo. Mais do que isso é pura especulação e maldade.

Agência Brasil - Mas há alinhamento de posições com Cunha em relação ao impeachment? Pelo posicionamento do PSD também?

Rosso – Rogério Rosso nunca se manifestou a respeito do impeachment por um único motivo: todos têm direito à ampla defesa, ao contraditório, à presunção da inocência. Eu só posso me manifestar, até por formação profissional, após ter elementos que me façam ter convicção. Até por isto, no comando da comissão, tenho tentado ser o mais imparcial possível. Ele [Cunha] admitiu preliminarmente a denúncia e, por isso, foi montada uma comissão. Eu estou imparcial desde o primeiro momento.

Agência Brasil - Na última quarta-feira [ dia 30], um acordo de líderes garantiria 30 minutos de depoimento para os juristas autores do pedido de impeachment seguido pelo tempo de perguntas do relator e dos 65 titulares da comissão. Como era uma audiência pública, esperava-se que não fosse interrompida pela abertura da Ordem do Dia no plenário, mas o senhor decidiu encerrar, desagradando parlamentares, principalmente da base governista, que queriam fazer perguntas aos advogados. Cunha manipulou?

Rosso – Na comissão do impeachment, zero manipulação. É uma comissão especialíssima, completamente independente. De manhã [no mesmo dia], fizemos uma reunião com líderes no gabinete do deputado relator Jovair Arantes [PTB-GO] para tentar maximizar o tempo dos convidados. Colocaram que se, por ser audiência pública, era possível [continuar mesmo com a Ordem do Dia em andamento]. Entretanto, esta informação, que sempre foi colocada de boa fé por todos, não é bem assim, porque o parágrafo 1o, do artigo 46 [do Regimento Interno da Câmara] impede o funcionamento de qualquer atividade de comissão quando a Ordem do Dia é aberta.

Agência Brasil – Mas, em todas as comissões, a prática é diferente. Só encerram ou suspendem quando a comissão está deliberando sobre questões, requerimentos ou matérias.

Rosso – Qual é a prática da Casa com impeachment? A comissão do impeachment é uma comissão especial. Não é um processo administrativo. A comissão lida com a admissibilidade da denúncia. O limite é a lei, na medida que eu ultrapassar o limite estou deixando uma insegurança no processo. Com toda a tranquilidade, para preservar a segurança jurídica dos trabalhos, encerrei porque, de fato, foram feitas várias questões de ordem nos últimos anos sobre isto. Não teria como não tomar a decisão que tomei sob o risco de anular a sessão. Nesta audiência pública, inclusive, eu tomei uma decisão importante sobre questão de ordem, portanto, eu deliberei. Se, funcionando em paralelo, qualquer deputado apresentasse questão de ordem, a decisão [relativa à questão de ordem] teria que ser cancelada. Tenho a impressão que não teria tomado a decisão correta [se  não tivesse encerrado a reunião].

Agência Brasil – Por que decidiu manter sessões quase diariamente, enquanto no julgamento do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, neste prazo de dez sessões do plenário da Casa, para contagem do prazo de defesa para a representada, não houve nenhuma reunião?

Rosso - Não imagina a cautela que temos que ter. Cada reunião dessa são várias questões de ordem, várias discussões, mas fizemos o que julgo mais importante que foi convidar técnicos e juristas para esclarecimento das denúncias. Tenho certeza que, nestes últimos dois dias, com denunciantes e, ontem, com o ministro Nelson Barbosa [Fazenda] e o professor de direito tributário [Ricardo Lodi Ribeiro], os deputados saíram com muito mais informações.

Agência Brasil – O senhor acredita em novos convencimentos?

Rosso – Depende de cada parlamentar. Por isso, o Supremo [Tribunal Federal] foi cristalino ao decidir que compete à Câmara a admissibilidade e ao Senado, o julgamento. E, na admissibilidade, é importante que se faça esclarecimento da denúncia. Não pode se fazer provas, mas pode-se fazer eventos para o esclarecimento da denúncia. Se isso contribuiu para a formação da convicção do parlamentar, depende de cada parlamentar. A impressão que eu tive, por depoimento de vários, é que o convicto já tem sua opinião, mas o indeciso vai aguardar agora a protocolização da defesa.

Agência Brasil – O senhor continua entre os indecisos? Como ficou sua opinião?

Rosso – Existe uma linha aqui que defende que eu só votaria em caso de empate, mas, independentemente disso, eu vou me posicionar - seja na comissão, seja no plenário -, de acordo com minha convicção. Nos últimos 10 ou 15 dias, tenho me dedicado a ler a denúncia e tem muitas questões complexas do ponto de vista da contabilidade pública do orçamento. Foi muito bom ter essas palestras, mas vou aguardar a defesa. A minha convicção está se formando em bases absolutamente constitucionais.

