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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Governo do Paraná nega acesso a pesquisas que custaram uma fortuna aos cofres públicos

Reportagem de José Lazaro Jr., no Livre.jor - "No dia 8 de junho, Livre.jor pediu ao Governo do Paraná cópia de quatro pesquisas de opinião pagas com dinheiro público, R$ 812 mil, pela Secretaria de Estado da Comunicação Social (Secs). Hoje, 47 dias depois – e o prazo da Lei de Acesso de Informação é de no máximo 30 dias – a resposta oficial diz que os relatórios não serão fornecidos. Geraria “conflitos desnecessários e improdutivos”, alega quem cuida da transparência na gestão Beto Richa (PSDB).

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Dos R$ 101,5 milhões gastos com propaganda oficial em 2015, R$ 812 mil pagaram pesquisas da Secs para medir “hábitos de consumo de mídia” dos paranaenses e a reação dos cidadãos às campanhas de publicidade do Governo do Paraná. Relação com o valor desses serviços, nome das empresas contratadas e objeto das pesquisas tinha sido fornecido pela própria secretaria ao Livre.jor noutra resposta obtida via Lei de Acesso à Informação (atendimento 10529/2016).

“Importante ressaltar que, ao que nos consta, tão ou mais importante do que os resultados de pesquisas”, diz a Secs na resposta ao pedido 33054/2016, no auge da argumentação para barrar o acesso a esses documentos públicos, “é a sua avaliação e contextualização, pelo que, em princípio, não se revela a informação num fim em si mesma. O resultado de pesquisas por si só não parecem fornecer ao requerente componente capaz de avaliar o desempenho da Administração Estadual, podendo criar distorções de interpretação capazes de gerar conflitos desnecessários e improdutivos”.

Erro na contabilidade
 
O Governo do Paraná admitiu, na resposta ao pedido de informações, ter publicado com erro as prestações de contas da Comunicação Social nas edições 9.504 e 9.637 do Diário Oficial do Estado. Ao tabelarmos os dados públicos com a resposta à solicitação 10529/2016, percebemos uma discrepância entre os valores. Segundo os diários, a Secs gastou R$ 802,3 mil com pesquisas de opinião. No relatório enviado ao Livre.jor, os valores somados davam R$ 792 mil.
Nem um, nem outro. O Governo do Paraná “errou pra menos” em ambos, tendo o gasto real com pesquisas de opinião chegado a R$ 812 mil em 2015. “Após questionamento aos setores de marketing e financeiro, em relação à diferença (…), na reanálise das informações lançadas pelas agências, foram detectadas inconsistências, o que gerou republicação das despesas por tipo de serviço, no Diário Oficial do dia 21 de julho. Determinamos aos setores competentes que adotem maior controle para que não mais ocorram distorções nos números e valores publicados”. Segundo a edição 9.745 do DOE, a Secs gastou R$ 245,5 mil no 1º semestre com pesquisas, mais R$ 556,8 mil de julho a dezembro de 2015.

Copel e Sanepar
 
Acontece que os gastos da Secs não tinham sido os únicos com pesquisas de opinião pública: a Sanepar, em 2015, de acordo com os relatórios anteriormente publicados no diário oficial, tinha gastado R$ 1 milhão com o serviço; a Copel, R$ 140 mil e a UEG mais R$ 38,4 mil. Só que a republicação mostrou que estava tudo errado – e isso é bastante grave em termos de administração pública. Inclusive registramos novo pedido de informação para saber se a Secs abrirá sindicância sobre o caso, para saber se não houve má-fé ou fraude no erro (pedido 42361/2016).

Na edição 9.745 do Diário, os R$ 140 mil da Copel antes carimbados como despesa com pesquisa reapareceram na rubrica “produção de conteúdo”. Os R$ 38,4 mil que a UEG supostamente teria gasto em consultas de opinião desapareceu, sendo aparentemente adicionado ao gasto com “produção eletrônica” – passou de R$ 527,4 mil na edição 9.637 para R$ 565.878,88 na edição 9.745 do DOE. Do R$ 1 milhão da Sanepar, sobraram R$ 752 mil com a republicação. E surgiu de algum lugar uma despesa de R$ 160 mil com pesquisas da Fomento Paraná – até então não contabilizada. Nós próximos dias checaremos todos os lançamentos, para ver se outros “erros” além destes ocorreram.

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Improvisação na transparência
 
Diferente do que já vinha ocorrendo no tratamento da Corregedoria-Geral do Estado (CGE), desta vez o Governo do Paraná aglutinou três pedidos de informação diferentes e os respondeu todos de uma vez só (33060/2016, 33054/2016 e 33063/2016). As perguntas sobre as pesquisas pagas pela Copel e pela Sanepar – nem tínhamos questionado a UEG – foram desconsideradas. Fomos orientados a procurar as ouvidorias do órgãos.

Ora, protocolamos três pedidos justamente para que cada um fosse encaminhado a um dos órgãos. Desde que passamos a fazer pedidos de informação regulares ao Governo do Paraná, a CGE tem distribuído – mal, a bem da verdade – as questões. As próprias Sanepar e Copel já nos responderam por essa via, sem constrangimentos. Os pedidos 2483/2015 (nível dos mananciais nos reservatórios do Paraná, quando da crise hídrica em São Paulo) e 39107/2016 (motivação para a compra de vouchers da Netflix) são exemplos. E isso foi argumentado no recurso à negativa, protocolado hoje eletronicamente.

Pequeno desabafo
 
Para o Governo do Paraná, mesmo depois dessa confusão toda na contabilidade oficial, o pedido de acesso às pesquisas sobre “hábitos de consumo de mídia” dos paranaenses não mereceu ser atendido. “Cumpre-nos esclarecer que tais pesquisas servem para uso interno e estratégico do Estado, conforme exposto pelo setor de Marketing deste órgão”, diz a Secretaria de Comunicação Social. “Assim como o gestor pode ser responsabilizado por negar acesso a informação, também o pode se disponibilizar informações que atentem contra o necessário sigilo que seja imprescindível à segurança da sociedade e/ou do Estado”, segue a resposta.

Ao ler, a primeira pergunta que me surge é se o setor de Marketing estaria preocupado com a “segurança da sociedade” ou com a “segurança do Estado”. Mas fica melhor. “É Importante considerar que as legislações específicas de sigilo continuam em vigência, bem como as informações relacionadas a segredo de justiça, segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público”. OK, que se faça essa reserva à Copel e à Sanepar. E a Secs, que gastou R$ 812 mil com pesquisas? Ela se enquadra na “exploração direta de atividade econômica pelo Estado”?

Daí a Secs vem citar o manual da ex-Controladoria Geral da União, no techo que caracterizaria pedidos desarrazoados – os quais não precisam ser respondidos – comparando a requisição das pesquisas ao pedido hipotético de “cópia da planta da penitenciária Y”. Depois, para completar o “kit básico de negativas”, insinua que ter acesso às pesquisas caracterizaria “trabalho adicional de análise”. “Desarrazoado” e “trabalho adicional” são as palavras mágicas utilizadas pelos órgãos públicos que se fecham ao princípio da transparência.

No fim do documento, sou alertado que “a exposição de relatórios de pesquisas estratégicas pode causar prejuízos à efetividade e eficácia de decisões futuras [sic]”. E que a Secs “está sujeita ao controle externo do Tribunal de Contas do Estado e do Poder Legislativo, órgãos constitucionalmente competentes para analisar as ações desenvolvidas e sua integridade para com o interesse público”. Era para tranquilizar?

A íntegra da resposta: – OUVIDORIA-atend.33060-33054-33063 "

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Fonte: http://livre.jor.br/desnecessario-e-improdutivo-diz-governo-do-parana-ao-negar-acesso-a-pesquisas-que-custaram-r-812-mil/

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sábado, 2 de julho de 2016

Brasileiro deve mudar para reduzir desperdício de alimentos, dizem especialistas

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - O hábito do brasileiro de ter fartura na mesa ou até de “colocar mais água no feijão” precisam ser deixados de lado para ajudar na redução do desperdício e da perda de alimentos no país. Esse foi um alerta dado por Gustavo Porpino, analista na área de comunicação e marketing da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Sustainable Food Summit da América Latina, evento promovido pela Rede Save Food Brasil, na tarde de hoje (30), em São Paulo, e que discutiu a perda e o desperdício com alimentos em todo o mundo.



“Precisamos educar os consumidores para mudar e substituir o gosto pela fartura por um comportamento mais frugal e de maior respeito pelo alimento que chega às nossas mesas”, disse Porpino.

Segundo Porpino, os brasileiros têm o hábito de ter um grande estoque de comida em suas casas – nem sempre adequados para o armazenamento, além de fazer compras de alimentos por impulso e prepará-los de forma excessiva à mesa. Outro problema que contribui para o desperdício é o preconceito com o preparo das sobras de comida.

“O desperdício de alimento, no final da cadeia, na etapa de consumo, não é apenas o ato de jogar comida fora. Quando jogamos comida fora estamos desperdiçando o esforço de pesquisa. A atividade agropecuária hoje no Brasil é rica em tecnologia e biotecnologia. Então, todo o esforço de tecnologia, o suor do homem do campo e todo o custo de logística e infraestrutura do varejo para manter, às vezes, o alimento refrigerado, tudo isso está sendo descartado no final da cadeia. Desperdiçar comida também é desperdiçar água, terra, recursos financeiros e impacta negativamente principalmente no orçamento da classe média baixa brasileira”, disse.

