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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Antipetista doente e 'pensador' medíocre, Pondé substitui o cadáver de Olavo como guru bolsonarista

Por Kiko Nogueira, no DCM: desde a morte do saudoso Olavo de Carvalho em janeiro de 2022, os bolsonaristas estavam órfãs de um guru. Não estão mais. A ausência foi preenchida por Luiz Felipe Pondé, filósofo, escritor, colunista da Folha, comentarista da TV Cultura, palestrante e energúmeno militante. Pondé tem um assunto de "estudo": o PT. Esse é o objeto de sua obsessão calculada para ganhar likes e engajamento na extrema-direita.

www.seuguara.com.br/Luiz Felipe Pondé/guru/Olavo de carvalho/Lula/judeus/Israel/

"O governo do PT é inimigo dos judeus", escreveu ele no X depois que o Lula decidiu subscrever a denúncia por genocídio contra o Estado de Israel, na Corte Internacional de Justiça, em Haia. Cinquenta e sete países apoiam a medida.


"Lula acaba de apoiar a acusação de Israel estar cometendo genocídio. Quem sabe agora, afora os judeus idiotas antissemitas de plantão, que o PT, Lula e seus asseclas, nunca mais ganhe votos da comunidade judaica. Nem no município, nem no estado, nem nas eleições federais".

Pondé não é judeu, não fala por eles e "comunidade judaica" é uma abstração monolítica que só existe naquela cabeça careca. Mas o que importa é causar.


O "pensamento vivo" do herdeiro de Olavo Cheira mal como o cadáver do velho fascista, seu pai espiritual.

Pondé, como Olavo, representa a vulgarização da figura do filósofo, com sua escolha oportunista pela indigência mental feita para agradar gente burra que se impressiona com uma citação de Nietzsche. 

Ele vai ao Pânico, da Jovem Pan, ele bate na Venezuela, ele ataca o STF, ele diz que o Brasil é uma "ditadura", ele é contra o "politicamente correto" etc. O pacote completo do perfeito animal bolsonarista.


Se Olavo tinha o inseparável cigarro, Pondé tem o charuto fálico. A barba hirsuta e malcheirosa compõe a figura "moderna", "jovem", "iconoclasta". Ele sofre por saber que é feio, mas acha que fica irresistível para as mulheres com seu tipo intelectual selvagem.

Em 2019, Olavo de carvalho chamou Pondé de "mentiroso, difamador barato, sem valor, um coitado e um zero à esquerda intelectualmente". Olavo tinha razão.


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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

O bolsonarismo quis a guerra, e agora terá que arcar com a derrota. Por Leonardo Mendes

Por Leonardo Mendes*: O filósofo alemão Carl Schmitt escreveu boa parte de sua obra durante a república de Weimar - o período logo após a derrota da Alemanha na Primeira Guerra e a ascensão do nazismo ao poder - mas pode ser também ainda fundamental para entendermos o Brasil de hoje.
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sábado, 4 de maio de 2019

Cérebro... - charge do Amarildo

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sábado, 3 de novembro de 2018

'Aristóteles e a ética das virtudes'

Publicado por Juan O'Keeffe, no DCM - O filósofo grego Aristóteles, nascido em 384 a.c. foi um dos personagens mais influentes na cultura da civilização ocidental. Uma de suas obras clássicas foi Ética a Nicômaco onde aborda o que muitos consideram a fundação da ética. A ideia central da obra é de que o caminho para uma vida de bem-estar e felicidade, o que chamou de eudaimonia, está no desenvolvimento da excelência de caráter.
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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Os sofistas ontem e hoje

Por Gilmar Zampieri (*), publicado no JornalJa - "Os sofistas foram geniais educadores da polis grega. Eles foram os primeiros mestres e pedagogos da cultura ocidental. Exímios debatedores. Afiadíssimos dialéticos e imbatíveis na arte de argumentar e contradizer. Eles arrebatavam multidões, num tempo de mudança cultural e política que exigia novos ensinamentos no âmbito político, jurídico e moral. Na democracia insipiente da Grécia antiga, em que o direito e a moral já não eram compreendidos como produto da natureza, típico da cultura aristocrática decadente, mas da sociedade, eles se apresentam como os defensores de uma nova ordem ancorada em um único soberano, o homem.