Agência Brasil – O ministro Nelson Barbosa limitou suas explicações às contas de 2015. O professor Lodi disse que crime de responsabilidade só recairia sobre a lei orçamentária e não poderia ser configurado crime por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Isto ajudou a esclarecer as questões que o senhor definiu como complexas?

Rosso – Eu quero ler com muita serenidade a defesa da presidente e aguardar o parecer do relator. Mas, não é o presidente da comissão, mas o parlamentar Rogério Rosso que vai posicionar o voto. Vejo este caso como complexo, de interpretação legal importante e difícil. É por isso que prefiro me manifestar após a defesa. Ainda estou estudando.

Agência Brasil – É possível, pelo perfil dos candidatos, prever um placar tanto na comissão quanto no plenário?

Rosso – Muito difícil aplicar algum tipo de análise comportamental aliada à decisão do voto. Aqui é uma casa política, mas é claro que o relatório tem um viés que não desconsidera aspectos técnicos e jurídicos da questão. É possível fazer estimativa de acordo com a bancada, estado, bandeiras e tendências, mas é difícil arriscar qualquer placar. É um momento difícil e somente ali, na votação nominal, quando cada parlamentar for chamado, é que, de fato, saberemos.

Tem várias histórias de 1992, que não sabemos se são histórias com H ou com E, que parlamentares se posicionavam de uma forma e, naquele dia, mudaram seus votos. É impossível prever o resultado.
Agência Brasil – Todos estarão no dia da votação do relatório ou há algum sinal de tentativa de evitar que a reunião tenha quórum?

Rosso – Acredito que todos. Um ou outro ausente.

Agência Brasil – Filosofando na possibilidade do impeachment avançar no Senado, como deputado, qual seria a melhor saída para o país?

Rosso – A gente tem que cumprir a Constituição, que define que, nos dois primeiros anos, caso o presidente da República seja afastado, assume o vice-presidente. Entrado no terceiro ano do mandato, teríamos eleições indiretas. Em tese, se a presidente for impedida depois de julgada pelo Senado, o vice-presidente [Michel Temer] terá todas as prerrogativas constitucionais, mas, qualquer que seja o desfecho, o país vai precisar se repactuar, a presidente Dilma ficando, ou Temer assumindo, ou convocando novas eleições.

Agência Brasil – O que seria esta repactuação?

Rosso – Os embates políticos jamais deixarão de existir até porque vivemos, felizmente, em um regime democrático. Mas estamos perdendo, a cada dia, espaço da atividade econômica interna e força exportadora. Nossa pauta de exportações hoje está resumida a minério e alimento, o que é louvável, mas um país que quer estar inserido num sistema global de economia forte, precisa ter manufaturados fortes, indústria forte, conhecimento aplicado à tecnologia, universidades altivas. O país está parado aguardando um desfecho de uma crise política. Esta repactuação terá que acontecer entre partidos de esquerda, direita ou de centro. Senão, além de não sair da crise econômica, vamos agravar. As crises são tão caras que é muito grave desperdiçá-las. Me preocupa quando um líder faz discurso para dividir o país. Não podemos continuar com uma pauta política negativa porque alimenta fortemente a econômica.

Agência Brasil – Esta pauta política negativa também tem afetado as instituições e a sociedade. Como esta repactuação atingiria essas esferas?

Rosso – Dada a crise econômica, temos que enfrentar estas duas outras crises: institucional e social, que são as mais importantes a se evitar neste momento. O início de uma crise institucional é o início de uma crise no abalo da democracia. O início de uma crise social é o início de um estabelecimento de perigo. A gente tem que evitar a qualquer custo e não vejo como evitar senão através de uma repactuação.

Agência Brasil – O senhor quer deixar esta comissão com que marca?

Rosso – A mensagem é de uma comissão formada num momento de muita intolerância, que termine como uma comissão da tolerância. Num momento de muita antecipação de julgamentos, ser uma comissão mais correta possível do ponto de vista jurídico. Uma comissão onde os ânimos estão muito acirrados, mas de respeitabilidade forte. E uma comissão que não teve medo, receio ou preguiça de se reunir todos os dias, sejam reuniões ordinárias, internas ou em finais de semana. No impeachment de 1992, não tinha tantas controvérsias. Era quase uma linha única. Nesta veio uma denúncia formulada por cidadãos diferentemente do conjunto de provas de CPIs [comissões parlamentares de inquérito]. Se eu não fizesse os quatro depoimentos de agora eu estaria muito, mas muito infeliz."