A perda dentro de casa não é o maior problema do país em termos estatísticos, mas contribui, em muito, para que as perdas e desperdício com alimentos no Brasil somem 40 mil toneladas por dia, segundo Viviane Romeiro, coordenadora de mudanças climáticas do World Resources Institute (WRI) Brasil .

Alimentos bonitos

Alcione Silva, membro do corpo diretivo da Rede Save Food Brasil, entidade que tem apoio da Organização das Nações Unidas para a Agricultura Alimentação (FAO) no Brasil, disse que os consumidores brasileiros contribuem com cerca de 10% do desperdício de alimentos dentro da cadeia logística, que envolve também a produção, distribuição e armazenamento dos alimentos.

“O consumidor, para nós, é o grande ator desse tema porque ele tem uma grande exigência estética. Ele só leva para casa aquilo que é bonito, que está muito fresco. Produtos com validade vencida, daqui uma semana você prefere escolher outro. O consumidor acaba sendo um grande exigente de padrões estéticos e gerais dos alimentos e acaba deixando para trás alimentos que são nutricionalmente tão saudáveis quanto um alimento bonito”, disse.

Segundo Porpino, o grande desperdício do consumidor, ou seja, de quem está no ponto final da cadeia logística, se dá pelo “gosto da fartura” na mesa. “O desperdício se dá em casa, em função do não aproveitamento da sobra do alimento por causa do gosto da fartura. As vezes é uma intenção positiva, a mãe quer ver os filhos bem nutridos e coloca muita comida no prato do filho ou faz com que os filhos belisquem muito os alimentos entre uma refeição e outra e aí, quando chega o horário do almoço ou do jantar, ele não vai comer tudo o que está ali sobre a mesa”, disse.

O analista da Empraba diz que também há um efeito compensatório. “Quando a pessoa que está responsável por preparar o alimento percebe que foi preparada uma refeição com valor calórico muito grande ou que não é muito saudável, como um frango frito, por exemplo, ou um feijão muito gordo, ela termina querendo ofertar um alimento mais saudável, uma saladinha ou legumes cozidos e a criança termina comendo só aquele alimento que tem mais sabor ou que é mais calórico e desperdiça o que é mais saudável”, disse.

Segundo Porpino, ainda não é possível avaliar no país o tamanho do impacto econômico que é produzido com o desperdício de alimentos dentro de casa, porque não há pesquisas nesse sentido. “Nos Estados Unidos, por exemplo, o Departamento de Agricultura tem um dado alarmante: 31% das terras agricultáveis são ocupadas para produzir alimentos que nunca serão consumidos e 41% da produção agropecuária americana, que é a maior do mundo, não chega a ser consumida. Talvez o Brasil esteja próximo desse patamar, já que vencemos aquela condição de sermos importadores de alimentos para nos tornamos o segundo maior exportador de alimentos do mundo”.

Educação nutricional

Para evitar o desperdício com os alimentos dentro de casa, Porpino diz que é fundamental que as escolas adotem a educação nutricional para as crianças serem agentes de mudanças. “Também precisamos atuar mais por meio da rede de enfrentamento da insegurança alimentar, como nos programas sociais como o Bolsa Família ou de bancos de alimentos, para eles caminharem mais juntos com iniciativas de educação nutricional”, disse.

Para Alcione é preciso aproveitar melhor os alimentos, acabar com a questão da abundância ou de ter muita comida em casa. “Isso acaba gerando muito desperdício nas residências”, disse a integrante da Rede Save Food Brasil. Segundo ela, é preciso também criar campanhas para reduzir a compra de alimentos por uma questão estética e comprar de forma mais planejada.

Para Viviana, a mudança do hábito do consumidor é fundamental não somente para reduzir o desperdício na ponta, mas para que o próprio consumidor também exija e se organize como sociedade civil e pressione as empresas por medidas que proporcionem uma redução dessa perda e do desperdício global. “O consumidor tem esse papel duplo: tanto de reduzir, na prática, o desperdício, como de pressionar, por meio da conscientização, e de exigir produtos mais sustentáveis”, disse a coordenadora do WRI Brasil.

Edição: Fábio Massalli

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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Brasil tinha 15,1 milhões de domicílios com TV analógica em 2014

O TEMPO - "Em 15,1 milhões de domicílios o sinal analógico ainda era a única opção para assistir à programação da TV em 2014, mostra a Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (6).


O governo pretende desligar até o fim de 2018 a transmissão analógica, que será substituída pela digital. Esse processo começou com o desligamento do sinal no município de Rio Verde (GO), em março deste ano.

De acordo com o levantamento, esses 15,1 milhões de lares equivaliam a 23,1% dos domicílios com televisores no país. Essa proporção era ainda maior no ano anterior, de 28,5% (18,1 milhões).

Das cinco regiões do país, a Norte tinha a maior proporção de residências ainda dependentes exclusivamente do sinal analógico (27,7%). Essa dependência era menor na região Sudeste (21,8%).

O IBGE não tem dados mais recentes sobre a TV analógica, mas acredita-se que seu uso tenha declinado desde 2014, com campanhas do governo sobre o fim do sinal e a distribuição de conversores a famílias beneficiadas pelo Bolsa Família.

Além disso, naquele ano a TV digital crescia em alta velocidade. O número de domicílios com serviço de TV digital subiu de 19,7 milhões em 2013 para 25,9 milhões em 2014, uma avanço de 31%. Isso equivale a 39,8% das residências com televisores.

Esse proporção é ainda maior na região Sudeste: 45,7% dos lares. Já as regiões de menor penetração do sinal digital são Nordeste e Norte -30,6% e 21,1% dos domicílios não têm o sinal, respectivamente.

TV por assinatura

Além do digital, o ano foi de crescimento acelerado na TV por assinatura, que alcançou 32,1% dos domicílios do país. A presença da TV paga era maior nas áreas urbanas (35,9%) do que nas rurais (7,5%). E também maior na região Sudeste (43,6%).

Diferentemente da TV digital e por assinatura, a televisão por antena parabólica estava mais presente nas áreas rurais (78,5%). O motivo é menor presença de infraestrutura de cabos e de torres para as outras duas modalidades transmissões.

Tela plana dispara

Em 2014 existiam 106,8 milhões de televisores nos lares do país, o equivalente a uma TV para cada dois habitantes do país (eram 202 milhões em 2014), segundo dos dados da pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira.

Mais da metade desses aparelhos ainda era de tubo: 55,6 milhões, 52,1% do total.

O que chama atenção nos resultados, porém, foi o forte aumento da proporção de televisores de tela fina. Eles respondem agora por 47,9% do total, bem acima dos 38,4% em 2013. Eram 51,2 milhões de telas finas.

O forte avanço foi fruto sobretudo da Copa do Mundo, em julho de 2014. Os brasileiros compraram televisores de tela fina, com melhor resolução de imagem, para acompanhar os jogos da seleção brasil."
 
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sexta-feira, 25 de março de 2016

Por favor, onde posso me informar sobre a crise?

Artigo de Carlos Castilho, publicado na edição nº 895 do Observatório da Imprensa, em 21/03/16 - "Esta é a pergunta que mais tenho escutado nos últimos dias durante conversas pela internet e em debates públicos ou de botequim. Impressiona a quantidade de brasileiros confusos e desorientados diante de uma batalha informativa que aumenta de intensidade a cada dia e cujo desfecho não é possível vislumbrar. É o drama vivido por pessoas que não vestiram nenhuma camiseta partidária e que sofrem as consequências de um turbilhão de versões e contra- versões difundidas freneticamente por uma imprensa que perdeu o senso de isenção.

Crise-informação
Para tentar dar uma resposta aos milhares de leitores perplexos é necessário primeiro entender por que as pessoas estão vivendo este tipo de preocupação hoje . A desorientação informativa tem duas causas principais: uma estrutural, a mudança nos hábitos, comportamentos e valores informativos provocada pela internet, redes sociais, blogs e outros sistemas que dão às pessoas o poder de publicar suas opiniões e informações; e uma causa conjuntural, provocada pela crise político/partidária que estamos vivendo no Brasil e que gerou uma polarização ideológica nos veículos de comunicação do país.

A crise política funcionou como agravante de uma situação que as pessoas já vinham sentindo quando entravam em alguma rede social e percebiam a avalanche de novos dados, fatos e eventos que desafiam a capacidade de compreensão e contextualização, ou seja, de transformá-los em informações capazes de orientar nossos comportamentos.

O tsunami noticioso

A guerra de versões e contra-versões já existia em crises anteriores, como o golpe de 1964 e o impeachment de Collor, mas os protagonistas da guerra informativa se resumiam a uns poucos jornais, uma dúzia de emissoras de rádio e não mais de três redes de televisão. Agora há quase 100 milhões de brasileiros com acesso à rede social Facebook, onde se informam e opinam sobre os fatos de atualidade. Cerca de 25 milhões dos internautas tupiniquins visitam diariamente blogs noticiosos, um número muito maior do que a soma de todos os leitores de todos os jornais e revistas publicados no país. O resultado inevitável é uma mega cacofonia informativa.

