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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A quem servem os textos apócrifos?

Primeiramente devo alertar aos leitores que não sirvo a nenhum interesse político, nem sou filiado a qualquer partido. Gosto de política. Acho que o cidadão não deve se furtar a ignorá-la, posto que o exercício do voto é um ato de cidadania que goza da prerrogativa do sigilo. Acredito na Democracia e na livre expressão do pensamento como direitos legítimos do povo. No entanto, devem ser exercidos com responsabilidade e inteligência diante das versões e fatos que ressurgem a cada momento em uma campanha política. Notadamente através de textos apócrifos que nos enviam por e-mail.
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Jesus, Jesus Cristo, e a liberdade de expressão.

Em meio a tantos escândalos comportamentais que tomamos conhecimento envolvendo membros da Igreja Católica, a principal precursora dos conceitos do Cristianismo, somos chamados a melhor refletir sobre os sublimes ensinamentos de Jesus Cristo, seu principal profeta. Além disso, até que o Estado envolto com o PNDH3, possa delimitar a respeito de Liberdade de Expressão, vamos verificar o que se vinculou por aí sobre o Fundador do Cristianismo. O Verbo que se fez carne. Nada porém, que venha abalar a verdadeira fé humana.

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Como anda sua capacidade de gerar sentimentos?

No decorrer desta semana recebi de vários amigos um video muito interessante. Primeiramente o João Francisco me enviou. Em seguida recebi da Elizabeth, e do Jaime. E depois da Cirlei. E ontem, o Osvaldo, também me repassou. Trata-se de uma animação em curta-metragem intitulado A Fish with a Smile, ou seja "O sorriso do peixe." A autoria é de Jimmy Liao, de Taiwan (ilha entre China e Japão), premiado no festival de Berlim  no ano de 2007. Pelo visto o video continua sensibilizando a galera. Resolvi postá-lo pra compartilhar com mais gente. Vi retratado o valor da Liberdade.
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

O AI-5 Digital do senador Eduardo Azeredo, e a liberdade de pensamento e expressão

RECADO ATERRADOR SOBRE A TUA LIBERDADE.

“...Digamos que tudo aquilo que sabes não seja apenas errado, mas uma mentira cuidadosamente engendrada.
Digamos que a tua mente esteja entupida de falsidades: sobre ti mesmo, sobre a história, sobre o mundo a tua volta, plantadas nela por forças poderosas visando a conquistar, pacificamente, tua complacência.
A liberdade, nessas circunstâncias, não passa de uma ilusão, pois és, na verdade, apenas um peão num grande enredo e o teu papel o de um crédulo indiferente.
Isso, se tiveres sorte.
Se, em qualquer tempo, convier aos interesses de terceiros o teu papel vai mudar: tua vida será destruída, serás levado à fome e à miséria.
Pode ser até, que tenhas de morrer. Quanto a isso, nada poderá ser feito.
Ah! Se acontecer de conseguires descobrir um fiapo da verdade até poderás tentar alertar as pessoas; demolir, pela exposição, as bases dos que tramam nos bastidores.
Mas, mesmo nesse caso, também não terás muito mais o que fazer.
Eles são poderosos demais, invulneráveis demais, invisíveis demais, espertos demais..
Da mesma forma que aconteceu com outros, antes de ti, também vais perder!"


Charles P. Freund,
Editorialista do “The Washington Post”. T.A.

Fonte: preâmbulo de “Delenda New York, a Nova Cartago”, Armindo Abreu,divulgado em www.armindoabreu.ecn.br - Obra: O Poder Secreto.


Ao longo da história, a Revolução Francesa sob a égide de Liberdade, Igualdade e fraternidade, abriu caminho para que a humanidade oprimida pelos poderes oligárquicos da época, desse início a um novo processo de evolução no campo do progresso e do conhecimento.

Já se vão longos 40 anos da instituição do Ato constitucional chamado AI-5, a que se seguiu ruidosas e violentas manifestações do povo brasileiro, contra o cerceamento da Liberdade do cidadão. A violência e a repressão impostas pelo governo da época nos leva ao mesmo estado de insurgência da sociedade civil, tal qual acontecera naqueles tempos.