Edição: Lana Cristina
 
***

Leia Mais ►

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Dez impactos imediatos causados por uma mentira difundida na rede

Por Sakamoto, em seu blog - "Um jornal impresso de Minas Gerais estampou em sua manchete de capa uma foto minha e uma declaração atribuída a mim – mas que nunca dei – de que “aposentados são inúteis à sociedade''. Dentro, uma entrevista – que também nunca concedi – com várias barbaridades contra os aposentados que eu nunca falaria. Ao que tudo indica, alguém pegou um post meu do ano passado, inverteu o sinal de tudo e o transformou em entrevista.

O que acontece no período entre uma difamação ser lançada na rede e o jornal, no caso o “Edição do Brasil'', soltar uma nota informando que a entrevista era falsa?

Desta vez, tive a curiosidade de registrar passo a passo o que acontece. Agora trago um grande passeio pela natureza humana na web. Isso pode ser útil quando disserem a vocês algo do tipo: “Ah, relaxa, é só a internet! Não dá em nada.''


1) Pessoas que não conhecem as ideias deste autor começam a compartilhar o texto, indignadas.

2) Mensagens espumando de raiva chegam até mim. Muitas de aposentados. As mais leves, desejam muita dor e sofrimento.

Como a de Durval Alves Correia Alves, do Rio de Janeiro (RJ): “Seu verme. Deveria ter vergonha do seu pai e da sua mãe que os colocou no mundo. Deveria ter a sensibilidade de saber que o idoso contribui muito mais do que você como jornalista. Acredito que você deverá morrer antes dos seus 40 anos, senão de alguma doença incurável ou de tiro. Toma vergonha na puta da sua cara e vê se faz alguma coisa de bom para aqueles que precisam de pessoas de dignidade. Seja homem e não um marginal. Cuidado com as merdas que fala, você é um ser mortal… Não se esqueças disso seu filho da puta, pela saco, inútil é você. Me processa.'' Não costumo dar nomes, mas a postagem dele foi aberta.

3) As conhecidas redes de ódio e intolerância, mesmo sabendo que aquilo não condiz com o pensamento deste autor, se apropriam do conteúdo e começam a dispara-lo como se não houvesse amanhã. Surge o primeiro “esse desgraçado é vendido para o governo federal'', afirmando que me pagam para falar mal de aposentados. Evitam dizer que sou crítico ao governo Dilma e às mudanças na Previdência e na legislação trabalhista que ela namora. Surgem os memes, que alimentam as hordas do Fla-Flu político nacional que, de forma leviana, reduzem todos que são de esquerda a um partido político.


4) Alguém relaciona a entrevista falsa ao nazismo e diz que o nazismo e o socialismo são a mesma coisa. E que ser de esquerda significa querer acabar com os mais velhos. “Nazista é gente boa perto desse animal'', é um exemplo desses elogios. Alguém sugere a hashtag #Heil_Sakamoto.

5) Chegam as ameaças de morte.

Como a de Jullio Cavalcante Fortes, de Rio Branco (AC): “Este filho da puta, desgraçado, deve ser caçado e morto a faca. Vou distribuir este escarnio para todo o Brasil. E vamos aguardar no que vai dar. Gostaria muito de enfiar 5 balas 1.40 no meio da testa deste filho da puta para ele nunca mais falar mau dos idosos. Desgraçado (sic)''. A mensagem foi pública, por isso publico aqui.

6) Dou uma explicação simpática no Facebook, dizendo que nunca disse aquilo e aponto para o texto que escrevi defendendo o aumento do salário e que foi desvirtuado por ignorância ou má fé. Há pessoas que não acreditam (“se está se justificando é porque fez'') e outras simplesmente ignoram o claro sentido do texto e continuam me xingando.

7) Leitores frequentes do blog, que concordam com ele ou não, tentam convencer os amigos na rede de que aquilo não faz sentido e a acusação é falsa. Mostram o texto original de onde foi inspirada a falsa entrevista, explicam a distorção de tudo. Parte dos amigos dos leitores, em fúria, ignoram as explicações, dizem que nada disso importa. O que importa é que ele é de esquerda. E se é de “esquerda'' pode até não ter tido culpa nisso, mas alguma culpa ele tem. E, seguindo a lógica do linchamento (se a turba está contra ele é porque é o culpado), sentam o pau.

8) O primeiro colega jornalista entra em contato para repercutir a matéria. O texto atinge, em pouco tempo, cerca de 15 mil compartilhamentos.

9) O próprio jornal reconhece que não dei a entrevista a eles. Alega que ela foi respondida por uma pessoa que se fez passar por uma assessora minha para prejudicar a mim e ao jornal (justificativa que eles deram em nota que substituiu a entrevista falsa). Claro, nunca me ligaram para checar qualquer informação antes de colocá-la na capa.

