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domingo, 15 de janeiro de 2023

Fala, Torres! Será um favor ao Brasil. Por Edna Lima

Por Edna Lima, em Os Divergentes: Preso ao desembarcar no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, na manhã do último sábado, o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, é peça fundamental para que se esclareça quem participou da elaboração do decreto que previa instauração de estado de defesa na sede do TSE para que o resultado das eleições fosse modificado, o chamado 'decreto do golpe'.
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sábado, 14 de janeiro de 2023

Anderson Torres é preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Brasília

Por Ana Gabriela Sales, no GGN: O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, foi preso na manhã deste sábado (14) pela Polícia Federal (PF). A prisão ocorreu por volta das 7h30, após Torres desembarcar em Brasília, em um voo vindo dos Estados Unidos.


www.seuguara.com.br/Anderson Torres/ex-ministro da Justiça/prisão/

Segundo a PF, Torres recebeu voz de prisão logo após desembarcar, no hangar. Em seguida, foi levado do aeroporto em um comboio de policiais.


Torres foi exonerado da secretaria de Segurança Pública do DF, cargo que assumiu após deixar de ser ministro de Bolsonaro, após a invasão bolsonarista aos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.

Na terça-feira (10), Torres teve ordem de prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Logo depois, a decisão foi confirmada pelo plenário da Suprema Corte.


A suspeita é que como então secretário de Segurança Pública do DF, Torres teria esvaziado a secretaria para facilitar as ações criminosas dos bolsonaristas. Além disso, na quinta-feira (12), a PF apreendeu na casa do ex-ministro a minuta de um decreto golpista para instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O ex-ministro foi nomeado pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), que também foi afastado do cargo pela Justiça em consequência dos atos terroristas.


Logo após a decisão de Moraes, Torres disse que se entregaria.

"Tomei a decisão de interromper minhas férias e retornar ao Brasil. Irei me apresentar à Justiça e cuidar da minha defesa. Sempre pautei minhas ações pela ética e pela legalidade. Acredito na Justiça brasileira e no força das instituições. Estou certo de que a verdade prevalecerá", escreveu nas redes sociais.


Omissão na compra de passagem

O ex-ministro foi para os Estados Unidos dias depois da posse de Lula, para passar férias em Orlando, mesma cidade para onde Bolsonaro viajou para não passar a faixa presidencial para Lula.

Para retornar ao Brasil, Torres comprou sua passagem de Miami usando apenas os dois primeiros nomes: Anderson Gustavo, segundo informação do blog de Natuza Nery, no G1.

Ele teria omitido o sobrenome "Torres"" no momento da compra do bilhete aéreo para que sua chegada ao Brasil "ocorresse sem alarde e sem imagens do momento da prisão".

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