O homem é a medida de todas as coisas, diziam. Se o homem é a medida de todas as coisas, e não deus ou a natureza, então tudo é relativo ao homem e não existe a menor chance se levar a sério uma verdade que pretende ser universal e absoluta. Sem valores perenes, verdades universais e normas jurídicas absolutas, tudo vira uma questão de ponto de vista e de força suficiente para impor o seu ponto de vista, caindo inevitavelmente no ceticismo e no relativismo.

O bem comum, por exemplo, em política, é só uma aparência externa para fazer crer que os interesses próprios, dos mais fortes, tenha legitimidade. Por trás do discurso do bem comum, age-se com interesses escusos e inconfessos e quem é mais expert e mais bem articulado impõe o que para ele ou seu grupo parece ser interesse a todos.

Assim resumida a filosofia dos sofistas, que semelhança há com o que estamos vivendo hoje no Brasil? Estamos ou não reeditando os sofistas? Há laboratório melhor do que o Brasil para a ressurreição dos sofistas?

A disputa, a guerra de posições, o argumento e contra-argumento, a luta incessante de posições opostas, é a regra em política. Em uma sociedade desigual como é a brasileira, é natural que se leve para o âmbito político estatal os interesses em disputa na sociedade civil. A disputa na defesa de interesses é, portanto, legítima.

Na disputa legítima de interesses diversos, há os que defendem os empresários e ruralista e há os que defendem os trabalhadores e sem-terra, por exemplo. Há os que defendem os homens brancos e ricos e há os que defendem as mulheres pobres e os negros. Há os que são contra os homossexuais e há os que defendem os direitos dos homossexuais. Não há como ser diferente. Não há uma posição neutra e universalista em abstrato e nisso os sofistas tem razão.

Mas, não haverá um mínimo de bem comum, de interesse público, de direitos humanos elementares que tanto um quanto outro deveríamos defender? Não há um mínimo comum que não poderíamos recuar sob pena de comprometer a vivência pacífica e justa da sociedade? Ou não dá para almejar vida pacífica e justa na sociedade? Se não há, então a própria política vira uma guerra de todos contra todos como se estivéssemos em um estado de natureza.

Ora, a política é justamente a nossa capacidade de superar a natureza belicosa, interesseira e mesquinha, em nome de valores mais altos formulados por acordos humanos para nos tornar mais humanos.

Há nisso uma pequena dose de idealismo e de utópico, mas não custa sonhar e tentar acordos mínimos de interesse comum. Fora isso, a barbárie piscará seu olho grande e nos atrairá para seus braços logo aí adiante!…"

(*) Gilmar Zampieri, é graduação em Filosofia pela Universidade Católica de Pelotas, especialização em Filosofia Contemporânea pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, mestrados em Filosofia e Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atualmente é professor titular da Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Fransciscana e Professor assistente do Centro Universitário La Salle - Canoas.

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terça-feira, 4 de agosto de 2015

“Versos áureos”


Pubicado por Vittório Medioli, no jornal O Tempo – “Entre os ensinamentos morais que não deveriam faltar na mesa de um homem de poder ou de quem tem apreço a si e à humanidade, estão os “Versos Áureos”, de Pitágoras. Confesso que muitas vezes me esqueço de consultá-los e, assim, afundo mais dentro dos meus erros. É sempre bom lembrá-los antes de uma decisão.”

Pitágoras

"Aos deuses, segundo as leis, presta justas homenagens; respeita a palavra dada, os heróis e os sábios; honra teus pais, teus reis, teus benfeitores; escolhe para teus amigos os melhores dos homens; sê obsequioso, sê fácil nos negócios; não odeies teu amigo por faltas leves; serve com o teu poder à causa do bom direito; quem faz tudo o que pode faz tudo o que deve.

Sabe reprimir, como um mestre severo, o apetite e o sono, Vênus e a cólera.
Não peques contra a honra nem de longe, nem de perto. E só sê juiz severo de ti mesmo; sê justo em ações, e não em palavras; não ofereças pretextos frívolos ao mal.
A sorte não enriquece, ela pode empobrecer-nos. Fracos ou poderosos, devemos todos morrer.