10) Mas não importa mais, não depende mais do jornal. As redes de ódio ignoram e continuam divulgando o conteúdo original. Como um desmentido não é lido com a mesma voracidade que uma acusação, e como as pessoas só leem título e foto na internet antes de comentar, a porrada continua. Na verdade, o conteúdo não mais importa, nem o desmentido, nem a informação. Passo a ser obrigado a provar de que não falei aquilo e não o contrário. É raiva, apenas raiva que flui.

Tomarei as medidas judiciais cabíveis. Mas o próximo passo, eu já conheço: ser xingado no supermercado ou ser vítima de agressões e cusparadas na rua, como já aconteceu comigo quando circularam outras difamações no ano passado. Esses casos têm cauda longa, duram meses e anos, arrastando-se pela internet e sobrevivendo de incautos e ignorantes. É conteúdo que ficará circulando para ser capturado por grupos que promovem o ódio, saindo da rede e sendo transportados por pessoas sem discernimento que, no limite, fazem Justiça com as próprias mãos.

Tudo isso para me lamentar da vida? Não, longe disso. Quem atua na área de direitos humanos sabe que isso pode acontecer.

Isso é para lembrar que você ganha um pontinho no céu e um bebê panda sorri na China toda vez que você checar uma informação antes de compartilha-la em redes sociais. Então, não faça isso por mim ou pela verdade dos fatos. Faça pela sua alma. E pela alegria dos pandas."

***
Leia Mais ►

domingo, 19 de julho de 2015

‘Para governar é preciso se aproveitar dos vícios dos homens, e não de suas virtudes’


Por Camila Nogueira (*), para o DCM – “Napoleão Bonaparte, o novo convidado ilustre de nossas “Conversas com Celebridades Mortas”, foi visto, de acordo com uma de suas biógrafas, Evangeline Bruce, alternadamente como o filho da Revolução, o pregador de uma Europa unificada ou o ditador expansionista arquetípico. As frases contidas no texto foram tiradas, em sua grande maioria, das Memórias que escreveu na Ilha de Santa Helena.”




Imperador Bonaparte, é um prazer falar com o senhor. Sua fama é impressionante – grande homem, estrategista hábil, exímio general. O senhor com certeza se orgulha disso.

Fico bastante satisfeito, considerando no entanto que a história não passa de um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo. De qualquer modo, minha cara, devo dizer que me orgulho. É melhor não ter nascido do que viver sem glória. Devo expressar meu agradecimento ao povo francês, tendo em vista que a altura de um soberano depende da altura de seu povo.

No início de sua ascensão política, sua pretensão já era se tornar Imperador?

No início da minha ascensão, durante o Consulado, meus amigos verdadeiros e partidários entusiastas perguntavam-me frequentemente, com a melhor das intenções e como um guia para as suas próprias condutas, o que eu pretendia fazer futuramente e para qual ponto me dirigia. Sempre respondi que não sabia. E isso era verdade. Eu não era o mestre de minha própria ação. Jamais fui estúpido o suficiente para tentar ajustar os eventos em conformidade ao meu sistema. Ao contrário, moldei meu sistema de acordo com a sucessão imprevista de eventos. Não tenho força de vontade. Quanto mais grandioso o homem, menor é a força de vontade da qual ele precisa; ele é governado pelos eventos e circunstâncias.

Seu principal objetivo era conquistar a Europa, não é mesmo?

Prefiro que digam que meu principal objetivo era unificar a Europa. Resumidamente – Um código civil pan-europeu; um sistema judiciário pan-europeu; moeda corrente… Toda a população da Europa se tornaria parte de uma mesma família e todos os homens, ao viajarem para o exterior, se sentiriam em casa.

Como eu já disse, o senhor foi um estrategista e general consagrado, tão forte que foi preciso quase que da Europa inteira para destruí-lo. O senhor aprendeu algo de valor nas inúmeras batalhas que lutou?

A guerra é uma arte estranha: eu lutei em sessenta batalhas importantes e não aprendi nada além do que já sabia inicialmente.

Por exemplo…

Há quatro pontos principais. O primeiro é que, para fazer uma guerra, são necessárias três coisas: Dinheiro, dinheiro e dinheiro. Depois, nunca interrompa um inimigo quando ele estiver cometendo um erro. Outra coisa é que nada é mais difícil – portanto nada é mais precioso – do que saber decidir. Por fim, a habilidade é de pouca importância quando não se tem a oportunidade.

O senhor poderia explicar o último item, por obséquio?

