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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Brasil tinha 15,1 milhões de domicílios com TV analógica em 2014

O TEMPO - "Em 15,1 milhões de domicílios o sinal analógico ainda era a única opção para assistir à programação da TV em 2014, mostra a Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (6).


O governo pretende desligar até o fim de 2018 a transmissão analógica, que será substituída pela digital. Esse processo começou com o desligamento do sinal no município de Rio Verde (GO), em março deste ano.

De acordo com o levantamento, esses 15,1 milhões de lares equivaliam a 23,1% dos domicílios com televisores no país. Essa proporção era ainda maior no ano anterior, de 28,5% (18,1 milhões).

Das cinco regiões do país, a Norte tinha a maior proporção de residências ainda dependentes exclusivamente do sinal analógico (27,7%). Essa dependência era menor na região Sudeste (21,8%).

O IBGE não tem dados mais recentes sobre a TV analógica, mas acredita-se que seu uso tenha declinado desde 2014, com campanhas do governo sobre o fim do sinal e a distribuição de conversores a famílias beneficiadas pelo Bolsa Família.

Além disso, naquele ano a TV digital crescia em alta velocidade. O número de domicílios com serviço de TV digital subiu de 19,7 milhões em 2013 para 25,9 milhões em 2014, uma avanço de 31%. Isso equivale a 39,8% das residências com televisores.

Esse proporção é ainda maior na região Sudeste: 45,7% dos lares. Já as regiões de menor penetração do sinal digital são Nordeste e Norte -30,6% e 21,1% dos domicílios não têm o sinal, respectivamente.

TV por assinatura

Além do digital, o ano foi de crescimento acelerado na TV por assinatura, que alcançou 32,1% dos domicílios do país. A presença da TV paga era maior nas áreas urbanas (35,9%) do que nas rurais (7,5%). E também maior na região Sudeste (43,6%).

Diferentemente da TV digital e por assinatura, a televisão por antena parabólica estava mais presente nas áreas rurais (78,5%). O motivo é menor presença de infraestrutura de cabos e de torres para as outras duas modalidades transmissões.

Tela plana dispara

Em 2014 existiam 106,8 milhões de televisores nos lares do país, o equivalente a uma TV para cada dois habitantes do país (eram 202 milhões em 2014), segundo dos dados da pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira.

Mais da metade desses aparelhos ainda era de tubo: 55,6 milhões, 52,1% do total.

O que chama atenção nos resultados, porém, foi o forte aumento da proporção de televisores de tela fina. Eles respondem agora por 47,9% do total, bem acima dos 38,4% em 2013. Eram 51,2 milhões de telas finas.

O forte avanço foi fruto sobretudo da Copa do Mundo, em julho de 2014. Os brasileiros compraram televisores de tela fina, com melhor resolução de imagem, para acompanhar os jogos da seleção brasil."
 
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sexta-feira, 25 de março de 2016

Por favor, onde posso me informar sobre a crise?

Artigo de Carlos Castilho, publicado na edição nº 895 do Observatório da Imprensa, em 21/03/16 - "Esta é a pergunta que mais tenho escutado nos últimos dias durante conversas pela internet e em debates públicos ou de botequim. Impressiona a quantidade de brasileiros confusos e desorientados diante de uma batalha informativa que aumenta de intensidade a cada dia e cujo desfecho não é possível vislumbrar. É o drama vivido por pessoas que não vestiram nenhuma camiseta partidária e que sofrem as consequências de um turbilhão de versões e contra- versões difundidas freneticamente por uma imprensa que perdeu o senso de isenção.

Crise-informação
Para tentar dar uma resposta aos milhares de leitores perplexos é necessário primeiro entender por que as pessoas estão vivendo este tipo de preocupação hoje . A desorientação informativa tem duas causas principais: uma estrutural, a mudança nos hábitos, comportamentos e valores informativos provocada pela internet, redes sociais, blogs e outros sistemas que dão às pessoas o poder de publicar suas opiniões e informações; e uma causa conjuntural, provocada pela crise político/partidária que estamos vivendo no Brasil e que gerou uma polarização ideológica nos veículos de comunicação do país.

A crise política funcionou como agravante de uma situação que as pessoas já vinham sentindo quando entravam em alguma rede social e percebiam a avalanche de novos dados, fatos e eventos que desafiam a capacidade de compreensão e contextualização, ou seja, de transformá-los em informações capazes de orientar nossos comportamentos.

O tsunami noticioso

A guerra de versões e contra-versões já existia em crises anteriores, como o golpe de 1964 e o impeachment de Collor, mas os protagonistas da guerra informativa se resumiam a uns poucos jornais, uma dúzia de emissoras de rádio e não mais de três redes de televisão. Agora há quase 100 milhões de brasileiros com acesso à rede social Facebook, onde se informam e opinam sobre os fatos de atualidade. Cerca de 25 milhões dos internautas tupiniquins visitam diariamente blogs noticiosos, um número muito maior do que a soma de todos os leitores de todos os jornais e revistas publicados no país. O resultado inevitável é uma mega cacofonia informativa.

A busca de resposta para a pergunta do título implica num mergulho em um dos mais complexos dilemas da nova era informativa que estamos vivendo. As pessoas estão procurando uma referência, uma espécie de oráculo informativo no qual possam confiar integralmente. Mas a dura realidade é que este oráculo não existe, o que nos leva a ser contaminados pela sensação de que vivemos no meio de um caos informativo. As pessoas procuram certezas mas só encontram dúvidas.

Fomos, em grande parte, educados na tradição cristã de que há uma verdade absoluta. Os antigos acreditavam que ela emanava de divindades. Hoje, a cultura ocidental tende a transferir a certeza informativa para empresas, como jornais, e instituições como os tribunais, juízes e cortes supremas. No entanto, depois da revolução nas tecnologias de informação provocada pela internet, até esta certeza começou a ser posta em dúvida graças à divulgação massiva de dados, fatos, eventos e processos antes ocultos sob o manto do sigilo e da omissão noticiosa.

A ilusão da verdade absoluta

O certo é que perdemos o conforto de depositar em alguém ou em alguma instituição a tarefa de nos dizer o que é certo ou errado, justo ou injusto, necessário ou supérfluo. E na atual conjuntura de crise nacional, não temos nem um jornal plenamente confiável e nem uma televisão acima de qualquer suspeita. Não podemos nem mais acreditar no que dizem governantes, políticos, magistrados, pesquisadores e líderes religiosos. Suas declarações e ações respondem a interesses ou estratégias partidárias e nos faltam elementos para identificá-los e compreendê-los.

As pessoas comuns sentem os efeitos da insegurança informativa de forma diferente. Quem vestiu a camiseta partidária tem menos preocupações porque de certa forma transferiu suas dúvidas para uma instituição ou liderança. O que o partido ou dirigente partidário decidirem, é o que vale e é verdadeiro. Já os que não militam em organizações políticas e decidiram pensar pela própria cabeça estão mergulhados na incerteza, que é angustiante e que motiva a pergunta do início deste artigo.

Para respondê-la é necessário primeiro admitir que não podemos nos informar lendo apenas um jornal, uma revista ou assistindo apenas a um telejornal ou só os blogs com os quais concordamos politicamente. A diversidade de fontes é hoje mais importante do que nunca por causa da avalanche de informações publicadas diariamente em todos os veículos de comunicação, tanto os impressos e audiovisuais, como os da internet. É o que dizem os pesquisadores científicos, talvez aqueles que mais dependem de informação confiável e exata para poder desempenhar seu trabalho.

Evidentemente são pouquíssimas as pessoas que dispõem de tempo para ler diariamente vários jornais, revistas, assistir diferentes telejornais e passar várias horas na internet navegando por sites noticiosos. Mas o pouco que cada um sabe pode se transformar num belo acervo informativo quando compartilhado em grupos ou comunidades sociais. É o que está acontecendo em países onde a avalanche informativa é mais intensa, como os Estados Unidos.

Apanhadas no meio do fogo cruzado da batalha informativa as pessoas buscam nas conversas e debates com vizinhos, colegas ou amigos a forma de compensar a angústia por não terem condições de entender o que está acontecendo. Os que já praticam esta modalidade de captação, processamento e difusão de notícias sabem que é inviável chegar a certezas absolutas. Mas pelo menos a angústia diminui.

A produção colaborativa de informações não é mais um jargão exclusivamente jornalístico pois está sendo adotado também por grupos de cidadãos que já sentem na carne a necessidade de mudar comportamentos e valores na hora de se informar. Estamos sendo obrigados a reaprender a ler uma notícia porque suas causas e consequências passam a ser mais importantes do que o fato, dado ou evento noticiado .

Também estamos sendo forçados a trocar nossos valores individualistas pela colaboração. Para nos informar visando formar opiniões pessoais, precisamos agora mais do que nunca conversar com outras pessoas e ouvir delas os dados e informações de que não dispomos.

Talvez esta não seja a resposta que muitos esperavam, mas é a melhor que se pode dar no contexto atual."

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Curtas & Boas

- Corpo de boêmio é velado em bar com samba e cerveja liberada – “Filho cumpriu pedido do pai, que disse que não queria tristeza. Apenas de cerveja foram 11 caixas de litrão e 20 de latão”.
“O corpo de um famoso boêmio de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, foi velado em um bar, com samba, amigos e cerveja liberada. Gleisson Silva, de 68 anos, era há mais de 30 anos dono do comércio. Segundo seu filho, Glaucio Fragoso da Silva, de 42 anos, a festa para quase três mil pessoas ocorreu a seu próprio pedido, no último sábado.


