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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Delação premiada: Mauro Cid detalha à PF funcionamento de 'gabinete do ódio' de Bolsonaro

Por Yurick Luz, no DCM: No acordo de delação premiada, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, revelou detalhes sobre o "gabinete do ódio" do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo os envolvidos nas tratativas, a Polícia Federal (PF) insistiu que Cid expusesse o funcionamento das milícias digitais e do gabinete do ódio para que o acordo fosse homologado em setembro pela Justiça. A informação foi divulgada pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

www.seuguara.com.br/Mauro Cid/delação premiada/gabinete do ódio/Jair Bolsonaro/

Na delação, o militar descreveu as funções de cada ex-assessor do Palácio do Planalto de Bolsonaro envolvido na estratégia de comunicação digital. Isso inclui a disseminação de fake news e ataques a desafetos, como ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma parte essencial dessa estratégia foi a divulgação de conteúdo, como vídeos editados e frases, por meio das redes sociais.


Cid também compartilhou informações sobre as conexões entre membros desse grupo e os integrantes do clã Bolsonaro. Além disso, ele mencionou o envolvimento de apoiadores do ex-mandatário que se organizavam como milícias digitais nas redes sociais.

Um dos focos dos investigadores com a delação do tenente-coronel é angariar provas para o inquérito que apura como funcionam essas milícias.

  

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro também identificou os membros do governo que promoviam o uso do gabinete do ódio para difamar reputações e aqueles que tentavam acalmar as tensões entre o ex-capitão e o Judiciário.


Mauro Cid foi preso em maio deste ano por causa de fraudes em cartões de vacinação de Bolsonaro. Em setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, aprovou o acordo para que o militar pudesse fazer a delação.

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[Mauro Cid confirma operação do gabinete do ódio no governo Bolsonaro: "(...) Até agora, Cid já revelou que: Bolsonaro queria esconder investigados pela PF no Alvorada; o gabinete do ódio era financiado por empresários e apoiadores de Bolsonaro; Bolsonaro sabia dos planos de atos golpistas em 7 e 8 de janeiro de 2023, tendo articulado encontro com apoiadores e financiadores; Bolsonaro era um líder autoritário e tinha um plano para tomar o poder de forma ilegal; o ex-presidente ordenou falsificação dos certificados de vacina contra Covid-19. (...)"]

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domingo, 10 de setembro de 2023

Delação de Mauro Cid ressuscita o gabinete do ódio. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: A articulação do golpe parece ter perdido prioridade na delação do coronel Mauro Cid, pelas informações que temos até agora da pauta acertada com a Polícia Federal e aceita pelo ministro Alexandre de Moraes. Cid se compromete a contar como estavam estruturados e agiam os grupos envolvidos com milícias digitais, as muambas das joias e as fraudes nas carteiras de vacinação. 

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/Mauro Cid/delação premiada/gabinete do ódio/Moisés Mendes/

Essa seria a novidade: as ações específicas das milícias surpreendem e substituem os movimentos mais recentes pelo golpe antes e depois da eleição? Será isso mesmo?


O acordo formal se dá dentro do inquérito 4.874 do gabinete do ódio, das milícias de fake news e dos atos antidemocráticos, aberto em 2019, porque esse inquérito engloba um conjunto de sindicâncias de quase todos os crimes do fascismo e tem até Bolsonaro entre os investigados. 

Quase tudo que é rolo político dessa gente está dentro desse inquérito. De imediato, pode ficar frustrado quem esperava saber logo do funcionamento e dos protagonistas do golpe.


Mas ganhar os que já vinham acumulando frustrações há muito tempo com a sensação de que as investigações em torno das milícias não iriam evoluir.

O inquérito que abriga tudo o que configura as ações do gabinete do ódio, e está sob os cuidados do ministro Alexandre de Moraes, é de abril de 2019. 


Em fevereiro de 2022, a delegada Denisse Ribeiro, da Polícia Federal, enviou ao ministro o relatório preliminar sobre a ação do gabinete em que aparece pela primeira vez, em documento oficial, a definição da organização criminosa como milícias digitais.

Também é nesse documento que a PF admite a existência das milícias como grupos organizados, com o detalhe de que funcionavam dentro do Palácio do Planalto.


E nada mais se soube da evolução das investigações nessa área, que abrange a indústria da produçãqo de fake news, difamação e ódio desde a chegada da extrema direita ao poder.

Nunca mais surgiram informações conclusivas que apontassem para as suspeitas de que os filhos de Bolsonaro, em especial Carluxo, participavam do gabinete. E nada mais se soube sobre os grandes patrocinadores dos grupos. O que Mauro Cid sabe dessa estrutura? 


A inclusão das milícias como questão a ser detalhada pelo delator vira notícia no momento em que um personagem, que não sai de cena e está na boca do palco, trem exposição quase diária na imprensa, o advogado de Bolsonaro e ex-ministro da Secom Fabio Wajngarten.