O fantasma da ditadura ou da ditabranda como chamavam alguns, volta a assombrar a sociedade brasileira desta vez sob a forma de uma projeto de Lei. De autoria do senador Eduardo Azeredo, aprovado pelo senado, e que está para ser votado na câmara dos Deputados, o projeto pretende detonar o processo mais democrático do exercício da liberdade de pensamento e expressão, que é a Internet.

O projeto do senador (PL 84/99, na camara; PLS 89/03, no senado), visa a implantação de um sistema de vigilância para a Rede que não impede a ação de crackers e Hackers.
Abre espaço para violar direitos civis, notadamente o de compartilhar conhecimentos. Cria dificuldades para a inclusão digital tal qual é em países como Arábia Saudita, Nigéria, China, sem falar em Cuba. Cria barreira às redes de compartilhamento com P2P, redes abertas, atividades de pesquisas, troca de mensagens, transmissão de idéias através da criação de Blogs em plataformas de provedores gratuítos, que criam conteúdos, formas, programas sem autorização do governo ou de alguma corporação monopolista.

Além do que, retira a possibilidade da ação criativa de informações, pelo livre processo de compartilhamento da cultura e do estudo. Algo como, se você lesse um livro ou assistisse a um filme não pudesse comentar com outras pessoas!

Enfim, este projeto representa um verdadeiro atentado contra a liberdade do cidadão e os ideais da Democracia, que este país luta para implantar plenamente deste longo tempo.
Resta-nos um apelo aos congressistas brasileiros.

Faça sua adesão ao manisfesto contra este projeto.  Clique aqui.

Não deixe de conhecer um ótimo trabalho sobre o AI-5 original, elaborado por trainees da Folha de São Paulo (2008), clicando aqui.

Clique para saber mais sobre a história do autoritarismo.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quanto o teu sorriso me incomoda...

Três pontos de vista sobre o mesmo assunto:

Primeiro: Retirada da Wikipédia, a enciclopédia livre.

Intolerância é uma atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões. Num sentido político e social, intolerância é a ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos-de-vista diferentes. Como um constructo social, isto está aberto a interpretação. Por exemplo, alguém pode definir intolerância como uma atitude expressa, negativa ou hostil, em relação às opiniões de outrem, mesmo que nenhuma ação seja tomada para suprimir tais opiniões divergentes ou calar aqueles que as têm. Tolerância, por contraste, pode significar "discordar pacificamente". A emoção é um fator primário que diferencia intolerância de discordância respeitosa. A intolerância está baseada no preconceito e pode levar à discriminação. Formas comuns de intolerância incluem ações discriminatórias de controle social, como racismo, sexismo, homofobia, homofascismo, heterossexismo, etaísmo (discriminação por idade), intolerância religiosa e intolerância política. Todavia, não se limita a estas formas: alguém pode ser intolerante a quaisquer idéias de qualquer pessoa. Em sua forma cotidiana, a intolerância é uma atitude expressa através de argumentação raivosa, menosprezando as pessoas por causa de seus pontos-de-vista ou características físicas e/ou culturais, retratando algo negativamente devido aos próprios preconceitos etc. Num nível mais extremo, pode levar à violência; em sua forma mais severa, ao genocídio.

Segundo: Sobre a Violência - Dead Fish

Você insistiu em não perceber,
virar as costas e esquecer,
agora é tarde, não tente se esconder!
E sobre a violência,
que você fingiu não ver agora explode,
agora explode em sua cara,
eu só vejo o sangue a correr.
Não há mais nada,
não tente se omitir
e nem aponte o dedo pra fingir não ser você.
E sobre a violência,
que você fingiu não ver agora explode,
agora atinge a sua vida
e eu só vejo muros a crescer.
E sobre a violência,
que você fingiu não ver, e agora explode,
agora atinge os seus filhos
e eu só vejo lágrimas a correr.

Terceiro: Por uma Curitiba Livre!!!

Amanhã 9:30 da manhã vai acontecer um ato em frente a reitoria, seguindo até o ministério público. Junto, uma petição para mais firmeza nos casos contra homofobia, racismo e preconceito... Segue aqui o cartaz para quem estiver por aqui poder se programar e participar de alguma das datas. Estarei lá no sádado. Apareça você também, e participe como no primeiro ponto de vista, de forma tolerante contra o "status quo" que tomou conta da nossa sociedade.
Valeu Guará.. é nóis!!