Não sejas refratário a tua dor, aceita-a; aceita o remédio útil e salutar e sabe que os homens virtuosos são os menos infelizes dos mortais aflitos; que teu coração se resigne aos injustos colóquios (à calúnia).

Deixa falar o mundo e segue sempre teu caminho, mas não faças nada levado pelo exemplo que seja sem retidão e sem utilidade.

Faze caminhar à frente o conselho que te aclara para que a obscuridade não venha atrás.
A tolice é sempre a maior das desgraças; não faças nada sem saber, sê cioso para aprender. Dá ao estudo um tempo que a felicidade deverá retribuir.

Não sejas negligente em cuidar da tua saúde e toma o necessário com sobriedade; tudo o que não pode prejudicar é permitido na vida.

Sê elegante e puro sem excitar a inveja; foge à negligência e ao fausto insolente; o luxo mais simples é o mais excelente.

Não procedas sem pensar no que vais fazer e reflete, à noite, sobre toda a tua jornada. ‘O que fiz’, ‘o que ouvi’, ‘O que devo lastimar’.

Por essa via de justiça divina, assim tu poderás escalar a excelência”.

***
VIA

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terça-feira, 21 de julho de 2015

Vídeo: Palestra imperdível - Ética do cotidiano

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A simbologia da Coruja.

De aparência muito estranha esta ave de rapina ao longo da história da humanidade tem simbolizado, conhecimento, sabedoria, pavor, e diversas crenças oriundas do mundo espiritual. Na mitologia grega encontramos Athena, a deusa da guerra e sabedoria que tinha como mascote, uma coruja. Os gregos, principalmente os de pensamento filosófico, consideravam a noite um momento de revelação. E sendo a coruja um pássaro noturno, acabou sendo representado por essa busca do saber. Já no Império romano, a ave era tida como animal agourento, seu canto anunciaria que a morte estava próxima.

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um resumo especial sobre Iluminismo.

A liberdade de expressão, de pensamento, de opinião, e crença, nem sempre respeitadas hoje em dia teve início com um movimento global que ficou conhecido como Iluminismo. Foi consagrado ao final do século XVIII, e entrou para a história como o século das Luzes.

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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Acídia: você sabe o que é isso?

A solidão em dose certa pode até nos fazer bem. Mas, se prolongada um pouco mais já começa a incomodar. Nos coloca frente a frente com nós mesmos. Sem nada pra fazer. Apenas nos deixa com aquela sensação de morbidez, de inutilidade, de insignificância. Somos nós e nossa própria alma, com nossos próprios pensamentos a nos cobrar pela razão de existirmos, a nos lembrar da sensação que experimentamos na pós-perda de um ente querido, da perda do emprego, da mudança repentina do modo de vida, do fim de um ciclo, da fatalidade inevitável.

Que fazer agora? Reagir contra a inércia, preencher o tempo ocioso e letárgico? Refletir? Utilizar-se da graça da vida? Fazer o que tem que ser feito? Fazer aquilo que a gente gosta de fazer, conscientemente?

Então de minha parte, começo a refletir sobre valores. Daquilo que realmente tem valor para mim.
Neste momento optei por lançar mão do meu acervo de videos, que muitas vezes escolho pelo tema que prefiro e deixo pra ver depois. Me deparei com este aqui embaixo, e ouvi uma palavra que até então não conhecia: ACÍDIA.

Apesar de, o filosofo e escritor Gabriel Perissé interpretar neste video, o referido conceito vinculado a este termo onde usa palavras como, tristeza, preguiça e depressão, tive vontade de conhecer mais.

Primeiramente lancei mão do "Aurélio" e lá estava:

Acídia. S. F. Abatimento de corpo e do espírito; moleza, frouxidão; acedia: " a inércia, a acídia e o desânimo intoxicam a existência e conduzem-nos involutariamente ao desgosto e ao mal" (A. Austregésilo, Obras Completas, VII, p.129)Cf.ascídia.]

Segui em frente, e descobri que os sete pecados capitais preconizados por São Tomas de Aquino, adotados pelo catecismo da Igreja Católica, tal qual conhecemos hoje como: soberba, avareza, inveja, ira, impureza, gula e preguiça, na verdade eram: soberba, avareza, inveja, ira, impureza, gula e preguiça, ou ACÍDIA.

