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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Política: Agressor de Letícia Sabatella é filho de envolvido no escândalo Banestado

Por Bob Fernandes, em seu Facebook - Leio que Gustavo Abagge é o cara que chamou Leticia Sabatella de "puta" na manifestação de Curitiba. Gustavo seria filho de Nicolau Elias Abagge, ex-presidente do Banestado, do Paraná.


Na farra das contas CC-5 este banco, entre outros, tornou-se símbolo de lavanderia de dinheiro porco; sonegado, na melhor das hipóteses. Por ele, e outros, fortunas - me lembro de certo Bilhão - eram enviadas para paraísos fiscais.
 
Quem conheceu as listas de dinheiro enviado pra fora via gambiarras nas CC-5 sabe que muitos do que agora bradam, e vários dos que mancheteiam contra a "córrupissão" estavam naquela farra.
 
Conheci tais listas porque em 34 páginas escrevi, em Maio de 98, a única edição extra de Carta Capital, "Brasil: a maior lavagem de dinheiro do mundo". Tratava desse tema, toda a edição.
 
Lembrar daquela longa apuração e ver certos tipos pontificando sobre "ética" nas ruas, mídias e redes, provoca engulhos: como conseguem ser tão cínicos, tão hipócritas?
 
Mas voltando à Sabatella, aos zurros curitibanos, e ao cara que é filho do cara, uma constatação: a neurociência avançou barbaridades, a farmacopéia idem, mas o velho e bom Freud ainda explica muito...

Fonte: GGN

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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Política: ‘Dia 31, às ruas pelo impeachment’

Por Ângelo Edval Roma, em seu blog – "Para reforçar seu apoio a um interino condenado como ficha-suja e inelegível por 8 anos no lugar de uma pessoa sem qualquer acusação de corrupção. Tire fotos pra seus netos se orgulharem de você;



- para ajudar a pagar as dívidas contraídas com os que patrocinaram o golpe. O déficit para despesas futuras do País foi aumentado em quase 200% em relação ao previsto por Dilma. Mas tudo bem. O importante é que toda a conta será paga aos patrocinadores do impeachment;

- para mostrar que você concorda que Sarney, Jucá e Renan não sejam presos como Delcídio, mesmo tendo declarado que promoveriam parar a Lava-Jato. Disseram, de própria voz, que impeachment seria necessário para parar a operação. Dilma não interferia. Precisavam de alguém que interferisse;

- para apoiar Maluf, que foi barrado por um juiz concursado de primeira instância por ser ficha-suja, como manda a lei, liberado depois em instância superior. Por falar em instância superior, o maior órgão do Judiciário, o STF, tem todos seus juízes nomeados politicamente. Só dois deles haviam passado em concurso. Tóffoli, por exemplo, reprovou duas vezes em concurso para juiz, sem pós-graduação, mestrado ou doutorado;

- ser solidário a Agripino Maia, Pauderney, Aécio, Cunha, Jucá et caterva, que tanto lutaram pelo impeachment e são citados em diversos processos por corrupção. Se lutaram contra o impeachment, devem ser anistiados. Até o Osmar Serraglio sugeriu anistia para seu chefe, Eduardo Cunha. Por que não os outros? - para ficarmos bem com os norte-americanos entregando-lhes nossa maior riqueza: o Pré-sal. Afinal, Serra prometeu, conforme documentos no inquestionável Wikileaks. Começando com a mudança do modelo de partilha para concessão. Não sabe nem o que é isso, mas não importa. Se a grande mídia não fala nada e aprova, tudo bem;

- para sustentar a lei abuso de autoridade que Renan quer aprovar para se livrar, e seus companheiros, da Lava-Jato;

- para melhorar sua situação financeira como patrão. A lei de Terceirização em todas as atividades diminui despesas e os direitos dos empregados. Azar deles;

- para confirmar que você desconhece que a maior corrupção no Brasil ocorreu entre 1995 e 2002 (impune). Bastaria uma pequena consulta, mas seus netos, sem trabalho, ou terceirizados sem direitos trabalhistas, farão isso depois;

- para mostrar que você acredita que a corrupção no Brasil começou em 2003;

- para avalizar a podridão do alto Judiciário. Afinal de contas, os patrões mandaram ignorar isso também;

- para aceitar a privatização dos fundos de pensão e eliminação dos participantes na sua gestão; - para apoiar Cunha comandando o presidente interino e nomeando ministros, líder e presidente da Câmara;

- para apoiar o deputado paranaense Ricardo Barros, engenheiro administrando Saúde. Ele está liberando os planos de saúde de multas por deixarem de atender. Também quer privatizar a Saúde. Tudo pelo bem da população, claro;

- para apoiar a "força" dada aos militares. Seus crimes serão julgados por eles mesmos. Como era antes.

Não deixe de levar uma bandeirinha do Brasil e ir de camisa amarela. Com fotos, muitas fotos. Publique no Facebook e reproduza frases do Reinaldo Azevedo, Joselito Muller, Augusto Nunes, Jabor, etc. Nem precisa de aspas."

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domingo, 29 de maio de 2016

Impeachment - Áudios mostram que PMDB, DEM, Solidariedade e PSDB financiaram MBL

Do Jornal do Brasil - Via Geledés - "O Movimento Brasil Livre (MBL), entidade civil criada em 2014 para combater a corrupção e lutar pelo impeachment de Dilma Rousseff, recebeu apoio financeiro de partidos políticos como o PMDB de Michel Temer e Eduardo Cunha, e do Solidariedade, de Paulinho da Força. O suporte vinha em forma de impressão de panfletos, uso de carros de som, entre outros auxílios.



O movimento teria negociado ajuda financeira a caravanas também com a Juventude do PSDB, para custos como lanches e aluguel de ônibus, e teria tido apoio da “máquina partidária” do DEM. As informações são do portal Uol, que divulgou áudios com conversas de integrantes do movimento.

O MBL ganhou projeção nas redes se colocando como um movimento apartidário e sem ligações financeiras com legendas políticas, e também pedia ajuda financeira de seus apoiadores sem ligações com partidos em redes sociais. Atualmente, continua com campanhas de arrecadação, mas se define como “suprapartidário”.

A partir de R$ 30, um novo integrante do MBL pode ter direito a votos. As informaçõesestão disponíveis no website do movimento, que também vende produtos como camisetas com os dizeres “Eu derrotei o PT!”, canecas e miniaturas do chamado “pixuleco”.

De acordo com o Uol, os pedidos de ajuda financeira a partidos teriam ocorrido pelo menos a partir deste ano.



PMDB e os milhares de panfletos de divulgação de atos

O presidente da Juventude do PMDB, Bruno Júlio, informou ao Uol que pediu ao presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, que custeasse 20 mil panfletos para o MBL divulgar os atos de 13 de março, com a inscrição "Esse impeachment é meu". A assessoria de Moreira Franco negou a informação ao portal de notícias.

O material teria sido pago pelo partido e entregue ao MBL, que distribuiu para as sedes regionais. "O MBL auxiliou na logística, distribuindo os panfletos e colando cartazes, mas a Fundação Ulysses Guimarães pagou porque se tratava de uma campanha nossa, da Juventude do PMDB, que nós encampamos", disse o dirigente da JPMDB.