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sábado, 17 de janeiro de 2009

Roda de Pogo - A Dança Punk


Eu estava preparando um post para tentar descrever aos leigos como seria a sensação e a engenharia de uma dança punk, mas lendo o Blog do Aurélio desisti da idéia. O cara superou as expectativas e resolvi postar aqui. Acho que a roda de pogo deveria ser estudada pelos psicólogos como alternativa de tratamento para estas doenças modernas! Segue o relato:

Roda de Pogo - A Dança Punk - Por Aurélio Marinho Jargas

"Há mais de 10 anos fui assistir o meu primeiro show punk e desde então sou um freqüentador assíduo (às vezes nem tanto) de shows de punkrock e hardcore em Curitiba.

Diferente de shows de cantores e bandas famosas onde os fãs vão para ver a banda e cantar as músicas, num show punk o objetivo principal é dançar. Uma dança bem peculiar, que até parece uma briga campal com chutes e socos para todos os lados.

Essa é a "Roda de Pogo" (pronuncia-se pôgo), aquele aparente tumulto em frente ao palco, que na verdade é a dança amigável de várias pessoas que estão felizes, chutando o estresse e curtindo um som. Esse documento vai tentar descrever essa dança e as suas características.

Pogo no show do Cólera

O Ambiente, Vazio

Vamos começar com o lugar onde acontecem os shows. Nada de grandes galpões, palcos espaçosos de 2 metros de altura, camarotes, seguranças, jogos de luzes, gelo seco, inspeções sanitárias e dos bombeiros. Esqueça tudo isso. Os shows acontecem em bares, porões, garagens e similares. São lugares comuns e apertados, que às vezes têm um palco.

Então imagine um bar comum, um boteco com balcão e mesas. No fundo, uma porta que está sempre fechada e leva a uma sala pequena, escura e vazia, sem móveis, sem decoração. Essa é a sala onde acontecem os shows. Suas características:

- As paredes são escuras (pintadas de preto ou simplesmente sujas).
- Não há janelas, pois o som não pode escapar para a vizinhança.
- Ventiladores são um extra e ar condicionado não existe.
- A iluminação é mínima, com luzes amareladas e cansadas.
- O cheiro é uma mistura de mofo com fumaça de cigarro, cerveja e suor dos shows anteriores, porém é suportável.
- O chão é grudento.
- No canto da sala tem um "palco", um tablado preto de 20cm de altura onde cabe uma banda de três integrantes. O palco é vazio também, pois os amplificadores, instrumentos e toda a aparelhagem são trazidas pelas bandas.

Extintores? Saída de incêndio? Luzes de emergência? Esqueça.

O Ambiente

O público chega e o lugar fica cheio. Mas cheio no sentido "lotado" da palavra. Não há espaço para se movimentar livremente, é preciso que outras pessoas saiam do caminho para que você possa andar. Tem de tudo: punks de moicano colorido, metaleiros cabeludos de preto, carecas de suspensório, gurizada de 14 anos, bêbados do boteco, surfistas de bermuda e até gurias bem arrumadas.

Os caras (e gurias) das bandas são pessoas não identificáveis no meio do público, que na sua vez vão ao palco para tocar. Nas outras bandas eles são como todos os outros, assistem e participam do pogo.

A porta fica sempre fechada para o som não escapar para a vizinhança e lembre-se que não há janelas. O resultado é que o ar não circula, não se renova. Verão ou inverno, tanto faz. Dentro da salinha é sempre um forno e todos suam. "Calor humano" ganha um novo sentido nesse ambiente.

O cheiro que antes era suportável agora fica realmente forte. São adicionados mais ingredientes à mistura: respiração, flatulência e suor dos presentes, cerveja derramada no chão (Ah, por isso que é grudento!) e fumaça de cigarro (nicotina e maconha). Depois de um tempo você aprende a ignorar o seu nariz.

Devido ao calor do ambiente, a maioria dos caras está sem camisa e pingando de suor, e como todos estão espremidos, o contato de sua pele com o suor de vários indivíduos é inevitável. O tato é outro sentido que você aprende a ignorar.