A busca de resposta para a pergunta do título implica num mergulho em um dos mais complexos dilemas da nova era informativa que estamos vivendo. As pessoas estão procurando uma referência, uma espécie de oráculo informativo no qual possam confiar integralmente. Mas a dura realidade é que este oráculo não existe, o que nos leva a ser contaminados pela sensação de que vivemos no meio de um caos informativo. As pessoas procuram certezas mas só encontram dúvidas.

Fomos, em grande parte, educados na tradição cristã de que há uma verdade absoluta. Os antigos acreditavam que ela emanava de divindades. Hoje, a cultura ocidental tende a transferir a certeza informativa para empresas, como jornais, e instituições como os tribunais, juízes e cortes supremas. No entanto, depois da revolução nas tecnologias de informação provocada pela internet, até esta certeza começou a ser posta em dúvida graças à divulgação massiva de dados, fatos, eventos e processos antes ocultos sob o manto do sigilo e da omissão noticiosa.

A ilusão da verdade absoluta

O certo é que perdemos o conforto de depositar em alguém ou em alguma instituição a tarefa de nos dizer o que é certo ou errado, justo ou injusto, necessário ou supérfluo. E na atual conjuntura de crise nacional, não temos nem um jornal plenamente confiável e nem uma televisão acima de qualquer suspeita. Não podemos nem mais acreditar no que dizem governantes, políticos, magistrados, pesquisadores e líderes religiosos. Suas declarações e ações respondem a interesses ou estratégias partidárias e nos faltam elementos para identificá-los e compreendê-los.

As pessoas comuns sentem os efeitos da insegurança informativa de forma diferente. Quem vestiu a camiseta partidária tem menos preocupações porque de certa forma transferiu suas dúvidas para uma instituição ou liderança. O que o partido ou dirigente partidário decidirem, é o que vale e é verdadeiro. Já os que não militam em organizações políticas e decidiram pensar pela própria cabeça estão mergulhados na incerteza, que é angustiante e que motiva a pergunta do início deste artigo.

Para respondê-la é necessário primeiro admitir que não podemos nos informar lendo apenas um jornal, uma revista ou assistindo apenas a um telejornal ou só os blogs com os quais concordamos politicamente. A diversidade de fontes é hoje mais importante do que nunca por causa da avalanche de informações publicadas diariamente em todos os veículos de comunicação, tanto os impressos e audiovisuais, como os da internet. É o que dizem os pesquisadores científicos, talvez aqueles que mais dependem de informação confiável e exata para poder desempenhar seu trabalho.

Evidentemente são pouquíssimas as pessoas que dispõem de tempo para ler diariamente vários jornais, revistas, assistir diferentes telejornais e passar várias horas na internet navegando por sites noticiosos. Mas o pouco que cada um sabe pode se transformar num belo acervo informativo quando compartilhado em grupos ou comunidades sociais. É o que está acontecendo em países onde a avalanche informativa é mais intensa, como os Estados Unidos.

Apanhadas no meio do fogo cruzado da batalha informativa as pessoas buscam nas conversas e debates com vizinhos, colegas ou amigos a forma de compensar a angústia por não terem condições de entender o que está acontecendo. Os que já praticam esta modalidade de captação, processamento e difusão de notícias sabem que é inviável chegar a certezas absolutas. Mas pelo menos a angústia diminui.

A produção colaborativa de informações não é mais um jargão exclusivamente jornalístico pois está sendo adotado também por grupos de cidadãos que já sentem na carne a necessidade de mudar comportamentos e valores na hora de se informar. Estamos sendo obrigados a reaprender a ler uma notícia porque suas causas e consequências passam a ser mais importantes do que o fato, dado ou evento noticiado .

Também estamos sendo forçados a trocar nossos valores individualistas pela colaboração. Para nos informar visando formar opiniões pessoais, precisamos agora mais do que nunca conversar com outras pessoas e ouvir delas os dados e informações de que não dispomos.

Talvez esta não seja a resposta que muitos esperavam, mas é a melhor que se pode dar no contexto atual."

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Curtas & Boas

- Corpo de boêmio é velado em bar com samba e cerveja liberada – “Filho cumpriu pedido do pai, que disse que não queria tristeza. Apenas de cerveja foram 11 caixas de litrão e 20 de latão”.
“O corpo de um famoso boêmio de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, foi velado em um bar, com samba, amigos e cerveja liberada. Gleisson Silva, de 68 anos, era há mais de 30 anos dono do comércio. Segundo seu filho, Glaucio Fragoso da Silva, de 42 anos, a festa para quase três mil pessoas ocorreu a seu próprio pedido, no último sábado.


"Meu pai, quando ia ao velório de algum amigo, voltava triste e cabisbaixo. E ele sempre dizia: 'no meu velório não quero tristeza, quero samba, quero ser velado dentro do bar'", revelou Glaucio à "TV Gazeta". Atualmente, é ele quem cuida do bar.

Gleisson foi vítima de um acidente vascular cerebral na terça-feira de Carnaval e foi internado em um hospital local. Após isso, ele sofreu três paradas cardíacas e morreu na manhã da sexta-feira seguinte. MATÉRIA COMPLETA::

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Padre brasileiro citado em “Spotlight – Segredos Revelados – ameaça processar produtores do filme – "Indicado em seis categorias no Oscar 2016, incluindo Melhor Filme, Spotlight - Segredos Revelados gira em torno da investigação de um jornal de Boston que desmascarou o frequente abuso de crianças por parte dos padres católicos na cidade, que desencadeou em condenações e investigações por todo mundo. Durante os créditos, o filme cita cidades de todo mundo que sofreram com condenações de padres por pedofilia, incluindo algumas brasileiras, como Mariana/MG e Franca/SP.




Pois bem, agora, o padre de Franca, José Afonso Dé, ameaça processar os produtores do filme. O religioso foi em primeira instância a 60 anos de prisão, mas está recorrendo. O jornal Estado de São Paulo conversou com o advogado do réu, José Chiachiri Neto, que afirmou: "Já interpomos recurso para absolvê-lo em sua totalidade". Segundo o advogado, o Tribunal de Justiça de São Paulo já reverteu sete das nove acusações.”

"Quando sair o resultado (do recurso), vamos à Justiça contra os produtores do filme", avisou Chiachiri Neto. Aos 82 anos, José Afonso Dé ainda pertence à Igreja Católica, mas está afastado de suas atividades pelo Vaticano. Os casos envolvendo sua condenação aconteceram em 2010, com vítimas entre 12 e 17 anos de idade. Fonte: AdoroCinema


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VAI PRA CUBA! -  “O presidente Barack Obama anunciou, nesta quinta-feira, no Twitter, que viajará a Cuba em março, na primeira visita de um presidente americano à ilha comunista desde 1928.

"No próximo mês, viajarei a Cuba para avançar com nossos progressos e esforços de melhorar a vida do povo cubano", escreveu.



"Ainda temos diferenças com o governo de Cuba e vou tratar delas diretamente. Os Estados Unidos sempre se colocarão ao lado dos direitos humanos em todo o mundo", afirmou, em outra de suas mensagens.



Essa viagem histórica ilustra o avanço na aproximação de Washington e Havana, após meio século de tensões. O último presidente americano em exercício que esteve em Cuba foi Calvin Coolidge, em janeiro de 1928.” SIGA PARA A MATÉRIA::

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Gaviões em campanha pró-escolas afetadas afetadas por roubo da merenda  - “Após protestos com faixas dentro da Arena Corinthians, a Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, fará ação de arrecadação de alimentos em uma mistura de torcida e engajamento político” – “O caso começou na quarta-feira (3), quando a torcida corintiana Gaviões da Fiel realizou um ato contra a Federação Paulista de Futebol (FPF). A manifestação foi realizada em frente à sede da entidade e reuniu milhares de torcedores. A priori, o ato de manifestação teria sido contra a punição da Federação que determinou por um período de 60 jogos que a torcida não poderia entrar em estádios paulistas com objetos que a identifiquem, como faixas e instrumentos musicais. Isso porque a torcida levou sinalizadores no final da Copa São Paulo.”



Além do protesto contra a decisão da FPF, a Gaviões também entoou cânticos contra o escândalo da merenda em São Paulo. Uma das canções dizia: “Eu não roubo merenda, eu não sou deputado. Trabalho todo dia, não roubo meu estado”.

A manifestação é uma referência ao deputado tucano Fernando Capez, que defende a extinção das uniformizadas. Capez, que é Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, foi citado por delatores como um dos beneficiários de um esquema de pagamento de propina em contratos superfaturados de merenda escolar. O político nega o envolvimento com o caso. NOTÍCIA COMPLETA::

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Criadores da internet buscam uma maneira de eliminar senhas – “O W3C (World Wideweb Consortium), um dos principais órgãos reguladores da internet no mundo, formou uma força-tarefa para pesquisar maneiras de acessar contas e serviços na internet sem a necessidade de senhas. O W3C é liderado por Tim Berners-Lee, conhecido como criador da World Wide Web.



Chamado de "Web Authentication Working Group Charter" (algo como "grupo de trabalho para autenticação na rede"), o grupo é liderado por Anthony Nadalin, arquiteto de sistemas da Microsoft, e Richard Barnes, chefe de segurança do Firefox na Mozilla. Seu principal objetivo é criar uma alternativa a senhas para acesso a redes sociais e sites.