O lema "Esse impeachment é meu" foi estampado pelo MBL em camisetas, faixas e cartazes, e reforçado em discursos e vídeos das lideranças do movimento.

A assessoria do atual secretário-executivo do PPI (Programa de Parcerias e Investimentos) do governo interino, Moreira Franco, disse, no primeiro momento ao Uol, que ele não se recordava se teria pago ou não pela impressão. Posteriormente, negou que o pagamento tenha ocorrido. Já o MBL respondeu apenas que o PMDB fazia parte da comissão pró-impeachment.

Ajuda das "máquinas" do Solidariedade e do DEM

Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL, diz em uma gravação de fevereiro de 2016 a um colega do MBL que tinha fechado com partidos políticos para divulgar os protestos do dia 13 de março, usando as "máquinas deles também". Renan diz que o MBL seria o único grupo que realmente estava "fazendo a diferença" pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Renan Santos confirmou a autenticidade do áudio em nota enviada ao portal de notícias. "As manifestações não são do MBL. 13 de Março pertence a todos os brasileiros, e nada mais natural que os partidos de oposição fossem convidados a usar suas redes de divulgação e militância para divulgar a data. Não houve nenhuma ajuda direcionada ao MBL. Pedimos apenas que divulgassem com toda energia possível. Creio que todos o fizeram", informou nota do MBL.

A assessoria de imprensa do Solidariedade confirmou a parceria em nota. "O apoio do Solidariedade ao MBL foi com a convocação da militância para as manifestações do impeachment, carro de som nos eventos e divulgação dos atos em nossas redes."

O DEM informou que atuou em conjunto com o MBL, mas negou ajuda financeira e material. "O Democratas se uniu aos movimentos de rua em favor do impeachment. Não houve nenhum tipo de apoio financeiro, apenas uma união de forças com os movimentos de rua, dentre eles o MBL", disse o partido.

PSDB

Outra gravação feita no dia 5 de maio mostra o secretário de Mobilização da Juventude do PSDB do Rio de Janeiro, Ygor Oliveira, dando detalhes a colegas de partido sobre uma "parceria com o MBL" para financiar uma manifestação, que foi realizada no dia 11 de maio, em Brasília, durante a votação no Senado que resultou no afastamento de Dilma.

Oliveira confirmou ao Uol a autenticidade da mensagem, mas disse que a "parceria" não se concretizou. "Isso foi um rascunho de uma parceria, que acabou não dando certo." Ele também afirmou que não pretende realizar outras iniciativas como esta.

O MBL confirmou a "aproximação ao PSDB" ao portal, mas deu detalhes sobre a tal parceria. Renan Santos, coordenador nacional do movimento e filiado ao PSDB entre 2010 e 2015, disse que "o MBL não criminaliza a política nem os políticos". "A aproximação com as lideranças (políticas) foi fundamental para pavimentar o caminho do impeachment."

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quinta-feira, 26 de maio de 2016

O silêncio ensurdecedor das panelas e a hipocrisia do discurso anticorrupção

Por André Falcão (*) - "A campanha anti-PT tem dois viés fundamentais: a direita, usando com escancarada hipocrisia o discurso anticorrupção, e os paridos pela manipulação midiática (os “inocentes úteis”). Frente ao horror que desde o afastamento da presidenta se testemunha, avulta ensurdecedor o silêncio (envergonhado ou cúmplice) dos autoalardeados patriotas, paneleiros travestidos com a camisa da CBF (Movimento Brasil “Livre”, suprema ironia, à frente).



Na linha de frente do golpe, o presidente interino traidor, conspirador e ficha-suja. Nomeou ministério de homens brancos, e líder réu em ações penais no STF ─ investigado em inquéritos (um por tentativa de homicídio), além de condenado por improbidade administrativa.
Ao menos sete de seus ministros são investigados pela Justiça, alguns pela Lava Jato.

Extinguiu Ministérios da Cultura (voltou atrás depois de muita pressão), das Mulheres, da Previdência Social e da Igualdade Racial, e já acena com a redução de vários programas sociais, fim da aposentadoria, privatização, extinção do SUS, entrega do Pré-Sal ao capital internacional, desarticulação do MERCOSUL e, pasmem, do BRICS.

Para a imprensa internacional, o país sofreu um golpe. Vergonha!

Aí eis que, ontem (23/05), pelo vazamento de conversa gravada semanas antes do impeachment, entre o Ministro Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o golpe restou escancarado. Não vou transcrevê-la (está na internet).

Repercuto, apenas: onde eles dizem que com a Dilma não haveria jeito de barrar a Lava Jato!
“Tem que ter um impeachment”, disse um. “Tem que ter o impeachment. Não tem saída”, reforçou o outro.

Aécio, segundo eles, seria o primeiro a ser “comido” pela Lava Jato.

O STF foi incluído no “grande acordo” para o golpe.

Lembrei-me do depoimento do insuspeito Procurador Carlos Fernando, da Lava Jato, que em final de março afirmou que o PT jamais interferira na PF e no MPF.

Por muito menos, Delcídio foi preso e perdeu o mandato. Aliás, Cunha, amigo de Temer, segue solto.
Aí, as perguntas que não querem calar: se eram anticorruptos e patriotas os paneleiros verde-amarelos da CBF, por que diabos não se ouve agora o bater de suas panelas? Envergonhados, porque se sabem agora manipulados midiáticos? Hipócritas?

Ora, cúmplices do golpe, o mínimo que lhes restaria seria desculparem-se com aquela sobre quem não paira a mínima mancha de corrupção. Ou continuem mudos. Porque o golpe… já era."

(*) André Falcão é advogado e autor do blog do André Falcão. Escreve semanalmente para Pragmatismo Político

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segunda-feira, 14 de março de 2016

Manifestações mostram crise sistêmica na política, dizem especialistas

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - "As manifestações ocorridas nesse domingo (13) no país mostram que o Brasil vive uma crise sistêmica na política, na avaliação de especialistas ouvidos pela Agência Brasil.  Apesar de o foco dos atos ter sido a crítica à corrupção, ao governo da presidenta Dilma Rousseff e ao PT, o professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), Pablo Ortellado, disse que a crise não é apenas do mandato da petista. “A Dilma é expressão máxima, mas acho que a gente não vai ter estabilidade tão logo. O que está movendo a mobilização é a investigação da Lava Jato, que é muito transversal a todos os partidos políticos. A investigação afeta PT, PMDB e PSDB. Isso já está gerando uma crise sistêmica e vamos ver que solução o Brasil vai encontrar para isso, porque estamos com poucos atores [políticos] com legitimidade”, disse Ortellado, que esteve na mobilização de ontem na capital paulista e estuda os protestos de rua em São Paulo nos últimos anos.


Para o professor da USP, o fato de políticos terem sido vaiados e hostilizados na manifestação realizada na Avenida Paulista, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), mostra que os manifestantes estão insatisfeitos com todos os partidos políticos.