É claro. Eu fui, como a senhorita mesma disse, um grande general. E, como tal, percebi que existem apenas duas espécies de plano de batalha: os bons e os maus. Os bons falham quase sempre, devido a circunstâncias imprevistas que muitas vezes fazem com que os maus sejam bem-sucedidos. É por isso que não é sempre que a habilidade ganha uma guerra.

Quais são, meu caro senhor, as qualidades necessárias para formar um general de primeira linha?

É igualmente difícil e raro encontrar uma combinação de todas as qualidades que formam um grande general. A combinação mais desejável é o equilíbrio entre estas qualidades: Inteligência, talento, caráter e valentia.

E o senhor possuía todas essas qualidades.

Foi um grande mérito da minha parte. [sorri, lisonjeado]

Elas o ajudaram a se tornar Imperador, não é mesmo?

Naturalmente. Um líder é um negociante de esperanças. Eu dei esperança ao povo francês e fui aclamado como líder. Depois da Revolução, a França precisava de paz. Mas a paz é uma palavra vazia de sentido – o que precisávamos era de uma paz gloriosa.

É claro…

A verdade é que, para governar, é necessário se aproveitar dos vícios dos homens, não de suas virtudes. A multidão procura o líder não apenas pela causa a qual este serve, mas por causa de sua influência – e o líder vai recebê-los por vaidade ou necessidade.

Isso é bom ou ruim?

Para o líder? Não sei dizer. A verdade é que do sublime ao ridículo não há mais do que um passo. A população que o aclamou pode desejar linchá-lo dentro de alguns meses. A glória é fugaz, mas a obscuridade dura para sempre.

Por curiosidade, Imperador, quais foram suas preferências literárias?

Meu romance favorito é Paulo e Virgínia, de Bernardin de St. Pierre. Acima de mais nada, li Jean-Jacques Rousseau. Antes de completar dezesseis anos, eu teria lutado até a morte por ele.

E depois dos dezesseis?

Passei a desprezá-lo. Afinal, ele ajudou a criar a Revolução.

Então sem Rousseau o senhor não teria feito o que fez.

Também não está claro se foi bom para a França que eu tenha nascido.

Hmmm… Mudando de assunto, o senhor nunca foi muito fã da imprensa, não é?

Três jornais me assustam mais do que cem baionetas. Tenho um lema muito útil a respeito disso: Você não argumenta com intelectuais. Você os fuzila.

Doce lema. Muito bem, vamos finalizar. Eu o parabenizo, Imperador, por todos os seus feitos políticos, culturais etc.

Muito obrigado. Acho que mereço e ao mesmo tempo não mereço esse seu elogio. Para falar a verdade, Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos Impérios grandiosos. Mas à base do que o fizemos? Em que base repousou a criação de nossos gênios? A partir da força. Cristo fundou o seu Império a partir do amor – e até hoje milhões de homens morreriam por ele. Isso é porque existem duas forças nesse mundo: O espírito e a espada. Mas no final o espírito sempre supera a espada.

O senhor mencionou Jesus Cristo; o senhor era cristão?

Não, não. Seu eu tivesse que escolher alguma religião para seguir, o Sol como fonte de vida universal seria o meu Deus. Mas, embora eu jamais tenha abraçado o cristianismo, aprecio muito a Bíblia.

Por que?

Porque ela não é um livro qualquer, e sim uma criatura viva com um poder que conquista tudo que se opõe a ela. Que felicidade a Bíblia proporciona àqueles que nela acreditam! Que belas e admiráveis maravilhas admiram aqueles que sobre ela refletem!

Algo a acrescentar, Imperador?


De modo geral, eu diria que uma sociedade sem religião é como um navio sem bússula. Eu mesmo já pensei em fundar uma nova religião – mas, para isso, é necessário morrer e ressuscitar algum tempo depois. Eu não desejava morrer e sabia muito bem que não ressuscitaria, de modo que é preferível deixar o martírio a Cristo.

Fonte: DCM


(*) Camila Nogueira [DCM], nossa correspondente de literatura, tem a impressionante capacidade de ler romances de 600 páginas em dois dias -- e depois citar frases inteiras da obra. Com apenas 18 anos, ela já leu as obras completas dos maiores mestres da literatura - como Balzac, Dumas, Fitzgerald e Dickens. 