Uma das principais propostas consideradas pelo grupo é o uso de uma forma específica de dupla autenticação. Para entrar em um site, o usuário colocaria seu nome de cadastro ou e-mail e clicaria em um botão, que enviaria uma mensagem ao seu celular. O usuário só conseguiria entrar no site após inserir um código contido na mensagem enviada. Essa ideia é baseada numa proposta chamada FIDO 2.0, que foi elaborada por engenheiros do Google, da Microsoft e da PayPal no fim de 2015.” MATÉRIA COMPLETA::

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Cunha vira piada após vitória de Picciani – “Um dia após ser reconduzido à liderança do PMDB na Câmara com apoio do Planalto, o deputado Leonardo Picciani (RJ) vai almoçar no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, que comanda o partido.

Candidato derrotado por 37 votos a 30, Hugo Motta (PB), que foi para a disputa com apoio irrestrito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também foi convidado para o encontro desta quinta-feira (18).”


[…] Após a vitória, Picciani reuniu seus apoiadores em um restaurante italiano em Brasília. Mas não só peemedebistas compareceram. Deputados de outras legendas, como Paulo Teixeira (PT) e Julio Delgado (PSB) também foram ao jantar.

Assim como na noite anterior, Eduardo Cunha foi o principal alvo de comentários e piadas. Para peemedebistas, a derrota sofrida ontem pelo presidente da Câmara servirá para que ele "coloque os pés no chão".

[...] A avaliação geral era de que ele ficou bastante abatido após o resultado. Uma imagem de TV congelada em que Cunha aparece com feição de perplexidade circulou em um celular na festa, provocando risos.

O que também provocou risos foram as piadas feitas com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, exonerado na quarta-feira para votar em Picciani e já readmitido hoje, segundo publicação no Diário Oficial da União (DOU).

"Este ministro é bom mesmo. Acabou com o 'chicunCunha'. Agora só falta dengue e zika", diziam parlamentares fazendo trocadilho com a chikungunya e citando as demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt.” LEIA MAIS::

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Evento sobre jornalismo da Folha é patrocinado por empresa investigada na Lava Jato:


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PT Mina reforma da Previdência de Dilma – “Do jeito como está sendo encaminhada pelo governo, a possibilidade de sucesso da reforma da Previdência é baixa. Cresce a resistência à proposta dentro do próprio PT, o partido da presidente Dilma Rousseff.

A articulação política é falha. A presidente deveria ter convencido primeiro o PT. Deputados e senadores petistas dizem que dificilmente o partido vai empunhar uma bandeira impopular na hora em que atravessa uma crise política e de imagem.



O PT está errado, mas é assim que pretende agir. O que faz a presidente? Lança a proposta sem convencer a legenda. Está dada a senha para que partidos aliados e a oposição a deixem falando sozinha.

A presidente tem insistido na tese, que é correta, de realização de uma reforma da Previdência agora para que as futuras gerações não fiquem sem aposentadoria ou tenham uma remuneração insignificante para as suas necessidades.

Levando em conta que os mais pobres começam a trabalhar mais cedo, faz sentido criar uma regra que misture idade mínima com um tempo de trabalho para permitir que uma pessoa se aposente. Ou seja, uma fórmula que combina idade com período de trabalho. Até aí, é uma boa iniciativa. Mais do que isso: é necessária.

Na semana que vem, Dilma fará reuniões com os partidos de sua base para pedir apoio à reforma da Previdência e à CPMF. No caso da reforma da Previdência, ela já deveria ter tido um encontro desse tipo com o PT. Sem o apoio do próprio partido, a reforma não sairá e gerará mais expectativa negativa sobre a economia.” SIGA PARA A MATÉRIA COMPLETA NO BLOG DO KENNEDY::

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Pastor “abençoou” merendão do PSDB  - “Interceptações telefônicas realizadas durante as investigações da máfia da merenda em São Paulo mostram que um vendedor da cooperativa Coaf pediu a benção de um pastor para transportar 80 mil reais em propinas. O vendedor Carlos Luciano estava preocupado porque um mês antes um outro integrante da quadrilha havia sido preso com 95,5 mil reais quando se aproximava da cidade de Taiúva, interior do estado.




Na chamada realizada no dia 18 de novembro às 17h16, Carlos Luciano conversa com um pastor sobre a entrega. Carlos diz que está “angustiado” em função da remessa. O pastor responde “não é só você não, amanhã vamos ficar nóis (sic) tudo ansioso esperando a resposta”. Carlos diz que está levando uma “comissão” de 80 mil reais a uma “pessoa de confiança” e seria “onça sobre onça”, possivelmente se referindo a notas de 50 reais. Carlinhos diz esperar a “benção de Deus”.
 
O vendedor diz que “vai estar orando” e o pastor diz que “Deus vai cuidar”. Lopes acabou sendo preso no início desse ano junto de outros seis investigados. Todos já foram soltos.”  - VIA – Fonte: http://www.cartacapital.com.br/blogs/direto-de-sao-paulo/pastor-201cabencoou201d-propina-do-merendao-do-psdb

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sábado, 6 de fevereiro de 2016

Curtas & Boas

O que não se deve publicar nas redes sociais – “Muro de lamentações, mural de revelações, exposição do privado, declaração do público. As redes sociais são tudo isto e muito mais… mas não deviam.
Existem algumas situações e alguns momentos que não deviam ser colocados ali. É o caso dos flashes a pratos de comida, que tiram todo o galmour (e bom aspeto) dos alimentos.


Fazer do feed de notícias um álbum fotográfico do animal é também bom de se evitar, principalmente quando essas imagens espelham uma tentativa de humanização do animal.

Diz o site Pure Wow que as pessoas também não devem ter a mesma imagem de perfil em todas as redes sociais. Cada plataforma tem o seu objetivo e a pessoa deve tentar enquadrar-se da melhor forma.

Sair à noite e publicar uma imagem logo após as primeiras bebidas é meio caminho andado para o sentimento de arrependimento surgir no dia seguinte.

As selfies também devem acabar, não para sempre, mas não é ideal publicar um autorretrato todos os dias. Aliás, nem faz bem à saúde.

As fotos de academia também são boas para evitar, assim como os 'screenshots' de conversas entre amigos. Se é entre amigos é para ficar entre amigos.

Diz ainda a publicação que as pessoas não devem publicar imagens da vista da janela do avião e muito menos a típica imagem das pernas na praia.” (Fonte: notíciasaominuto)

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Algumas perguntas e respostas importantes sobre o vírus zika

“Há muitas coisas que não sabemos sobre o vírus da zica, doença transmitida por um mosquito e que poderá contaminar três a quatro milhões de pessoas antes de a epidemia acabar, segundo a Organização Mundial de Saúde.


Especialistas suspeitam que a zica possa ser responsável pelo nascimento de milhares de bebês com defeitos congênitos e por um aumento de desordens neurológicas. Mas vai levar algum tempo para termos respostas claras sobre se e como o vírus de fato causa esses problemas.

Na segunda-feira a OMS declarou que o aumento nos casos desses defeitos de nascença na Polinésia Francesa e no Brasil, além de sua possível ligação com o vírus zika, constituem uma emergência internacional em saúde pública.

A designação, que a OMS até agora aplicou a apenas três outros surtos de doenças, levará recursos globais a serem aplicados para ajudar a pesquisar o vírus e sua possível ligação com a microcefalia, um defeito congênito, e desordens neurológicas como a síndrome Guillian-Barre.

A declaração de emergência internacional em saúde pública também vai ajudar a acelerar as pesquisas com vistas à criação de instrumentos de diagnóstico rápido, vacinas e curas.

Segundo a OMS, estão em curso estudos complexos e de longo prazo para avaliar o vírus. Enquanto isso, veja abaixo o que sabemos sobre o zika e sua potencial ligação causal com essas condições graves.

1. O que é o vírus zika?

O vírus zika é uma doença que pode produzir sintomas brandos, como febre, irritação cutânea, conjuntivite e dor nas articulações. Na realidade, a doença é tão branda que pesquisadores estimam que quatro em cada cinco pessoas infectadas pelo vírus nem sequer tomam conhecimento disso, e as pessoas que sentem os sintomas os apresentam por apenas dois a sete dias.

O zika é uma espécie de flavivírus, ou seja, guarda parentesco estreito com doenças como chicungunha, dengue e febre amarela. Ele é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, também transmissor dos outros flavivírus.
 
O vírus recebeu o nome da floresta Zika, em Uganda, onde ele primeiro foi isolado de um macaco reso em 1947.

Alguns casos de zika surgiram na África e partes da Ásia, mas os pesquisadores a consideravam uma doença obscura até 2013, quando ela causou um surto grande de zika na Polinésia Francesa.
Onze por cento da população buscou assistência médica para cuidar dos sintomas. Em 2015 a doença começou a se espalhar rapidamente pelo Brasil, onde se estima que mais de 1 milhão de pessoas já tenham contraído o vírus.

2. Como um pessoa pode contrair o vírus?

Por picadas de mosquito.
 
A zika é uma doença transmitida por mosquitos. Ou seja, se um mosquito pica uma pessoa infectada pelo vírus zika e então pica outra pessoa, a segunda pessoa pode contrair a doença.

O fato de que a zika parece coincidor com um aumento acentuado do número de bebês com microcefalia nascidos no Brasil sugere que as gestantes possam transmitir o vírus a seus fetos.
(SIGA PARA A MATÉRIA COMPLETA::)

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Até onde o futebol da China pode ir?

