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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Como os jornais noticiaram os 100 dias do governo Lula

Por Patrícia Faermann, no GGN: "Governo envelhecido", com a "cabeça de 2003" e "reeembalando programas de suas gestões anteriores", a suposta falta de "novidades" dos 100 dias do novo governo Lula foram o cerne das críticas que os grandes jornais desfilaram nesta segunda-feira (10).

www.seuguara.com.br/jornais/100 dias do governo Lula/

Com o início de governo turbulento, assolado pela resolução dos ataques golpistas de 8 de janeiro, por tragédias ambientais e a crise Yanomami e que, apesar de 100 dias de Executivo, considerando o recesso, o Legislativo voltou às atividades há pouco mais de 2 meses.

Mas este foi também o segundo grande foco de críticas do noticiário: a suposta imobilidade governista no Congresso, somando-se às altas expectativas sobre o novo presidente na área econômica e destacando os feitos e as medidas positivas tomadas até hoje.

Confira como cada jornal manchetou os 100 dias de governo Lula:


CNN

A CNN centrou a crítica à incerteza de governabilidade de Lula junto ao Congresso Nacional. O jornal afirma que o presidente não tem "base consolidada", "nem marca petista" no Legislativo. Ressaltou que os avanços e mudanças do novo governo são aqueles que não precisaram passar pelo aval dos parlamentares.

"O teste está por vir nos próximos meses", acrescentou, em referências às 13 medidas provisórias que terão que passar no Legislativo a partir de agora.


Sem dar destaque ao fato de que boa parte delas já tem consenso e acordos estabelecidos e que as Comissões Mistas deverão dar maior equilíbrio para a força governista nas análises - distinta da sequência anterior de Câmara, primeiro, Senado depois -, a CNN apostou nas dificuldades.


Ainda ignorando o menor tempo de atividade do Congresso, em comparação ao Executivo, uma vez que os parlamentares voltaram do recesso no dia 3 de fevereiro, rodeados ainda de outros embates como os ataques golpistas de 8 de janeiro, a falta de medidas concluídas ou aprovadas pela nova gestão no Legislativo foi caracterizado pelo veículo como falta de "marca petista".


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G1

Iniciando pela turbulência dos ataques golpistas e a crise dos povos Tanomami, que exigiram tempo e esforços urgentes do novo mandatário, e que tiveram boa aceitação, o portal do grupo Globo também apontou como positivas as medidas sociais aplicadas que foram promessas de campanha, como a volta do Bolsa Família, e a "nova posição do Brasil no cenário internacional", com agenda intensa de viagens.

Mas contaminou as melhorias colocadas em práticas com as escorregadas de declarações do presidente, como a fala de que viu "armação" de Sergio Moro no caso das ameaças do PCC às autoridades e as críticas ao Banco Central. 

    

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O Globo

O Globo rotulou que Lula "é o único presidente sem nova marca no início de gestão", que o país "continua polarizado" apesar da tentativa de "União e Reconstrução", e que medidas feitas até agora são a recuperação de programas de seus governos anteriores.

"Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Mais médicos (criado pela presidente Dilma Rousseff) e Água para Todos são alguns dos programas reeditados por Lula."

A falta de "novidade" destes 100 primeiros dias, segundo o jornal, é a mostra de "um país ainda fortemente polarizado". 


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Em outra publicação, o jornal analisou que, a partir de agora, da marca dos 100 dias, o governo Lula tentará "driblar" a resistência da classe média ao seu governo, buscando aproximação com este setor.


Estadão

Editorial do Estadão manchetou "Um governo envelhecido aos 100 dias", por comparar a postura do presidente como um prestador de contas e "em busca de trunfos eleitoreiros", ao contrário de fazer o que se espera de um início de mandato, "momento em que decisões difíceis e impopulares costumam ser tomadas". 


Abusando em adjetivos pejorativos, a opinião do jornal impresso não disfarça o ataque ao falar em "sinais de decrepitude precoce", "aparente incapacidade do presidente de dar um rumo", "base governista aparenta ser frágil e pouco confiável".

Após listar somente três medidas que considerou positivas - o desarmamento, o regate dos povos Yanomami e indígenas e a imagem do Brasil no exterior -, o Estadão descarrega que "os retrocessos são igualmente notáveis".