***
Leia Mais ►

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Entrevista de Jô Soares com Dilma Rousseff causa furor nas redes sociais

Na última sexta-feira (12), a presidente da República Dilma Rousseff recebeu no Palácio da Alvorada o apresentador Jô Soares para uma entrevista que durou mais ou menos uns 70 minutos. Acontece, que pelo clima de amenidade com o qual foi conduzida a entrevista Jô foi atacado na internet através das redes sociais. Causou até mal estar na TV Globo, onde o humorista e também escritor, mantém o seu talk show diário. No Facebook, até um grupo de maçons ironizou o apresentador. Na rede Twitter, a conversa com a presidente esteve entre os assuntos mais comentados.
Leia Mais ►

sábado, 13 de junho de 2015

Governo: Dilma defende continuação da política de distribuição de renda no Programa do Jô

Jornal do Brasil – "A presidente Dilma Rousseff destacou que sua promessa de campanha foi fazer o Brasil crescer, continuar a política de distribuição de renda e investimento em infraestrutura. A mandatária foi entrevistada pelo Programa do Jô na tarde desta sexta-feira (12), no Palácio da Alvorada, em Brasília. A conversa foi veiculada na madrugada. Jô iniciou a entrevista  lembrando fatos da vida política da presidente, especificamente curiosidades da época em que esteve presa. Ainda no primeiro bloco, Dilma falou sobre as críticas da oposição em relação às promessas de campanha e comentou a fama de ser "pavio curto". A presidente falou ainda sobre aumento no preço dos alimentos, saúde, casa própria, legado e seus 39 ministérios.

"Eu comecei a ter uma reputação de petista fanático, porque eu saí em sua defesa no Programa Meninas do Jô, quando começou aquela onda absurda, louca, de 'Fora, Dilma!', "Fora, Dilma!', devo dizer que você estava em boa companhia porque também teve 'Fora, Lula!', 'Fora, Fernando Henrique!' e 'Fora, Fora', de uma maneira geral, porque a pessoa não acredita muito que na democracia, quando a pessoa é eleita, tem que se respeitar o voto. Então eu saí em sua defesa, não que você precisasse, mas tem certas coisas que eu fico indignado", disse Jô na abertura do programa.

Questionada sobre críticas da oposição de que não teria cumprido suas promessas de campanha, Dilma declarou: "Como eu estou no quarto, no quinto já, já tenho o quinto completo, estou entrando no sexto mês de mandato, é muito difícil dizer que não cumpri minhas promessas de campanha, eu tenho um mandato para cumpri-las." As promessas completou, foram de fazer o Brasil crescer e continuar a política de distribuição de renda e investimento em infraestrutura.

Dilma também defendeu a importância dos ajustes fiscais, para que o país volte a crescer e saia desta situação "momentaneamente difícil". "Nós precisamos de fazer ajustes fiscais, porque o mundo está no sétimo ano da crise, se olhar, nem Estados Unidos, nem Europa, muito menos a China saíram da crise."
"Eu fico bastante agoniada (com a inflação), eu acho que é das coisas que mais me preocupam", disse Dilma. "Eu sei que é passageiro, mas eu sei também que, mesmo sendo passageiro como é que, afeta o dia a dia das pessoas."

"Fico preocupada porque eu acho que nós vamos ter que fazer um imenso esforço. E quero te dizer o seguinte: nós vamos fazer o possível e o impossível para o Brasil voltar a ter uma inflação bem estável, dentro da meta", continuou. "Nós estamos esperando que melhore até o final do ano. A gente não pode chegar aqui e jurar, depende de coisas que também nós não controlamos."

Ao ser questionada sobre a saúde, a mandatária ressaltou que o país deixou de ter a arrecadação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) durante o governo Lula, e o tributo destinava R$ 40 bilhões por ano ao setor. Saúde "custa caro" e são necessários recursos para a área, disse.

Sobre a criação de um imposto sobre grandes fortunas, medida defendida pelo seu partido, a presidente disse que "é uma ideia que precisa ser avaliada, como todas boas ideais."

Em relação à situação da Petrobras, comentou que as pessoas que estavam em postos de comando em 2011 não eram de sua confiança. "Não eram pessoas da minha confiança. Quando você sobe ao governo, você coloca pessoas da sua confiança. Bom, a Petrobras não é um barquinho que você vira rapidamente, então passou um ano e eu troquei a diretoria toda e coloquei uma diretoria da minha confiança."

Dilma salientou que a publicação do balanço auditado, comemorado pelo mercado e por especialistas, ajudou a estatal a virar a página.

É a segunda entrevista de Dilma ao apresentador. Ela participou do programa em 2008, como ministra da Casa Civil. Em meados de maio deste ano, ela recebeu uma visita de Jô Soares, e prometeu ir ao programa. 