Wajngarten é um dos investigados da origem desse megainquérito 4.874. O advogado também está na lsita dos 79 nomes da CPI da Covid encaminhada ao Ministério Público, em outubro de 2021.


A CPI pediu seu indiciamento por prevaricação e advocacia administrativa, ao apontá-lo como envolvido nas negociações para compra de vacinas na pandemia. Ninguém foi indiciado até hoje. Nada. Zero.

Wajngarten é advogado de Bolsonaro e fez duas declarações importantes nos últimos dias, possivelmente ao saber que a delação do coronel iria abranger as milícias.


Disse primeiro que Cid não teria o que delatar. E neste sábado reproduziu nas redes sociais uma suposição do jornalista Ricardo Noblat, segundo a qual Mauro Cid em liberdade corre risco de vida.

Wajngarten pede, em tom de apelo urgente, que as autoridades investiguem a insinuação de Noblat. Por que essa preocupação com Cid, se o próprio Wajngarten entende que ele não tem o que delatar? Por que ajudar a espalhar que o coronel pode ser morto? 


Mauro Cid não é um miliciano nem um matador de aluguel, como era Adriano da Nóbrega, executado em 2020 na Bahia como queima de arquivo. É coronel da ativa do Exército e foi escolhido em 2018 pelos generais para a chefia da ajudância de ordens do agora investigado como chefe dos muambeiros.

Cid informou duas vezes, em duas CPIs sobre o golpe, em julho no Congresso em em agosto na Câmara Legislativa do Distrito Federal, que os generais o chamaram para ser ajudante da presidência. O que quis dizer foi que os comandantes o empurraram para os braços de Bolsonaro. 


O coronel deixou claro, lendo o mesmo texto que levou às duas CPIs, que os generais o escalaram para a função e que a escolha era exclusiva dos chefes militares, e não de Bolsonaro.

Nas duas CPIs, repetiu o mesmo texto com o mesmo recado aos militares. Ele era oficial da ativa do Exército dentro do governo, onde atuava fardado. Compartilhava responsabilidades e pedia a proteção das Forças Armadas. 


O que o militares devem estar pensando agora da decisão de Fábio Wajngarten de passar adiante o alerta sobre o risco de Mauro Cid ser assassinado, bem na hora em que as milícias digitais voltam às manchetes e podem levar também aos chefes golpistas do 8 de janeiro?

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sábado, 18 de fevereiro de 2023

DCM vence na Justiça empresário bolsonarista acusado de integrar o gabinete do ódio

O DCM venceu na Justiça, em segunda instância, o empresário bolsonarista Otávio Fakhoury. Fakhoury pleiteava indenização por danos morais e a publicação de nota de retratação por causa da matéria "Olavo de Carvalho está por trás de ideia do 'gabinete da sombra' na Saúde sugerido por virologista a Bolsonaro", de autoria de Pedro Zambarda.

Ambos foram negados. 

www.seuguara.com.br/DCM/empresário bolsonarista/Justiça/

A reportagem relatava como ele, a deputada federal Kia Kicis (PL) e outros estavam na origem de um "shadow cabinet" para espalhar desinformação, uma inspiração de Olavo de Carvalho, picareta disfarçado de filósofo que virou "guru" da extrema-direita.


A juíza Tais Helena Fiorini Barbosa, da 2ª Vara do Juizado Especial Cível Vergueiro (SP), considerou que o DCM "divulgou matéria de cunho estritamente jornalístico, informativo e narrativo".

"Não comete ilícito civil a pessoa, física ou jurídica, cuja conduta esteja pautada no exercício regular de direito assegurado pela Carta Magna. Não poderá haver responsabilidade civil se o agente atuar no exercício regular de um direito reconhecido", escreveu na decisão.


Para a magistrada, o jornalista "cita o nome de diversas pessoas, não só do autor [Fakhoury], exercendo, dentre seus misteres, as funções investigativa, informativa e crítica pela mídia eletrônica".

"A partir da leitura da matéria em questão se verifica que não há objetivo inequívoco de proferir ataques exatamente ao requerente. As expressões utilizadas não apresentam cunho desabonador à pessoa do requerente, não se vislumbrando lesão aos seus direitos da personalidade", declara.

O DCM foi defendido pelos advogados Francisco e Caroline Ramos.


Chamado de "Faka" pelos colegas, Otávio Fakhoury já reconheceu ter financiado sites investigados por propagarem fake news, como o Crítica Nacional e o Terça Livre do foragido Allan dos Santos.

Presidente do PTB de São Paulo, Fakhoury virou um dos alvos da investigação aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, a partir das provas coletadas pela Polícia Federal no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos.


Relatório da PF indica que ele bancou material de campanha de Jair Bolsonaro em 2018 sem declarar à Justiça Eleitoral.

Policiais também encontraram uma troca de mensagens com o ex-deputado Roberto Jefferson, atualmente presidiário, presidente nacional do PTB, em que discutem uma proposta para dissolver o STF e o STJ.