Os retrocessos vistos pelo editorial são a paralisação da reforma do ensino médio e do Marco do Saneamento, "para favorecer estatais falidas e incompetentes em detrimento do bem-estar dos pobres"; o avanço da Leio das Estatais, "criada para estancar a corrupção das estatais, grande marca dos governos petistas"; a "ameaça" à reforma trabalhista, caracterizada como "formidável avanço"; e "detonou o teto dos gastos".

Por fim, chamou o arcabouço fiscal - alvo de críticas de renomados economistas -, de algo "menos mal", criado "entre uma pirraça e outra".


Uol

Menos ofensivo, mas ainda assim com duras críticas, o site Uol martelou a imagem de que Lula não trouxe novidades e que, ao assumir após ano, o presidente teria tomado "um choque de realidade".

Segundo o jornal, "os principais anúncios na data são relançamentos de programas antigos, numa versão repaginada dos primeiros mandatos" e também espetou o tema da governabilidade: "a prova de fogo com o Congresso ainda nem aconteceu, mas promete". 


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Folha

À semelhança do Uol e do Globo, a Folha de S.Paulo manchetou a mesma "falta de marca" e "reciclagem" de projetos antigos. E em mais altas cobranças, que, após "arrumar a casa", aliados estariam criticando a "demora excessiva para colocar a máquina federal para trabalhar" nestes 100 dias.


Parte dessa demora, traz o jornal, é justificada nas moedas de troca que os parlamentares exigem para dar andamento a propostas no Legislativo: cargos e verbas, que esperam os não governistas e a base de apoio.

Além da pressão materializada pelo noticiário, mercado e espectadores, o jornal considera que Lula tem também "expressado ansiedade" por apresentar resultados de ministros, cobrando-os na entrega de projetos e a divulgação dos mesmos.


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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

'Como noticiar besteiras?'

Por Hélio Schwartsman, na Folha de S.Paulo - Como tratar as declarações escatológicas do presidente Jair Bolsonaro, que falam mais sobre sua psique do que sobre o estado do mundo? O que fazer quando o segundo filho insinua que a democracia não nos seve? E quando o terceiro desfila ostensivamente com uma arma na cintura? Tais imagens devem se publicadas?
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domingo, 21 de maio de 2017

Notícia é um produto

Em tempos de atribulações na política, delações premiadas, grampos, gravações "clandestinas" e sobretudo de golpes, é de fundamental importância o uso do bom senso com o maior critério possível diante dessa realidade. Jornais (nacionais), revistas, a mídia em geral, vendem notícias como um produto a ser consumido. Cabe a cada um de nós definir o valor intrínseco desse produto e se ele atende plenamente nossa necessidade de conhecimento da verdade.

Depois da divulgação de uma notícia aos quatro ventos, não verdadeiramente comprovada como um fato real, fica muto difícil concertar o estrago que foi feito. Imprecisão também é um erro.  

JN admite que não há conta de Lula e Dilma, só alegação de Joesley. Assista


Fernando Britto, no Tijolaço

"Depois de martelar anteontem, minutos a fio, que o delator Joesley Batista havia dito que havia contas de Lula e Dilma no exterior, somando US$ 150 milhões de dólares, o Jornal Nacional se “corrigiu” ontem em alguns segundos.

O apresentador William Waack reconheceu que não há conta dos ex-presidentes, mas apenas a alegação do dono da JBS de que teria mantido contas com finalidade de fazer frentes a gastos políticos.

Depois de espalhada a mentira, é “moleza” dizer que “não era bem assim”.

Assista vídeo do minuto em que o desmentido é feito."



