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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Exército revela autores da Carta de oficiais que pedia golpe de Estado

O Exército conseguiu identificar os autores e signatários da "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro". Segundo o jornal Estado de S. Paulo, o documento foi recebido pelo então ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, na noite de 28 de novembro de 2022. 

www.seuguara.com.br/Exército/carta/golpe/

Segundo investigações do Exército, que apuram a tentativa de golpe de Estado e acusações de envolvimento de membros da corporação na tentativa golpista, 37 militares assinaram o documento. A reportagem foi publicada nesta terça-feira (27). 


Exército: punições

Ainda segundo o Estadão, 26 militares receberam punições disciplinares. Todos vão responder a Inquérito Policial Militar. O IPM terá 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para finalmente ser concluído.

A reportagem diz que a investigação aponta, entre outros, dois coronéis da ativa - Anderson Lima de Moura e Alexandre Castilho Bitencourt da Silva. Outros dois estão na reserva - José Otávio Machado Rezo Cardoso e Carlos Giovani Delevati Pasini. 


Mauro Cid 

Um e-mail da equipe de ajudantes de ordens da Presidência registra que, 15 dias após o segundo turno das eleições, houve um encontro do ex-presidente Jair Bolsonaro com os comandantes das Forças, em que também estavam o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e o general Braga Netto. A informação é do jornal O Globo.

A reportagem aponta, que tal encontro ocorreu no dia 14 de novembro de 2022, 15 dias após o segundo turno da eleição. Outro detalhe é que a reunião não constou na agenda oficial do ex-presidente, e teria ocorrido no Palácio da Alvorada.

www.seuguara.com.br/Mauro Cid/golpe de Estado/

Dois dias depois, Mauro Cid, até então o "faz tudo" de Bolsonaro, recebeu um estudo sobre o "poder moderador" de militares, tese adotada por bolsonaristas para justificar um possível golpe militar. 


Delação

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, revelou em delação que o ex-presidente se reuniu com a cúpula das Forças Armadas e ministros da ala militar para discutir a possibilidade de golpe militar no país.

Segundo a delação, no encontro se tratou de detalhes de uma minuta considerando uma intervenção militar. O objetivo seria impedir a troca de governo no Brasil.

Alguns nomes também teriam sido incluídos na delação pelo ex-ajudante de ordem. O almirante Almir Garnier Santos, então comandante da Marinha, teria dito a Bolsonaro na ocasião que a tropa comandada por ele estava "pronta para aderir a um chamamento" do ex-presidente. Em contraponto, a chefia do Exército afirmou que não embarcaria no golpe.


Via: ICL


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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Intervenção armada: crime inafiançável e imprescritível. Por Ricardo Lewandowski

www.seuguara.com.br/Ricardo Lewandowski/ministro/STF/
Texto publicado originalmente na edição deste domingo (29) do jornal Folha de S.Paulo, por Ricardo Lewandowski*: Na Roma antiga existia uma lei segundo a qual nenhum general poderia atravessar, acompanhado das respectiva tropas, o rio Rubicão, que demarcava ao norte a fronteira com a província da Gália, hoje correspondente aos territórios da França, Bélgica, Suíça e partes da Alemanha e da Itália.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Polícia Federal investiga grupo que pede intervenção militar e prisão de ministros do STF

www.seuguara.com.br/investigação/polícia federal/

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira, 27, uma operação para investigar um grupo que fazia propaganda, em redes sociais, para pedir a intervenção militar e a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
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domingo, 3 de junho de 2018

Sem média em história e sem noção - charge do Duke

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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Intervenção militar - charge do Duke

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sábado, 24 de junho de 2017

Comandante do Exército rechaça "intervenção militar" e reafirma compromisso com a democracia

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realizada nesta quinta-feira (22), o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas reafirmou o compromisso das Forças Armadas com a democracia e com o estrito cumprimento de sua missão constitucional.

O general esclareceu que não há qualquer respaldo para para uma intervenção militar para que o país venha a superar a crise política. "Já passou da hora de exorcizar esse fantasma, é um gasto de energia com algo que não tem nenhuma pertinência", disse o general, ressaltando que este é um entendimento da maioria no comando da Forças Armadas e entre as tropas.

Villas Bôas declarou ainda que a estabilidade democrática é um "mantra"nas forças armadas altamente profissionalizadas, como é o caso da brasileira. Para exemplificar que tentativas de tomada do poder pelos militares são antiquadas ou anacrônicas, o general citou o recente caso na Turquia, em que o golpe fracassado tentou remover do poder o presidente daquele país, Recep Tayyip Erdogan. 

Na ocasião, o comandante do Exército ressaltou o desconforto das Forças Armadas no caso de serem utilizadas em missões de garantia da lei e da ordem, como ocorreu em maio para coibir depredações na Esplanada dos ministérios durante protestos. Lembrou que ações nesse sentido ocorreram ocorreram 115 vezes nos últimos 30 anos, sendo que São Paulo foi o único Estado que não solicitou esse tipo de ação.

Aplaudido de pé ao final da audiência, a manifestação do general Villas Bôas contou com o apoio de vários senadores. Dentre eles, José Medeiros (PSD-MT), Jorge Viana (PT-AC), Lindbergh Farias (PT-RJ) e pelo presidente do CRE, Fernando Collor (PTC-AL). 

Imagem: reprodução/Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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sábado, 17 de dezembro de 2016

O General e os Golpistas

Por Mauro Santayana - "Como as matrioshkas, as famosas bonequinhas coloridas russas, o Brasil, país com uma boa parcela da elite de perene vocação udenista, sempre esconde um golpe dentro do outro, e entre os diferentes grupos de golpistas, encontram-se, naturalmente, além dos mentirosos, dos traidores, dos enganadores, dos "jurídicos", dos manipuladores e dos sem caráter, os loucos.