"Meu pai, quando ia ao velório de algum amigo, voltava triste e cabisbaixo. E ele sempre dizia: 'no meu velório não quero tristeza, quero samba, quero ser velado dentro do bar'", revelou Glaucio à "TV Gazeta". Atualmente, é ele quem cuida do bar.

Gleisson foi vítima de um acidente vascular cerebral na terça-feira de Carnaval e foi internado em um hospital local. Após isso, ele sofreu três paradas cardíacas e morreu na manhã da sexta-feira seguinte. MATÉRIA COMPLETA::

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Padre brasileiro citado em “Spotlight – Segredos Revelados – ameaça processar produtores do filme – "Indicado em seis categorias no Oscar 2016, incluindo Melhor Filme, Spotlight - Segredos Revelados gira em torno da investigação de um jornal de Boston que desmascarou o frequente abuso de crianças por parte dos padres católicos na cidade, que desencadeou em condenações e investigações por todo mundo. Durante os créditos, o filme cita cidades de todo mundo que sofreram com condenações de padres por pedofilia, incluindo algumas brasileiras, como Mariana/MG e Franca/SP.




Pois bem, agora, o padre de Franca, José Afonso Dé, ameaça processar os produtores do filme. O religioso foi em primeira instância a 60 anos de prisão, mas está recorrendo. O jornal Estado de São Paulo conversou com o advogado do réu, José Chiachiri Neto, que afirmou: "Já interpomos recurso para absolvê-lo em sua totalidade". Segundo o advogado, o Tribunal de Justiça de São Paulo já reverteu sete das nove acusações.”

"Quando sair o resultado (do recurso), vamos à Justiça contra os produtores do filme", avisou Chiachiri Neto. Aos 82 anos, José Afonso Dé ainda pertence à Igreja Católica, mas está afastado de suas atividades pelo Vaticano. Os casos envolvendo sua condenação aconteceram em 2010, com vítimas entre 12 e 17 anos de idade. Fonte: AdoroCinema


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VAI PRA CUBA! -  “O presidente Barack Obama anunciou, nesta quinta-feira, no Twitter, que viajará a Cuba em março, na primeira visita de um presidente americano à ilha comunista desde 1928.

"No próximo mês, viajarei a Cuba para avançar com nossos progressos e esforços de melhorar a vida do povo cubano", escreveu.



"Ainda temos diferenças com o governo de Cuba e vou tratar delas diretamente. Os Estados Unidos sempre se colocarão ao lado dos direitos humanos em todo o mundo", afirmou, em outra de suas mensagens.



Essa viagem histórica ilustra o avanço na aproximação de Washington e Havana, após meio século de tensões. O último presidente americano em exercício que esteve em Cuba foi Calvin Coolidge, em janeiro de 1928.” SIGA PARA A MATÉRIA::

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Gaviões em campanha pró-escolas afetadas afetadas por roubo da merenda  - “Após protestos com faixas dentro da Arena Corinthians, a Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, fará ação de arrecadação de alimentos em uma mistura de torcida e engajamento político” – “O caso começou na quarta-feira (3), quando a torcida corintiana Gaviões da Fiel realizou um ato contra a Federação Paulista de Futebol (FPF). A manifestação foi realizada em frente à sede da entidade e reuniu milhares de torcedores. A priori, o ato de manifestação teria sido contra a punição da Federação que determinou por um período de 60 jogos que a torcida não poderia entrar em estádios paulistas com objetos que a identifiquem, como faixas e instrumentos musicais. Isso porque a torcida levou sinalizadores no final da Copa São Paulo.”



Além do protesto contra a decisão da FPF, a Gaviões também entoou cânticos contra o escândalo da merenda em São Paulo. Uma das canções dizia: “Eu não roubo merenda, eu não sou deputado. Trabalho todo dia, não roubo meu estado”.

A manifestação é uma referência ao deputado tucano Fernando Capez, que defende a extinção das uniformizadas. Capez, que é Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, foi citado por delatores como um dos beneficiários de um esquema de pagamento de propina em contratos superfaturados de merenda escolar. O político nega o envolvimento com o caso. NOTÍCIA COMPLETA::

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Criadores da internet buscam uma maneira de eliminar senhas – “O W3C (World Wideweb Consortium), um dos principais órgãos reguladores da internet no mundo, formou uma força-tarefa para pesquisar maneiras de acessar contas e serviços na internet sem a necessidade de senhas. O W3C é liderado por Tim Berners-Lee, conhecido como criador da World Wide Web.



Chamado de "Web Authentication Working Group Charter" (algo como "grupo de trabalho para autenticação na rede"), o grupo é liderado por Anthony Nadalin, arquiteto de sistemas da Microsoft, e Richard Barnes, chefe de segurança do Firefox na Mozilla. Seu principal objetivo é criar uma alternativa a senhas para acesso a redes sociais e sites.

Uma das principais propostas consideradas pelo grupo é o uso de uma forma específica de dupla autenticação. Para entrar em um site, o usuário colocaria seu nome de cadastro ou e-mail e clicaria em um botão, que enviaria uma mensagem ao seu celular. O usuário só conseguiria entrar no site após inserir um código contido na mensagem enviada. Essa ideia é baseada numa proposta chamada FIDO 2.0, que foi elaborada por engenheiros do Google, da Microsoft e da PayPal no fim de 2015.” MATÉRIA COMPLETA::

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Cunha vira piada após vitória de Picciani – “Um dia após ser reconduzido à liderança do PMDB na Câmara com apoio do Planalto, o deputado Leonardo Picciani (RJ) vai almoçar no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, que comanda o partido.

Candidato derrotado por 37 votos a 30, Hugo Motta (PB), que foi para a disputa com apoio irrestrito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também foi convidado para o encontro desta quinta-feira (18).”


[…] Após a vitória, Picciani reuniu seus apoiadores em um restaurante italiano em Brasília. Mas não só peemedebistas compareceram. Deputados de outras legendas, como Paulo Teixeira (PT) e Julio Delgado (PSB) também foram ao jantar.

Assim como na noite anterior, Eduardo Cunha foi o principal alvo de comentários e piadas. Para peemedebistas, a derrota sofrida ontem pelo presidente da Câmara servirá para que ele "coloque os pés no chão".

[...] A avaliação geral era de que ele ficou bastante abatido após o resultado. Uma imagem de TV congelada em que Cunha aparece com feição de perplexidade circulou em um celular na festa, provocando risos.

O que também provocou risos foram as piadas feitas com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, exonerado na quarta-feira para votar em Picciani e já readmitido hoje, segundo publicação no Diário Oficial da União (DOU).

"Este ministro é bom mesmo. Acabou com o 'chicunCunha'. Agora só falta dengue e zika", diziam parlamentares fazendo trocadilho com a chikungunya e citando as demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt.” LEIA MAIS::

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Evento sobre jornalismo da Folha é patrocinado por empresa investigada na Lava Jato:


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PT Mina reforma da Previdência de Dilma – “Do jeito como está sendo encaminhada pelo governo, a possibilidade de sucesso da reforma da Previdência é baixa. Cresce a resistência à proposta dentro do próprio PT, o partido da presidente Dilma Rousseff.

A articulação política é falha. A presidente deveria ter convencido primeiro o PT. Deputados e senadores petistas dizem que dificilmente o partido vai empunhar uma bandeira impopular na hora em que atravessa uma crise política e de imagem.



O PT está errado, mas é assim que pretende agir. O que faz a presidente? Lança a proposta sem convencer a legenda. Está dada a senha para que partidos aliados e a oposição a deixem falando sozinha.

A presidente tem insistido na tese, que é correta, de realização de uma reforma da Previdência agora para que as futuras gerações não fiquem sem aposentadoria ou tenham uma remuneração insignificante para as suas necessidades.

Levando em conta que os mais pobres começam a trabalhar mais cedo, faz sentido criar uma regra que misture idade mínima com um tempo de trabalho para permitir que uma pessoa se aposente. Ou seja, uma fórmula que combina idade com período de trabalho. Até aí, é uma boa iniciativa. Mais do que isso: é necessária.

Na semana que vem, Dilma fará reuniões com os partidos de sua base para pedir apoio à reforma da Previdência e à CPMF. No caso da reforma da Previdência, ela já deveria ter tido um encontro desse tipo com o PT. Sem o apoio do próprio partido, a reforma não sairá e gerará mais expectativa negativa sobre a economia.” SIGA PARA A MATÉRIA COMPLETA NO BLOG DO KENNEDY::

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Pastor “abençoou” merendão do PSDB  - “Interceptações telefônicas realizadas durante as investigações da máfia da merenda em São Paulo mostram que um vendedor da cooperativa Coaf pediu a benção de um pastor para transportar 80 mil reais em propinas. O vendedor Carlos Luciano estava preocupado porque um mês antes um outro integrante da quadrilha havia sido preso com 95,5 mil reais quando se aproximava da cidade de Taiúva, interior do estado.




Na chamada realizada no dia 18 de novembro às 17h16, Carlos Luciano conversa com um pastor sobre a entrega. Carlos diz que está “angustiado” em função da remessa. O pastor responde “não é só você não, amanhã vamos ficar nóis (sic) tudo ansioso esperando a resposta”. Carlos diz que está levando uma “comissão” de 80 mil reais a uma “pessoa de confiança” e seria “onça sobre onça”, possivelmente se referindo a notas de 50 reais. Carlinhos diz esperar a “benção de Deus”.
 