“A desconfiança não está apenas no PT. Para os manifestantes, o PT é um caso máximo e muito grave de corrupção, mas a corrupção é sistêmica e está espalhada por todos os partidos políticos. A desconfiança não está apenas nos partidos políticos, mas também nas suas principais lideranças. Poucos escapavam desse sentimento e é isso que a gente viu mais uma vez aqui [em São Paulo]. Quando os políticos se arriscaram a tentar ter um papel mais proeminente e subir nos carros de som, foram impedidos. Essa é uma novidade desse processo porque esta foi uma manifestação que foi chamada por partidos políticos também, não apenas por grupos da sociedade civil”, afirmou Ortellado.

Para o professor Ortellado, a instabilidade política pode gerar uma situação preocupante. “Isso pode abrir para uma situação muito perigosa para algum aventureiro se cacifar com um discurso antipolítico. Foi o que aconteceu na Itália com o [ex-primeiro-ministro Silvio] Berlusconi ou o que está acontecendo nos Estados Unidos agora com o [pré-candidato presidencial republicano Donald] Trump. Uma pessoa que vem de fora do sistema político que busca consertar isso, mas sem programas políticos claros”.

Falta de representatividade

O cientista político Márcio Malta, da Universidade Federal Fluminense (UFF), também acredita que a crise política é estrutural. “É uma crise estrutural em termos de uma falta de representatividade em relação a todos os políticos: o Cunha [Eduardo Cunha, presidente da Câmara], o Temer [Michel Temer, vice-presidente da República], o PSDB, o PT. É como se falassem: não nos sentimos representados por esses políticos no Planalto e no Congresso. Parte da população que está indo para as ruas repudia também esse tipo de comportamento de alguns políticos que tentam tirar proveito nesse tipo manifestação”, disse.

Para Malta, o país está sem uma agenda. Na avaliação do cientista político, a saída passa por ações propositivas, reforma política e financiamento público de campanha efetivos. “A classe política tem responsabilidade: tem que entender essas manifestações pelo viés do que está levando as pessoas às ruas e por que tantas pessoas estão insatisfeitas com o governo. O quadro é bastante complexo, mas é preciso respeitar a Constituição”.

Segundo o professor da UFF, um outro fator que aumenta a insatisfação da população é a crise econômica. “Ela é decisiva. À medida que a classe média perde poder de consumo, também essa insatisfação e indignação crescem. Mas as instituições não podem ser abaladas, por exemplo, por uma crise econômica. Tem que respeitar o rito de um presidente eleito e a oposição, se estiver insatisfeita, que se organize e dispute uma próxima eleição”, afirmou."

Edição: Carolina Pimentel

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Cria corvos e eles te arrancarão os olhos

Crônicas do Motta - "Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Marta Suplicy não passaram um bom dia de domingo. A salada mista de ódio, preconceito e intolerância que prepararam, com forte doses do tempero do oportunismo, deixou neles um gosto bem amargo.

As expressões faciais do senador e governador tucanos, sendo retirados sob xingamentos variados ontem à tarde da Avenida Paulista, tomada por uma horda de lunáticos da ultradireita, classes médias frustrados, burgueses inconformados, analfabetos políticos e idiotas irrecuperáveis, resumem o que devem estar sentindo neste momento: medo do monstro que, com tanto empenho, ajudaram a criar.

A senadora do PMDB, que buscou proteção contra o mesmo tipo de ataque que sofreram seus companheiros tucanos no suntuoso prédio da Fiesp, é outra que provavelmente está agora maldizendo o dia em que ouviu o fígado e resolveu romper com seus companheiros de décadas para se lançar na aventura da corrida à prefeitura paulistana.

Mas ela é figura menor, sem nenhuma importância, nesta guerra que se trava pelo controle do país, ao contrário de Aécio e Alckmin.
 
Os próximos passos desses dois, sim, merecem ser acompanhados.
 
Aécio tem sido figura proeminente nesta terrível crise política que está destruindo o Brasil.
 
Ao não aceitar a derrota para Dilma, em 2014, atiçou o braseiro das forças antidemocráticas e antinacionais que, sem votos, pretendem se instalar no Palácio do Planalto.
 
Tudo o que fez desde então foi para desestabilizar o governo Dilma e para sabotar os esforços para a recuperação econômica.
 
Já Alckmin, também de olho nas eleições de 2018, age no mesmo sentido, mas de maneira diversa, como sempre fez em sua vida política, dissimuladamente, nas sombras, sem nunca tirar do rosto a máscara do sorriso mecânico, artificial, cínico, que é a sua marca registrada.
 
O monstro criado por ambos, em conjunto com a totalidade dos meios de comunicação, setores do Ministério Público, Judiciário e Polícia Federal, revelou a eles, neste domingo paulistano, que, além de feio, é furioso, quase incontrolável.
 
Aécio e Alckmin, que se julgam homens inteligentes e políticos espertos, cometeram um erro infantil nessa aventura em que se meteram: o efeito colateral do processo de criminalização do PT por eles estimulado foi a criminalização da própria política em geral.
 
No vácuo dessa desmoralização quase absoluta dos políticos é que surgem as figuras messiânicas, cujos milagres que prometem são fácil e rapidamente aceitos pela massa boçal.

Se a concretização do golpe já parecia a muitos inevitável e breve, a materialização do Imponderável de Almeida, esse ser fatídico criado pela imaginação de Nelson Rodrigues, na Avenida Paulista,

incorporado nas figuras de Aécio e Alckmin escorraçados da festa que promoveram, dá o que pensar.
 
Certamente, daqui para a frente, ambos vão refletir bastante antes de jogar mais gasolina no incêndio que provocaram."

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domingo, 13 de março de 2016

Domingo de protestos em todo o país: milhares vão às ruas pelo impeachment

Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - Com cartazes e faixas pedindo a saída da presidenta Dilma Rousseff do governo, milhares de pessoas estiveram na tarde de hoje (13) na Avenida Paulista. Vestidos de verde e amarelo, manifestantes carregavam bandeiras do Brasil e usavam adesivos de "Fora PT" e "Fora Dilma". Em diversos pontos da avenida era difícil andar em meio à multidão devido à grande concentração de pessoas.



O superintendente de vendas Renato José de Almeida, 39 anos, foi à Avenida Paulista com sua esposa e dois filhos para pedir o impeachment de Dilma. “Eu quero fazer parte dessa mudança que é tão necessária para o país hoje, para ver se conseguimos voltar para a nossa realidade, que é um país muito bom de se viver, é um país muito bom de se trabalhar, mas que tem que ter as pessoas certas no poder”, disse.
 
Sobre o futuro do país, ele diz que “a cadeia sucessória do país hoje é muito ruim. Eu acho que tanto PMDB quanto PT, todos eles se aproveitaram do poder para levar vantagens em vários setores do nosso país”. Para ele, a realização de novas eleições “seria a forma mais democrática para podermos ter uma realidade nova, de país novo”.

A administradora Madalena Paiva de Azevedo, 51 anos, defende o impeachment de Dilma porque considera importante mudar a imagem do país. Ela acredita que o PT prejudicou a imagem do Brasil no exterior e disse que, no momento, a preocupação é tirar a presidenta do poder.
 
