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sábado, 2 de março de 2024

Assassinato de famintos em Gaza e a falta de pudor do Jornal Nacional. Por Chico Alves

Por Chico Alves*, no ICL Notícias em 01/03/2024: Por muitas vezes, a imprensa brasileira foi cúmplice em episódios vergonhosos que marcaram história no noticiário local e também internacional. No âmbito doméstico, logo vem à lembrança a campanha sensacionalista contra Getúlio Vargas, que o levou ao suicídio; o apoio inicial ao golpe militar de 1964; a parceria nas atrocidades jurídicas da Lava Jato e a naturalização do extremista Jair Bolsonaro, que facilitou sua chegada ao poder. 

www.seuguar.com.br/Jornal Nacional/assassinato em Gaza/

No campo internacional, a imprensa local fez várias manchetes elogiosas a Hitler, no início de sua trajetória; apoiou o assassinato promovido pelos Estados Unidos na guerra do Vietnã e avalizou a falsa versão do governo norte-americano de que o Iraque foi o responsável pelo ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.

A nova vergonha em curso é a cobertura do massacre que Israel impões à população civil de Gaza, usando os métodos mais cruéis de extermínio contra mulheres, crianças e doentes. Desde 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas invadiram Tel Aviv, matando mais de mil pessoas e fazendo reféns cerca de 200, o grande veículos de mídia minimizaram a matança promovida em território palestino pelo governo de Benjamin Netanyahu.


Ontem, testemunhas relataram a ação de militares israelenses que atiraram contra palestinos famintos na fila da comida. Atingidas pelos disparos ou pisoteadas pela multidão que fugiu do ataque, 112 pessoas morreram.

O episódio chocou o mundo, mas não os responsáveis pelo principal telejornal brasileiro.

Líder de audiência, o Jornal Nacional, chamou dessa forma a notícia em sua abertura, na voz de Renata Vasconcelos: 


"Um tumulto na entrega e ajuda a palestinos deixa dezenas de mortos e feridos na Faixa de Gaza".

Isso mesmo, um "tumulto" foi o motivo das mortes, para o Jornal Nacional.

Aparentemente um mero problema de logística causou a tragédia. 


Na apresentação da matéria, o mesmo "tumulto" voltou a ser acusado pelas mortes. Nos 3 minutos e 30 segundos da reportagem, a fala do porta-voz do governo de Israel prevaleceu amplamente e apenas três frases foram concedidas a autoridades que acusaram as forças israelenses pelo massacre, rápidas citações ao Hamas, a Mahmoud Abbas e ao embaixador palestino nas Nações Unidas. Mas de 90% do tempo foi dedicado a desviar o foco do horror causado pela matança.


O jornal Estado de São Paulo seguiu esse caminho ignominioso e estampou a chamada na primeira página segundo a qual "Morte na fila da ajuda em Gaza trava possível trégua, diz Biden". O texto abaixo começa dizendo que "segundo Israel, vítimas morreram pisoteadas".


O Globo optou por caminho diferente do Jornal Nacional e manchetou que "Mais de cem palestinos são mortos ao buscar ajuda humanitária" e, de forma correta, cita no texto que Hamas e testemunhas acusam ataque a tiros de Israel.

A abordagem mais condizente com a crueldade do episódio foi a da Folha de São Paulo, que não teve meias-palavras: "Israel atira em multidão à espera de comida em Gaza".


Infelizmente, como sabemos, a maior parte da população brasileira se informa através da TV. O número de leitores que buscarão pela leitura nos jornais impressos ou mesmo redes sociais os detalhes do assassinato de palestinos na fila da comida é bem menor do que o número de telespectadores que assistiram ontem à apresentadora e a repórter do JN se desdobrando para minimizar o fato.

E assim, mais uma vez, gigantes da imprensa nacional (a TV Globo e o Estadão) atuam para desinformar o público brasileiro sobre um importante momento da história.

pode-se dizer que são cúmplices da barbárie?


*Chico Alves é jornalista, por duas vezes ganhou o Prêmio Embratel de Jornalismo e foi menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog. Foi editor-assistente na revista ISTOÉ e editor-chefe do jornal O DIA. É co-autor do livro "Paraíso Armado", sobre a crise na Segurança Pública no Rio, em parceria com Aziz Filho. Atualmente é editor-chefe do site ICL Notícias.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Jornal Nacional detona Bolsonaro e web elogia: "Edição de colecionador"

DCM/O Essencial: A edição do Jornal Nacional exibida na noite desta quinta-feira (8) na Globo está sendo chamada por internautas de "edição de colecionador". Logo na escalada do noticiário, Haroldo Pereira e Renata Vasconcelos anunciaram os últimos acontecimentos envolvendo a investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado, em operação que tem como alvos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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sábado, 27 de agosto de 2022

A facção mira em Alexandre de Moraes. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, no DCM: Depois da aula de Lula no Jornal Nacional, o esforço do jornalismo de direita é a desqualificação de Alexandre de Moraes. Lula não é o alvo preferencial, porque sua performance no JN complicou tudo para a estrema direita e seus assessores de imprensa.
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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

JN persegue corrupção, mas Lula se sai bem com todas as audiências, avaliam comentaristas

Reportagem de Patricia Faermann, no GGN: A primeira pergunta do Jornal Nacional a Lula, na noite desta quinta-feira (25), foi sobre corrupção. A segunda e a terceira de William Bonner, apresentador do telejornal, também. E apesar de um início com expressão séria e demonstrando nervosismo do candidato à Presidência, Lula se saiu bem.