O vendedor diz que “vai estar orando” e o pastor diz que “Deus vai cuidar”. Lopes acabou sendo preso no início desse ano junto de outros seis investigados. Todos já foram soltos.”  - VIA – Fonte: http://www.cartacapital.com.br/blogs/direto-de-sao-paulo/pastor-201cabencoou201d-propina-do-merendao-do-psdb

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sábado, 6 de fevereiro de 2016

Curtas & Boas

O que não se deve publicar nas redes sociais – “Muro de lamentações, mural de revelações, exposição do privado, declaração do público. As redes sociais são tudo isto e muito mais… mas não deviam.
Existem algumas situações e alguns momentos que não deviam ser colocados ali. É o caso dos flashes a pratos de comida, que tiram todo o galmour (e bom aspeto) dos alimentos.


Fazer do feed de notícias um álbum fotográfico do animal é também bom de se evitar, principalmente quando essas imagens espelham uma tentativa de humanização do animal.

Diz o site Pure Wow que as pessoas também não devem ter a mesma imagem de perfil em todas as redes sociais. Cada plataforma tem o seu objetivo e a pessoa deve tentar enquadrar-se da melhor forma.

Sair à noite e publicar uma imagem logo após as primeiras bebidas é meio caminho andado para o sentimento de arrependimento surgir no dia seguinte.

As selfies também devem acabar, não para sempre, mas não é ideal publicar um autorretrato todos os dias. Aliás, nem faz bem à saúde.

As fotos de academia também são boas para evitar, assim como os 'screenshots' de conversas entre amigos. Se é entre amigos é para ficar entre amigos.

Diz ainda a publicação que as pessoas não devem publicar imagens da vista da janela do avião e muito menos a típica imagem das pernas na praia.” (Fonte: notíciasaominuto)

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Algumas perguntas e respostas importantes sobre o vírus zika

“Há muitas coisas que não sabemos sobre o vírus da zica, doença transmitida por um mosquito e que poderá contaminar três a quatro milhões de pessoas antes de a epidemia acabar, segundo a Organização Mundial de Saúde.


Especialistas suspeitam que a zica possa ser responsável pelo nascimento de milhares de bebês com defeitos congênitos e por um aumento de desordens neurológicas. Mas vai levar algum tempo para termos respostas claras sobre se e como o vírus de fato causa esses problemas.

Na segunda-feira a OMS declarou que o aumento nos casos desses defeitos de nascença na Polinésia Francesa e no Brasil, além de sua possível ligação com o vírus zika, constituem uma emergência internacional em saúde pública.

A designação, que a OMS até agora aplicou a apenas três outros surtos de doenças, levará recursos globais a serem aplicados para ajudar a pesquisar o vírus e sua possível ligação com a microcefalia, um defeito congênito, e desordens neurológicas como a síndrome Guillian-Barre.

A declaração de emergência internacional em saúde pública também vai ajudar a acelerar as pesquisas com vistas à criação de instrumentos de diagnóstico rápido, vacinas e curas.

Segundo a OMS, estão em curso estudos complexos e de longo prazo para avaliar o vírus. Enquanto isso, veja abaixo o que sabemos sobre o zika e sua potencial ligação causal com essas condições graves.

1. O que é o vírus zika?

O vírus zika é uma doença que pode produzir sintomas brandos, como febre, irritação cutânea, conjuntivite e dor nas articulações. Na realidade, a doença é tão branda que pesquisadores estimam que quatro em cada cinco pessoas infectadas pelo vírus nem sequer tomam conhecimento disso, e as pessoas que sentem os sintomas os apresentam por apenas dois a sete dias.

O zika é uma espécie de flavivírus, ou seja, guarda parentesco estreito com doenças como chicungunha, dengue e febre amarela. Ele é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, também transmissor dos outros flavivírus.
 
O vírus recebeu o nome da floresta Zika, em Uganda, onde ele primeiro foi isolado de um macaco reso em 1947.

Alguns casos de zika surgiram na África e partes da Ásia, mas os pesquisadores a consideravam uma doença obscura até 2013, quando ela causou um surto grande de zika na Polinésia Francesa.
Onze por cento da população buscou assistência médica para cuidar dos sintomas. Em 2015 a doença começou a se espalhar rapidamente pelo Brasil, onde se estima que mais de 1 milhão de pessoas já tenham contraído o vírus.

2. Como um pessoa pode contrair o vírus?

Por picadas de mosquito.
 
A zika é uma doença transmitida por mosquitos. Ou seja, se um mosquito pica uma pessoa infectada pelo vírus zika e então pica outra pessoa, a segunda pessoa pode contrair a doença.

O fato de que a zika parece coincidor com um aumento acentuado do número de bebês com microcefalia nascidos no Brasil sugere que as gestantes possam transmitir o vírus a seus fetos.
(SIGA PARA A MATÉRIA COMPLETA::)

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Até onde o futebol da China pode ir?

Por Rafael Reis, em seu blog – “Em 2014, a maior contratação do futebol chinês foi o italiano Alessandro Diamanti, que custou 7,5 milhões de euros (R$ 32 milhões na cotação atual). No ano passado, Ricardo Goulart quebrou o recorde de reforço mais caro da história do país ao ser comprado por 15 milhões de euros (R$ 65 milhões).

Só nos últimos dez dias, a marca histórica do ex-cruzeirense foi superada quatro vezes. Gervinho, Ramires, Jackson Martínez e Alex Teixeira custaram mais que ele.

Alex Teixeira-China
A transferência de Alex Teixeira [brasileiro que aparece no topo da lista dos maiores artilheiros de 2015], a mais cara de todas, alcançou a cifra de 50 milhões de euros (R$ 216 milhões) e entrou no ranking mundial das 20 maiores de todos os tempos.

A escalada nos valores investidos e também nos nomes prospectados mostra que a fome da China pelo futebol tem aumentado em ritmo avassalador.

Até pouco tempo atrás, o gigante asiático atraia apenas jogadores de terceiro escalão ou veteranos em fim de carreira. Depois, conseguiu contratar quem se destacava no futebol brasileiro. Agora, já é capaz de disputar alguns atletas com grandes clubes europeus. (LEIA MAIS).

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A polêmica festa de Katia Abreu

Jornal GGN – “A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, comemorou seus 54 anos, nesta terça-feira (02), em Brasília. A balada festa contou com a presença de nomes como Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criminalista de José Dirceu, além de ministros do governo, do Tribunal de Contas, senadores da base e da oposição. As declarações de Gilmar, contudo, geraram constrangimento.


O ministro chamou o ex-presidente Lula de "bêbado", ao relatar que ele chegou embriagado, em São Paulo, para prestar solidariedade às vítimas do acidente da TAM, em outubro de 1996. A Kakay, Gilmar atacou: "Vocês se dizem de esquerda, mas são de direita, ricos e autoritários". Como resposta conciliatora entre os presentes, o advogado arrancou risos: "Quando você fala que sou de direita, me coloca na companhia da ministra Kátia Abreu; quando diz que sou riquinho, fico ao lado do senador Eunício Oliveira; e, quando diz que sou autoritário, me deixa ao lado do senador Ronaldo Caiado. Estou muito bem acompanhado".

Mas, entre outros, gerou também polêmicas os temas das dificuldades do ex-presidente Lula e do ex-ministro José Dirceu de se defenderem das denúncias e a falta de "DNA" político da presidente Dilma Rousseff para aprovar as medidas anunciadas no Congresso. Quando Kakay questionou a ministra se não havia convidado o senador José Serra (PSDB-SP), ela respondeu que se soubesse que "o vinho era tão caro, não teria jogado no Serra", ao fazer referência ao jantar de ceia de natal do último ano. As informações são do colunista Ilimar Franco e da repórter Maria Lima.” (MATÉRIA COMPLETA SOBRE O ASSUNTO).

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“Desde o final do Clube dos 13, o monopólido da Globo não estava tão ameaçado. Emissora oferece mais dinheiro e menos privilégio a Corinthians e Flamengo. Para que os clubes não fecehm com o Esporte Interativo”… (Por Cosme Rímole, em seu blog)

“A batalha pelo direito de transmissão dos Brasileiros entre 2019 e 2023, na tevê fechada, está sangrenta. Globo nunca teve tão forte concorrência pelos jogos exibidos pelo Sportv. A Turner, dona da Esporte Interativo, resolveu entrar para valer na briga. Desde o ano passado começou a tentar convencer os clubes que não são privilegiados, não recebem as maiores cotas.


O Esporte Interativo tenta comer pelas beiradas. Sabe que não ficará com todos os clubes. Pretende primeiro implodir com o monopólio da Globo. Fazer estragos. Se levar, digamos, oito times já será caótico. Mesmo que não sejam os de maiores torcidas. Imagine quantos jogos não seriam mostrados.
A legislação brasileira não é igual como alguns países da Europa. Quando há um clube ligado a uma emissora e outro fechou com outra, o que joga em casa transmite. Aqui, não. Ou são do mesmo canal ou ninguém vê o jogo.” (CLIQUE PARA MAIS INFORMAÇÃO).

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Inquérito contra Beto Richa é pra valer?

Por Altamiro Borges, em seu blog –“Finalmente, após várias denúncias e uma demora inexplicável, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a abertura de inquérito contra o governador Beto Richa, citado na Operação Publicano que investiga um bilionário esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná.


O processo foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e correrá em segredo de Justiça.

Sem vazamentos seletivos e com a cumplicidade da mídia tucana, porém, existe o risco de que o caso seja abafado.

Afinal, basta ser filiado ao PSDB para não ser investigado, julgado e, muito menos, preso no Brasil!
Em recente “delação premiada”, um auditor fiscal afirmou que o esquema de fraudes na Receita, que beneficiou poderosos empresários paranaenses, abasteceu o caixa-2 das campanhas eleitorais tucanas, inclusive a de Beto Richa, reeleito em 2014.