O lugar é fechado, então as paredes começam a suar. O teto também fica molhado e gotas de sei-lá-o-quê caem na sua cabeça. O chão fica igualmente molhado de suor e de cerveja, passando de grudento a escorregadio. Este é um elemento dificultador do pogo.

Não há seguranças. Não há policiamento. Não há qualquer tipo de controle. O dono do bar raramente se incomoda com o show. As bandas e o público tomam conta de tudo. O bom senso funciona, mesmo tendo vários bêbados e drogados no recinto.

A primeira banda vai ao palco e o show vai começar. São cinco integrantes que se espremem para caber no mini-palco. É comum eles se trombarem durante o show. A primeira fileira da platéia consegue ver a banda toda, o resto do público só vê cabeças. Mas como o objetivo é dançar, ou melhor, pogar, isso não importa.

O Pogo

Ah, o pogo. A razão da existência de um show punk. O momento de alegria e energia quando o punk e o surfista se abraçam, depois se chutam, depois se abraçam de novo e por aí vai. Tudo numa boa.

Pogar é simplesmente "dançar" num contexto punk. O termo "poguear" também pode ser usado, porém é menos comum. O som punkrock/hardcore é forte, rápido e cheio de energia, e a dança reflete essas características. Ao ouvir a música, seu corpo inteiro vibra e a vontade que dá é a de extravasar essa energia: pular, correr, sair chutando o mundo. E assim é a dança, consiste em pulos, correrias e movimentos cadenciados de braços e pernas.

O pogo clássico foi eternizado com o desenho da banda Circle Jerks:

O pogo clássico

O movimento é o seguinte: você anda, dando os passos no ritmo da música. A cada passo, a perna é levantada e esticada, dando-se um chute no ar, como se estivesse chutando uma bola de futebol. Um chute médio, nem fraco nem forte.

Nota: O detalhe é que ao invés de chutar o ar, você chuta outras pessoas, pois estão todos espremidos, lembra? Mas preste atenção, você não está chutando outra pessoa porque você quer. A música faz você chutar o ar e por acaso há outra pessoa no lugar do ar. Tanto o chutante quanto o chutado estão cientes disso, então todos se chutam o tempo todo e isso é normal.

O tronco e a cabeça são movimentados para um lado e para o outro, acompanhando o ritmo e os chutes. É a ginga.

Os braços ficam dobrados em 90 graus e os punhos fechados, fazendo um movimento alternado, para frente e para trás, no ritmo da música. É como um boxeador em posição de defesa do rosto, só que com a guarda mais aberta (os punhos não se tocam) e os cotovelos bem afastados. A cabeça fica levemente abaixada. Esta é uma posição de defesa da cabeça, para evitar colisões. Assim, nos choques o que se bate são os cotovelos e antebraços.

Algumas variações incluem uma posição diferente dos braços, dobrados na vertical e fazendo movimentos para cima e para baixo. Ou ainda dar joelhadas no ar ao invés de chutar.

Então se você nunca viu, imagine a dança. Um boxeador defendendo a cabeça, gingando e dando chutes no ar. Isso é pogar. Agora imagine vários boxeadores suados e fedidos fazendo isso em um espaço minúsculo, se chocando e se batendo o tempo todo. Isso é um pogo.

A Roda de Pogo

A roda de pogo é uma evolução natural do pogo. Com cada um andando em uma direção diferente, os choques frontais são muito freqüentes e a dança fica prejudicada. Apesar de se trombar fazer parte do jogo, se trombar demais impede que se faça a ginga no ritmo da música.

Nada é combinado, mas intuitivamente todos começam a andar para uma mesma direção, diminuindo o caos de colisões frontais. Como o espaço é reduzido, só é possível andar em círculos, ao redor do centro do pogo. Esta é a roda de pogo.

O sentido não importa, mas parece ser mais "natural" andar no sentido anti-horário. Não sei porque, experiência própria.

A roda geralmente se forma na frente do palco, logo atrás do pessoal do gargarejo na primeira fileira. Ela pode ser pequena ou imensa, dependendo do número de integrantes. Geralmente há apenas uma. O resto do público que não quer pogar se acomoda ao redor da roda, levando uns chutes, cotoveladas e encontrões de vez em quando.