Em um artigo publicado no Jornal da USP (Universidade de São Paulo), há uma citação sobre o livro: Sete conferências sobre Tomás de Aquino, de autoria de Roberto C. G. Castro, de que a Acídia está presente na vida e no coração do ser humano como demonstra a composição musical de Tom Jobim e Vinicius de Morais, intitulada Garota de Ipanema, e num poema de Carlos Drumond de Andrade:

Olha, que coisa mais linda
Mais cheia de graça (...)
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Logo depois, abruptamente, a letra deixa de exaltar a beleza das coisas para expressar solidão e tristeza:
Ah, por que estou tão sozinho
Ah, por que tudo é tão triste
E, num terceiro momento, volta a refletir uma alegria esfuziante:
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo sorrindo se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
O mesmo tédio típico da acídia foi captado pela sensibilidade de Carlos Drummond de Andrade, no poema Cidadezinha qualquer:
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
.

Leia mais sobre o assunto clikando aqui.
Preste muita atenção! Não permita que a ACÍDIA, venha lhe fazer companhia, se instale, e se transforme em uma doença ou em um vício degradante que quer tão sòmente debilitar a tua alma. Tome conta de você e se livre do que pode se transformar em uma depressão incurável.

Afinal, como disse o filosofo Robert Happe - "no caminho para encontrar a própria Luz, você pode esbarrar em dogmas religiosos ou até mesmo dogmas econômicos que dependem de sistemas e se aprisionam sob extruturas - em resumo "Tudo é um encontro com Você". .



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Valores humanos.
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segunda-feira, 9 de março de 2009

Valores humanos

Formatação simples para uma mensagem importante.

Para refletir um pouco sobre um ideal mais elevado.
Este video pode ser tua oração de hoje...uma lembrança salutar para os dias futuros.

<br/><a href="http://video.msn.com/video.aspx?vid=92dd1ff1-5f45-4005-9525-ed92e2fd55b4" target="_new" title="VALORES HUMANOS">Video: VALORES HUMANOS</a>

Via: CeleVidal

Complementando:



Via: fx5588

Postagem relacionada: Da fraternidade entre os humanos.
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sábado, 21 de fevereiro de 2009

O combate aos vícios através das virtudes


A cada momento que se adquiri, ou melhor, se conquista uma virtude derrotamos um vício sem sequer tê-lo adquirido. E o conceito de liberdade que buscamos através do conhecimento dos atos e fatos,daquilo que é real,estaria intrinsecamente relacionado ao exercício pleno do livre arbítrio. A cada erro cometido, uma lição. Se voltarmos a cometer o mesmo erro, não assimilamos por completo os ensinamentos da nossa queda.
Seria como viver num eterno equilíbrio sobre o “fio da navalha”. Ora executando atos de divina plenitude, ora tropeçando em nossas próprias deficiências de caráter.

Todavia, o domínio de uma virtude pressupõe um sacrifício proporcional ao beneficio que esta pode nos trazer. Isto é, não podemos esperar um resultado estupendo para um sacrifício medíocre. O vício é um inimigo sutil que ataca surpreendentemente as nossas próprias fraquezas, enquanto pobres de espíritos que somos e desprovidos de qualquer iluminação.
As virtudes,pois, são para o homem os seus maiores valores. Cultivá-las, é então nosso dever maior.
"O mundo é movido pelas ações dos homens.
Atrás de cada ação, existe uma decisão.
Atrás de cada decisão, existe um pensamento.
Pensamentos são transformados em ações por meio de decisões.
As ações são necessárias em todas as esferas da vida para a
sobrevivência e o Progresso do Ser Humano".

“A origem do bem e do mal é mistério incompreensível
para quem não se importa com o fim das coisas”.
“A liberdade não existe para os escravos das próprias
paixões, para os que não crêem em deus e para os que a vida
é apenas um clarão no meio de dois nadas.” (Pitágoras).

Encontrei no Ética Global, do eminente Sérgio Amadeu, um trecho do livro “Convite à Filosofia” de Marilena Chauí , em que é abordado um aspecto filosófico diferente sobre o Mal e o bem e sobre vícios e virtudes:
"Para Spinoza, somos seres naturalmente passionais, porque sofremos a ação de causas exteriores a nós. Em outras palavras, ser passional é ser passivo, deixando-nos dominar e conduzir por forças exteriores ao nosso corpo e à nossa alma. Ora, por natureza, vivemos rodeados por outros seres, mais fortes do que nós, que agem sobre nós. Por isso, as paixões não são boas, nem más, são naturais. Três são as paixões originais: alegria, tristeza e desejo. As demais derivam-se destas."