O espancador de professores, famoso pelo “massacre de Curitiba”, nega as acusações. Ele alega que as contas da sua campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.” (ARTIGO COMPLETO AQUI).

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Crise econômica e ameaça do zika ganham força com disputa política

“Fator Cunha estimula ambiente de guerrilha na Câmara -A guerra política entre governo e oposição e a estratégia de sobrevivência de Eduardo Cunha contribuem para agravar problemas da vida real, como o aumento do desemprego e doenças graves causadas pelo vírus zika, analisa Kennedy Alencar da “CBN”.


Segundo o comentarista, há sinais claros de que, após o Carnaval, um ambiente de guerrilha parlamentar dominará a Câmara, apesar do gesto correto da presidente Dilma Rousseff de ter ido ao Congresso na última terça apresentar pessoalmente a mensagem do Executivo.

No Senado, a vida do governo deverá ser um pouco menos difícil, mas já há duas propostas engatilhadas pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que desagradam ao governo. (MATÉRIA COMPLETA::)

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Ensinando tudo sobre a vida desde cedo – Cartoom



VIA

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Monge budista abandona templo e se transforma em modelo famosa na Tailândia

Da BBC Brasil - “Ela é uma das modelos mais famosas da Tailândia, mas há dez anos estudava para se tornar monge budista. E tinha traços masculinos.

Apesar da juventude, Mimi Tao, de 22 anos, já percorreu um caminho de grandes transformações na vida.


Quando nasceu, homem, recebeu o nome de Phajaranat Nobantao.

"Meus pais enfrentaram muitas dificuldades econômicas e me enviaram a um templo budista. Ali passei por período de treinamento, em que os mestres queriam saber se tínhamos paciência suficiente, vontade de aprender e desejo de seguir os ensinamentos de Buda", disse a modelo ao programa Outlook da BBC.

Mimi foi ordenado monge aos 12 anos e viveu por seis anos no tempo com outros 200 jovens. Foi nesse período que começou a explorar sua verdadeira identidade.

"O tempo era um lugar com muita paz. Tinha muito tempo para contemplação se vivesse de forma autêntica."


Segundo Mimi, o desejo de ser mulher se tornou cada vez mais forte. "Chegou uma hora em que não podia mais esconder meus sentimentos. Pensava que se fosse realmente um homem por dentro eu deveria estar em paz com isso."

"Tinha sentimentos femininos, mas não quis dizer nada porque sabia que a sociedade tailandesa não aceitava abertamente o terceiro sexo, sobretudo no caso de um monge." (LEIA A MATÉRIA COMPLETA:: )

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Desvio na merenda escolar em SP pode chegar a R$ 11 milhões

“Oposição na Assembleia Legislativa quer instalar CPInquérito para apurar envolvimento de políticos ligados ao PSDB no esquema de fraude na merenda escolar.” (VIA)



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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

As plantas que são repelentes naturais de insetos

Fonte: eCycle – “Citronela (foto) é uma delas. Opção é eficiente e mais sustentável que o uso de repelentes químicos.
Plantar uma semente, regá-la, introduzir terra e acompanhar seu crescimento. Todas essas são práticas que os amantes de plantas adoram realizar - muitas vezes as encaram até como terapia. No entanto, certas plantas atraem insetos, que podem inibir o próprio crescimento dos vegetais ou trazer transtornos por causa de sua grande concentração e reprodução.


Uma possível solução passa pelo uso de pesticidas e repelentes, se não fosse o fato de que eles são nocivos não só para as plantas, mas para a saúde humana, pois contêm substâncias tóxicas. A melhor opção, mais saudável e ecológica, é criar plantas que repelem insetos em seu jardim, principalmente em locais com grande incidência de insetos. Dê uma olhada:

Lavanda

Além de ser uma planta que pode perfumar ambientes internos, devido ao seu cheiro adocicado, e decorá-los, por causa de sua beleza, a lavanda ajuda a espantar mosquitos;

Citronela

Outro excelente repelente natural contra mosquitos, principalmente os borrachudos e os pernilongos. Caso seja combinada com outras duas plantas repelentes naturais, a erva do gato e a cascata gerânio, o efeito se torna mais potente ainda;

Hortelã

Basta plantar várias em torno do seu jardim que as formigas não vão mais incomodar suas plantas. Aproveite para ver aqui outra forma de se livrar das formigas em casa sem usar pesticidas;

Crisântemo

Ajuda a manter baratas, percevejos, pulgas e carrapatos afastados;

Manjericão

O cheiro forte da planta afasta moscas e mosquitos;

Alecrim

Também repele os mosquitos e pode ajudar a manter gatos afastados de locais em que a presença deles seja indesejável, como numa caixa de areia destinada para o lazer de crianças. Basta colocar algumas folhas de alecrim no local - os gatos não gostam do cheiro.

Confira abaixo um vídeo (em inglês) sobre as diferentes plantas que repelem os mosquitos:



VIA

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O que é uma offshore e para que ela serve

Por José Roberto Castro, em NEXO - "As offshores têm sido muito mencionadas. No imaginário das pessoas, estão ligadas a atividades criminosas ou ilícitas. Em três pontos, entenda melhor a questão.

1 – O que são empresas offshore

O significado do termo inglês offshore é fora da costa, ou no exterior. Mas no dicionário econômico as empresas offshore são aquelas registradas em jurisdições com tributação baixa ou zero, regulamentação pouco rigorosa do setor financeiro e regras mais severas de segredo bancário e anonimato.
Nesses países, grande parte das transações do sistema financeiro envolve pessoas físicas ou jurídicas não residentes na jurisdição e a maioria das instituições financeiras envolvidas são controladas por não residentes. Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas, Panamá e Bahamas são apenas alguns dos locais preferidos para a abertura desse tipo de empresa.

Empresas offshore podem ser interessantes tanto para quem quer reduzir tributos e diversificar investimentos quanto para quem pretende esconder dinheiro ilícito. As empresas quase sempre não têm estrutura ou funcionários, e são usadas pelos beneficiários para fazer investimentos em ativos no exterior, ou em ativos no Brasil de maneira anônima.

Existem empresas e bancos que assessoram brasileiros que pretendem abrir empresas offshore e gerenciam sua manutenção. Uma delas é a Mossack Fonseca, alvo da mais recente fase da Operação Lava Jato, responsável pela criação de offshores supostamente usadas para lavar dinheiro de corrupção da Petrobras.

2 – Por que são usadas por quem quer esconder dinheiro

O anonimato que mercados offshore oferecem é chave para atrair recursos de quem pretende ocultar bens em seu país de origem. Seja dinheiro obtido de forma legal mas sobre o qual pretende-se sonegar impostos, seja dinheiro obtido através de atividades ílicitas ou criminosas. Em paraísos fiscais está parte da fortuna de ditadores e traficantes.

Existem ainda estruturas em que se pode controlar empresas offshoresem ser formalmente proprietário dela. A empresa é aberta em nome de um “laranja” e o dono do dinheiro detém apenas uma procuração que dá plenos poderes sobre a empresa. Assim, fica extremamente difícil controlar quem é o real beneficiário.

3 – Brasileiros que declaram offshores no BC

Para investir em uma empresa offshore de forma legal, o primeiro passo é que seu dono declare o dinheiro no país onde mora. Enviar dinheiro aoffshores sem declarar às autoridades é crime de evasão fiscal.

A declaração de capitais brasileiros no exterior é obrigatória a todos os residentes no Brasil que possuem mais de US$ 100 mil aplicados fora do país. Deve ser feita anualmente através do sistema disponível no site do Banco Central. Aqueles que detém mais de US$ 100 milhões devem fazer declarações a cada trimestre.

Segundo dados do BC, 33.169 pessoas físicas e 3.916 pessoas jurídicas fizeram a declaração em 2014. Destes, 4.945 declararam possuir investimento no capital de empresas nas Ilhas Virgens Britânicas, 1.235 nas Bahamas, 1.170 nas Ilhas Cayman e 369 no Panamá.

Quando feita de forma legal e com fundos provenientes de atividade lícita, a escolha por aplicar parte do dinheiro fora do país deve-se principalmente à possibilidade de diversificação de investimentos em diferentes mercados e moedas e ao eventual ganho em termos de tributação que pode ser obtido através de estruturas dentro da legalidade."
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

As 20 furadas épicas da imprensa brasileira em 2015

Por Pedro Zambarda, no Diário do Centro do Mundo - "Crise política, abertura de impeachment, pauta reacionária de Eduardo Cunha no Congresso, retração do PIB, voos de Aécio Neves com celebridades e figurões da imprensa, corrupção na Sabesp, Lava Jato, assunto não faltou em 2015. Mesmo assim, o jornalismo conseguiu furos que se provaram enormes furadas, além de teses catastróficas que não se provaram verdadeiras.
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O que é e como se proteger do Zika vírus

Do Science Blogs – Zika vírus e suas complicações – “Em um dos posts mais técnicos que não faço há bastante tempo, vamos dar uma olhada no que é o Zika, tanto a febre quanto o vírus. Para acesso rápido ao tópico, basta clicar na lista abaixo.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Como identificar fotos e vídeos adulterados

Do Observatório da Imprensa - ¨Os parisienses sofreram na pele as consequências do mau uso da informação durante as duas mais recentes tragédias provocadas por atos terroristas, os atentados contra o jornal Charlie Hebdo, em janeiro, e contra a casa de espetáculos Bataclan, agora em novembro. O pânico causado por tiros e bombas foi ampliado por uma avalanche de boatos e rumores, quase todos falsos. [E aqui no Brasil, com a tragédia em Mariana-MG].