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terça-feira, 23 de agosto de 2022

Quem é Dario Messer, da cola da mão de Bolsonaro em entrevista ao jornal Nacional

Do Correio24horas: A entrevista com Jair Bolsonaro (PL) no Jornal Nacional não rendeu apenas uma boa audiência para o programa da TV Globo, como também um bom resultado em termo de estratégias eleitorais do candidato à reeleição, segundo analistas. Após alguns utilizarem a internet para opinar que a "cola" na mão do presidente era uma forma de provocar a emissora e de chamar a atenção dos telespectadores para os escritos, de fato, a busca pelo termo "Dario Messer" no Google apresentou crescimento.
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Mentiras de Bolsonaro o expõem ao 'VAR' dos evangélicos. Por Fernando Brito

Por Fernando Brito, em seu blog: Poucos comportamentos são tão reprováveis aos evangélicos quanto a mentira. Dela, diz-se que é filha do diabo (João, 8:44, só 12 versículos depois do "conhecereis a verdade", que Bolsonaro vive a citar) e que "língua mentirosa" e "testemunha falsa que proferes mentiras" estão entre as seis coisas que Deus odeia (Provérbios 6:16-19).
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Bolsonarismo é massacrado nas redes após entrevista ao jornal nacional, aponta cientista de dados

Por Caíque Lima, no DCM: O bolsonarismo foi vencido no Twitter nesta segunda-feira (22) durante a sabatina de Jair Bolsonaro no Jornal Nacional. Segundo levantamento do cientista de dados Pedro Barciela, o discurso de apoiadores do presidente ficou restrito na rede social e teve dificuldade de dialogar com outros campos políticos. Ele aponta ainda que o antibolsonarismo contou com apoio de novos usuários, que se engajaram contra o chefe do Executivo.

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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Jornal Nacional destaca erros grotescos no contrato de compra da Covaxin [vídeo]

www.seuguara.com.br/Covaxin/vacina/Jornal Nacional/
O Jornal Nacional destacou nesta terça-feira (06) os diversos problemas existentes no contrato de compra da vacina Covaxin. As irregularidades já tinham sido apontadas pela senadora Simone Tebet durante a CPI da Covid de hoje. Veja abaixo:

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sexta-feira, 7 de maio de 2021

"Prefiro assistir ao Chaves", diz Bolsonaro ao chamar Jornal Nacional de lixo

www.seuguara.com.br/Bolsonaro/Jornal Nacional/
Do UOL: O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar o "Jornal Nacional", da Rede Globo, em live realizada hoje [06/05] mas redes sociais. Ele afirmou que o telejornal é um "lixo" e prefere assistir ao programa humorístico "Chaves". (...)
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domingo, 2 de maio de 2021

Globo quebra boicote e exibe falas de Lula e Dilma no Primeiro de maio

www.seuguara.com.brt/Lula/Jornal Nacional/1º de maio/dia do trabalho/
O jornal Nacional, da Globo, quebrou neste sábado (1º) a campanha de notícias negativas que promove contra o PT e exibiu declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-presidente Dilma Rousseff sobre o Dia dos Trabalhadores.
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Política: 'Moro desafia Bolsonaro'. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog - A ameaça já seria forte se tivesse saído apenas em notinha de colunista, como saiu à tarde nos jornais online. Mas o recado foi transmitido depois a Bolsonaro no Jornal Nacional. Moro mandou que o JN avisasse: se perder o comando da área da segurança, vai embora.
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Uma mensagem subliminar da Globo ao governo Bolsonaro?

O internauta Weden Alves captou com muita propriedade, o que poderia ser uma mensagem subliminar que a Rede Globo quis sutilmente passar ao governo e à família Bolsonaro. As últimas reportagens da emissora, levadas ao ar em seus principais jornais televisivos nos últimos dias, dedicaram especial atenção ao caso Queiroz, que atinge em cheio a família do presidente eleito.
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sábado, 8 de setembro de 2018

A sangue frio: atentado, eleições e TV. Por Gilberto Maringoni

Por Gilberto Maringoni, no DCM - Jair Bolsonaro foi o assunto no primeiro bloco do Jornal Nacional desta quinta-feira (6), com quase 15 minutos de duração. A exposição adentrou parte do segundo, com várias chamadas ao vivo no decorrer do noticiário que, excepcionalmente se prolongou por uma hora e oito minutos.
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domingo, 21 de maio de 2017

Notícia é um produto

Em tempos de atribulações na política, delações premiadas, grampos, gravações "clandestinas" e sobretudo de golpes, é de fundamental importância o uso do bom senso com o maior critério possível diante dessa realidade. Jornais (nacionais), revistas, a mídia em geral, vendem notícias como um produto a ser consumido. Cabe a cada um de nós definir o valor intrínseco desse produto e se ele atende plenamente nossa necessidade de conhecimento da verdade.

