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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Truco no Congresso

Por: UNISINOS – “Instituição mais poderosa do poder Legislativo, um dos três poderes da República, o Congresso Nacional chega ao seu 26º ano desde a redemocratização proclamando sua independência dos outros poderes como “nunca antes nesse país”.


A reportagem é de Bruno Fonseca, Edson Sardinha, Gabriela Salcedo, Jessica Mota, Marcelo Grava,Maurício Moraes, Tiago Aguiar, com ilustrações de Alexandre De Maio, publicada pela Agência Públicaem parceria com o Congresso em Foco, 03-08-2015.

Desde o início dessa legislatura, a Câmara dos Deputados, presidida por Eduardo Cunha, e o Senado, presidido por Renan Calheiros, ambos do PMDB, têm reivindicado – e logrado – um lugar de destaque na condução política do país e no noticiário nacional.
Acompanhar de perto, monitorar e checar o trabalho dos deputados federais e senadores torna-se portanto ainda mais essencial para o cidadão compreender e participar do debate sobre os rumos do país.

Por isso, a Agência Pública e o Congresso em Foco unem forças para lançar o Truco no Congresso, um projeto de fact-checking permanente sobre o dia a dia parlamentar inspirado no jogo de cartas “Truco”.

No Truco no Congresso, checamos as frases mais relevantes apresentadas pelos congressistas dentro e fora do plenário, cruzamos dados referentes ao que foi dito e verificamos os projetos de lei apoiados pelas bancadas. Então distribuímos as cartas correspondentes, deixando claro para o leitor até que ponto o que os parlamentares dizem é verdadeiro, se o contexto correto muda a informação ou se o que falam é simplesmente um blefe.

Além das cartas, todas as semanas vamos “pedir o Truco” a alguns congressistas, um desafio público para que expliquem melhor falas, dados ou promessas polêmicas.

Também podemos discordar frontalmente dos parlamentares quando acharmos suas propostas perigosas para a democracia e direitos humanos. Aí vamos carimbar a carta “Que medo!”, sempre com uma materinha explicando o porquê.

Ao verificar esses dados, nosso objetivo é melhorar a qualidade do debate e estimular os eleitores a questionar o discurso dos congressistas. Para isso, vamos sempre convidar o público a participar, dando sua opinião e contribuindo com dados relevantes sobre cada tema.

As cartas estão lançadas! Venham jogar conosco."

#1 | 03.08.2015
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#2 | 07.08.2015
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terça-feira, 11 de maio de 2010

O "Quase ganhar" e a compulsão pelo jogo.

É comum por aqui, em uma reunião de parentes e amigos logo após os "comes e bébes" da comemoração de última hora, alguém fazer o convite para um jogo qualquer de cartas de baralho. Só para descontrair, ou apenas para manter "tico e teco" em boa forma física. E o que era só um complemento às atividades lúdicas de confraternização, vai se transformando em uma disputa obsessiva de horas e horas.

Neste caso, onde a arena olímpica é a sala de jantar e o jogo é disputado em duplas, via de regra quem insiste para uma nova rodada é a dupla perdedora. Por que? Porque "quase ganhou" a primeira. Se a dupla vencedora perdeu a próxima, também quer jogar mais uma vez porque "quase" ganhou a segunda vez. E assim segue o círculo vicioso da prática dos jogos de azar, que se não fosse o caráter recreativo do momento poderia se dizer que essa turma sofre de compulsão. Porém, logo alguém lembra que o dia seguinte é dia de batente e de encerrar os instantes eufóricos daquele jogo de cartas.

Uma pesquisa científica.

Esta minha constatação pessoal vai de encontro ao que acabo de ler no site
Opinião e Notícia, onde consta uma pesquisa envolvendo jogos simulados desenvolvida por Henry Chase e Luke Clark, das universidades de Nottingham e Cambridge. Segundo os pesquisadores "o vício em “quase ganhar” é maior do que o de ganhar. A causa seria uma grande reação no cérebro que responde ao “quase” e à tendência de aposta compulsiva. Os pesquisadores acreditam que a produção de dopamina no cérebro seria a responsável por isso e, caso eles estejam certos, poderiam controlar essa substância e diminuir a compulsão por jogos de azar."
Os voluntários teriam seus cérebros scaneados por ressonância magnética enquanto jogavam. O resultado mostra uma parte do cérebro denominada mesencéfalo, mais iluminada naqueles que conseguiram mais pontos revelando maior atividade dessa área em resposta ao "quase ganhar". Como é esta a parte do cérebro que produz a dopamina, seria este neurotransmissor o responsável pelo "quase ganhar" dos jogadores com casos mais graves de compulsão pelo jogo. Esta é a área focada pelos pesquisadores, que afirmam ser possível, através de tratamento reduzir a transmissão de dopamina no cérebro e assim reduzir um pouco a compulsão por jogos de azar.

Evidentemente que o caso específico não se aplica ao pessoal que me referi acima. Mas, fica a certeza que entre parar de jogar e continuar, quase sempre é sugerido pela dupla que "quase ganhou".

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