No intervalo das músicas a roda pára e todos descansam. É comum ver abraços entre amigos, sorrisos e gritos, típicos de quem está se divertindo bastante. Os sorrisos também são comuns de ver no meio da roda. Chutar e ser chutado faz parte do jogo e todos fazem isso com alegria. É a libertação. É uma grande festa punk.

As Variações da Dança

Quando a banda é realmente boa e todos estão muito empolgados, é comum ver variações do pogo clássico, que podem incluir:

- Rodar a camiseta acima da cabeça e gritar.
- Jogar cerveja para o alto e gritar.
- Subir no ombro de outro cara e rodar a camiseta e/ou jogar cerveja.
- Pular no ar num momento de ápice da música.
- Dar vários pulos consecutivos no ápice do momento de ápice da música.
- Levantar um braço com o punho fechado e cantar frases da letra.
- Levantar os dois braços e com os punhos e olhos fechados cantar a frase da letra que realmente é especial para você.
- Abraçar o primeiro cara que ver na frente e pogarem juntos por alguns segundos. Não ficar muito tempo abraçado que senão é viadagem.
- Fechar os olhos e simplesmente deixar o corpo solto, sendo jogado para todos os lados junto com o pogo.
- Fazer um mosh.

O Mosh

O mosh (pronuncia-se móchi) não é uma exclusividade de shows punk, mas por ser bem freqüente a sua execução, merece ser comentado também. "Dar um mosh" é subir no palco e se jogar de lá, caindo em cima da platéia. O nome gringo é "stage dive", mas eu aprendi como mosh.

Funciona assim: você se joga. As pessoas te seguram não porque querem, mas porque é a única maneira de não se machucarem com o choque do seu corpo, já que o lugar está lotado e não é possível sair debaixo. Por isso é mais sábio pular em cima das pessoas que estão assistindo o show, e não no pogo.

O pulo é uma questão de estilo. Pode ser frontal (tipo mergulho), de costas, com giro, com mortal, braços abertos, qualquer coisa menos pular "em pé". Isso é coisa de frutinha que está com medinho de se machucar. E ainda pode machucar os outros com a pisada.

Aconteça o que acontecer, saia logo do palco. Se você subiu para dar um mosh, corra e pule. Não fique saracoteando ou querendo tomar o lugar do vocalista da banda. Se você quer mesmo cantar monte sua própria banda.

Também não fique feito um trouxa pedindo para que o pessoal se junte para te segurar, ou fazer "cadeirinha". Se não há onde pular, simplesmente desça do palco na boa e volte para o pogo.

LEMBRE-SE: Qualquer permanência não solicitada de mais de 5 segundos em cima do palco é considerada manézisse extrema.

As Regras

Punks e regras não combinam. Mas o pogo é como um mundinho à parte, com as suas regras de conduta e de boa convivência que devem ser respeitadas.

É muito comum para um iniciante ver a roda de pogo e logo concluir: "Ah, saquei, basta socar e chutar todo mundo e estarei dançando". E lá vai o pequeno gafanhoto fazer isso no pogo. Ele com certeza sairá machucado.

Todos no pogo sabem quem são os que estão dançando na boa e os que estão abusando. Qualquer pancada diferente do normal é facilmente reconhecida e a repreensão pode vir verbalmente ou com outra pancada mais forte. "Sem querer", é claro. Brigas no pogo são raríssimas.

Etiqueta do Pogo

Cada um pode dançar como quiser, batendo nos outros de maneira amigável e não intencional, sem abusos.

Se alguém cair no chão (escorregadio, lembra?) os que estão ao redor fazem uma "cabaninha" para protegê-lo e o ajudam a levantar.

Se precisar amarrar o tênis/bota/coturno, faça isso fora do pogo.

Se você achar alguma coisa no chão, entregue para o cara da banda anunciar no microfone no intervalo das músicas.

Uma guria pogando ou dando mosh deve ser encarada como um punk suado fedido. Nada de aproveitar para tirar uma lasquinha. Isso é coisa de mané.