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domingo, 6 de março de 2016

Escritor Fernando Morais se coloca à disposição para depor como testemunha de Lula

O escritor e jornalista Fernando Morais, que trabalhou nas redações da revista Veja, Jornal da Tarde, Folha de S. Paulo, TV Cultura, portal IG, agraciado três vezes com o Prêmio Esso e quatro vezes com o Prêmio Abril de jornalismo, autor dos livros:  Olga, A Ilha, Chatô, o Rei do Brasil, escreveu uma carta ao juiz Sérgio Moro responsável pela condução das investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato. Nela, o escritor se coloca à disposição para testemunhar sobre as palestras feitas pelo ex-presidente Lula no exterior. Leia o texto na íntegra:



São Paulo, 4 de março de 2016

Meritíssimo Juiz 
Sérgio Fernando Moro
MD Titular da 13ª Vara Criminal Federal
Bairro Ahú
Curitiba – Paraná

Senhor Juiz:

Na manhã de hoje tive a oportunidade de assistir à entrevista coletiva concedida pelos procuradores do Ministério Público de Curitiba. Deixaram-me a clara impressão de que suspeitam que as palestras realizadas pelo ex-presidente Lula tenham sido uma fachada para encobrir o recebimento de recursos de origem escusa.

Há alguns anos venho acompanhando o ex-presidente em suas viagens pelo Brasil e exterior para levantar informações para o livro que estou escrevendo sobre um período de sua vida pública. Logo descobri que os aviões eram um ótimo local para meu trabalho: sem interrupções de telefonemas, agendas e visitas, eu podia passar horas tomando seu depoimento – lembro-me de um voo de mais de vinte horas de duração.

Acredito tê-lo acompanhado em mais de dez viagens internacionais. De memória, lembro-me de ter estado com o ex-presidente no México, Portugal, África do Sul, Moçambique, Etiópia, Índia, Alemanha, França, Espanha e Cuba.
Em todos os casos ele realizou, sim, as palestras para as quais havia sido contratado. Em alguns dos referidos países, mais de uma. Eu o seguia da hora em que acordava até quando se recolhia para dormir. Assisti a todas as palestras e testemunhei todas as audiências que ele concedeu a artistas, autoridades, sindicalistas e empresários locais. Em nenhum momento ele pediu que eu me retirasse para que pudesse conversar privadamente com alguém – o que seria absolutamente natural.

Trago o assunto à baila por uma única razão: sou testemunha da lisura e do comportamento ético que norteou as viagens do ex-presidente Lula ao exterior – e de que ele de fato proferiu as palestras agora colocadas sob suspeição. Nesse sentido, coloco-me à disposição desse Juízo Federal para oferecer meu depoimento, o qual, estou certo, contribuirá para a elucidação dos fatos sob investigação.


Atenciosamente,
Fernando Morais
jornalista e escritor


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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

'Entenda as suspeitas contra o ex-presidente Lula'

- Notícia replicada no site Terra, tendo como fonte a BBC Brasil.com – "Operação Zelotes, Operação Acarajé, Triplo X, o sítio de Atibaia: O que dizem os que o acusam - e como ele responde?"
“Uma decisão teve, nesta terça-feira, o promotor Cássio Conserino - que intimou Luiz Inácio Lula da Silva a depor na semana passada - à frente das investigações do Ministério Público de São Paulo sobre o ex-presidente.

Suspeitas contra Lula
Conserino convocara Lula a prestar depoimento pela primeira vez como “investigado” no dia 17. O ex-presidente é suspeito de ocultar a posse de um triplex no Condomínio Solaris, no Guarujá, reformado pela construtora OAS.

Seu depoimento, porém, acabou sendo adiado por decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) após um pedido do deputado Paulo Teixeira (PT), que argumentou que o promotor não poderia ter conduzido o inquérito porque este estaria correndo em uma vara diferente da que atua. Além disso, Teixeira alegava que Cosentino teria agido de forma irregular ao antecipar à revista Veja que denunciaria Lula por ocultação de propriedade.

A decisão do CNMP a favor da manutenção de Conserino no caso poderia abrir caminho para que o depoimento seja remarcado. Os conselheiros destacaram, porém, que a decisão é administrativa – e os advogados de Lula ainda podem levar o caso para a Justiça.

Nas últimas semanas, o nome do ex-presidente apareceu em notícias sobre pelo menos seis investigações - sendo a maior parte delas ligadas à existência de supostas relações indevidas com construtoras envolvidas no escândalo de corrupção na Petrobras.

Lula não é réu em nenhum processo até o momento.