Para o futuro, ela disse que o país precisa de gente nova no governo. “Vamos tirar esse pessoal, colocar gente nova, com ideias novas, porque o Brasil é o país do futuro. Tem que entrar gente nova, com conceito de responsabilidade, de humildade, de amor à terra e amor ao povo brasileiro”, acrescentou.

O médico Jorge Ismael Huberman, 63 anos, é a favor da saída de Dilma, mas contra qualquer intervenção militar. Ele diz lembrar do regime militar e da falta de liberdade de imprensa. “O único lugar em que posso manifestar é aqui na rua e mostrar minha indisposição e insatisfação. [Manifestar] é o único modo que temos de nos expressar, colocar a nossa opinião na rua”, disse o médico.

Ele avalia que o país vive um entrave político que está atrapalhando a economia. “Ela [Dilma] tem que sair para a economia andar. Enquanto ela não sair, a economia não anda. Nós estamos com uma inflação de 10%, é um absurdo isso.”

Segundo a Polícia Militar, 1,4 milhão de pessoas compareceram às manifestações na Avenida Paulista. De acordo com o DataFolha, cerca de 500 mil pessoas estiveram no ato desta tarde.
Não foram registradas ocorrências graves, segundo a PM. Apenas uma mulher foi detida por desacato e levada ao 78º Distrito de Polícia depois de ter arremessado garrafas de água contra policiais e causado pequeno tumulto em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Líderes da oposição

Pelo menos seis movimentos diferentes ocuparam a Avenida Paulista com carros de som para pedir a saída da presidenta Dilma Rousseff. O Vem Pra Rua, um dos movimentos que liderou e convocou os protestos deste domingo, deu início ao ato às 15h, com o Hino Nacional e a liberação de balões. Os manifestantes, porém, já ocupavam a avenida desde as 10h.

Diversos políticos e parlamentares de partidos de oposição estiveram presentes no ato. O principal ponto de encontro das lideranças oposicionistas foi o palco montado pelo Movimento Brasil Livre, em frente ao Masp.

Ao se aproximarem do local, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram vaiados pelos manifestantes. “Nós estamos aqui como cidadãos, respeitando a pluralidade nessa sociedade tão múltipla como a nossa e na busca daquilo que nos une, o fim desse governo”, disse o senador.

Brasília

Na capital federal, o ato a favor doimpeachment da presidenta Dilma Rousseff, realizada na Esplanada dos Ministérios, terminou ao som do Hino Nacional. Ao final do hino, os manifestantes gritaram “Fora, PT”.
Segundo a Polícia Militar, 100 mil pessoas participaram da manifestação. Não houve ocorrência de atos violentos, segundo a PM, apenas registro de extravio de documentos e atendimento de pessoas com mal-estar. O percurso dos manifestantes começou no Museu da República e foi até o Congresso Nacional, em um total de dois quilômetros.

Salvador

Manifestantes contrários ao governo Dilma reuniram-se, na Barra, bairro de classe média em Salvador. Segundo a Polícia Militar, cerca de 20 mil pessoas participaram do protesto, que se encerrou no Farol da Barra, onde houve dispersão dos participantes por volta das 13h.

O Farol da Barra é um dos principais pontos turísticos da capital baiana. Do local, os manifestantes seguiram para o Mirante Cristo da Barra, outro ponto turístico, onde os participantes posaram para uma fotografia, rezaram um Pai Nosso e aplaudiram, ao meio-dia, o juiz Sérgio Moro, que julga, em primeira instância, os processos resultantes da Operação Lava Jato.

O ato foi convocado nas redes sociais pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Um dos coordenadores do MBL na Bahia Eduardo Costa destacou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff como o principal ponto de pauta do movimento. "Fora Dilma, fora Lula, fora PT. Há outras coisas que precisam ser feitas, mas temos que começar por aí, para que outros governantes retomem os rumos do nosso país."

Rio de Janeiro

A manifestação pela saída da presidenta Dilma, no Rio de Janeiro, durou cerca de cinco horas e ocupou vários quarteirões nas duas faixas da Avenida Atlântica, na orla de Copacabana, zona sul da cidade. Bandeiras do Brasil, cartazes contra o governo federal e o PT eram empunhados por manifestantes vestidos de verde e amarelo.

A Polícia Militar acompanhou a manifestação com viaturas e um helicóptero. Não foram registrados confrontos nem incidentes graves. A PM não divulgou número de manifestantes. O ato foi encerrado com o Hino Nacional.

Já na Praça São Salvador, manifestantes favoráveis ao governo fizeram uma assembleia para discutir a agenda da Frente Brasil Popular, que reúne movimentos sociais e partidos políticos como o PT e o PC do B, para esta semana.
Eles definiram a realização de um ato amanhã (14) em frente à sede do jornal O Globo e uma passeata na Praça XV, centro do Rio de Janeiro, na tarde do dia 18.

Recife

Na capital pernambucana, a manifestação contra o governo federal levou 120 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, à orla do bairro de Boa Viagem, área nobre da cidade. O ato, que começou às 10h, pediu o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sob sol intenso, três trios elétricos e um carro de som puxavam o ato. Os manifestantes vestiam verde e amarelo e levavam cartazes pedindo a saída de Dilma  e criticando o Partido dos Trabalhadores (PT).
 
Muitos moradores de prédios que ficam à beira mar colocaram mensagens e bandeiras brasileiras nas janelas em apoio à manifestação.

Fortaleza

Em resposta à manifestação contra o governo federal e contra o ex-presidente Lula,militantes e parlamentares do PT realizaram pela manhã uma carreata pelas ruas da periferia de Fortaleza. O grupo se concentrou no bairro Parangaba e percorreu cerca de 12 quilômetros pelo lado oeste da cidade em direção à orla do bairro Pirambu.
A caravana foi organizada pelo líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT-CE).

Segundo ele, o evento foi uma preparação para o ato que será realizado no dia 18 de março em todo o Brasil. “É muito importante sermos solidários a Lula neste momento, pelo que ele representa para o povo brasileiro. Isso aqui é só o 'esquenta' para o dia 18. Se os manifestantes contra o governo vão botar hoje muita gente nas ruas, nós vamos botar o dobro no dia 18.” Em Fortaleza, o ato vai se concentrar na Praça da Bandeira, no centro da cidade.

Pelas avenidas, várias pessoas nas calçadas demonstravam apoio. Algumas portavam bandeiras vermelhas. Houve também quem se colocou contra a manifestação. A Polícia Rodoviária Estadual prestou apoio à carreata durante o percurso.

Belo Horizonte

Muitas máscaras do juiz Sérgio Moro, camisas da Seleção Brasileira, apitos e bandeiras do Brasil deram o tom do ato contra o governo federal na capital mineira. Os manifestantes se concentraram na Praça da Liberdade.
De dois carros de som, eram organizados os discursos pelos líderes dos grupos Patriotas, Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua. O senador Aécio Neves também compareceu e fez coro com os pedidos de impeachment. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 30 mil pessoas compareceram aos protestos.