Depois da divulgação de uma notícia aos quatro ventos, não verdadeiramente comprovada como um fato real, fica muto difícil concertar o estrago que foi feito. Imprecisão também é um erro.  

JN admite que não há conta de Lula e Dilma, só alegação de Joesley. Assista


Fernando Britto, no Tijolaço

"Depois de martelar anteontem, minutos a fio, que o delator Joesley Batista havia dito que havia contas de Lula e Dilma no exterior, somando US$ 150 milhões de dólares, o Jornal Nacional se “corrigiu” ontem em alguns segundos.

O apresentador William Waack reconheceu que não há conta dos ex-presidentes, mas apenas a alegação do dono da JBS de que teria mantido contas com finalidade de fazer frentes a gastos políticos.

Depois de espalhada a mentira, é “moleza” dizer que “não era bem assim”.

Assista vídeo do minuto em que o desmentido é feito."



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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Das providenciais omissões jotaênicas*

Dodó Macedo, em seu blog - "Contrariando a opinião de muitos, há, sim, razões pelas quais é válido assistir ao Jornal Nacional. Uma delas é identificar omissões providenciais. Não me refiro às notícias que simplesmente são desprezadas, a exemplo de depoimentos substanciosos oferecidos à Comissão Permanente do Impeachment por testemunhas de defesa (óbvio!), mas a detalhes sobre matérias veiculadas pelo citado Jornal, cuidadosamente sonegados ao telespectador.



Dois deles, identificados na edição de ontem, 28:

1. O escândalo dos golpes perpetrados contra o erário via Lei Rouanet.
 
O JN discorreu razoavelmente sobre a operação policial e a própria lei, sendo até didático ao informar como se dá o processo de concessão de benefícios. No ar, porém, ficou a pairar a 'deixa' para que se concluísse: 'Pô, mais um escândalo do governo afastado!'. As malfeitorias são mesmo abjetas, mas o JN sonegou aos telespectadores a seguinte particularidade: o grupo de meliantes "fraudava a Rouanet desde 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Na época, o ministro era Francisco Weffort" (Folha de São Paulo - AQUI);
 
2. Medidas anticorrupção
 
O JN destacou a presença no Brasil do presidente da ong Transparência Internacional, exibindo na tela as medidas por ele preconizadas para o eficaz combate à corrupção, as quais devem ser implementadas de imediato. Foi então que Bonner mandou às favas a informação de que...
"Apesar das juras de amor à Lava Jato, o Planalto estuda retirar a urgência de parte das medidas anticorrupção propostas pelo Ministério Público. Motivo: elas trancarão a pauta da Câmara a partir desta terça-feira e, segundo ministros, ainda não estariam maduras para apreciação. (...)." - Coluna Painel, Folha, edição de 28.6 - AQUI.
 
Conclusão: É válido acompanhar o Jornal Nacional - desde que você já esteja devidamente inteirado por outras fontes dos assuntos a serem abordados.

* (Neologismo:  Jotaênico = diz-se do que é relativo ao Jornal Nacional)."

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Adendo
 
Dica de leitura:  Aqui: "Lei Rouanet e os segredos da Globo", por Altamiro Borges.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Graça, no JN, é equilibrada e séria. O problema é que não há equilíbrio mais…

Fernando Brito, no Tijolaço

 - Em qualquer parte do mundo civilizado, acusação, para ser levada a sério, tem dois requisitos: lógica e provas. Na entrevista que deu ontem ao Jornal Nacional, na falta de provas – que não foram e não são apresentadas – Graça Foster tentou mostrar a falta de lógica das acusações da ex-gerente Venina Velosa da Fonseca, de que a presidente da empresa sabia dos esquemas de corrupção de Paulo Roberto Costa, seu chefe por quase uma década.
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Caso da merendeira - Globo se retrata, mas não corrige seu erro [vídeo]

Na edição do último sábado do Jornal Nacional da Globo, Fátima Bernardes, ao noticiar sobre o caso da merendeira, afirmou que: "está foragida a merendeira que pôs veneno de rato na comida de crianças e professores de uma escola pública de Porto Alegre". Afirma como fato uma suspeita de crime em que a acusada é a merendeira.  A redação do Jornal não ouviu o outro lado. Um erro crasso que contraria a ética do jornalismo e o descompromisso com a informação legítima, deixando evidente a intenção da emissora em produzir o sensacionalismo.
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Vinheta do Jornal Nacional em várias partes do mundo.

A atual vinheta do Jornal Nacional está no ar desde 31 de Agosto de 2009. Foi baseada na peça musical The Fuzz, composta por Frank DeVol para o filme The Happening em 1967. Foi usada pela primeira vez no Arizona (EUA) em 1968, por um telejornal da emissora Kool-TV, hoje Ksaz-TV, de Phoenix. Um jovem artista, chamado Lord Vinheteiro, criou várias versões da vinheta para piano e acordeon, e como seriam tocadas em várias partes do Brasil e do mundo. Confira o vídeo.
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