A imprensa francesa sentiu os efeitos da desinformação e partiu para um pioneiro esforço de filtragem de informações e imagens para evitar que boatos se tornem quase tão letais quando os atos de terrorismo. A reação começou com os sites noticiosos France 24’s Observers e Le Monde’s@Decodeurs , que passaram a priorizar a checagem da informações em prejuízo da velocidade de publicação. O esforço foi logo seguido por outras publicações como Liberation’s @LibeDesintox e BuzzFeed France’s novo canal @Verifie .

O resultado foi que a credibilidade da imprensa francesa subiu para 54% enquanto a da norte-americana caiu para 40%, o seu mais baixo índice dos últimos 50 anos.

Os franceses inclusive organizaram um manual para identificar fotos falsas que se transformou numa espécie de bíblia para todos os que publicam noticias na internet, sejam jornalistas profissionais ou blogueiros e usuários de redes sociais.  O manual lista 10 questionamentos na hora de selecionar uma foto ou vídeo para publicação na internet:

1)  A fonte é 100% confiável;

2) Faça u ma análise técnica da fotos para identificar alterações grosseiras;

3) Verifique a data original da foto ou vídeo;

4) Consulte o Google Imagens;

5) Se a foto foi tirada com uma maquina fotográfica, consulte o código EXIF embutido em todas as fotografias digitais. O código contém informações que permitem identificar adulterações;

6) Identifique o autor por meio de buscas na internet e Facebook;

7) Consulte o Google Maps, Earth e Street View para comparar o ambiente em que a foto suspeita foi tirada;

8) Os sistemas de geolocalização são fantásticos mas é necessário usá-los com cuidado;

9) Crie sua rede de contatos para tirar dúvidas sobre autenticidade de fotos e vídeos;

10) As adulterações podem surgir a partir de fontes confiáveis caso o material for reproduzido de outras fontes.

Para mais detalhes, consulte os sites Comment vérifier les images de reseaux sociaux?  e The English speaking world could learn a lot from France to rebuild trust in media"

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Imagem: reprodução/observer.com

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sábado, 14 de novembro de 2015

Estado Islâmico reivindica atentados em Paris, diz portal que monitora jihadistas

Do Jornal do Brasil - Via Agência ANSA - “O Portal Site, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques da noite desta sexta-feira (13) em Paris. 

Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do EI, a "Dabiq", escreveu que a França "manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente" e que essas ações "matam crianças e idosos". "Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice", escreveu a publicação segundo o "Site".


Ela ainda afirmou através de sua conta no Twitter que há simpatizantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) "celebrando" a série de ataques.

 
"Fãs do EI celebram os ataques na França com um aviso: 'Isso é só o começo... Aguarde até os istishhadis (suicidas) chegarem com seus carros'", postou a diretora do maior portal de monitoramento das atividades jihadistas.

Segundo ela, os simpatizantes afirmam que "Lembrem, lembrem do dia 14 de novembro, #Paris. Eles nunca vão esquecer este dia como os americanos não esquecem do 11 de setembro". Em janeiro, um ataque liderado pelo EI matou 12 pessoas na redação do jornal "Charlie Hebdo". O periódico era acusado de cometer "blasfêmias" contra o islamismo."
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"Sete ataques terroristas deixaram ao menos 153 mortos; presidente François Hollande decretou estado de emergência"  

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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Curtas & Boas

Como os bancos de luxo na Suíça atraem milionários (e identificam dinheiro suspeito) - Marina Wentzel, da Basileia para a BBC Brasil - "A revelação da existência de supostas contas milionárias do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, na Suíça lançou luz sobre a atuação dos bancos do país, conhecidos mundialmente pela extrema discrição com que lidam com o dinheiro ─ normalmente não declarado ─ dos clientes, entre os quais brasileiros.
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domingo, 18 de outubro de 2015

A vontade do patrão bem acima do interesse da sociedade


Por Paulo Pimenta (*) - "A atividade jornalística trilha o caminho do obscurantismo quando jornalistas partem às ruas apenas para confirmar teses e reforçar conceitos já formulados nas redações dos jornais. Jornalistas que se portam como “cavalos com viseiras” prestam um grande desserviço à humanidade.

Entretanto, leitores atentos conseguem facilmente identificar que a mídia brasileira tem insistido cada vez mais no processo de editorialização das notícias, prática condenável por contaminar com opiniões textos informativos, impedindo contrapontos e impondo vieses.


Hoje em dia é muito comum observarmos repórteres que saem da redação com a matéria pronta. Na reunião de pauta, o editor pede uma matéria sobre a “passagem de Lula a Brasília para costurar um acordo com Cunha”. Não importa se é verdade ou não. A matéria é essa, o título está pronto e a tarefa do jornalista é conseguir uma declaração, ou uma aspas no jargão jornalístico, para dar crédito a narrativa.
 
Mesmo sem ouvir ninguém, o repórter ainda pode se valer do recurso do “off”. E este, muitas vezes, é o mais prático, pois, no limite, para proteger “minha fonte”, nem o editor precisa saber quem foi. Mas sempre é bom um “on”, até porque sem ele, às vezes, fica difícil justificar o salário.
 
Outra técnica primária utilizada é a de oferecer à fonte a frase necessária para ver se ele confirma e se torna autor. Ou uma pergunta capciosa que com um sim ou mesmo com um vacilo da fonte ou do entrevistado já vale um “confirmada pelo fulano”.
 
Mas e se a fonte nega? Se ninguém confirma? Se os personagens todos refutam a tese? Não importa. Nesta hora, o que vale é a vontade do patrão e ele quer que sua vontade seja verdade. E se ele quer, será publicado. Quem não gostar que se vire para desmentir, mas o estrago, na maioria das vezes, já foi feito.
 
Exemplo disso ocorreu ontem (15). Embora o Manual de Redação da Folha de S. Paulo fale em “objetividade jornalística na construção das notícias”, o site desse jornal estampou: “Lula reúne bancada do PT para conter “fora, Cunha”, sobre uma reunião entre o ex-Presidente com deputados na capital federal. Observe que “Lula reúne bancada do PT” é um fato. Já o “para conter fora Cunha” não passava de pura conjectura, ou melhor, tratava-se apenas da vontade do editor, sem qualquer sustentação na realidade.
 
Desde que surgiram as primeiras denúncias contra o Presidente da Câmara dos Deputados, a imprensa brasileira engendrou todos os esforços para excluí-lo do noticiário. Quando não mais pôde ser complacente, a mídia brasileira, em vão, lançou outra estratégia: colocar Lula – de maneira fantasiosa – como personagem central de uma decisão que será tomada pela Câmara dos Deputados.
 
Aos deformadores da realidade, nunca é demais relembrar que a vontade pessoal dos patrões da mídia para que tal fato seja verdadeiro não é suficiente para transformá-lo em uma verdade. Patrick Charaudeau, linguista francês e fundador da Teoria da Análise do Discurso, ensina que o discurso deve sempre estar submetido aos acontecimentos, uma vez que, segundo ele, a instância midiática, ao relatar um acontecimento, não tem liberdade para criar, como na ficção, por exemplo. Como se observa bem diferente do que a imprensa brasileira tem feito para cumprir seu objetivo de tentar desconstruir a imagem de Lula junto aos brasileiros.
 
Antigamente, bom jornalista era aquele que ia às ruas em busca de fatos. Hoje, infelizmente, o profissional valorizado é aquele que deixa a redação para ratificar as posições ideológicas dos editores e dos patrões."

(*) Paulo Pimenta é deputado federal (PT/RS)

VIA

PS do blog do Guara: este artigo foi objeto de matéria publicada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, em seu blog.

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sábado, 3 de outubro de 2015

Sobre denúncias vazias em manchetes cheias

Por Luis Nassif, no jornal GGN – "A manchete alertava os leitores do conteúdo exclusivo da reportagem: ”Documentos apontam que MP editada na gestão Lula foi 'comprada' por lobby”.

A reportagem do Estadão era estrondosa.

Dizia que uma MP (Medida Provisória) editada em 2009 pelo governo Lula, teria sido “comprada” (assim, entre aspas) por um lobby visando favorecer a indústria automobilística. Falava-se em quantia de até R$ 36 milhões para conseguir a prorrogação de incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano para indústrias automobilísticas das regiões nordeste e centro-oeste.


A matéria mencionava pagamento de R$ 2,4 milhões a um filho de Lula... dois anos depois que a MP foi aprovada. Para estabelecer alguma relação de causalidade, a reportagem informa que a MP entrou em vigor também de 2011. Ah, bom! Primeiro caso de suborno que não é pago no ato.

Segundo a reportagem, a CAOA (que não é flor que se cheire) e a MMC Motores (subsidiária da Mitsubishi) pagariam honorários a um escritório de advocacia que seria responsável pelo suborno.

Aí entra o samba da reportagem doida.

Segundo a mesma reportagem, na correspondência interceptada, ficava-se sabendo que as empresas transferiram R$ 4 milhões para o lobista pagar “pessoas do governo, PT”.

Segundo a matéria, o advogado “faltou com o compromisso”. O que, em tucanês, quer dizer, não pagou ninguém.

O texto sugere que o suborno se estendeu a “deputados e senadores”, sem mencionar nomes. Mas dá ênfase à tese do suborno mesmo sabendo-se – pela própria reportagem –que a CAOA recuou do pagamento quando descobriu que o advogado estava desviando recursos.

Tudo isso consta da matéria.