Porto Alegre

Na capital gaúcha, dois atos movimentaram este domingo.  No parque Moinhos de Ventos, o Parcão, o protesto reuniu pessoas favoráveis ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os manifestantes vestiam roupas nas cores verde e amarelo e carregavam bandeiras do Brasil. Faixas e cartazes pediam a saída do PT do governo e o fim da corrupção. Houve discursos inflamados pronunciados no carro de som e os organizadores executaram o Hino Nacional.

Já no Parque Farroupilha, a manifestação em defesa do governo começou  por volta das 14h. Ao meio-dia, já havia pessoas com bandeiras e faixas do PT, da CUT e de movimentos sociais.

Em pouco tempo, os militantes ocuparam todo o entorno do Monumento ao Expedicionário, um dos símbolos do parque.

A maioria dos participantes usava roupas vermelhas, adesivos e faixas com os dizeres "não vai ter golpe". Os organizadores levaram uma banda de música gaúcha para animar a militância e promoveram um "coxinhaço" com a venda de coxas de frango assadas a preços populares.

Edição: Lílian Beraldo

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sábado, 12 de março de 2016

Política: para aqueles que irão na manifestação de amanhã, e para os que não irão

Quem se convenceu do propósito de protestar contra o atual governo, contra o PT, pelo impeachment da atual presidente do Brasil, ou simplesmente contra a corrupção seja lá de quem for, decidiu por opção própria participar da manifestação marcada para amanhã, domingo (13). Certamente, essa pessoa tem plena consciência dos seus direitos previstos na Constituição Federal. Dentre eles, aqueles que asseguram a todos os cidadãos e cidadãs, o exercício da livre expressão do pensamento e de opinião.

Membros de diversos grupos organizadores dessas manifestações, divulgaram através das redes sociais o que seria recomendável levar para uso durante o trajeto do protesto. Como, por exemplo, uma garrafa d'água para a devida hidratação, um celular para registro de cenas inusitadas, ou para captar ações de possíveis hostilidades entre os participantes, dentre outras coisas. 

Por outro lado, é salutar a lembrança de fundamental importância, também levar para as ruas o equilíbrio pessoal, que neste momento  é de extrema necessidade. E se for participar efetivamente, com um propósito firme, é recomendável colocar a razão acima das paixões partidárias. Levar uma dose generosa de tolerância, é imprescindível. E como acompanhamento, a consciência do pleno conceito de democracia, regime de governo pelo qual muitos deram sua própria vida. E que permitiu a escolha da primeira mulher como presidente do Brasil em sufrágio universal.

Igualmente importante, é estar consciente dos verdadeiros conceitos de amor à Pátria, no lugar do egoísmo e dos interesses estritamente pessoais e particulares. Difícil, mas um pouco de sentimentos nobres também pode acrescentar sabor especial ao objetivo do propósito. 

Além disso, leve a consciência de que o único lado que tem real importância, é o lado do bem estar geral da nação, e não apenas de uma parte dela. Independente da escolha pessoal, feita sob a ótica do grande jogo político que hoje travam as grandes agremiações políticas existentes no país. Aliás, pense na possibilidade de que essas exerçam o poder em benefício próprio e de seus comensais, em detrimento daqueles que acreditam que elas possam mudar a realidade daqueles que mais precisam.

Certifique-se estar consciente da existência de milhões de outras pessoas, que pesam de modo diferente. E de estar ciente de que, é das diferenças que nasce o bem comum, que traz benefícios para a grande maioria.

Afinal, existem milhões que não comungam com suas idéias, com suas opiniões,  e com objetivos pré-determinados. E outros tantos que querem distância de protestos e quaisquer tipos de manifestações, que no final acabam em dar em nada. Quanto muito, por satisfazer uma minoria.        

Uh, rapaz! Eu não vou… (Cartilha para quem quer distância dos protestos)



Por Luís Fernando Praga, no Carta Campinas – Prefácio: 

 - "Uns amigos me chamam de: “Seu Bosta!”, “Burro!”, “Petralha!” e “Mentiroso!”. Parecem ter raiva de mim…

Eles acham normal transformar uma discordância política em ofensa pessoal e ofendem a meu pai, minha mãe, a maioria de meus amigos, além de milhões de pessoas das quais divergem politicamente, mas de quem dependem no seu dia a dia.

Acreditam que o xingamento seja um bom argumento para defenderem suas ideias e fazem isso como quem diz “bom dia”.

Mas penso diferente e eles consideram difícil conviver com quem se sente bem, mesmo sendo diferente deles. Porém conviver com as diferenças é essencial para a coexistência.

Eles parecem não ligar muito pra coexistência. Me ofendem como se o alcance de seus raciocínios lhes desse o direito de gritar comigo e xingar, mas todos somos apenas humanos.

Tais amigos acreditam que, se o PT continuar, o país vai explodir. No mínimo, desde os protestos de 15 de março de 2015, há um ano, eles já estavam exaltados e pediam a saída do PT, com um medo insano e um ódio que só tem aumentado. O PT não saiu e nada de acontecer aquela coisa tão terrível, que nem sequer poderia esperar a próxima eleição, mas, segundo creem, vai acontecer se o PT continuar.

Estes amigos sentem “uma coisa ruim no corpo” quando leem a sigla PT ou os nomes Lula ou Dilma. Eles acham muito estranho que eu não seja como eles e que minha inteligência não acompanhe sua ampla visão política.

Realmente não acompanho. Não penso como eles, penso como eu! Prefiro estar onde eu estou e não onde eles estão.

Mas não devemos ter apenas diferenças. Sou favorável à justiça e contrário à corrupção. Amo meu país e a gente que vive nele. Acho que podemos melhorar o mundo. Gostaria que as pessoas não precisassem de leis, como tantas que não funcionam, para fazerem uma opção pela honestidade.

Sou contrário à truculência e ao prejulgamento. Sou contrário ao poder nas mãos de poucos, aos privilégios políticos, ao poder dos partidos e contrário aos segredos que eles nos escondem.

Mas eles estão querendo arrancar o poder de mãos legitimas e entregá-lo ilegalmente nas mãos de outro partido com muitos segredos e líderes cheios de malícia e cobiça.

Não defendo a santificação do PT nem de ninguém. Investigar a corrupção é essencial, mas de forma imparcial. Condenar sem julgamento é covardia, prepotência e abre precedentes para injustiças ainda mais terríveis do que as já praticadas pela “justiça” brasileira.

Não desejo me aliar a quem me chama de “Canalha!”, “Mau caráter!”, “Corno!”, “Pombo jogador de xadrez!” e “Ignorante!”, se há juristas como Celso Antônio Bandeira de Mello, Dalmo Dallari, Fábio Konder Comparato, entre tantos outros, que pensam mais como eu do que como eles.

Já pensaram que podem estar sendo manipulados para odiarem? Nenhum povo cria uma guerra; para isso é preciso um bom incitador, frio, calculista, que visa ao lucro com a nossa guerra e que não sofrerá com nossas perdas.

