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sábado, 29 de abril de 2017

FGV: grevistas venceram ao colar rótulo de perda de direitos nas reformas


Do Poder360 - "A greve geral de 24 horas realizada nesta 6ª feira (28.abr.2017) pelas centrais sindicais e por movimento sociais provocou uma inflexão na disputa política. Os grevistas venceram a disputa narrativa e conseguiram colar o rótulo de perda de direitos nas reformas trabalhista e da Previdência, prioridades do governo de Michel Temer.

As afirmações são da Dapp-FGV (Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas). A instituição publicou relatório sobre as informações recolhidas por seu Monitor de Temas. Trata-se de 1 termômetro de debate político baseado em menções a temas na internet.

A hashtag #BrasilemGreve esteve entre os tópicos mais comentados mundialmente no Twitter. Com 1,1 milhões de menções, teve mais repercussão na rede que os protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2015 e 2016, segundo a Dapp-FGV. Também de acordo com a instituição, trata-se do momento mais crítico para o governo de Michel Temer desde seu início.

“Na esteira da aprovação da Reforma Trabalhista na Câmara dos Deputados e do avanço da Reforma da Previdência, pela primeira vez um movimento [de oposição a Temer] de dimensões similares aos verificados nos últimos anos é bem-sucedido”, diz o relatório. Eis 1 gráfico com a comparação do número de menções relacionadas aos protestos desta 6ª feira com as menções registradas nas manifestações anti-Dilma:


Não houve grandes novidades nos “atores de destaque” desta disputa. O ex-presidente Lula continuou como principal liderança dos opositores das reformas. No outro grupo, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e, principalmente, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tiveram destaque. Com Temer em silêncio e seus ministro intimidados, Doria foi o principal porta-voz dos críticos do movimento.

A pesquisa também apontou pouca mediação da mídia tradicional no debate em torno da greve.

JOGO SE REEQUILIBRA

O relatório aponta que os grupos mobilizados pelo impeachment de Dilma Rousseff –denominados “azuis”– e os defensores da ex-presidente –”vermelhos”– continuaram dominando as discussões nas redes após a ascensão de Michel Temer. Enquanto os azuis tiveram crescimento exponencial, os vermelhos estavam acuados.

A mobilização em torno da greve, porém, “mostra uma inflexão na relação entre Azuis e Vermelhos”, diz o documento. Essa mudança foi possível por 2 motivos. A lista de Fachin citou políticos com imagem fortemente ligados aos grupos apoiadores do impeachment, como Aécio Neves. Isso tirou a força do discurso anticorrupção dos azuis. Por fim, esse grupo está desorganizado e não foi capaz de apontar à opinião pública vantagens das propostas das reformas trabalhista e da Previdência."

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sexta-feira, 28 de abril de 2017

“Sobre os vagabundos grevistas” - o texto que viralizou nas redes sociais


Publicado no Pragmatismo político - SOBRE OS VAGABUNDOS - Amanhã, dia 28 de abril, vagabundos de todo o Brasil participarão da greve geral em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária. Ainda bem que existem vagabundos para defender os seus direitos. E, claro, os meus também. Afinal, os vagabundos tiveram papel importante na construção dos direitos em todo o mundo.


Foram vagabundos que, com as greves do início dos anos 80, forçaram os grandes empresários a apoiar a luta pela volta da democracia, pondo fim a uma ditadura de 20 anos.

Eram também vagabundos aqueles hippies que iniciaram uma revolução cultural nos anos 60 e culminaram na emancipação feminina e no respeito ao direito das minorias.

Naquela época, lá nos Estados Unidos, um pastor vagabundo liderou milhares de outros vagabundos pelo reconhecimento dos direitos dos negros e pelo fim do apartheid naquele país.

Por falar em apartheid, quem não se lembra do vagabundo que ficou preso na África do Sul por quase toda sua vida e que acabou derrubando um regime racista com suas greves e boicotes a produtos produzidos pelos brancos?

Foram também vagabundos que, no início do século XX, iniciaram uma onda de manifestações na Europa e na América pelo reconhecimento dos direitos trabalhistas e pela redução da jornada de trabalho.

Assim como as vagabundas que foram queimadas em uma fábrica norte-americana chamaram a atenção do mundo para a equiparação dos direitos femininos àqueles dos homens. Foi em um 8 de março, mais tarde reconhecido como dia internacional da mulher.

Se eu fosse lembrar de todos os vagabundos que lutaram e perderam a vida para que eu e você tivéssemos uma vida melhor, não bastaria um textão na internet. Eu precisaria escrever uma enciclopédia.

Portanto, termino com uma pequena frase: Ainda bem que existem os vagabundos!

(autor desconhecido)

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