Mesmo assim o jornal optou pela manchete taxativa: “Documentos apontam que MP editada na gestão Lula foi ‘comprada’ por lobby”. Ou seja, uma manchete que é desmentida pela própria matéria.

Não se parou nisso.

No decorrer do dia, o repórter policial do jornal soltou outra matéria onde dizia que “Mensagens obtidas pelo Estado, que estão sendo investigadas pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal, indicam que houve a oferta de propina para agentes públicos viabilizarem a MP”.

Não era verdade, conforme se leu na matéria original.
Mostrando que o ridículo não tem limites, a melhor síntese do novo PSDB, deputado Carlos Sampaio, solicitou ao Procurador Geral da República que investigasse a denúncia: “Os fatos são de extrema gravidade e, caso comprovados implicam a antiga cúpula do governo Lula, inclusive o próprio ex-mandatário”.

Para ajudar nas investigações, o bravo deputado – que também é procurador estadual – deveria correr ao endereço http://migre.me/rGCBX onde se encontram as provas do crime.

A MP prorrogava incentivos criados no governo FHC, por inspiração do senador Antônio Carlos Magalhães, visando estender para as demais regiões do país incentivos disponíveis para as empresas do Sudeste.

A MP foi aprovada no Senado por um acordo de lideranças. Por unanimidade. Só alguém extremamente crédulo para supor a necessidade de pagamento de propinas para medidas de aprovação unânime.

O então combativo senador Tucano Arthur Virgílio, depois de saudar ACM declarou em alto e bom som: “O Brasil só será feliz quando as nossas riquezas forem melhor distribuídas.

Que o Brasil um dia realize o sonho de ser desenvolvido em todas as regiões e não se faz isso concentrando investimentos em uma ou duas”.

Se não quiser enquadrar Virgílio, o bravo Sherlock Sampaio poderá pegar no pé do senador José Agripino (DEM-RN), frequentador das tertúlias de FHC, que garantiu que “nenhum estado nem município perderá com a aprovação da MP. E foi mais um a ressaltar a "clarividência" de Antônio Carlos Magalhães na luta pela aprovação do benefício”.

Para mostrar sua absoluta isenção, Sampaio deverá inquirir pessoalmente seu colega Tasso Jereissati (PSDB-CE), que declarou que o incentivo foi um "trabalho histórico, um março na história do Nordeste brasileiro".

Depois, todos se reunirão satisfeitos com o guru FHC, em um café da manhã na rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, saboreando a manchete que o Estadão utilizará na edição impressa desta sexta-feira, para saudar seu notável feito jornalístico."

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Miguel do Rosário, responsável pelo site O Cafezinho, também escreveu sobre este assunto com o título: “Bomba do Estadão contra Lula era mentira, para variar”.



PS do Blog do Guara: Em se tratando da mídia brasileira quando o assunto é política, manda o bom senso que tenhamos o mínimo de critério e seriedade. Não é o caso de advogar a favor ou defender este ou aquele lado.  A crise política e econômica que o país atravessa exige de nós uma postura mais genuína, buscando e colocando a verdade dos fatos em primeiro plano. Sob pena de estarmos formando pensamento e opiniões equivocadas e inconscientemente promovermos tão somente o ódio, a desilusão e a mentira entre as pessoas. Como frequentemente constatamos nas redes sociais.  

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Mídia corrompe a opinião pública


Por Vivian Fernandes, no jornal Brasil de Fato – “A corrupção promovida pela mídia, as intenções golpistas, a concentração dos meios e as novas leis para promover a democracia no setor foram os temas que marcaram o Seminário Internacional "Mídia e Democracia nas Américas", promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Os debates ocorreram com transmissão online, entre a sexta-feira (18) e o domingo (20), na cidade de São Paulo. Estiveram presentem representantes de dez países do continente americano.

corrupção-mídia
Fazendo uma referência aos noticiários dos grandes meios de comunicação, o professor da Universidade de Brasília (UnB) e membro do Conselho Curador da empresa pública de comunicação, a EBC, Venício Lima iniciou o debate falando a respeito do caso brasileiro.
“Se corrupção é a prevalência de interesses privados sobre os públicos, quando a mídia seletivamente apresenta interesses seus, privados, como se fossem públicos, ela está desenvolvendo um processo sistemático de corrupção da opinião pública”, afirmou.
 
A homogeneidade do discurso midiático no Brasil foi outro fator problemático apresentado pelo teórico. “A narrativa da mídia é tão homogênea que é como se tivesse um único editor para todas as notícias de todos os meios", disse. E citando um exemplo recente, Venício traz o tema da “mediatização penal”: “A mídia denuncia, julga, condena e quando se prova a inocência, a mídia não recua e continua condenando”, avaliou.
 
O professor ainda cobrou do governo federal a saída para a “armadilha que ele próprio caiu”. Ele apontou que “os governos populares eleitos nas quatro últimas eleições acreditaram, de forma equivocada, que poderia ser feita uma aliança entre o governo e os oligopólios de mídia. E por acreditar nessa possibilidade foram se perdendo as oportunidades de fazer o mínimo” para democratizar a comunicação no Brasil através da promoção da “pluralidade e diversidade”.
 
A crítica à política promovida pelos governos PT também veio de outros palestrantes e do público. Para Osvaldo León, da Agência Latino-americana de Informação (Alai-Equador), “é incrível como em quatro governos do PT, o partido ainda não tem uma política democrática de comunicação”.

Governo brasileiro
 
Representando o Ministério das Comunicações do Brasil, estava Emiliano José, Secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica. Ele apontou que: “Tivéssemos nós regulamentado os artigos da Constituição, do 220 ao 224, teríamos uma mídia mais democrática que a de hoje”, reconhecendo que o governo não avançou muito na democratização da comunicação.
 
Ao falar do livro que pretende lançar em breve, e reafirmando que esta é uma análise feita em seu próprio nome, ele declarou que “a mídia brasileira sempre teve lado. Ela nunca tergiversou em que lado ela situa e não é do lado do povo brasileiro. Ela sempre teve posições extremamente conservadoras”. Sobre a atual conjuntura política do país, José alertou que “os grupos hegemônicos da mídia desempenham um papel essencial nesse intento golpista”.
 
“Nesse momento, na conjuntura que nós vivemos, pedir uma regulação da mídia é uma contradição com a correlação de forças que vivemos, sobretudo com um Congresso com essa composição”, sinalizou José. Esta afirmação causou polêmica entre os participantes e alguns reagiram apontando que a luta pelo democratização da mídia não cessaria, como foi o caso de Rosane Bertotti, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Direito à comunicação
 
“O Brasil está atrasado na discussão da democratização dos meios”, foi o ponto de partida pelo qual o Relator Especial para Liberdade de Expressão na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Edson Lanza fez sua apresentação.
Abordando a liberdade de expressão em sua dimensão individual – direito de cada pessoa em buscar, receber, compartilhar e produzir informação - e coletiva – que tem a ver com a garantia da democracia -, Lanza sustentou sua argumentação. Dentro disso, ele afirmou que “os oligopólios ou monopólios [dos meios] atentam contra a liberdade de expressão e a democracia”.
 
Lanza também apontou que é papel do Estado assegurar a democracia no país, garantindo a presença dos três setores: público, privado e comunitário nos meios de comunicação.
Nesse sentido, Néstor Busso, ex-presidente do Conselho Federal de Comunicação da Argentina e ativista das rádios comunitárias, abordou o processo de construção da Lei de Meios em seu país. “O central é que a comunicação é um direito, não um negócio. A liberdade de expressão é um direito de todas as pessoas, não dos donos dos meios”, apontou.
 
“O Estado para garantir o direito à comunicação e à liberdade de expressão, deve assegurar diversidade e pluralismo. Isso significa que o Estado tem que atuar com políticas públicas para garantir esse direito, se faz isso colocando limites aos poderosos e promovendo a palavra e expressão dos setores mais postergados e pobres”, explicou.

Leis de Meios
 
Sobre o caso argentino, Busso ainda contou que as licenças de rádio e TV são divididas igualmente em três tipos de prestadoras: privada ou comercial, social (sem fins de lucros ou comunitária) e pública (que pode ser estatal ou não-estatal).
 
Assim como na Argentina, o Equador possui um modelo de participação dividido em um terço para cada setor. Segundo Osvaldo León, da Alai, um tema importante na legislação equatoriana é sobre a publicidade estatal. “Se a Constituição reconhece três setores, a publicidade estatal deve distribuir-se em três porções iguais”. Isso serve, em especial, para os comunitários, que possuem dificuldades de autossustentação.
 
Apesar de existir há dois anos na lei do Equador, León aponta que não há muitos avanços de democratização dos meios, e afirmou que “não tem nenhuma frequência outorgada para o setor comunitário”.
 
Ainda no capítulo sobre Leis de Meios, experiências do Uruguai, Venezuela, Equador e Bolívia também foram apresentadas. Guardadas as particularidades, em comum pode-se apontar que as mudanças legais foram possíveis pela vontade política dos governos, mas, principalmente, pela mobilização popular, como recordaram todos os representantes destes países.
“A lei não muda a realidade do dia para a noite, mas precisa uma profunda mudança cultural. É um processo que estamos fazendo, mas ainda há muito o que fazer”, refletiu Néstor Busso, da Argentina.

Oligopólio da mídia
 
“Antes nós vimos como funciona no paraíso, agora cabe a mim levá-los ao inferno”, brincou Luis Hernández Navarro, editor do jornal mexicano La Jornada, referindo-se às apresentações dos países onde há lei de meios, e abrindo o caminho para apresentar uma realidade de oligopólio midiático, como é a do México, Chile, Colômbia e Brasil, entre outros.
 