Por Rafael Reis, em seu blog – “Em 2014, a maior contratação do futebol chinês foi o italiano Alessandro Diamanti, que custou 7,5 milhões de euros (R$ 32 milhões na cotação atual). No ano passado, Ricardo Goulart quebrou o recorde de reforço mais caro da história do país ao ser comprado por 15 milhões de euros (R$ 65 milhões).

Só nos últimos dez dias, a marca histórica do ex-cruzeirense foi superada quatro vezes. Gervinho, Ramires, Jackson Martínez e Alex Teixeira custaram mais que ele.

Alex Teixeira-China
A transferência de Alex Teixeira [brasileiro que aparece no topo da lista dos maiores artilheiros de 2015], a mais cara de todas, alcançou a cifra de 50 milhões de euros (R$ 216 milhões) e entrou no ranking mundial das 20 maiores de todos os tempos.

A escalada nos valores investidos e também nos nomes prospectados mostra que a fome da China pelo futebol tem aumentado em ritmo avassalador.

Até pouco tempo atrás, o gigante asiático atraia apenas jogadores de terceiro escalão ou veteranos em fim de carreira. Depois, conseguiu contratar quem se destacava no futebol brasileiro. Agora, já é capaz de disputar alguns atletas com grandes clubes europeus. (LEIA MAIS).

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A polêmica festa de Katia Abreu

Jornal GGN – “A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, comemorou seus 54 anos, nesta terça-feira (02), em Brasília. A balada festa contou com a presença de nomes como Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criminalista de José Dirceu, além de ministros do governo, do Tribunal de Contas, senadores da base e da oposição. As declarações de Gilmar, contudo, geraram constrangimento.


O ministro chamou o ex-presidente Lula de "bêbado", ao relatar que ele chegou embriagado, em São Paulo, para prestar solidariedade às vítimas do acidente da TAM, em outubro de 1996. A Kakay, Gilmar atacou: "Vocês se dizem de esquerda, mas são de direita, ricos e autoritários". Como resposta conciliatora entre os presentes, o advogado arrancou risos: "Quando você fala que sou de direita, me coloca na companhia da ministra Kátia Abreu; quando diz que sou riquinho, fico ao lado do senador Eunício Oliveira; e, quando diz que sou autoritário, me deixa ao lado do senador Ronaldo Caiado. Estou muito bem acompanhado".

Mas, entre outros, gerou também polêmicas os temas das dificuldades do ex-presidente Lula e do ex-ministro José Dirceu de se defenderem das denúncias e a falta de "DNA" político da presidente Dilma Rousseff para aprovar as medidas anunciadas no Congresso. Quando Kakay questionou a ministra se não havia convidado o senador José Serra (PSDB-SP), ela respondeu que se soubesse que "o vinho era tão caro, não teria jogado no Serra", ao fazer referência ao jantar de ceia de natal do último ano. As informações são do colunista Ilimar Franco e da repórter Maria Lima.” (MATÉRIA COMPLETA SOBRE O ASSUNTO).

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“Desde o final do Clube dos 13, o monopólido da Globo não estava tão ameaçado. Emissora oferece mais dinheiro e menos privilégio a Corinthians e Flamengo. Para que os clubes não fecehm com o Esporte Interativo”… (Por Cosme Rímole, em seu blog)

“A batalha pelo direito de transmissão dos Brasileiros entre 2019 e 2023, na tevê fechada, está sangrenta. Globo nunca teve tão forte concorrência pelos jogos exibidos pelo Sportv. A Turner, dona da Esporte Interativo, resolveu entrar para valer na briga. Desde o ano passado começou a tentar convencer os clubes que não são privilegiados, não recebem as maiores cotas.


O Esporte Interativo tenta comer pelas beiradas. Sabe que não ficará com todos os clubes. Pretende primeiro implodir com o monopólio da Globo. Fazer estragos. Se levar, digamos, oito times já será caótico. Mesmo que não sejam os de maiores torcidas. Imagine quantos jogos não seriam mostrados.
A legislação brasileira não é igual como alguns países da Europa. Quando há um clube ligado a uma emissora e outro fechou com outra, o que joga em casa transmite. Aqui, não. Ou são do mesmo canal ou ninguém vê o jogo.” (CLIQUE PARA MAIS INFORMAÇÃO).

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Inquérito contra Beto Richa é pra valer?

Por Altamiro Borges, em seu blog –“Finalmente, após várias denúncias e uma demora inexplicável, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a abertura de inquérito contra o governador Beto Richa, citado na Operação Publicano que investiga um bilionário esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná.


O processo foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e correrá em segredo de Justiça.

Sem vazamentos seletivos e com a cumplicidade da mídia tucana, porém, existe o risco de que o caso seja abafado.

Afinal, basta ser filiado ao PSDB para não ser investigado, julgado e, muito menos, preso no Brasil!
Em recente “delação premiada”, um auditor fiscal afirmou que o esquema de fraudes na Receita, que beneficiou poderosos empresários paranaenses, abasteceu o caixa-2 das campanhas eleitorais tucanas, inclusive a de Beto Richa, reeleito em 2014.

O espancador de professores, famoso pelo “massacre de Curitiba”, nega as acusações. Ele alega que as contas da sua campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.” (ARTIGO COMPLETO AQUI).

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Crise econômica e ameaça do zika ganham força com disputa política

“Fator Cunha estimula ambiente de guerrilha na Câmara -A guerra política entre governo e oposição e a estratégia de sobrevivência de Eduardo Cunha contribuem para agravar problemas da vida real, como o aumento do desemprego e doenças graves causadas pelo vírus zika, analisa Kennedy Alencar da “CBN”.


Segundo o comentarista, há sinais claros de que, após o Carnaval, um ambiente de guerrilha parlamentar dominará a Câmara, apesar do gesto correto da presidente Dilma Rousseff de ter ido ao Congresso na última terça apresentar pessoalmente a mensagem do Executivo.

No Senado, a vida do governo deverá ser um pouco menos difícil, mas já há duas propostas engatilhadas pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que desagradam ao governo. (MATÉRIA COMPLETA::)

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Ensinando tudo sobre a vida desde cedo – Cartoom



VIA

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Monge budista abandona templo e se transforma em modelo famosa na Tailândia

Da BBC Brasil - “Ela é uma das modelos mais famosas da Tailândia, mas há dez anos estudava para se tornar monge budista. E tinha traços masculinos.

Apesar da juventude, Mimi Tao, de 22 anos, já percorreu um caminho de grandes transformações na vida.


Quando nasceu, homem, recebeu o nome de Phajaranat Nobantao.

"Meus pais enfrentaram muitas dificuldades econômicas e me enviaram a um templo budista. Ali passei por período de treinamento, em que os mestres queriam saber se tínhamos paciência suficiente, vontade de aprender e desejo de seguir os ensinamentos de Buda", disse a modelo ao programa Outlook da BBC.

Mimi foi ordenado monge aos 12 anos e viveu por seis anos no tempo com outros 200 jovens. Foi nesse período que começou a explorar sua verdadeira identidade.

"O tempo era um lugar com muita paz. Tinha muito tempo para contemplação se vivesse de forma autêntica."


Segundo Mimi, o desejo de ser mulher se tornou cada vez mais forte. "Chegou uma hora em que não podia mais esconder meus sentimentos. Pensava que se fosse realmente um homem por dentro eu deveria estar em paz com isso."

"Tinha sentimentos femininos, mas não quis dizer nada porque sabia que a sociedade tailandesa não aceitava abertamente o terceiro sexo, sobretudo no caso de um monge." (LEIA A MATÉRIA COMPLETA:: )

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Desvio na merenda escolar em SP pode chegar a R$ 11 milhões

“Oposição na Assembleia Legislativa quer instalar CPInquérito para apurar envolvimento de políticos ligados ao PSDB no esquema de fraude na merenda escolar.” (VIA)



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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

As plantas que são repelentes naturais de insetos

Fonte: eCycle – “Citronela (foto) é uma delas. Opção é eficiente e mais sustentável que o uso de repelentes químicos.
Plantar uma semente, regá-la, introduzir terra e acompanhar seu crescimento. Todas essas são práticas que os amantes de plantas adoram realizar - muitas vezes as encaram até como terapia. No entanto, certas plantas atraem insetos, que podem inibir o próprio crescimento dos vegetais ou trazer transtornos por causa de sua grande concentração e reprodução.


Uma possível solução passa pelo uso de pesticidas e repelentes, se não fosse o fato de que eles são nocivos não só para as plantas, mas para a saúde humana, pois contêm substâncias tóxicas. A melhor opção, mais saudável e ecológica, é criar plantas que repelem insetos em seu jardim, principalmente em locais com grande incidência de insetos. Dê uma olhada:

Lavanda

Além de ser uma planta que pode perfumar ambientes internos, devido ao seu cheiro adocicado, e decorá-los, por causa de sua beleza, a lavanda ajuda a espantar mosquitos;

Citronela

Outro excelente repelente natural contra mosquitos, principalmente os borrachudos e os pernilongos. Caso seja combinada com outras duas plantas repelentes naturais, a erva do gato e a cascata gerânio, o efeito se torna mais potente ainda;

Hortelã

Basta plantar várias em torno do seu jardim que as formigas não vão mais incomodar suas plantas. Aproveite para ver aqui outra forma de se livrar das formigas em casa sem usar pesticidas;

Crisântemo

Ajuda a manter baratas, percevejos, pulgas e carrapatos afastados;

Manjericão

O cheiro forte da planta afasta moscas e mosquitos;

Alecrim

Também repele os mosquitos e pode ajudar a manter gatos afastados de locais em que a presença deles seja indesejável, como numa caixa de areia destinada para o lazer de crianças. Basta colocar algumas folhas de alecrim no local - os gatos não gostam do cheiro.