"Assim, da alegria nascem o amor, a devoção, a esperança, a segurança, o contentamento, a misericórdia, a glória. Da tristeza surgem o ódio, a inveja, o orgulho, o arrependimento, a modéstia, o medo, o desespero, o pudor. Do desejo provêm a gratidão, a cólera, a crueldade, a ambição, o temor, a ousadia, a luxúria, a avareza."

"Uma paixão triste é aquela que diminui a capacidade de ser e agir de nosso corpo e de nossa alma; ao contrário, uma paixão alegre aumenta a capacidade de existir e agir de nosso corpo e de nossa alma. No caso do desejo, podemos ter paixões tristes (como a crueldade, a ambição, a avareza) ou alegres (como a gratidão e a ousadia)."
Veja agora como Spinoza amarra as suas idéias:

"Que é o VÍCIO? Submeter-se às paixões, deixando-se governar pelas causas externas. Que é a VIRTUDE? Ser a causa interna de nossos sentimentos, atos e pensamentos. Ou seja, passar da passividade (submissão a causas externas) à atividade (ser causa interna). A virtude é, pois, passar da paixão à ação, tornar-se causa ativa interna de nossa existência, atos e pensamentos. As paixões e desejos tristes nos enfraquecem e nos tornam cada vez mais passivos. As paixões e desejos alegres nos fortalecem e nos preparam para PASSAR DA PASSIVIDADE À ATIVIDADE. Como sucumbimos ao vício? Deixando-nos dominar pelas paixões tristes e pelas desejantes nascidas da tristeza. O vício não é um mal, é fraqueza para existir, agir e pensar. Como passamos da paixão à ação ou à virtude? Transformando as paixões alegres e as desejantes nascidas da alegria em atividades de que somos a causa. A virtude não é um bem, é a força para ser e agir autonomamente."


Como minimizar nossas chances de fracasso diante dos efeitos negativos de nossas paixões terrenas? Identificando-as. Agindo com firmeza em nossas ações, tendo em mente o propósito claro da consciência,com o coração puro e sensível à prática do bem.
Por analogia, clik aqui e reflita sobre a ação dos jogadores participantes de um RPG, tendo como base a Força de Vontade dos personagens dotando-os das diversas variantes oriundas do vício e da virtude. Com o intuito de levá-los a assumir as conseqüências de suas ações,o que se obtem é uma luta indefinida quanto ao sucesso do bem ou do mal, ou sobre a prevalência de um sobre o outro, em decorrência dessa eterna batalha.
Tendo considerado que nós, e apenas nós teremos que agir utilizando-se das virtudes contra os estragos do vício, e como dizem por aí, "você é o único pensador existente no teu mundo",reflitamos sobre este artigo de Sergio Biagi Gregório, ele poderá nos ajudar.

"Vencer as paixões, edificando templos à virtude e cavando masmorras ao vício", requer preparo e sacrifício, clik aqui e veja mais algumas importantes considerações.

Pense no Bem, e ...

Comece Consigo Mesmo
(beba nesta fonte: Arte real -revista virtual).

As palavras a seguir foram escritas na
tumba de um bispo anglicano (1100
d.C.), nas criptas da abadia de Westminster:

“Quando era jovem e livre e minha
imaginação não tinha limites, eu sonhava em
mudar o mundo. Quando fiquei mais velho e mais
sábio, descobri que o mundo não mudaria; e
assim, reduzi um pouco os limites de meu ideal e
decidi mudar, apenas, meu país. Porém este,
também, parecia imutável.
À medida que chegava ao crepúsculo,
numa última e desesperada tentativa, procurei
mudar, apenas, minha família, aqueles mais
próximos a mim, mas, ai de mim, eles não
mudaram. E, agora, deitado em meu leito de
morte, subitamente percebo:
se eu tivesse, apenas, mudado a mim
mesmo primeiro, então, pelo exemplo, eu teria
mudado minha família. Com sua inspiração e
estímulo, eu poderia ter melhorado meu país e,
quem sabe até, ter mudado o mundo”.