Aliados e simpatizantes do ex-presidente acusam a imprensa e autoridades ligadas às investigações de uma ação política para manchar o nome do ex-presidente (candidato natural do partido nas eleições de 2018).Segundo o presidente do PT, Rui Falcão, Lula seria vítima de uma tentativa de "linchamento moral". Uma prova de que essas seriam "ações políticas", segundo seus simpatizantes, seria o fato de acusações contra opositores receberem menos atenção.

Mas, afinal, quais são as suspeitas contra o ex-presidente? O que dizem os que o acusam - e como ele responde? Confira abaixo:

1) MP de São Paulo e o triplex: Quais as suspeitas contra Lula? SIGA PARA A MATÉRIA COMPLETA::

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sábado, 14 de novembro de 2015

Estado Islâmico reivindica atentados em Paris, diz portal que monitora jihadistas

Do Jornal do Brasil - Via Agência ANSA - “O Portal Site, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques da noite desta sexta-feira (13) em Paris. 

Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do EI, a "Dabiq", escreveu que a França "manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente" e que essas ações "matam crianças e idosos". "Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice", escreveu a publicação segundo o "Site".


Ela ainda afirmou através de sua conta no Twitter que há simpatizantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) "celebrando" a série de ataques.

 
"Fãs do EI celebram os ataques na França com um aviso: 'Isso é só o começo... Aguarde até os istishhadis (suicidas) chegarem com seus carros'", postou a diretora do maior portal de monitoramento das atividades jihadistas.

Segundo ela, os simpatizantes afirmam que "Lembrem, lembrem do dia 14 de novembro, #Paris. Eles nunca vão esquecer este dia como os americanos não esquecem do 11 de setembro". Em janeiro, um ataque liderado pelo EI matou 12 pessoas na redação do jornal "Charlie Hebdo". O periódico era acusado de cometer "blasfêmias" contra o islamismo."
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"Sete ataques terroristas deixaram ao menos 153 mortos; presidente François Hollande decretou estado de emergência"  

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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

STJ determina devolução do Plano Collor a produtores rurais


Sai no Congresso em Foco - "Agricultores que fizeram financiamento de custeio ou investimento no Banco do Brasil em março de 1990 terão direito a receber a diferença do que pagaram a mais pelos financiamentos corrigidos pelos índices da poupança no Plano Collor. A decisão foi tomada ontem (22) pelo Superior Tribunal de Justiça e beneficia, de acordo com a Sociedade Rural Brasileira (SRB), mais de 5 milhões de produtores.

A ação existe desde 1994 e chegou ao STJ no ano passado. A decisão determina a redução dos percentuais de 84,32% para 41,28% nos financiamentos agrícolas indexados pela poupança. Poderão reaver a diferença os agricultores que comprovarem o financiamento de custeio ou investimento no banco no período mencionado.

De acordo com a SRB, os produtores podem pedir a devolução do diferencial corrigido e com juros, ingressando com habilitação na Ação Civil Pública em Brasília.

“O interessado deverá conseguir cópia dos contratos vigentes à época por meio, por exemplo, de certidão no registro de imóveis da cidade onde exerce/exerceu a atividade e, se possível, os comprovantes de pagamento ou prorrogação do débito”, informou a entidade."

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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Sobre o Programa de Proteção ao Emprego [vídeo]

Com o objetivo de combater as demissões coletivas e suspensão de contratos de trabalho, o Programa de Proteção ao Emprego anunciado pelo Governo no início deste mês, começa a valer neste quarta-feira (22). O Programa permite que as jornadas de trabalho e salários sejam reduzidas em até 30%. A redução de até a metade dos salários serão custeadas pelo Governo Federal com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
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sábado, 11 de julho de 2015

Para que servem e por que existem os sites progressistas? Por Paulo Nogueira

No DCM – Para que servem os sites progressistas? Por que existem? A sociedade sabe as respostas para ambas as questões, mas a mídia tradicional insiste em tentar manipular as pessoas. Os sites progressistas servem, fundamentalmente, para dar pluralidade ao mercado de notícias e opiniões.

E existem por causa disso: porque há uma expressiva parcela de brasileiros que não se satisfazem com o que lhes é oferecido, ou impingido, pela Globo, pela Veja, pela Folha e por aí vai.

É, no fundo, uma questão de mercado.