Confira abaixo um vídeo (em inglês) sobre as diferentes plantas que repelem os mosquitos:



VIA

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O que é uma offshore e para que ela serve

Por José Roberto Castro, em NEXO - "As offshores têm sido muito mencionadas. No imaginário das pessoas, estão ligadas a atividades criminosas ou ilícitas. Em três pontos, entenda melhor a questão.

1 – O que são empresas offshore

O significado do termo inglês offshore é fora da costa, ou no exterior. Mas no dicionário econômico as empresas offshore são aquelas registradas em jurisdições com tributação baixa ou zero, regulamentação pouco rigorosa do setor financeiro e regras mais severas de segredo bancário e anonimato.
Nesses países, grande parte das transações do sistema financeiro envolve pessoas físicas ou jurídicas não residentes na jurisdição e a maioria das instituições financeiras envolvidas são controladas por não residentes. Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas, Panamá e Bahamas são apenas alguns dos locais preferidos para a abertura desse tipo de empresa.

Empresas offshore podem ser interessantes tanto para quem quer reduzir tributos e diversificar investimentos quanto para quem pretende esconder dinheiro ilícito. As empresas quase sempre não têm estrutura ou funcionários, e são usadas pelos beneficiários para fazer investimentos em ativos no exterior, ou em ativos no Brasil de maneira anônima.

Existem empresas e bancos que assessoram brasileiros que pretendem abrir empresas offshore e gerenciam sua manutenção. Uma delas é a Mossack Fonseca, alvo da mais recente fase da Operação Lava Jato, responsável pela criação de offshores supostamente usadas para lavar dinheiro de corrupção da Petrobras.

2 – Por que são usadas por quem quer esconder dinheiro

O anonimato que mercados offshore oferecem é chave para atrair recursos de quem pretende ocultar bens em seu país de origem. Seja dinheiro obtido de forma legal mas sobre o qual pretende-se sonegar impostos, seja dinheiro obtido através de atividades ílicitas ou criminosas. Em paraísos fiscais está parte da fortuna de ditadores e traficantes.

Existem ainda estruturas em que se pode controlar empresas offshoresem ser formalmente proprietário dela. A empresa é aberta em nome de um “laranja” e o dono do dinheiro detém apenas uma procuração que dá plenos poderes sobre a empresa. Assim, fica extremamente difícil controlar quem é o real beneficiário.

3 – Brasileiros que declaram offshores no BC

Para investir em uma empresa offshore de forma legal, o primeiro passo é que seu dono declare o dinheiro no país onde mora. Enviar dinheiro aoffshores sem declarar às autoridades é crime de evasão fiscal.

A declaração de capitais brasileiros no exterior é obrigatória a todos os residentes no Brasil que possuem mais de US$ 100 mil aplicados fora do país. Deve ser feita anualmente através do sistema disponível no site do Banco Central. Aqueles que detém mais de US$ 100 milhões devem fazer declarações a cada trimestre.

Segundo dados do BC, 33.169 pessoas físicas e 3.916 pessoas jurídicas fizeram a declaração em 2014. Destes, 4.945 declararam possuir investimento no capital de empresas nas Ilhas Virgens Britânicas, 1.235 nas Bahamas, 1.170 nas Ilhas Cayman e 369 no Panamá.

Quando feita de forma legal e com fundos provenientes de atividade lícita, a escolha por aplicar parte do dinheiro fora do país deve-se principalmente à possibilidade de diversificação de investimentos em diferentes mercados e moedas e ao eventual ganho em termos de tributação que pode ser obtido através de estruturas dentro da legalidade."
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

As 20 furadas épicas da imprensa brasileira em 2015

Por Pedro Zambarda, no Diário do Centro do Mundo - "Crise política, abertura de impeachment, pauta reacionária de Eduardo Cunha no Congresso, retração do PIB, voos de Aécio Neves com celebridades e figurões da imprensa, corrupção na Sabesp, Lava Jato, assunto não faltou em 2015. Mesmo assim, o jornalismo conseguiu furos que se provaram enormes furadas, além de teses catastróficas que não se provaram verdadeiras.
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O que é e como se proteger do Zika vírus

Do Science Blogs – Zika vírus e suas complicações – “Em um dos posts mais técnicos que não faço há bastante tempo, vamos dar uma olhada no que é o Zika, tanto a febre quanto o vírus. Para acesso rápido ao tópico, basta clicar na lista abaixo.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Como identificar fotos e vídeos adulterados

Do Observatório da Imprensa - ¨Os parisienses sofreram na pele as consequências do mau uso da informação durante as duas mais recentes tragédias provocadas por atos terroristas, os atentados contra o jornal Charlie Hebdo, em janeiro, e contra a casa de espetáculos Bataclan, agora em novembro. O pânico causado por tiros e bombas foi ampliado por uma avalanche de boatos e rumores, quase todos falsos. [E aqui no Brasil, com a tragédia em Mariana-MG].


A imprensa francesa sentiu os efeitos da desinformação e partiu para um pioneiro esforço de filtragem de informações e imagens para evitar que boatos se tornem quase tão letais quando os atos de terrorismo. A reação começou com os sites noticiosos France 24’s Observers e Le Monde’s@Decodeurs , que passaram a priorizar a checagem da informações em prejuízo da velocidade de publicação. O esforço foi logo seguido por outras publicações como Liberation’s @LibeDesintox e BuzzFeed France’s novo canal @Verifie .

O resultado foi que a credibilidade da imprensa francesa subiu para 54% enquanto a da norte-americana caiu para 40%, o seu mais baixo índice dos últimos 50 anos.

Os franceses inclusive organizaram um manual para identificar fotos falsas que se transformou numa espécie de bíblia para todos os que publicam noticias na internet, sejam jornalistas profissionais ou blogueiros e usuários de redes sociais.  O manual lista 10 questionamentos na hora de selecionar uma foto ou vídeo para publicação na internet:

1)  A fonte é 100% confiável;

2) Faça u ma análise técnica da fotos para identificar alterações grosseiras;

3) Verifique a data original da foto ou vídeo;

4) Consulte o Google Imagens;

5) Se a foto foi tirada com uma maquina fotográfica, consulte o código EXIF embutido em todas as fotografias digitais. O código contém informações que permitem identificar adulterações;

6) Identifique o autor por meio de buscas na internet e Facebook;

7) Consulte o Google Maps, Earth e Street View para comparar o ambiente em que a foto suspeita foi tirada;

8) Os sistemas de geolocalização são fantásticos mas é necessário usá-los com cuidado;

9) Crie sua rede de contatos para tirar dúvidas sobre autenticidade de fotos e vídeos;

10) As adulterações podem surgir a partir de fontes confiáveis caso o material for reproduzido de outras fontes.

Para mais detalhes, consulte os sites Comment vérifier les images de reseaux sociaux?  e The English speaking world could learn a lot from France to rebuild trust in media"

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Imagem: reprodução/observer.com

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sábado, 14 de novembro de 2015

Estado Islâmico reivindica atentados em Paris, diz portal que monitora jihadistas

Do Jornal do Brasil - Via Agência ANSA - “O Portal Site, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques da noite desta sexta-feira (13) em Paris. 

Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do EI, a "Dabiq", escreveu que a França "manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente" e que essas ações "matam crianças e idosos". "Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice", escreveu a publicação segundo o "Site".


Ela ainda afirmou através de sua conta no Twitter que há simpatizantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) "celebrando" a série de ataques.

 
"Fãs do EI celebram os ataques na França com um aviso: 'Isso é só o começo... Aguarde até os istishhadis (suicidas) chegarem com seus carros'", postou a diretora do maior portal de monitoramento das atividades jihadistas.

Segundo ela, os simpatizantes afirmam que "Lembrem, lembrem do dia 14 de novembro, #Paris. Eles nunca vão esquecer este dia como os americanos não esquecem do 11 de setembro". Em janeiro, um ataque liderado pelo EI matou 12 pessoas na redação do jornal "Charlie Hebdo". O periódico era acusado de cometer "blasfêmias" contra o islamismo."
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"Sete ataques terroristas deixaram ao menos 153 mortos; presidente François Hollande decretou estado de emergência"  

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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Curtas & Boas

Como os bancos de luxo na Suíça atraem milionários (e identificam dinheiro suspeito) - Marina Wentzel, da Basileia para a BBC Brasil - "A revelação da existência de supostas contas milionárias do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, na Suíça lançou luz sobre a atuação dos bancos do país, conhecidos mundialmente pela extrema discrição com que lidam com o dinheiro ─ normalmente não declarado ─ dos clientes, entre os quais brasileiros.
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domingo, 18 de outubro de 2015

A vontade do patrão bem acima do interesse da sociedade


Por Paulo Pimenta (*) - "A atividade jornalística trilha o caminho do obscurantismo quando jornalistas partem às ruas apenas para confirmar teses e reforçar conceitos já formulados nas redações dos jornais. Jornalistas que se portam como “cavalos com viseiras” prestam um grande desserviço à humanidade.