Veja neste vídeo os três desejos (paixões) mais comuns solicitados ao “gênio da lâmpada”, e outros três bem diferentes:



Leia mais sobre este assunto em: como a ganância engoliu um homem.
Das virtudes e dos vícios.
Autoperfeição.
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terça-feira, 4 de novembro de 2008

AMIGOS DA SABEDORIA X AMIGOS DO CONHECIMENTO.



Filosofar é algo extremanente simples. Inexplicavel que nos dias de hoje os ensinamentos e a sabedoria dos antigos filósofos, notadamente dos gregos, decorridos tantos séculos, sejam tão difundidos e praticados nos mais diversos ramos da atividade humana. A filosofia torna-se matéria obrigatória no ensino fundamental, graças a algumas cabeças iluminadas, que vêm nessa matéria um grande instrumento na construção do poder de raciocínio dos jovens. Na politica e na administração notem se não está presente. Nenhum homem é uma ilha. Conhece-te a ti mesmo: a grande maioria conhece esses sábios ditames (Aristóteles e Sócrates), aplicáveis a nossa vida cotidiana. Quantas vezes repeditas, pois aquilo que não se repete, perde-se no túnel do esquecimento, deixa de ser verdadeiro... é como dizer: muito obrigado, desculpe, te amo, vá com Deus...., quem pronuncia não faz nem idéia do efeito benéfico que produz à quem ouve. Regrinhas básicas de relacionamento, ok! ok! , mas tantas vezes negligenciadas. Isso recupera o elã vital que nos une a uma força criadora. Isso é filosofia!... DE VIDA.
Um ensinamento "quase" filosófico que aprendi jogando futebol: espirito de equipe.
Curtam meus mestres em um treinamento pra relaxar...
Posts relacionados: auto perfeição.'.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

ÉTICA, VALORES HUMANOS E CARÁTER.

Tinha em mente novas postagens na linha de entretenimento. Estou vindo de um fim-de-semana memorável de comemoração de aniversário, meu e do meu primogênito. Sempre é saudável e nos traz muita emoção, no caso para meu filho, rever amigos que há muito não se falavam pessoalmente, tratando-se de jovens estas celebrações costumam ser inusitadas quer pelas brincadeiras, pela alegria de estarem juntos, quer pelas "abrobrinhas", piadas e música, já que esta celebração marcou também o re-encontro da Banda "Sábado 14" a que me referi em post anterior. Salvo pequenos exageros foi "muito maaasssa", como eles próprios dizem, pois todos hoje em dia, seguem o ritmo normal , exercendo com muita responsabilidade, as suas profissões, centrados em seus projeto de vida. Acho de extrema importância o cultivo da amizade, um dos valores a se exercitar sempre, já que culmina com a matéria que me propuz a vincular hoje.
Tenho recebido via e-mail, uma infinidade de mensagens que sempre trazem em seu conteúdo uma certa decepção com o desgoverno que assola nosso país, envolto em escandalos e corrupções. Essas, forjam ainda conteúdos contendo gralhofas ao atual presidente e alguns de seus acessores, uns já devidamente "punidos", não tão sòmente pela sentença da Lei (tão benigna em nosso país), mas pela sociedade de um modo geral. Concordo em parte, acho que não é por aí. Confesso uma ponta de perplexidade, já que este governo se elegera sob a Bandeira da Ética. Estão lembrados? Podemos identificar claramente, hoje em dia (ou seria também em outros tempos?), como diz Fernando Soares em seu Blog, que numca a vida humana foi tão aviltada, o respeito às normas de convivência social foi tão negligenciado, os valores morais e éticos foram tão desconsiderados, tanto no mundo político, profissional, e empresarial.
Buscando embasamento para melhor refletir sobre a conduta a adotar diante de tantos acontecimentos, que de uma maneira ou de outra vem influenciar nosso modo de vida enquanto cidadãos e chefes de família, vejo, como salienta Patrus Ananias que, "vivemos um momento tenso de exarcebado individualismo, com perigosas quebras de valores coletivos, comunitários e solidários", sem poder de reação para com mandos e desmandos de homens sem caráter.
Ao meu ver três ambientes contribuem para nosso procedimento enquanto pessoa humana. 1 - A Família; é ali que aprendemos os primeiros conceitos e normas relativos a valores humanos, de como devo agir perante os outros?, isso vem influenciar definitivamente em nossa personalidade. Alguns deles: verdade, honestidade,solidariedade,justiça,afetividade, fé, crença em um SER Supremo. 2 - A Escola; onde podemos desenvolver a prática desses conceitos. 3 - A Sociedade; onde seremos cobrados a participar, nos identificando como cidadão de direitos e deveres.
Como dizem por aí: "QUE FASE HEIM!?" Oportuno, levando em conta o horário eleitoral gratuito. Ou, como diria Mario Persona: dá pra tomar um cafézinho? Por falar nisso, fiquem com um de seus vídeos.