É legítimo protestar. É natural não gostar de um governo, mas ninguém precisa aceitar imposições de intolerantes. Ninguém tem que aplaudir o ódio! Ninguém tem que desejar o bem do país na base de xingamentos, exclusão e arbitrariedades.

Talvez um dia nos unamos e deixemos de alimentar nosso inimigo comum: no dia em que aprenderem a conversar; mas até lá…

Não, “amigos”, eu não quero pensar como vocês!

Eu estou entre os milhões de brasileiros que se orgulham das transformações sociais promovidas pelo operário que virou presidente e que vocês odeiam. Fico feliz em ver essas transformações levadas adiante e tenho orgulho de termos uma mulher (a quem vocês ofendem de forma triste e rasteira) ocupando a Presidência da República.

Eu não vou aos protestos! Estou feliz em me posicionar, por vontade própria, ao lado de milhares de personalidades admiráveis, de amigos que me entendem, de gente da paz, honesta e que não vai!

Dito isto, foi pensando nas pessoas que pensam diferente e desejam fazer qualquer outra coisa no domingo, que criei esta cartilha. Ela traz dicas e macetes práticos que nos pouparão de uma conversa longa, desgastante e infrutífera com aqueles para os quais não adianta explicar e contrariá-los pode ser perigoso.

A Cartilha

Não precisam ter receio nem constrangimento, é só seguirem a cartilha. Uma lição para cada tipo de “amigo” que os for convidar a protestar nesse domingão. Façam bom uso!
*Para evitar qualquer viés machista, o “Uh, rapaz!” pode ser substituído, sem prejuízo do conteúdo, por: “Menina, nem te conto!”, a critério do(a) usuário(a).

1)      “Amigo” católico reacionário:

Atenda a porta com a bíblia na mão, faça o sinal da cruz e diga:

_  Uh, rapaz! Não vai dar! Se fosse em abril eu podia.

_ Como não vai dar?! O protesto é agora!

_ É quaresma, esqueceu?

_ Mas vai todo mundo, vamos! Fora Dilma, fora PT!

_ Olha, eu adoraria, mas pra mim a quaresma é sagrada.

Ele vai ficar um pouco constrangido por ser menos fiel que você, então dê um “up” no moral do amigo:

_ Vai lá! Coloque a bruxa na fogueira por mim! Conto com você, amigão! Vai com Deus!

_ Está bem, reze por nós! Fique com Deus! E morte à escória!!

E ele partirá feliz.

2)      “Amigo” neonazista:

Atenda a porta com o braço direito estendido acima da altura do ombro, cara de mau e diga:
_ Uh, rapaz! Justo hoje? Não era amanhã? Nossa, te juro, se eu pudesse eu ia, mas meu pai me chamou pra bater nuns nordestinos pretos lá no sítio do meu avô e sabe como é, não dá pra desmarcar, compromisso familiar. Mas vai lá, amigão!

Seu amigo passará a te respeitar e partirá tranquilo ou vai pedir pra ir junto ao sítio. Reitere que é uma tradição só da família.

3)      “Amigo” crente na Globo:

Atenda a porta dizendo “ô pissiti, tudo em riba?” e quando ele disser: “ô da poltrona!” e te convidar, diga:

_ Uh, rapaz! Olha que fantástico, loucura, loucura, loucura! Estou indo para o protesto que vai ter na frente da casa do chefão, uma mansão construída ilegalmente em área de proteção ambiental, lá em Paraty. Vou protestar muito!

Como ele só vê a Globo, não vai saber do que se trata, vai achar que é contra o Lula, te dar o maiorrr apoio e te deixar em paz. Despeça-se com um soquinho no ombro dizendo: “É cilada, Bino!”.

4)      “Amigo” bolsonarista:

Atenda a porta apenas com uma toalha na cabeça e outra na cintura e diga:

_ Uh, rapaz! Ain, tô atrasado, é? ÓOOLIVER!! Ô ÓOOLIVER!!! Você espera o Óliver sair do banho e eu vestir uma roupinha? A gente vai sim! Você tá sabendo do Óliver, né? Veio do Haiti e a gente tá junto, o máximo! Acha que devo ir de shorts ou legging? Tô perdido E você vai assim? Tá tão sério! Ain, me dá um minuto pra me pentear?

Dê as costas e deixe a toalha da cintura cair; quando se virar novamente, seu amigo bolsonarista já terá partido. Pode ser que ele volte um dia para apedrejar sua casa ou tentar te seduzir, mas do mico do protesto você está livre.

5)      “Amigo” evangélico irado e fundamentalista:

Atenda a porta com a bíblia nas mãos e diga:

_ Uh, rapaz, na paz do Senhor! Irmão, não ficou sabendo? Já me comprometi com de ir ao templo, para um retiro de orações contra o Lula e a Dilma, o irmão entende? Aleluia?

_ Ah, irmão, contava tanto com a sua presença lá conosco! É tanto ódio dessa gentalha! E se a gente não fizer nada o diabo toma conta, irmão, vem comigo! Aleluia!

_ Uh, rapaz! Eu até ia, irmão, mas o pastor disse que vocês vão precisar de um respaldo de oração à distância, porque o mal que vocês vão enfrentar é muito grande, aleluia! E outra: alguém tem que pagar o dízimo, imagina se for todo mundo pra rua, se Deus vai gostar de ficar sem receber. Aleluia!

_ Está certo, irmão, se o pastor te convocou… Então eu vou sozinho, mas com um ódio redobrado dessa gente; quero que morram! Aleluia!

_ Sozinho não, irmão, Jesus vai com você pra te amparar no seu ódio, aleluia! Ele está sempre conosco, acha que Ele ia deixar de participar de um evento desse porte? Aleluia?

_ Tem razão, irmão, mas que ódio! Paz do Senhor, irmão!

_ Paz do Senhor! E fora Dilma, fora PT, morre, Lula! Aleluia!

6)      “Amigo”  capitalista selvagem:

Atenda a porta descalço, de shorts surrados, sem camisa e espere que ele se pronuncie:
_ Poxa, mas você ainda não está pronto?

Então diga:

_ Uh, rapaz! Que bom que você veio! Tô pronto sim, vamo que vamo! CREISU, JADSU, WELITU, DAYANY, JENIFI, TICO!! Vem, gente, o tio chegou e tá com o carro novo, vamos! Os filhos do vizinho vão também, é caminho, aí você só deixa eles no shopping. O pai os deixou gastar um pouquinho do que sobrou do bolsa família indo ao cinema hoje. Na volta do protesto, FORA PT!, os pegamos novamente. Onde é que estão essas crianças?!

Vire-se como se fosse procurar e, quando olhar de novo, magicamente seu amigo não estará mais lá e sumirá definitivamente da sua vida.

7)      “Amigo”  defensor da ditadura:

Atenda a porta fazendo “sentido!”, com a camisa generosamente lambuzada de ketchup e diga:
_ Uh, rapaz! Estava me preparando pra guerra, ops, pro protesto e sofri este acidente enquanto limpava minha escopeta. Foi no tórax, mas acho que dá pra ir! Uhh, uhhhh, rapaz!! A nação precisa de você! Senta a pua neles! Cadeia neles! Censura neles! Tortura neles! Uh, rapaz, tá doendo, acho que terá que ir sem mim… vá, soldado, vá!