Entretanto, leitores atentos conseguem facilmente identificar que a mídia brasileira tem insistido cada vez mais no processo de editorialização das notícias, prática condenável por contaminar com opiniões textos informativos, impedindo contrapontos e impondo vieses.


Hoje em dia é muito comum observarmos repórteres que saem da redação com a matéria pronta. Na reunião de pauta, o editor pede uma matéria sobre a “passagem de Lula a Brasília para costurar um acordo com Cunha”. Não importa se é verdade ou não. A matéria é essa, o título está pronto e a tarefa do jornalista é conseguir uma declaração, ou uma aspas no jargão jornalístico, para dar crédito a narrativa.
 
Mesmo sem ouvir ninguém, o repórter ainda pode se valer do recurso do “off”. E este, muitas vezes, é o mais prático, pois, no limite, para proteger “minha fonte”, nem o editor precisa saber quem foi. Mas sempre é bom um “on”, até porque sem ele, às vezes, fica difícil justificar o salário.
 
Outra técnica primária utilizada é a de oferecer à fonte a frase necessária para ver se ele confirma e se torna autor. Ou uma pergunta capciosa que com um sim ou mesmo com um vacilo da fonte ou do entrevistado já vale um “confirmada pelo fulano”.
 
Mas e se a fonte nega? Se ninguém confirma? Se os personagens todos refutam a tese? Não importa. Nesta hora, o que vale é a vontade do patrão e ele quer que sua vontade seja verdade. E se ele quer, será publicado. Quem não gostar que se vire para desmentir, mas o estrago, na maioria das vezes, já foi feito.
 
Exemplo disso ocorreu ontem (15). Embora o Manual de Redação da Folha de S. Paulo fale em “objetividade jornalística na construção das notícias”, o site desse jornal estampou: “Lula reúne bancada do PT para conter “fora, Cunha”, sobre uma reunião entre o ex-Presidente com deputados na capital federal. Observe que “Lula reúne bancada do PT” é um fato. Já o “para conter fora Cunha” não passava de pura conjectura, ou melhor, tratava-se apenas da vontade do editor, sem qualquer sustentação na realidade.
 
Desde que surgiram as primeiras denúncias contra o Presidente da Câmara dos Deputados, a imprensa brasileira engendrou todos os esforços para excluí-lo do noticiário. Quando não mais pôde ser complacente, a mídia brasileira, em vão, lançou outra estratégia: colocar Lula – de maneira fantasiosa – como personagem central de uma decisão que será tomada pela Câmara dos Deputados.
 
Aos deformadores da realidade, nunca é demais relembrar que a vontade pessoal dos patrões da mídia para que tal fato seja verdadeiro não é suficiente para transformá-lo em uma verdade. Patrick Charaudeau, linguista francês e fundador da Teoria da Análise do Discurso, ensina que o discurso deve sempre estar submetido aos acontecimentos, uma vez que, segundo ele, a instância midiática, ao relatar um acontecimento, não tem liberdade para criar, como na ficção, por exemplo. Como se observa bem diferente do que a imprensa brasileira tem feito para cumprir seu objetivo de tentar desconstruir a imagem de Lula junto aos brasileiros.
 
Antigamente, bom jornalista era aquele que ia às ruas em busca de fatos. Hoje, infelizmente, o profissional valorizado é aquele que deixa a redação para ratificar as posições ideológicas dos editores e dos patrões."

(*) Paulo Pimenta é deputado federal (PT/RS)

VIA

PS do blog do Guara: este artigo foi objeto de matéria publicada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, em seu blog.

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sábado, 3 de outubro de 2015

Sobre denúncias vazias em manchetes cheias

Por Luis Nassif, no jornal GGN – "A manchete alertava os leitores do conteúdo exclusivo da reportagem: ”Documentos apontam que MP editada na gestão Lula foi 'comprada' por lobby”.

A reportagem do Estadão era estrondosa.

Dizia que uma MP (Medida Provisória) editada em 2009 pelo governo Lula, teria sido “comprada” (assim, entre aspas) por um lobby visando favorecer a indústria automobilística. Falava-se em quantia de até R$ 36 milhões para conseguir a prorrogação de incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano para indústrias automobilísticas das regiões nordeste e centro-oeste.


A matéria mencionava pagamento de R$ 2,4 milhões a um filho de Lula... dois anos depois que a MP foi aprovada. Para estabelecer alguma relação de causalidade, a reportagem informa que a MP entrou em vigor também de 2011. Ah, bom! Primeiro caso de suborno que não é pago no ato.

Segundo a reportagem, a CAOA (que não é flor que se cheire) e a MMC Motores (subsidiária da Mitsubishi) pagariam honorários a um escritório de advocacia que seria responsável pelo suborno.

Aí entra o samba da reportagem doida.

Segundo a mesma reportagem, na correspondência interceptada, ficava-se sabendo que as empresas transferiram R$ 4 milhões para o lobista pagar “pessoas do governo, PT”.

Segundo a matéria, o advogado “faltou com o compromisso”. O que, em tucanês, quer dizer, não pagou ninguém.

O texto sugere que o suborno se estendeu a “deputados e senadores”, sem mencionar nomes. Mas dá ênfase à tese do suborno mesmo sabendo-se – pela própria reportagem –que a CAOA recuou do pagamento quando descobriu que o advogado estava desviando recursos.

Tudo isso consta da matéria.

Mesmo assim o jornal optou pela manchete taxativa: “Documentos apontam que MP editada na gestão Lula foi ‘comprada’ por lobby”. Ou seja, uma manchete que é desmentida pela própria matéria.

Não se parou nisso.

No decorrer do dia, o repórter policial do jornal soltou outra matéria onde dizia que “Mensagens obtidas pelo Estado, que estão sendo investigadas pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal, indicam que houve a oferta de propina para agentes públicos viabilizarem a MP”.

Não era verdade, conforme se leu na matéria original.
Mostrando que o ridículo não tem limites, a melhor síntese do novo PSDB, deputado Carlos Sampaio, solicitou ao Procurador Geral da República que investigasse a denúncia: “Os fatos são de extrema gravidade e, caso comprovados implicam a antiga cúpula do governo Lula, inclusive o próprio ex-mandatário”.

Para ajudar nas investigações, o bravo deputado – que também é procurador estadual – deveria correr ao endereço http://migre.me/rGCBX onde se encontram as provas do crime.

A MP prorrogava incentivos criados no governo FHC, por inspiração do senador Antônio Carlos Magalhães, visando estender para as demais regiões do país incentivos disponíveis para as empresas do Sudeste.

A MP foi aprovada no Senado por um acordo de lideranças. Por unanimidade. Só alguém extremamente crédulo para supor a necessidade de pagamento de propinas para medidas de aprovação unânime.

O então combativo senador Tucano Arthur Virgílio, depois de saudar ACM declarou em alto e bom som: “O Brasil só será feliz quando as nossas riquezas forem melhor distribuídas.

Que o Brasil um dia realize o sonho de ser desenvolvido em todas as regiões e não se faz isso concentrando investimentos em uma ou duas”.

Se não quiser enquadrar Virgílio, o bravo Sherlock Sampaio poderá pegar no pé do senador José Agripino (DEM-RN), frequentador das tertúlias de FHC, que garantiu que “nenhum estado nem município perderá com a aprovação da MP. E foi mais um a ressaltar a "clarividência" de Antônio Carlos Magalhães na luta pela aprovação do benefício”.

Para mostrar sua absoluta isenção, Sampaio deverá inquirir pessoalmente seu colega Tasso Jereissati (PSDB-CE), que declarou que o incentivo foi um "trabalho histórico, um março na história do Nordeste brasileiro".

Depois, todos se reunirão satisfeitos com o guru FHC, em um café da manhã na rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, saboreando a manchete que o Estadão utilizará na edição impressa desta sexta-feira, para saudar seu notável feito jornalístico."

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Miguel do Rosário, responsável pelo site O Cafezinho, também escreveu sobre este assunto com o título: “Bomba do Estadão contra Lula era mentira, para variar”.



PS do Blog do Guara: Em se tratando da mídia brasileira quando o assunto é política, manda o bom senso que tenhamos o mínimo de critério e seriedade. Não é o caso de advogar a favor ou defender este ou aquele lado.  A crise política e econômica que o país atravessa exige de nós uma postura mais genuína, buscando e colocando a verdade dos fatos em primeiro plano. Sob pena de estarmos formando pensamento e opiniões equivocadas e inconscientemente promovermos tão somente o ódio, a desilusão e a mentira entre as pessoas. Como frequentemente constatamos nas redes sociais.  

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Mídia corrompe a opinião pública


Por Vivian Fernandes, no jornal Brasil de Fato – “A corrupção promovida pela mídia, as intenções golpistas, a concentração dos meios e as novas leis para promover a democracia no setor foram os temas que marcaram o Seminário Internacional "Mídia e Democracia nas Américas", promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Os debates ocorreram com transmissão online, entre a sexta-feira (18) e o domingo (20), na cidade de São Paulo. Estiveram presentem representantes de dez países do continente americano.

corrupção-mídia
Fazendo uma referência aos noticiários dos grandes meios de comunicação, o professor da Universidade de Brasília (UnB) e membro do Conselho Curador da empresa pública de comunicação, a EBC, Venício Lima iniciou o debate falando a respeito do caso brasileiro.
“Se corrupção é a prevalência de interesses privados sobre os públicos, quando a mídia seletivamente apresenta interesses seus, privados, como se fossem públicos, ela está desenvolvendo um processo sistemático de corrupção da opinião pública”, afirmou.
 