Execrado, por suas declarações, pelas vivandeiras de plantão, nos comentários dos portais e das redes sociais, o General Eduardo Villas Bôas, Comandante do Exército, deu mais uma vez um "chega pra lá" nos desequilibrados que pedem uma "intervenção militar", com uma entrevista exemplarmente legalista ao "Estado de São Paulo".

Para o Comandante Villas, quem exige a volta dos militares ao poder, invadindo o plenário da Câmara dos Deputados é "tresloucado" ou "maluco", e os militares, que estariam escaldados e imbuídos de sua responsabilidade constitucional, teriam "aprendido a lição" com relação a não meter-se na seara política, após sua longa experiência com o regime militar.

Uma coisa são os oficiais da reserva, que criticam a "democracia" e a situação atual, na maioria das vezes, dentro dos limites da lei.

Outra, os fascistas civis, hipócritas e extremistas que chegam a ser mais radicais do que eles, escudando-se, como sempre, nas forças armadas, para tirar suas castanhas do fogo, como fizeram em 1954 e 1964.

E outra, ainda mais diferente, a situação dos militares da ativa, que, dentro de uma perspectiva sobretudo nacionalista, tiveram a oportunidade de conviver com governos de diferentes tendências no comando da Nação, nos últimos 20 anos.

Embora observando, como qualquer outro cidadão, o panorama político, eles parecem estar muito mais preocupados com suas aposentadorias e pensões e com o futuro dos grandes programas e projetos de material de defesa iniciados nos governos Lula e Dilma, como os tanques Guarani, o Sistema Astros 2020, o KC-390, os caças Gripen NG-BR e o submarino nuclear da Marinha — em um governo que pretende paralisar estrategicamente a Nação por 20 anos — do que em transformar o Brasil em um Líbano ou em uma Síria, e assumir o pepino ingovernável em que se transformou a República, com a quebra da normalidade institucional e da independência entre os poderes, que está sendo promovida, principalmente no âmbito do Judiciário, neste ano."

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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Comandante-geral do Exército refuta possibilidade de intervenção militar

Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil - O comandante-geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas, refutou hoje (19) a possibilidade de intervenção das Forças Armadas no país em decorrência da atual crise política. A declaração foi feita em palestra sobre o Dia do Exército, no Centro Universitário de Brasília (UniCeub).


“As Forças Armadas não existem para fiscalizar governo nem para derrubar governos. Temos que contribuir para a legalidade, dar condição para que as instituições continuem trabalhando e encontrem caminhos para superar o que estamos vivendo. Vimos que os embates [políticos] têm sido acirrados, mas as instituições estão funcionando”, disse.

Villas Bôas disse que a intervenção militar de 1964 foi um erro das Forças Armadas. “O Brasil da década de 30 a 50 foi o país do mundo que mais cresceu, com Getúlio [Vargas], Juscelino [Kubistchek]. Nos governos militares nas décadas de 70 e 80, nós cometemos um erro, nós permitimos que a linha da Guerra Fria nos atingisse e o país que vinha num sentido de progresso, perdeu a coesão”, analisou.

O golpe militar de 31 de março de 1964 levou o Brasil ao mais longo período de interrupção democrática durante a República. Lembrados como “os anos de chumbo”, o período da ditadura foi marcado pela cassação de direitos civis, censura à imprensa, repressão violenta das manifestações populares, torturas e assassinatos.

União para sair da crise

Sobre o momento atual, Villas Bôas defendeu a união nacional para o enfrentamento da crise. “Temos que recuperar a coesão nacional, colocar o interesse de país, da nação, acima de todas essas querelas que dominam o dia a dia hoje. Em relação a 64, houve duas diferenças básicas, primeiro era o período de Guerra Fria, com posições extremadas, e em 1964 o país não contava com instituições democráticas definidas. Hoje, o nosso país tem instituições desenvolvidas, com instituições com pesos e contrapesos que dispensam a necessidade de serem tuteladas”, ressaltou o comandante-geral do Exército.

O general também negou boatos de que a presidenta Dilma Rousseff teria cogitado decretar Estado de Defesa no país. “No Congresso, alguns deputados falaram sobre esse assunto. De parte da presidenta não houve essa iniciativa. Seria uma situação preocupante, mas difícil de ser implementada. Dificilmente ela conseguiria implementar, se cria uma situação extrema. [O Estado de Defesa] impediria manifestações, designaria que o Exército fosse empregado nas atividades onde as forças públicas não têm condições de fazer segurança”, explicou.

Ao encerrar o debate, Villas Bôas disse que é preciso encontrar caminhos para superar a crise política do país. “Estamos seguros de que a sociedade tem toda condição de superar essa crise, que é de natureza econômica, política e ética. Nós vemos que todos os parâmetros estão se esgarçando para baixo e estamos perdendo as nossas referências éticas, estéticas e me preocupam as discussões que se vê em busca dos caminhos para superar a crise. Essas discussões não têm profundidade, ficam no campo econômico. Me preocupa que coisas mais profundas, o alicerce de nosso país, não estão sendo considerados.”

Durante a palestra, o comandante-geral do Exército destacou a atuação dos militares em áreas como a Amazônia e o Haiti, além do envolvimento da inteligência da força em questões de segurança nacional e projetos estratégicos desenvolvidos de ciência e tecnologia.

Edição: Luana Lourenço
 
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