"Eu entendo que é uma coisa bem difícil a cassação dos ministros. Seria essa outra proposta que você mencionou que também tem suas dificuldades, que precisa ter apoio das Forças Armadas para que possa ir adiante e... não sei como. A gente discute lá outras formas para ver se... Tudo envolve apoio popular e vai acabar envolvendo apoio armado também né. Apoio das Forças de Segurança do Brasil", propõe Fakhoury. "Ato institucional sim, teriam que ter apoio das FFAA [Forças Armadas]", diz em outro trecho. 

Recentemente, foi condenado a indenizar o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) por danos morais após atacá-lo no Twitter, xingando-o de "gazela".


Publicado por Diário de Centro do Mundo, em 17.02.2023


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domingo, 27 de março de 2022

Como derrotar o bolsonarismo nas redes sociais? Uma crítica construtiva às esquerdas em 2022

O jornalista e escritor Cesar Calejon tem dedicado seus últimos anos de trabalho a pesquisar a ascensão do bolsonarismo no Brasil. Ele tem lançado luz sobre um debate primordial para a campanha eleitoral de 2022: como as forças democráticas podem driblar o domínio do "gabinete do ódio" de Jair Bolsonaro nas redes sociais?

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

PF diz ao STF que "gabinete do ódio" bolsonarista orquestra milícias digitais

www.seuguara.com.br/gabinete do ódio/milícias digitais/STF/PF/
Por Pedro Zambarda de Araujo, no DCM: Na manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal afirmou que a estrutura do chamado Gabinete do Ódio, grupo que seria formado por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro com assento no Palácio do Planalto, é usada por uma milícia digital que atua contra a democracia, diz reportagem de Aguirre Talento e Mariana Muniz no Globo.
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sábado, 2 de outubro de 2021

Carluxo e Filipe Martins: o comando do Gabinete do Ódio. Por Marcelo Auler

O jornalista Marcelo Auler, em seu blog, escreve sobre o gabinete do ódio. No cruzamento dos dados levantados pela CPI da Pandemia destaca-se o nome do assessor internacional do Palácio do Planalto, Filipe Martins. Ele, junto com o vereador carioca Carlos Bolsonaro, o Carluxo, é apontado como um dos coordenadores do Gabinete do Ódio (GDO) criado na Presidência da República para atacar adversários do presidente Jair Bolsonaro com falsas notícias e mensagens de ódio.
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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Redes sociais: Gabinete do ódio tenta manter influência online

Os aliados mais radicais do presidente Jair Bolsonaro têm driblado decisões judiciais para seguir com influência digital, embora sejam alvos de inquéritos tanto do Supremo Tribunal Federal (STF) com do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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sábado, 25 de setembro de 2021

CPI da Covid: Com ajuda de Eduardo Bolsonaro, Luciano Hang financiou blogueiro acusado de fake news

www.seuguara.com.br/Luciano Hang/Havan/patrocínio/blogueiro/bolsonaristas/fake news/
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid obteve mensagens e documentos, que indicam que o empresário bolsonarista Luciano Hang, dono das lojas Havan, patrocinou um programa do blogueiro Allan dos Santos. Para conseguir o financiamento, o blogueiro bolsonarista investigado por disseminar fake news teve ajuda do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
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sábado, 5 de dezembro de 2020

Política: Gabinete do ódio de Ciro Gomes ataca Boulos, PT, Manuela e os sites progressistas

www.seuguara.com.br/Ciro Gomes/gabinete do ódio/

"Reportagem do jornalista Renato Rovai, editor, da Fórum, revela como age no submundo da internet o gabinete do ódio do presidenciável Ciro Gomes, chamado de "turma boa", que ataca políticos de esquerda, sites progressistas e jornalistas independentes como José Trajano".
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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Política: Facebook derruba rede de fake news ligada ao PSL e à família Bolsonaro

www.seuguara.com.br/facebook/fake news/Bolsonaro/
O Facebook anunciou, nesta quarta-feira (08/07), que derrubou uma rede de fake news e perfis falsos ligadas ao PSL e a funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e dos deputados estaduais pelo PSL do Rio de janeiro Anderson Moraes e Alana Passos. O anúncio foi feito numa ligação com jornalistas de diferentes países, incluindo o Brasil - o Estadão participou do evento.
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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Centrão vai blindar gabinete do ódio? Por Helena Chagas

Por Helena Chagas, em Os Divergentes - A nova política chegou. O Centrão amanheceu hoje [11/06] comemorando seu primeiro ministério, obtido num salto triplo carpado de Jair Bolsonaro, que juntou Comunicação com Comunicações, fechou a aliança com o PSD de Gilberto Kassab e ainda agradou o empresário e showman Silvio Santos, que terá no comando da pasta o genro Fabio Faria.
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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Fake news: Supremo Tribunal Federal faz ajustes e mostra união em torno do inquérito

O Supremo Tribunal Federal [STF] já emite sinais de união em torno do inquérito 4781, o chamado "inquérito das fake news", que investiga a origem e financiamento de ataques à honra e ameaças à segurança dos magistrados por parte de bolsonaristas ligados ao "gabinete do ódio".
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