Helicoca-DCM

O conservadorismo monolítico das grandes empresas jornalísticas – já não tão grandes assim na Era Digital, aliás – abriu espaço para sites com outra visão de mundo.

Chamar os sites progressistas de governistas é uma mistura de mentira e obtusidade.

Sob qualquer governo, eles seriam o que são. O mesmo já não se pode dizer da grande imprensa: ela protege administrações conservadoras e fustiga administrações populares.

Com isso, defende não os interesses da sociedade, mas os seus próprios.

Que o mercado pedia isso – outras vozes – está claro. É só ver os números.

O DCM, por exemplo.

Tivemos, em junho, 3,4 milhões de visitantes únicos. É o melhor termômetro de audiência: você conta apenas uma vez pessoas que entram diversas ocasiões no site.

Os acessos são algumas vezes aquilo: no ápice da campanha presidencial, o DCM bateu em 20 milhões de visualizações.

Importante: isto tudo foi conseguido num espaço de dois anos e meio. Em janeiro de 2013, quando tomamos a forma atual de um espaço de análises e informações, tivemos 200 mil acessos e 100 mil visitantes únicos.

Sites progressistas acolhem e propagam ideias que não existem nas empresas jornalísticas.
Um exemplo notável: a desigualdade, o câncer nacional.

Jamais o combate à desigualdade esteve na pauta da mídia tradicional. Seus donos sempre se beneficiaram dela, aliás: basta ver sua colocação nas listas das maiores fortunas do país.

A imprensa sempre preferiu, por demagogia, fazer campanhas contra a corrupção, por saber que num certo tipo de leitor menos qualificado esse discurso hipnotiza.

Vital: não contra toda corrupção, mas contra aquela — real, imaginária ou brutalmente ampliada – associada a governos populares.

Não é notícia nada que diga respeito ao PSDB. A roubalheira no Metrô de São Paulo nunca foi assunto. A compra de votos para a reeleição de FHC, idem. O aeroporto particular de Aécio também.

Um delator diz que um ex-presidente tucano recebeu 10 milhões de reais para melar uma CPI da Petrobras. Ninguém, na grande mídia, dá a menor bola, porque este tipo de notícia mina a tese de que a corrupção está sempre ligada a governos populares, de Getúlio a Jango, de Lula a Dilma.

Neste e em tantos outros assuntos, os sites progressistas jogam luzes onde as corporações de jornalismo projetam sombras. (Fizemos,aqui, levantamentos sobre assuntos tabus na imprensa, como o “Helicoca” e a sonegação da Globo.)

Pessoas que são ignoradas pela mídia tradicional aparecem nos sites progressistas, e enriquecem os debates.

No DCM, para ficar num caso, Jean Wyllys é figura frequente. Vá ao arquivo da Veja e tente encontrá-lo.

A pauta dos sites progressistas é outra. São outros os personagens, são outras as visões, são outros os princípios e valores.

São outros também os leitores. Veja os comentários do blogue de Reinaldo Azevedo: são o primado do ódio, do preconceito, da homofobia.

Agora compare com os comentários dos sites progressistas. São mundos diferentes.
Os anunciantes podem escolher o público que desejam atingir. Não fossem os sites progressistas, esta escolha não existiria.

Como seria o debate no Brasil de 2015 se não houvesse o contraponto digital?
Você pode imaginar.

O cidadão iria para o trabalho ouvindo a CBN ou a Jovem Pan. Leria a Folha e a Veja. Veria à noite o Jornal Nacional e a Globonews.

É sempre a mesma mensagem. A isso se dá o nome de monopólio de opinião.
Os sites progressistas surgiram e cresceram como resposta, exatamente, a esse monopólio.

É para isso que servem. É por isso que existem.