“No México, 96% das concessionárias comerciais de televisão pertencem a duas empresas. E 80% das emissoras de rádio são propriedade de três círculos comerciais. Estamos falando de uma concentração monopolista que vai acompanhando de um projeto de hegemonia semântica”, afirmou Navarro.
 
“Não é somente hegemonia informativa, não é só que os noticiários se informem o que querem informar, e que se oculte o que se quer ocultar; tem a ver como todo o sentido que se dá. Porque a indústria midiática forma parte de um conjunto de entretenimento, de tal forma que estes grupos controlam a principal quantidade de revistas, teatros, salas de cinema”, apontou Navarro sobre a concentração no México.
 
A conversão dos grande grupos midiáticos em atores políticos, “em organismos ideológicos dirigentes, que acabam articulando protestos, convocando a população contra governos progressistas em dois grandes eixos: o da segurança pública e o da corrupção”, foi outro tema abordado pelo mexicano, que sentenciou que esse “é um fenômeno latino-americano”, citando casos como o de seu país e o de Guatemala, por exemplo.

Golpe

Imersos na realidade brasileira, comentários em referência às tentativas golpistas dos meios de comunicação no Brasil, como o inicialmente falado pelo professor brasileiro Venício Lima, foi marcante ao longo do seminário.
 
“O debate da lei no Brasil não é importante só para o Brasil, mas para toda a América Latina. Queremos uma democracia com governos eleitos pelo povo e não governadas pelo poder econômico e pela mídia”, disse o argentino Busso.
 
“Não é mais preciso o fuzil dos militares para promover o golpe, há os meios de comunicação que o fazem”, afirmou Amanda Dávila, ex-ministra das Comunicações da Bolívia.
 
Ela ainda comparou seu país ao Brasil. “Na Bolívia temos maioria no Congresso, quem apoia o governo do presidente Evo são mais de dois terços. No Brasil, o cenário é adverso, no Congresso como está é difícil promover mudanças. É preciso um processo de mudança cultural e política, construído a partir do povo, das mobilizações populares”, salientou Amanda.
 
A ex-ministra boliviana ainda indicou que “se há um golpe no Brasil, o impacto não seria só para o Brasil, mas para todos os países da região. Não gostaria de pensar numa situação como essa, pois seria o fim de muito dos nossos processos”.
 
“O embate entre mercadoria e direito é central para a análise dos meios de comunicação no Chile”, apontou Javiera Olivares, presidenta do Colégio de Jornalistas do Chile.

Via: Blog do Miro

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Entenda como funciona o mercado de ações e o que são as bolsas de valores


Por Repórter Brasil. Fonte:TV Brasil – “A bolsa de valores funciona como um mercado de compra ou venda de ações ou títulos que equivale a pequenas fatias do capital de uma empresa. Quando alguém compra uma ação se torna uma espécie de sócio da companhia, pode perder ou ganhar dinheiro conforme os resultados da administração.

Em alguns casos, o investidor pode até influenciar em decisões da diretoria. As transações na bolsa são feitas de forma eletrônica por uma corretora ou pelo próprio investidor. Os preços das ações são determinados pelas leis da oferta e da procura, pela situação política e econômica de cada país e por fatores psicológicos.

Imagem: reprodução/media.dinheirama.com
A Bovespa, a Bolsa de Valores do estado de São Paulo, é a maior da América Latina. E a única do país a manter todas as atividades típicas de uma bolsa.

Saiba mais na matéria do Repórter Brasil sobre o funcionamento do mercado financeiro e a opinião do jornalista Luís Nassif:



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terça-feira, 25 de agosto de 2015

ANS suspende venda de 73 planos de saúde de 15 operadoras

Fonte: Idec -"O 14º ciclo de Monitoramento da Garantia de Atendimento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu a venda de 73 planos de saúde de 15 operadoras. A iniciativa ocorreu devido a reclamações dos consumidores sobre o não cumprimento de prazos de atendimento, a negativa de cobertura e outras queixas assistenciais. Os usuários destes planos somam 3 milhões de pessoas e as operadoras terão que melhorar o atendimento para poderem comercializá-los novamente.


Segundo a ANS, essa é uma ação preventiva que tem o objetivo de melhorar o acesso dos cidadãos aos serviços contratados. Os dados deste ciclo foram coletados entre 19 de março e 18 de junho de 2015 e são resultados de 11.867 reclamações. Ao todo, desde o início do monitoramento, 1.140 planos de saúde de 15 operadoras foram suspensos des e 976 deles já voltaram ao mercado após comprovarem melhoria.

Das 15 operadoras suspensas, 11 são reincidentes

Para o Idec, o é importante ter em mente que 73% das operadoras são reincidentes do período de monitoramento anterior e permaneceram com a comercialização de planos suspensa. Isso demanda medidas mais severas e eficazes pela ANS, com o objetivo de garantir a cobertura assistencial ao consumidor.

Os usuários que tiverem planos cuja a comercialização foi suspensa, não devem ter seu atendimento prejudicado. Ao contrário, para que o plano possa voltar a ser comercializado é necessária a adequação, por parte das operadoras de saúde, do acesso à rede contratada, o que favorece aqueles que já estão no plano.

Para aqueles que pretendem contratar é importante verificar se o registro deste produto corresponde a um plano com comercialização suspensa pela ANS. Esta informação pode ser acessada no site da Agência, em: www.ans.gov.br, Planos de Saúde e Operadoras, Contratação e Troca de Plano. Ainda, se o consumidor perceber que o plano que lhe foi ofertado está com comercialização suspensa, deve denunciar a operadora à ANS, para que aplique as  sanções administrativas cabíveis.

Para o Idec, um ponto crítico da fiscalização é o modo passivo do monitoramento. Ou seja, envolver somente casos de consumidores que procuraram a agência reguladora. É necessário garantir que não ocorra o registro de produtos iguais aos suspensos só que com nomes diferentes. Entendemos ainda que a fiscalização deveria ser de forma ativa, com articulação da agência com os órgãos de defesa do consumidor, como Procons e Defensorias Públicas, bem com o Poder Judiciário (Juizados Especiais Cíveis e Justiça Comum), para que as sanções fossem estendidas a um número que não fosse tão aquém da realidade.

Orientação do Idec

-  Ao entrar em contato com a operadora do plano para obter acesso aos procedimentos
em saúde dentro do prazo estipulado, o consumidor não deve esquecer de anotar o
número de protocolo, que servirá como comprovante da solicitação feita.

- Se a operadora não oferecer solução para o caso, o consumidor deverá, tendo em mãos o número do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no site da Agência (www.ans.gov.br) ou ainda, presencialmente, em um dos 12 Núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras."

Saiba mais:

Lista dos planos suspensos: http://bit.ly/1EhmPqC
Lista dos planos reativados: http://bit.ly/1UaLlLK
Lista dos planos liberados parcialmente: http://bit.ly/1LxKq8H
Veja os prazos de atendimento dos planos de saúde: http://bit.ly/1NGtUTs"

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sábado, 15 de agosto de 2015

ANS suspende comercialização de 73 planos de saúde de 15 operadoras

Jornal do Brasil - "A partir da próxima quinta-feira (20), 73 planos de saúde de 15 operadoras terão a comercialização suspensa por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A medida é resultado do 14º ciclo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, que avalia as reclamações de consumidores relativas ao não cumprimento dos prazos máximos de atendimento e demais queixas de natureza assistencial, como negativas indevidas de cobertura. Mais de 3 milhões de beneficiários serão diretamente protegidos, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos consumidores.

Paralelamente à suspensão, 52 planos de saúde que estavam com a comercialização interrompida poderão voltar a ser comercializados, já que comprovaram melhoria no atendimento ao cidadão.

Lista de planos com comercialização suspensa.

"A suspensão da comercialização de planos de saúde é uma das medidas preventivas aplicadas pela ANS para induzir as operadoras a melhorar a qualidade do atendimento prestado aos beneficiários de planos de saúde", explica o diretor-presidente da ANS, José Carlos de Souza Abrahão. "Este acompanhamento junto às operadoras de planos de saúde é permanente e contínuo, e a divulgação dos dados apurados é feita pela ANS a cada três meses", completa Abrahão.
Desde o início do Programa de Monitoramento, 1.140 planos de 155 operadoras já tiveram as vendas suspensas e outros 976 planos voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento.

Das 15 operadoras com planos suspensos nesta etapa, 11 constavam na lista de suspensão do período anterior. Das quatro que não estavam na última lista, duas terão a comercialização de planos suspensa pela primeira vez. Além de interromper a venda, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.

Reclamações - Neste ciclo de monitoramento, que compreende o período de 19/03 a 18/06 de 2015, a ANS recebeu 21.273 reclamações de beneficiários pelos seus canais de relacionamento. Todas foram tratadas pela mediação de conflitos, sendo que 6.509 eram relacionadas a temas não assistenciais (contratos e reajuste, por exemplo) e 14.276 referentes a cobertura assistencial. Destas últimas, 11.867 foram consideradas pelo Programa de Monitoramento.

Foram excluídas as reclamações sobre planos de operadoras em portabilidade de carências ou em liquidação extrajudicial, que já não podem mais ser comercializados, uma vez que as empresas estão em processo de saída ordenada do mercado. No universo analisado, 87% das queixas foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação de Intermediação Preliminar (NIP).