***
Entrevista na íntegra:



Fonte: Jornal do Brasil
Canal do YouTube: Canal Um
Imagem: reprodução/JB/Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Leia Mais ►

terça-feira, 2 de junho de 2015

Azenha: o fio da meada na corrupção do futebol brasileiro

O jornalista Luiz Carlos Azenha, um dos autores do livro "O lado Sujo do Futebol", que conta como João Havelange e Ricardo Teixeira entregaram o futebol brasileiro às grandes corporações do ramo e obtiveram grandes lucros com o negócio, concedeu uma importante entrevista à TV Afiada. Azenha, atualmente contratado da Rede Record trabalhou em várias emissora do país, como Globo, SBT e Manchete, revela o foi da meada da corrupção que envolve o futebol brasileiro e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e seus dirigentes.
Leia Mais ►

terça-feira, 5 de maio de 2015

João Santana ensina governo a responder a mídia


- “A resposta de João Santana esmagou brilhantemente as acusações absurdas de um setor da PF que foi tomado pelo mais absoluto partidarismo.
O ministro da Justiça, Luiz Eduardo Cardozo, perdeu completamente o controle sobre a instituição, e isso é deveras perigoso.
Santana esmagou a mídia também.
E deu uma lição ao governo e ao PT.
Leia Mais ►

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Principais dúvidas sobre aposentadoria

Pense no futuro. A melhor hora de pensar em aposentadoria é na juventude. Não pense que ela está muito longe, pois quando menos se espera ela está batendo à sua porta. A verdade é que com o imediatismo imposto pela vida moderna estamos nos acostumamos a pensar a curto prazo. E estamos nos tornando negligentes com relação ao futuro, também nesta questão.
Leia Mais ►

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Graça, no JN, é equilibrada e séria. O problema é que não há equilíbrio mais…

Fernando Brito, no Tijolaço

 - Em qualquer parte do mundo civilizado, acusação, para ser levada a sério, tem dois requisitos: lógica e provas. Na entrevista que deu ontem ao Jornal Nacional, na falta de provas – que não foram e não são apresentadas – Graça Foster tentou mostrar a falta de lógica das acusações da ex-gerente Venina Velosa da Fonseca, de que a presidente da empresa sabia dos esquemas de corrupção de Paulo Roberto Costa, seu chefe por quase uma década.
Leia Mais ►

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Aécio e a cocaína no Roda Viva

Por Paulo Nogueira*, no DCM 03 jun 2014 - 

Aécio tem um problema.
Mesmo num ambiente superprotegido como foi o Roda Viva ontem, a questão da cocaína o assombrou.
O editor da Piauí, Fernando Barros e Silva, fez a pergunta fatal. O desconforto jorrou em golfadas de Aécio. 

Aperto mesmo num ambiente protegido
Me ocorreu a reação histórica de FHC quando, como candidato a prefeito de São Paulo, ouviu de Boris Casoy num debate pela tevê o seguinte: “O senhor acredita em Deus?”
Naquela época, FHC não acreditava.
 
“Mas Boris: nós tínhamos combinado antes que você não faria essa pergunta”, respondeu ele.
Fernando Barros – o único dos entrevistadores que fez ontem algo parecido com jornalismo – perguntou.
 
A resposta de Aécio – disse, perturbado e irritado, que nunca usou cocaína – não foi a mais convincente que ele deu na vida, com certeza.
 
Aécio, numa demonstração de que Minas não o acostumou a lidar com perguntas embaraçosas de jornalistas, acusou Fernando Barros de já ter candidato.
Depois, ele confiou na desinformação das pessoas. Afirmou que os elos que o unem à cocaína são fruto do “submundo” da internet.
 
Temos aí uma visão ampla do “submundo da internet”, então. Incluí o Mineirão lotado. Em 2008, num amistoso da seleção contra a Argentina, a torcida gritou: “Ei Maradona, vai se fxxx, o Aécio cheira mais do que você.”
 
Pausa para rir.
 
Bem, o editor da Piauí fez menção ao coro do Mineirão.
 
Serra também teria que ser incluído no “submundo da internet”. Um jornalista ligado a Serra publicou no Estadão, quando este e Aécio disputavam a indicação do PSDB para a eleição presidencial de 2010, um artigo cujo título era: “Pó pará, governador.” (Aécio era governador de Minas.)

Serra, pelas costas de Aécio, sempre trouxe a cocaína à cena para boicotá-lo em disputas internas tucanas.
 
Barros lembrou um artigo de Serra que, do nada, quando mais uma vez se avizinhava uma competição entre ele e Aécio pela nomeação à eleição presidencial, anunciava logo na primeira frase que o “consumo de cocaína” seria debatido no Brasil.
 
Aécio claramente não está preparado para discutir a cocaína. Ele parece não ter feito nenhum treinamento com especialistas para se safar deste tipo de pergunta. Ou, se fez, o treinamento foi inútil, pelo menos a julgar por ontem.
 
Houve momentos cômicos no Roda Viva. Num deles, Aécio falou, como um Catão, do “aparelhamento do Estado” pelo PT. Isso numa emissora pública, bancada pelo contribuinte paulista e completamente aparelhada pelo PSDB de Aécio. Até um tuiteiro recrutado ontem pelo Roda Viva para cobrir a entrevista no Twitter era, conforme alguém descobriu na internet, militante tucano.
 