Fonte: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/para-que-servem-e-por-que-existem-os-sites-progressistas-por-paulo-nogueira/

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terça-feira, 23 de junho de 2015

A verdade e a mentira se escondem nas entrelinhas

Há um ditado nascido da sabedoria popular, que diz o seguinte: “Deus escreve direito por linhas tortas”. Só Deus possui esta onipotência.  E são poucos, aqueles a quem é concedida a benção especial de interpretar fielmente o que foi escrito e captar o pensamento do escritor, descobrindo a verdade ou talvez a mentira escondida nas entrelinhas. Diuturnamente, a tradicional imprensa brasileira coloca a disposição dos cidadãos, um turbilhão de notícias acerca dos principais fatos que ocorrem no país. Principalmente no mundo da politica, assunto fervilhando desde o resultado das últimas eleições até os dias de hoje.
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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tribunal arquiva pedido para suspender lei que causou tumulto em Curitiba

Por: Portal EBC*-“O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) rejeitou a medida cautelar proposta pelo Ministério Público de Contas do Estado (MPC-PR) para suspender a lei que alterou a previdência dos servidores estaduais. As mudanças na legislação motivaram o protesto em Curitiba, no final de abril, que deixou 200 feridos após ação da policia para dispersar os manifestantes.

servidores estaduais-PR_confronto-polícia militar
Os procuradores do Mistério Público defendem que a legislação é inconstitucional, assim como incompatível com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Geral dos Regimes Próprios de Previdência, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
Na sexta-feira (15), o TCE-PR arquivou o pedido por entender que quem decide sobre a constitucionalidade da lei é o Supremo Tribunal Federal (STF).

O Ministério Público protestou contra a decisão, dizendo em nota que não pretendia questionar a constitucionalidade da medida, “mas o cotejo das ações concretas do Estado” e fazer cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e garantir o equilíbrio financeiro do estado.

A lei autoriza o governo a transferir 33 mil aposentados pagos pelo Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual que está deficitário, para o Fundo de Previdência, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário. Assim, haveria uma economia de R$ 1,7 bilhão por ano em aposentadorias.

Os professores são contra o projeto porque dizem que prejudicará a aposentadoria dos servidores para “salvar as contas do governo”. A categoria representa 70% do funcionalismo estadual.

Na semana passada, o Ministério da Previdência Social expediu parecer técnico no qual considera irregular a mudança feita no sistema previdenciário do Paraná, por entender que haveria danos ao “equilíbrio financeiro e atuarial”.

O estado, entretanto, permanece com o Certificado de Regularidade Previdenciária devido a liminar concedida pelo STF. O governo do Paraná citou a decisão do Supremo e disse que o estado tem autonomia para regular o seu sistema previdenciário. “Eventual ingerência da União nesse sentido é considerada e já foi e será novamente afastada”, acrescentou."

Ediição:Marcos Chagas - Fonte:Agência Brasil

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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Prisão de policiais militares: uma "pepita falsa"

Depois daquela atrocidade praticada contra os professores na capital do Paraná, o Broadcast, serviço da Agência Estado, deu o “furo”, que dezessete policiais “foram presos por se recusar a participar do cerco”. Logo os grandes portais de notícias repercutiram a notícia do Estadão como se fosse verdade, mas não é. O Uol, o R7, e diversos outros sites e blogs publicaram o falso fato. O blog do Guara também selecionou a informação na edição do “Curtas&Boas” de ontem (30) como fosse autêntica, sem se dar conta que era uma “pepita sem valor”.

Mais uma “garimpagem” rápida e verificamos em uma matéria do Zero Hora, que a Polícia Militar negou a prisão dos policiais.

Imagem/reprodução/paranaportal
A matéria diz o seguinte: “De acordo com o comando da PM, "ninguém foi preso". A assessora de comunicação da corporação, Márcia Santos, afirmou à Zero Hora que "todos os policiais cumpriram a missão, como previa a determinação da Justiça". - Não teve policial preso. Os veículos reproduziram o Estadão. E a gente já pediu formalmente para o que corrijam a informação - disse Márcia.
A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Paraná (OAB-PR), que tem uma comissão de Direito Militar, afirmou à reportagem que também não recebeu relatos, nem informações sobre a possível prisão de militares”, informa.

Mais uma lição aprendida. Como meros espectadores das narrativas dos acontecimentos que repercutidos pelos veículos de informação corporativos existentes o Brasil, volta e meia estamos escorregando nos boatos publicados.