A homogeneidade do discurso midiático no Brasil foi outro fator problemático apresentado pelo teórico. “A narrativa da mídia é tão homogênea que é como se tivesse um único editor para todas as notícias de todos os meios", disse. E citando um exemplo recente, Venício traz o tema da “mediatização penal”: “A mídia denuncia, julga, condena e quando se prova a inocência, a mídia não recua e continua condenando”, avaliou.
 
O professor ainda cobrou do governo federal a saída para a “armadilha que ele próprio caiu”. Ele apontou que “os governos populares eleitos nas quatro últimas eleições acreditaram, de forma equivocada, que poderia ser feita uma aliança entre o governo e os oligopólios de mídia. E por acreditar nessa possibilidade foram se perdendo as oportunidades de fazer o mínimo” para democratizar a comunicação no Brasil através da promoção da “pluralidade e diversidade”.
 
A crítica à política promovida pelos governos PT também veio de outros palestrantes e do público. Para Osvaldo León, da Agência Latino-americana de Informação (Alai-Equador), “é incrível como em quatro governos do PT, o partido ainda não tem uma política democrática de comunicação”.

Governo brasileiro
 
Representando o Ministério das Comunicações do Brasil, estava Emiliano José, Secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica. Ele apontou que: “Tivéssemos nós regulamentado os artigos da Constituição, do 220 ao 224, teríamos uma mídia mais democrática que a de hoje”, reconhecendo que o governo não avançou muito na democratização da comunicação.
 
Ao falar do livro que pretende lançar em breve, e reafirmando que esta é uma análise feita em seu próprio nome, ele declarou que “a mídia brasileira sempre teve lado. Ela nunca tergiversou em que lado ela situa e não é do lado do povo brasileiro. Ela sempre teve posições extremamente conservadoras”. Sobre a atual conjuntura política do país, José alertou que “os grupos hegemônicos da mídia desempenham um papel essencial nesse intento golpista”.
 
“Nesse momento, na conjuntura que nós vivemos, pedir uma regulação da mídia é uma contradição com a correlação de forças que vivemos, sobretudo com um Congresso com essa composição”, sinalizou José. Esta afirmação causou polêmica entre os participantes e alguns reagiram apontando que a luta pelo democratização da mídia não cessaria, como foi o caso de Rosane Bertotti, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Direito à comunicação
 
“O Brasil está atrasado na discussão da democratização dos meios”, foi o ponto de partida pelo qual o Relator Especial para Liberdade de Expressão na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Edson Lanza fez sua apresentação.
Abordando a liberdade de expressão em sua dimensão individual – direito de cada pessoa em buscar, receber, compartilhar e produzir informação - e coletiva – que tem a ver com a garantia da democracia -, Lanza sustentou sua argumentação. Dentro disso, ele afirmou que “os oligopólios ou monopólios [dos meios] atentam contra a liberdade de expressão e a democracia”.
 
Lanza também apontou que é papel do Estado assegurar a democracia no país, garantindo a presença dos três setores: público, privado e comunitário nos meios de comunicação.
Nesse sentido, Néstor Busso, ex-presidente do Conselho Federal de Comunicação da Argentina e ativista das rádios comunitárias, abordou o processo de construção da Lei de Meios em seu país. “O central é que a comunicação é um direito, não um negócio. A liberdade de expressão é um direito de todas as pessoas, não dos donos dos meios”, apontou.
 
“O Estado para garantir o direito à comunicação e à liberdade de expressão, deve assegurar diversidade e pluralismo. Isso significa que o Estado tem que atuar com políticas públicas para garantir esse direito, se faz isso colocando limites aos poderosos e promovendo a palavra e expressão dos setores mais postergados e pobres”, explicou.

Leis de Meios
 
Sobre o caso argentino, Busso ainda contou que as licenças de rádio e TV são divididas igualmente em três tipos de prestadoras: privada ou comercial, social (sem fins de lucros ou comunitária) e pública (que pode ser estatal ou não-estatal).
 
Assim como na Argentina, o Equador possui um modelo de participação dividido em um terço para cada setor. Segundo Osvaldo León, da Alai, um tema importante na legislação equatoriana é sobre a publicidade estatal. “Se a Constituição reconhece três setores, a publicidade estatal deve distribuir-se em três porções iguais”. Isso serve, em especial, para os comunitários, que possuem dificuldades de autossustentação.
 
Apesar de existir há dois anos na lei do Equador, León aponta que não há muitos avanços de democratização dos meios, e afirmou que “não tem nenhuma frequência outorgada para o setor comunitário”.
 
Ainda no capítulo sobre Leis de Meios, experiências do Uruguai, Venezuela, Equador e Bolívia também foram apresentadas. Guardadas as particularidades, em comum pode-se apontar que as mudanças legais foram possíveis pela vontade política dos governos, mas, principalmente, pela mobilização popular, como recordaram todos os representantes destes países.
“A lei não muda a realidade do dia para a noite, mas precisa uma profunda mudança cultural. É um processo que estamos fazendo, mas ainda há muito o que fazer”, refletiu Néstor Busso, da Argentina.

Oligopólio da mídia
 
“Antes nós vimos como funciona no paraíso, agora cabe a mim levá-los ao inferno”, brincou Luis Hernández Navarro, editor do jornal mexicano La Jornada, referindo-se às apresentações dos países onde há lei de meios, e abrindo o caminho para apresentar uma realidade de oligopólio midiático, como é a do México, Chile, Colômbia e Brasil, entre outros.
 
“No México, 96% das concessionárias comerciais de televisão pertencem a duas empresas. E 80% das emissoras de rádio são propriedade de três círculos comerciais. Estamos falando de uma concentração monopolista que vai acompanhando de um projeto de hegemonia semântica”, afirmou Navarro.
 
“Não é somente hegemonia informativa, não é só que os noticiários se informem o que querem informar, e que se oculte o que se quer ocultar; tem a ver como todo o sentido que se dá. Porque a indústria midiática forma parte de um conjunto de entretenimento, de tal forma que estes grupos controlam a principal quantidade de revistas, teatros, salas de cinema”, apontou Navarro sobre a concentração no México.
 
A conversão dos grande grupos midiáticos em atores políticos, “em organismos ideológicos dirigentes, que acabam articulando protestos, convocando a população contra governos progressistas em dois grandes eixos: o da segurança pública e o da corrupção”, foi outro tema abordado pelo mexicano, que sentenciou que esse “é um fenômeno latino-americano”, citando casos como o de seu país e o de Guatemala, por exemplo.

Golpe

Imersos na realidade brasileira, comentários em referência às tentativas golpistas dos meios de comunicação no Brasil, como o inicialmente falado pelo professor brasileiro Venício Lima, foi marcante ao longo do seminário.
 
“O debate da lei no Brasil não é importante só para o Brasil, mas para toda a América Latina. Queremos uma democracia com governos eleitos pelo povo e não governadas pelo poder econômico e pela mídia”, disse o argentino Busso.
 
“Não é mais preciso o fuzil dos militares para promover o golpe, há os meios de comunicação que o fazem”, afirmou Amanda Dávila, ex-ministra das Comunicações da Bolívia.
 
Ela ainda comparou seu país ao Brasil. “Na Bolívia temos maioria no Congresso, quem apoia o governo do presidente Evo são mais de dois terços. No Brasil, o cenário é adverso, no Congresso como está é difícil promover mudanças. É preciso um processo de mudança cultural e política, construído a partir do povo, das mobilizações populares”, salientou Amanda.
 
A ex-ministra boliviana ainda indicou que “se há um golpe no Brasil, o impacto não seria só para o Brasil, mas para todos os países da região. Não gostaria de pensar numa situação como essa, pois seria o fim de muito dos nossos processos”.
 
“O embate entre mercadoria e direito é central para a análise dos meios de comunicação no Chile”, apontou Javiera Olivares, presidenta do Colégio de Jornalistas do Chile.

Via: Blog do Miro

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Entenda como funciona o mercado de ações e o que são as bolsas de valores


Por Repórter Brasil. Fonte:TV Brasil – “A bolsa de valores funciona como um mercado de compra ou venda de ações ou títulos que equivale a pequenas fatias do capital de uma empresa. Quando alguém compra uma ação se torna uma espécie de sócio da companhia, pode perder ou ganhar dinheiro conforme os resultados da administração.

Em alguns casos, o investidor pode até influenciar em decisões da diretoria. As transações na bolsa são feitas de forma eletrônica por uma corretora ou pelo próprio investidor. Os preços das ações são determinados pelas leis da oferta e da procura, pela situação política e econômica de cada país e por fatores psicológicos.

Imagem: reprodução/media.dinheirama.com
A Bovespa, a Bolsa de Valores do estado de São Paulo, é a maior da América Latina. E a única do país a manter todas as atividades típicas de uma bolsa.

Saiba mais na matéria do Repórter Brasil sobre o funcionamento do mercado financeiro e a opinião do jornalista Luís Nassif:



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