Caia e espalhe um pouco de ketchup no coturno de seu amigo, olhe nos olhos dele como se fosse um adeus e simule um desmaio ou a morte.  Ele partirá e honrará seu compromisso com a pátria.
8)   “Amigo” PSDBista de carteirinha:

Atenda a porta portando um pixuleco e uma vuvuzela (quem diria que um dia eles seriam úteis) e diga:

_ Uh, rapaz! Tô um pouco atrasado, mas vou sem falta! Sabe se o Aécio vai mesmo?

_ Ainda não confirmou, mas ele não é homem de faltar a compromisso!

_ Isso, deve chegar de helicóptero. Homem de bem tá ali!

_ Um guerreiro!

_ Gênio!

_ Honesto!

_ Limpo!

_ Em todos os sentidos!

_ Generoso, macho!

_ … é mesmo!

_ E bonito, ainda, não é não? É o homem que o Brasil precisa! Vamos colocar o Aécio de presidente e o Moro de vice, já pensou?! Fora Dilma!

_ Claro, é pra isso que lutamos! Fora PT!

_ É, vamos lá! Fora PT! Corja de vagabundo! Cadeia pro Lula! Oh, vai indo na minha frente que só vou colocar a camiseta da CBF, a gente se encontra lá; vai esquentando pra mim. Pra me achar, eu vou com o pixuleco, a vuvuzela, a camiseta, minha bandana 45 e vou estar gritando muuuuito!! Vai me encontrar fácil, à direita do povão!

_ Ok, nos vemos lá. Fora PT! *Nossa, esqueci meu pixuleco! (*talvez ele não diga isso se tiver levado o pixuleco dele).

E deixe que ele vá se divertir…

Pronto! De uma forma simples, amigável e sem ofender ninguém, você pode ter um domingo sem ódio e ainda poupar uma série de bons argumentos para gastar com quem não estiver cheio de certezas ou muito nervozinho.

Finalmente, que ninguém se machuque e que deixemos de nos ferir mutuamente: está em nossas mãos, não nas dos políticos."

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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Musa do impeachment é expulsa do sambódromo depois de ficar nua

Jornal do Brasil – “Um inusitado protesto durante o desfile da escola Unidos do Peruche, na noite de sábado (6), no Grupo Especial de São Paulo, pode fazer a agremiação perder preciosos pontos na apuração.
A modelo Ju Isen, que foi intitulada musa durante os protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, em São Paulo, estava à frente de uma ala quando resolveu tirar parte de sua fantasia em frente aos jurados que analisam harmonia e evolução, deixando os seios à mostra. Ela foi retirada do desfile pela organização do carnaval.

Antes de entrar na avenida, Ju Isen havia sido impedida pela agremiação de entrar na passarela com um tapa-sexo com a imagem da presidente Dilma Rousseff.





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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Figurões: quem não participou dos últimos protestos contra o governo?

Os protestos do último fim de semana contra o governo, as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, ao contrário do que ocorreu anteriormente em todo o Brasil nos meses de março, abril e agosto deste ano, perderam força. Na verdade, quase nada se falou sobre a participação efetiva de celebridades e figurões da alta sociedade e da política brasileira nas manifestações do último domingo (15). 
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sábado, 5 de setembro de 2015

“Estamos prontos para a guerra”: o fanatismo político chega ao extremo


Por Marina Rossi, no EL PAÍS/Brasil – “Uma foto do presidente da juventude do PSDB do Espírito Santo, Vitor Otoni, vestindo trajes militares, boné e óculos escuros e apontando uma arma para o além, ilustra o momento delicado pelo qual passa a política brasileira. A imagem é uma reprodução do Facebook de Otoni e foi publicada pelo jornal A Tribuna de Vitóriano domingo, dia 30. "Podem vir Evo Morales, (Nicolás) Maduro,MST, e os esquerdopatas do cão, estamos prontos para a guerra", dizia o post reproduzido no jornal.


A "guerra" de Otoni circula poucos dias depois de o advogado tucano Matheus Sathler Garcia ter publicado um vídeo dizendo que "arrancaria a cabeça" de Dilma Rousseff. “Assuma seu papel, tenha humildade para sair do nosso país, porque, caso contrário, o sangue vai rolar, e não de inocentes. […] Com a foice e com o martelo, vamos arrancar sua cabeça e pregar, e fazer um memorial para você”, afirmou.

Satler é filiado ao PSDB e foi candidato a deputado federal pelo Distrito Federal no ano passado. É também do movimento Mais valores menos impostos. No mesmo vídeo, ele sugere que Dilma se suicide. “Dilma Rousseff, renuncie, fuja do Brasil ou se suicide até o dia 6 de setembro. Caso contrário, dia 7 de setembro não vamos pacificamente para as ruas. Vamos juntamente com as forças armadas populares do Brasil defender o povo brasileiro e te tirar do poder".

O extremismo de ameaçar de morte um presidente mostra que a guerra fria estabelecida durante as eleições do ano passado está saindo do controle. Sem um muro de Berlim, militantes prós e contra o governo trocam ofensas e ameaças publicamente sem pudor. No último domingo, um bate-boca na avenida Paulista em torno do boneco "Lula inflável", do ex-presidente vestido com roupa de presidiário, teve militantes dos dois lados com ânimos exaltados. Ninguém se feriu, mas poderia ter sido diferente.


No dia 16 de agosto, data da última manifestação pró-impeachment, algumas pessoas que vestiam camisetas vermelhas nas ruas do Rio e Curitiba chegaram a ser agredidas, e outras tiveram que sair da rua com escolta policial pela afronta.

"Às vezes, infelizmente, a guerra contra os perversos é um meio de se obter a paz", afirmou Matheus Sathler em sua página no Facebook, para repostar a seguinte mensagem por ele recebida: “Parabéns amigo pela sua luta esse Governo vagabundo corrupto, se você matar a Dilma a gente mata o resto, e se você precisar de ajuda pode contar comigo, não tenho medo de morrer nessa luta, não é esse país que quero deixar para os meus descendentes”.
O vídeo do advogado causou reação em Brasília. Nessa terça-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal abra inquérito para apurar as declarações de Sathler.


Por meio de nota, o PSDB afirmou que vai solicitar ao Conselho de Ética do partido a abertura de processo disciplinar contra Sathler "com o objetivo de expulsá-lo do partido". Sobre o caso de Vitor Otoni, a assessoria de imprensa do partido no Espírito Santo afirmou que a Executiva do PSDB ainda avalia que tipo de providência será tomada.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Dilemas da atual luta de classes


Escrito por Wladimir Pomar(*), publicado no Correio da Cidadania – “As principais palavras de ordem das manifestações foram ostensivamente antidemocráticas. Impeachment, prisão para petistas, cadeia e fuzilamento de petistas e comunistas, atacados como traidores da pátria, andaram misturadas a outras motivações menores, indicando que à frente da organização e realização dessas manifestações estão os setores mais reacionários e trogloditas da sociedade brasileira.