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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

FILOSOFIA PRA QUE!?

Desde sempre, dos bancos escolares, da vida acadêmica, tive certa inclinação por filosofia. Garimpando por aí, me deparei com a figura abaixo http://blog.fshark.com, e lembrei-me que tal texto fora utilizado como instrumento para um ítem em Relações humanas, parte integrante de um curso que realizei pela Empresa em que trabalhava. Isso lá por 1900...e tarará. Como certas coisas que vivenciamos ficam gravadas em nosso subconsciente!

Enfim, há sempre alguém fazendo adaptações sobre O que é Filosofia e por que vale a pena estudá-la, agregando valor a nossa vida cotidiana.
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sábado, 16 de agosto de 2008

AUTOPERFEIÇÃO.'.

Um dos maiores pensadores de toda a história, nos revela sua sabedoria espirituosa e equilibrada, sua simplicidade, seu bem humorado bom senso. A Autobiografia de Benjamim Franklin , nos mostra um método de auto-educação explendido. Nela encontramos a descrição pormenorizada de como Franklin.'. conseguiu eliminar seus maus hábitos e fixar os bons atráves de um programa gradativo.
Todos nós gostaríamos de abandonar velhos hábitos e substituí-los por hábitos bons, que nos levariam a viver com mais saúde, com mais felicidade, com mais qualidade de vida, não é verdade?
Então... se refletirmos, Felicidade e filosofia andariam juntas como duas paralelas sendo traçadas por nós ao mesmo tempo, em uma sincronia perfeita.
Contava com seus vinte e quatro anos, o homem que ficou famoso ao inventar o para-raios, concebeu, muitos pensamentos, http://sabedoriapopular.redeblogs.com.br/2007/06/22/pensamentos-de-benjamin-franklin/ e um ousado e árduo projeto de chegar à perfeição moral.
"Desejava - diz Franklin - viver sem cometer falta alguma, fosse em que ocasião fosse. Dominaria tudo quanto a inclinação natural, o costume ou a companhia pudessem levar-me a fazer. Como eu sabia, ou pensava saber o que era errado e o que era certo, não via por que não evitar o errado e fazer o certo. Concluí, finalmente, que a mera convicção especulativa de que era de nosso interesse ser completamente virtuoso, não bastava para impedir que escorregassemos; e que os hábitos contrários precisavam ser rompidos e hábitos bons adquiridos e estabelecidos, antes de podermos contar com uma firme e uniforme retidão de conduta".
Franklin, compilou algumas virtudes que achava essenciais, e idealizou um método para examiná-las diariamente, fazendo anotações quando cometia uma negligência com relação a alguma delas especificamente. Dedicava-se, semanalmente atenção especial a cada uma das virtudes que enumerava para aquele período, até que se estabelessese como hábito.
Dentre estas, se encontravam: temperança, silencio,sinceridade, justiça, moderação,tranquilidade,humildade, etc. Anotava, em um pequeno livro, toda a falta que cometera com relação àquela virtude naquele dia, e todo o progresso que fizera com relação a outras virtudes. Desta maneira poderia controlar seu progresso com relação a consolidar o hábito daquelas virtudes.
Valeu a pena tal sistema? A história comprova que sim. Franklin, na opinião de alguns filosofos contemporânios seus, fora mais importante, pela sua obra, que Leibniz, Isaac Newton, Frederico o Grande, ou Voltaire e "mais amado e estimado do que qualquer um deles, ou todos juntos".
É demais!? Reflita. "garimpe", se manisfeste!
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