A mediação de conflitos agiliza a solução de problemas do beneficiário de planos de saúde. Com a notificação, as operadoras são comunicadas diretamente pelo portal da ANS, em espaço próprio, onde acompanham as demandas. O prazo máximo para a adoção das medidas necessárias à solução da reclamação é de até 5 dias úteis em casos assistenciais e de até 10 dias úteis para não assistenciais. A contagem do prazo começa no primeiro dia útil seguinte à data da notificação. É importante esclarecer que os prazos da mediação de conflitos não comprometem o tempo máximo de atendimento que deve ser cumprido pela operadora.

Panorama do 14º ciclo

- 15 operadoras com planos suspensos
- 73 planos com comercialização suspensa
- 3.054.217 de consumidores diretamente protegidos
- 52 planos reativados
- 10 operadoras com reativação total de planos (20 produtos)

- 5 operadoras com reativação parcial de planos (32 produtos)."

Fonte: Jornal do Brasil/Agência Brasil

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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Vacinação contra poliomielite começa neste sábado


Por Aline Leal. Edição: Beto Coura. Fonte: Agência Brasil – "Amanhã (15) é o dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, destinada a imunizar crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. O Ministério da Saúde pretende vacinar 12 milhões de crianças até o dia 31 de agosto. Neste sábado, mais de 100 mil pontos de vacinação estarão abertos. Além dos postos de saúde, postos volantes em escolas, praças e locais públicos serão usados na mobilização.



Durante a campanha, as crianças que nunca foram vacinadas contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, receberão a vacina injetável, enquanto as que  foram imunizadas, terão as gotinhas de reforço.

O Ministério da Saúde alerta que crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, devem ser avaliadas por um médico para saber se a imunização é indicada.

Desde 1990 o Brasil está livre da paralisia infantil, que é uma doença infectocontagiosa incurável.

Esta também será uma oportunidade de os pais levarem a caderneta de vacinação dos filhos para que os profissionais de saúde avaliem se a criança está com alguma vacina em atraso e apliquem as doses que faltam. Para a atualização da caderneta serão aplicadas vacinas contra a tuberculose, o rotavírus, sarampo e a rubéola; a coqueluche, caxumba, varicela e meningites; as hepatites, a febre amarela, difteria e o tétano, entre outras.

Para quem quiser acompanhar o calendário de forma mais dinâmica, o governo disponibiliza o aplicativo Vacinação em Dia. A ferramenta possibilita o acompanhamento do calendário de vacinação de crianças e adultos, a marcação da data da imunização e o agendamento da próxima. Nele estão disponíveis informações sobre todas as vacinas ofertadas pelo SUS e lembretes das campanhas. A ferramenta funciona em tablets e smartphones, que utilizem sistemas operacionais iOS e Android."

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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Nota Paraná ainda gera dúvida entre lojistas. Saiba como funciona


Reportagem de Talita Boros Voitch, no Paraná Online - "O Nota Paraná, programa que devolve 30% do ICMS pago pelo comércio para os consumidores que registrarem o CPF na nota fiscal no ato da compra, deveria estar funcionando plenamente desde 1.º de agosto, mas muitos comerciantes ainda têm dúvidas sobre como ele funciona ou desconhecem totalmente a iniciativa.

A reportagem conversou com 15 proprietários, gerentes ou caixas de lojas, restaurantes e padarias de duas regiões de comércio de Curitiba. Dez deles afirmaram não saber o que é o Nota Paraná ou disseram que ouviram falar, mas ainda não sabem como registrar o CPF na nota.

“A gente até ficou sabendo, mas nosso sistema de cupom fiscal não dá a opção de cadastrar o CPF. Então não sabemos ainda como proceder. Uma cliente já pediu, mas não pudemos fazer. Estamos vendo com o proprietário como resolver isso”, disse Marlete Tebaldi, gerente de uma loja de pijamas e lingerie no Bacacheri.

Outro ponto comum entre os que disseram desconhecer o programa foi a confusão entre duas ações diferentes que estão sendo implantadas de forma simultânea pelo governo do estado: a Nota Paraná e a emissão da Nota Fiscal do Consumidor eletrônica (NFC-e), que já está em vigor para alguns tipos de comércio e tem prazo para ser implantada por outros segmentos.

O registro do CPF pelo Nota Paraná não depende da adoção da NFC-e. Isto quer dizer que o recolhimento dos créditos pelos consumidores também vale se for feito no velho bloco de papel de notas fiscais. Pelo menos três lojistas afirmaram não saber disso.

O conhecimento ou não do Nota Paraná e sua adoção aparentemente não está ligado ao tamanho do comércio. Em alguns casos, pequenos lojistas mostraram que já estão registrando o CPF na nota, enquanto outros estabelecimentos de grandes redes e marcas ainda não.

Campanha

Desde segunda-feira (3), o governo do Paraná veicula em TVs e rádios uma campanha educativa sobre o programa para incentivar os consumidores a registrarem o CPF nas transações comerciais em estabelecimentos do estado.

O secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, afirmou que o governo enviou para todos os comerciantes previamente um comunicado explicando a obrigatoriedade do programa e o que eles teriam que fazer para se adaptarem. “Além disso, fizemos palestras em conjunto com a Associação Comercial do Paraná e escritórios de contabilidade para atender a todos. É um processo. A mudança de hábito não é só do comércio, mas do consumidor também”, disse.

Bons exemplos

Marianna Assad, gerente da loja de roupas Ponto Fashion, no calçadão da Rua XV, demonstrou conhecimento sobre a nova regra. “Desde segunda-feira estamos perguntando para os clientes se eles querem CPF na nota. No primeiro dia pouca gente aceitou, mas agora isso já mudou. Muitos perguntam para que serve. Explicamos que é para receber de volta o ICMS pago”, disse.

O mesmo acontece com Aparecido Dias da Mota, proprietário do comércio de roupas e calçados Emanuelle, no Bacacheri. “Nosso sistema de cupom fiscal disponibilizou a opção de preencher o CPF dos clientes no início da semana. Já estamos oferecendo e a maioria dos clientes quer registrar”, contou.

Tira-dúvidas

O secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, esclarece alguns pontos do Nota Paraná que ainda causam confusão:

Como, afinal, é feita a conta dos créditos?

A conta leva em consideração o saldo do ICMS recolhido pelo estabelecimento naquele mês dividido proporcionalmente ao valor das notas dos consumidores que registraram o CPF no ato da compra.

O que acontece com os créditos expirados em um ano?

Os créditos voltam automaticamente para o governo.

Os estabelecimentos precisam ser cadastrados no programa para que as compras gerem créditos com o CPF na nota?

Não, todas as empresas registradas na Secretaria da Fazenda estão automaticamente participando do programa e têm a obrigação de incluir o CPF na nota fiscal. O ideal é emitir através da Nota Fiscal do Consumidor eletrônica (NFC-e), que garante um processo de registro dos créditos mais rápido e seguro, mas a nota fiscal em papel e o cupom fiscal também valem para gerar créditos. Nestes casos, a empresa tem de fazer a transmissão das informações para a Fazenda até o dia 15 do mês seguinte. Se o comerciante não fizer isto, ele está sujeito à multa de R$ 1.000 sob cada documento fiscal não emitido.

Produtos sujeitos à substituição tributária, como o combustível, por exemplo, não recolhem ICMS no momento da venda. Mesmo assim, se o consumidor encher o tanque do carro e registrar o CPF na nota, ele estará recebendo créditos?


Sim, porque o posto de combustível recolhe ICMS sobre os produtos vendidos na loja de conveniência. Então mesmo que o consumidor tenha apenas enchido o tanque, ele receberá créditos proporcionalmente ao valor da sua nota, com base no recolhimento total de ICMS do posto naquele mês. A conta leva sempre em consideração o valor recolhido pelo estabelecimento e o número de consumidores que registraram o CPF. E não o tipo de produto que está na nota. Além disso, toda nota registrada com o CPF está participando dos sorteios mensais.

Cadastro no site é simples e fácil

O Nota Paraná é inspirado no programa Nota Fiscal Paulista, de São Paulo. Os consumidores que registrarem o número de CPF durante suas compras no varejo, atacado ou em compras pela internet de empresas paranaenses poderão resgatar parte do ICMS pago por aquele estabelecimento, proporcionalmente ao valor de suas compras.
Os créditos podem ser revertidos em dinheiro depositado em conta, desconto no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e também em crédito para celulares pré-pagos. Cada R$ 1 acumulado vale R$ 2 de crédito no celular.

Para resgatar os créditos, o consumidor precisa – além de registrar o CPF durante as compras –se cadastrar no site do programa . O formulário básico é simples, mas as informações devem estar de acordo com a base de dados da Receita Federal para serem aceitas.

É preciso colocar nome completo, CPF, data de nascimento, nome da mãe, CEP e informar um e-mail para contato. Feito isto, o cadastro está pronto e o cidadão já pode resgatar seus créditos quando os valores estiverem liberados, o que ocorre três meses após a compra.
Se o cidadão complementar o cadastro com informações extras como título de eleitor, números de telefone, TV por assinatura, Renavam e da unidade consumidora da Copel, isso aumenta o nível de confiabilidade do cadastro e permite que o primeiro resgate dos créditos passe de R$ 25 (nível regular de cadastro) para R$ 50 (nível ótimo de cadastro).

O nível de confiabilidade será aumentado para “excelente” automaticamente assim que o primeiro resgate dos créditos for realizado e comprovado. O nível excelente permite o resgate com valor ilimitado. A partir daí todos os valores registrados no CPF poderão ser liberados em no máximo 12 meses."

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Para obter mais informações e fazer o cadastro, acesse: http://www.notaparana.pr.gov.br/

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