Se você quer que sua namorada pogue, deixe-a. Ficar protegendo a mulher no meio do pogo é ineficiente e atrapalha os demais. Ou deixe-a livre ou saiam da roda.

Pogo e cigarro não combinam, pois brasa quente e caras sem camisa se atraem. Se quiser fumar, saia do pogo.

Cansou? Saia do pogo, não fique parado no meio atrapalhando o fluxo.

Tomou uma pancada forte? Tente identificar se foi intencional ou sem querer. Geralmente é sem querer. Saia da roda para se recuperar. Se foi intencional, marque o cara e depois bata nele "sem querer" também em outra música, para que ele saia do pogo. Se quiser ser mais construtivo tente conversar e explicar o que ele fez de errado.

Bateu forte em alguém sem querer? Peça desculpas na hora para não ser confundido como intencional. Mesmo se desculpando, sair do pogo por alguns minutos pode ser uma boa idéia. Avalie a situação.

Não brigue. Você notou que não há brigas no pogo? Faça a sua parte para que isso continue assim.

O Fim

Terminados os shows, você está exausto, sem ar, com sede, com fome, fervendo, suando e com dores por todo o corpo. As roupas estão encharcadas numa mistura de suor, cerveja e as gotas de não-sei-o-quê que caem do teto. Perder a camiseta é comum, não se preocupe. Seu cheiro é insuportável. Suas roupas devem ir direto para o tanque ou para o lixo. A nuca dói. Há arranhões e hematomas no seu corpo, principalmente no antebraço e nos cotovelos. Seu tênis/bota/coturno está irreconhecível, todo pisoteado e sujo.

E o principal: há um BAITA sorrisão em seu rosto e você se sente renovado, vivo, feliz.

Sobre o autor: Aurélio, 27 anos, programador, baterista da banda de hardcore CORRERIA. Já tocou nas bandas DUMBS, SCARECROW, VALETA e NO SNACKS. Praticante da pogoterapia.
Sobre o artigo: Nenhuma pesquisa ou invenção foram feitas. Todo o conteúdo reflete a vivência do autor. Não há nenhuma pretensão a não ser o registro escrito da experiência.

E o meu: vodkacomlimao@yahoo.com.br
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domingo, 13 de julho de 2008

EM BUSCA DE PEPITAS VALIOSAS

EM BUSCA DE PEPITAS VALIOSAS.

Passei a semana com minha peneirinha na mão. Intrépida e constante quando parava lá estavam mais algumas reluzentes pepitas de variadas formas e tamanhos. Mais uma vez pude constatar que brilho, tamanho e beleza não são fatores importantes em se tratando de conteúdo. As pequeninas continham segredos de maior valor e importância considerando aquilo que nos traz as melhores informações que nos faz crescer em nossa maior fortuna: o conhecimento.
Sem ignorar as maiores, pois servem para reflexão, fora descartando os resíduos. Ciente que na fantástica WEB onde se encontra a blogosfera há espaço para todos os tipos de pessoas, e pensamentos procurei “balançar a peneira” com muito cuidado e muito critério, pois ali prevalece a Lei do Cão, como diria Cony (WWW.carlosheitorcony.com.br), onde muitos em nome “da liberdade de expressão”, que é mais expressão de ressentidos e covardes do que liberdade, da verdadeira liberdade”, cometem os mais verdadeiros absurdos.
Enfim, valeu a pena, agora mais convicto para continuar postando dei uma melhorada no layout do blog, incluí além de algumas propagandas de pessoas e empresas amigas, uns links interessantes de informações e entretenimento, e o Adsense do Google já está dando resultado.
Verifiquei que já postaram alguns comentários, a felicidade é gratificante, ainda mais, hoje encontrei um amigo que disse: “vi teu blog guará – tá jóia!”, que satisfação!
Daqui em diante continuarei postando, me aguardem, inclusive lembrei de alguns artigos e crônicas que escrevi e que chegaram a ser publicados, isso nos áureos tempos de colegial.
A comunicação realmente é algo fantástico! Acho que a troca de conhecimentos e experiências é fundamental para nos fazer crescer. Não quero juntar dinheiro com blog, quero acumular “pepitas” de conhecimento, somar e dividir com meus semelhantes.

Abraços
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