Nesse sentido, o governo erra ao passar uma mensagem acrítica sobre o verdadeiro sentido das manifestações. Elas não foram democráticas. Foram antidemocráticas.

Luta de classes
É provável que muitos dos participantes nas manifestações não comunguem com aquelas palavras de ordem fascistas e nazistas. Porém, algo idêntico ocorreu com grande parte dos milhares de manifestantes em defesa de Deus, da Família e da Propriedade, que foram às ruas em 1964. Eles, provavelmente, também não comungavam com as mensagens golpistas daquela época, iguais em gênero e grau às atuais. Mas serviram de massa de manobra indispensável para dar um ar de legitimidade ao golpe militar. Depois, tarde demais, arrependeram-se pelos mais de 20 anos de ditadura militar.

Portanto, a esquerda, as forças progressistas e democráticas, aí incluído o governo, não podem ficar calados diante da natureza antidemocrática que marcou as manifestações de 16 de agosto. Manifestações democráticas não são, nem podem ser, utilizadas para fins antidemocráticos. É preciso dizer isso, abertamente e em alto som, para a alta classe média e para o conjunto da sociedade brasileira.

Por outro lado, as manifestações da alta classe média foram uma expressão do atual nível a que sua luta chegou. Foram menores do que as de março. A participação da juventude foi pífia. E a presença de qualquer representante das camadas populares foi zero, ou quase zero. Portanto, estão em descenso, e cada vez mais reduzidas à elite da classe média.
Em termos de comparação, o PT poderia dizer que possui mais militantes do que os cerca de um milhão de manifestantes que a direita colocou nas ruas. Poderia, mas não pode, porque também teria que reconhecer que perdeu a capacidade de mobilizar integralmente sua própria militância, como demonstraram as manifestações de 20 de agosto.

Apesar disso, essas manifestações da esquerda foram maiores do que suas mobilizações anteriores. Correm, porém, o perigo de perder o empuxo. Um enorme número de militantes petistas, e também de outros partidos de esquerda, compreende que deve ir às ruas contra rupturas antidemocráticas, mas não comunga com a direção do PT de que isso signifique apoiar o ajuste econômico antipopular do governo Dilma. Porém, como a crise econômica está se agravando e as conquistas dos anos anteriores estão escorrendo pelos ralos do ajuste fiscal e monetário, as manifestações populares podem ganhar impulso contra a política governamental.

Dizendo de outro modo, a luta de classes no Brasil começa a ficar escancarada, depois de anos de descenso. As classes populares engrossarão as manifestações da esquerda e irão para as ruas lutar contra aquilo que as prejudica e as incomoda. Não irão à luta contra seus próprios interesses e demandas, embora o combate à quebra de seus direitos democráticos seja vital. No entanto, tão ou mais vital é lutar contra as medidas que causam desemprego, cortes dos direitos trabalhistas e previdenciários, e retiram investimentos para a melhoria dos transportes urbanos, da saúde, da educação e da moradia.

Em outras palavras, ou o governo muda sua política econômica e apoia uma agenda popular, permitindo que a luta em defesa da democracia esteja associada à luta em defesa das medidas governamentais, ou o governo apoia a Agenda Renan (que também é a Agenda Levy) e coloca a ascensão da mobilização popular diante de um dilema, por falta de coesão entre as demandas populares e a política do governo.

Se a crise econômica continuar se agravando, a ascensão da mobilização popular pode assumir um caráter nitidamente contrário às políticas do governo. Nessas condições, independentemente dos esforços do PT e de outras correntes de esquerda, a mobilização popular pode ser apropriada pela direita e criar uma situação política totalmente nova e imprevisível. Os sábios do Planalto podem não acreditar nessa hipótese, mas depois não digam, como o general Assis Brasil, em 1964, chefe do “dispositivo militar de Jango”, que “ninguém avisou”.

(*)Wladimir Pomar é escritor e analista político.

VIA
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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Protestos: pesquisa da USP mostra força da desinformação

Há muita gente que não dá credibilidade às pesquisas, principalmente se elas são encomendados por determinados institutos, cada qual com parâmetros próprios e diferentes pontos de localização dos entrevistados. Normalmente, essas pesquisas são conduzidas ao sabor do momento político, ou de acontecimentos que mobilizem a opinião de parte da sociedade, com algum manifesto público. No entanto, dizem os especialistas, elas dão suporte científico aos fatos e revelam questões particularmente importantes.

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Greve, protestos e manifestações dos caminhoneiros contra o governo continuam

Protestos, manifestações e bloqueios de estradas pelos caminhoneiros voltaram a acontecer nesta sexta-feira. A reunião do governo federal no último dia 25 com entidades representativas da classe surtiu pouco efeito. No Sul, crescem o número de estradas estaduais bloqueadas e alguns conflitos com a polícia militar já foram registrados. “Governo negocia com as pessoas erradas”, disse Ivar Schimidt, um dos líderes do Comando Nacional dos Transportes.
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Governo abre diálogo com caminhoneiros para negociar paralisação

Com o objetivo de tentar resolver os problemas decorrentes das manifestações que bloqueiam as rodovias em vários estados brasileiros, o governo federal se reunirá na tarde desta quarta-feira com representantes dos caminhoneiros e das transportadoras. No entanto, a redução do preço do óleo diesel não estará na pauta das negociações, disse o ministro da Secretaria-geral da presidência, Miguel Rossetto. Segundo o ministro, o governo está atento “acompanhando as manifestações dos caminhoneiros e mantendo diálogo permanente com as lideranças deles e dos empresários”.
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sábado, 17 de maio de 2014

Copa no Brasil não pode ficar refém da política, nem de protestos violentos

Existe um dito popular que diz: religião, futebol e política não se discute. Como diria aquele famoso personagem humorístico de um programa de TV, há controvérsias. Estes são temas que estarão permanentemente vivos na mente das pessoas, exclusivamente dos brasileiros. Dois deles, futebol e política, aflorados no momento com a realização da Copa do Mundo no Brasil.
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O grande perigo está de volta

Algumas palavras sobre a manifestação ocorrida ontem em São Paulo e suas consequências. Antes, uma observação importante. Defendo manifestações democráticas. Não venham me chantagear com esse papo de “criminalizar” movimentos sociais. Mas já aprendi uma coisa, de uns tempos para cá. Manifestações com presença de mascarados não são democráticas.
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terça-feira, 2 de julho de 2013

Bob Fernandes: No espólio dos protestos, cinismo e hipocrisia [vídeo]


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terça-feira, 25 de junho de 2013

Coletânea de charges, tirinhas e afins inspiradas nas manifestações


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sábado, 22 de junho de 2013

O pronunciamento da presidente Dilma Roussef

Não sabemos exatamente se o presidente da República escreve todos os seus discursos e pronunciamentos oficiais, ou se o texto passa por uma edição especial antes de serem levados ao ar. Verdade é que este pronunciamento da presidente, Dilma Rousseff, em cadeia nacional de rádio e TV, feito ontem (21), em virtude das manifestações populares dos últimos dias, era mais necessário. Até por uma merecida satisfação ao povo brasileiro.
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