Aécio, desde o início, era uma candidatura de alto risco para o PSDB pela fama de festeiro inveterado. Ou o partido subestimou o risco, ou simplesmente não tinha alternativa. Podia terminar em Serra, mais uma vez.
 
Para Aécio se livrar do assunto, a única solução é ele fazer um exame toxicológico. Mas, pelo menos até aqui, ele não mostrou nenhuma disposição para fazer isso.

*O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Via
http://carcara-ivab.blogspot.com.br/





Leia Mais ►

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Paulo Nogueira: Tuma Jr só não assassina reputação porque não tem credibilidade

Paulo Nogueira*-
"Romeu Tuma Jr, como era previsível, foi ao Roda Viva, hoje o programa mais reacionário da televisão brasileira. Se você quer aparecer no Roda Viva fale mal do PT. Suas chances imediatamente aparecerão.
Leia Mais ►

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dona da Magazine Luiza em entrevista: "mídia só vê o copo do lado vazio" [vídeo]

A empresária Luiza Trajano, atual presidente da terceira maior rede de varejo do Brasil, a Magazine Luiza, em entrevista ao programa Manhattan Connection, da Globo News, desmontou a história da crise no varejo, da inadimplência, etc. Sem caras e bocas, de modo simples a empresária ainda passou um "sabão" no jornalista Diogo Mainardi, que tentou intimidá-la.
Leia Mais ►

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Prefeito de São Paulo concede entrevista a blogueiros e bancários [vídeo]

Na estreia do programa Contraponto, em  parceria com o sindicato dos bancários de São Paulo e blogueiros, o prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, debateu sobre transporte público, manifestações de Junho e vários outros assuntos de interesse dos cidadãos.
Leia Mais ►

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Projeto Tarifa Zero - uma entrevista para entender melhor o Movimento Passe Livre [vídeo]

O entrevistado é o engenheiro aposentado Lúcio Gregori, secretário de Transportes do município de São Paulo durante a gestão da prefeita Luiza Erundina, em 1989. Gregori, é o idealizador do projeto tarifa zero e tentou implantar o sistema gratuito de transporte público na capital paulista. A pressão foi enorme. A gestão de Erundina foi atacada de todas as formas pela mídia, por juristas conservadores e pelas empresas de ônibus.
Leia Mais ►

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Entrevista com Fernando Haddad: o aumento da tarifa, MPL e a militância digital [vídeo]


Leia Mais ►

domingo, 16 de setembro de 2012

Eleições - os bastidores da campanha para vereador

Enquanto a mídia focaliza nos candidatos às prefeituras, nossa percepção das campanhas dos postulantes à Câmara municipal, se restringe a poucos segundos de aparição no horário eleitoral gratuito da TV . Muito pouco ficamos sabendo da identidade verdadeira dos candidatos a vereador. O perfil político e pessoal do candidato, não vai além do que consta do famigerado "santinho", distribuído sem medida em toda campanha.
Leia Mais ►

domingo, 26 de agosto de 2012

Amaury Jr. entrevista a ex-assessora parlamentar Denise Rocha [vídeo]


Leia Mais ►

terça-feira, 3 de julho de 2012

Entrevista na feirinha - a sinceridade do menino José [vídeo]


Leia Mais ►

terça-feira, 8 de maio de 2012

O revés do repórter ao vivo [video]

Quem costuma acompanhar os teles jornais deve ter reparado que nessas reportagens ao vivo nem sempre o repórter se comporta convenientemente dentro da ética. Em muitas ocasiões percebemos o quanto se tornam inoportunos no afã de produzir um furo de reportagem, ou tentar arrancar da fonte ou testemunha, uma informação sobre um  acontecimento qualquer.
Leia Mais ►

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Entrevista revela em quem e como as pessoas buscam inspiração para a vida

Que pessoas e quais valores, no mundo atual, são capazes de inspirar as pessoas a ponto de realmente transformá-las e de levá-las a evoluir? Esta e outras questões são consideradas em um estudo realizado pela Giacometti Comunicação. Coordenado por Dennis Giacometti*, "revela onde os brasileiros buscam inspiração no dia a dia de suas vidas, para evoluir, mudar, aprender e para se tornar um ser humano melhor". Foram entrevistadas 400 pessoas, com 100 homens e 100 mulheres da classe AB, e 100 homens e 100 mulheres da classe C.
Leia Mais ►

Arquivos

Site Meter

  ©Blog do Guara | Licença Creative Commons 3.0 | Template exclusivo Dicas Blogger