Pior! Por um rompante que mistura indignação e raiva, compartilhamos nas redes sociais sem sequer nos darmos conta da falsidade do suposto fato. Daí a necessidade de adotarmos um critério mais rigoroso quando nos deparamos com uma "notícia". Infelizmente, é muito fácil cometermos esta negligência. Consertar um erro costuma ser extremamente mais difícil, mas acontece.

Quem contou melhor esta história dos PMs presos, foi Kiko Nogueira, diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo:

A história dos PMs que se recusaram a bater nos professores era boa demais para ser verdade

Por Kiko Nogueira, no DCM 

“Em tempo de guerra, a primeira vítima é a verdade. Depois da pancadaria no Paraná, duas histórias chamaram a atenção pelo ineditismo, cada uma especial à sua maneira. A primeira envolveu o soldado Umberto Scandelari, de Curitiba.

Scandelari publicou uma foto dele mesmo nas redes sociais com as mãos e o rosto manchados do que parecia ser sangue, juntamente com a legenda: “Professor, conta outra…”

Viralizou. Um exame não muito detido na imagem, porém, levantava algumas dúvidas quanto à consistência dos ferimentos. Parecia canetinha hidrográfica.

A Polícia Militar paranaense admitiu que era tinta. O resultado de uma bomba usada “para marcar pessoas que estão envolvidas nos protestos”. Foi de mártir a pateta em minutos. Se bobear, ainda tinha uns escalpos no armário.

A outra crônica envolvia um grupo de policiais que teria resistido em participar do ataque aos grevistas. De acordo com o Broadcast, serviço da Agência Estado, que deu o “furo”, eram dezessete que “foram presos por se recusar a participar do cerco”. A informação seria do Comando da PM.

Mais tarde, os dezessete haviam se transformado em “pelo menos 50”. Um portal local assinalou que aquilo até pode ter sido um ato de desobediência, mas era também de coragem.
No entanto, a cena incrível não fora testemunhada por ninguém. Qual o nome de pelo menos um deles? Onde estão esses heróis?

Provavelmente, em lugar nenhum porque não existem. A PM e a Secretaria de Segurança Pública desmentiram. A OAB confirmou que nenhum policial foi detido.

É o triunfo do chamado wishful thinking. Entre aquelas centenas de homens, alguns poucos — nem tão poucos assim, dependendo da fonte do boato — tomaram uma atitude sobranceira e resolveram fazer a coisa certa e correr o risco. São homens, não ratos. Obedeceram sua consciência e conseguiram se insurgir contra o mal. Etc etc. Irresistível como ideia.

Tire o pônei da chuva. O pessoal cumpriu muito bem as ordens. O retrato fiel daquela PM é a do sujeito que se maquiou de cor de rosa para alegar que foi espancado depois de descer o porrete nos vagabundos — não o dos bravos insubordinados.

E vamos lembrar: o Estadão, que soltou a nota, é aquele jornal que publicou que golfinhos estavam sendo treinados na Ucrânia para desarmar minas carregando armas de fogo e que Jack Nicholson está com Alzheimer.”

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Curtas & Boas

Em edição especial do "Curtas&Boas", o blog do Guara procedeu uma garimpagem sobre as notícias e os fatos vinculados na internet sobre o estarrecedor acontecimento na capital do Estado do Paraná. O cerco policial formado a mando do governador Beto Richa (PSDB), na Assembléia Legislativa (Alep), nesta quarta-feira (29), resultou em um massacre violento aos professores do Estado. Tão logo não será esquecido.
Em greve, os educadores do Paraná apoiados por algumas classes de outros servidores estaduais, promoveram uma manifestação pública contra a votação do Projeto que altera a Previdência estadual. Na tentativa de ajustar as contas públicas, com este Projeto o governador pretende lançar mão do "Fundo Financeiro sustentado pelo Tesouro Estadual, que está deficitário, retirando dele 33 mil aposentados, e transferi-los para o Fundo de Previdência do Paraná, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário". Os professores viram nessa atitude uma ação temerária, anti-democrática e autoritária, que fere os seus direitos adquiridos. Com a intervenção no Fundo previdenciário, a classe teme não conseguir, no final da carreira se aposentar com dignidade, depois de tantos anos de trabalho dedicados à Educação.

O que se viu foi uma verdadeira praça de guerra instalada em frente ao prédio da Assembléia, no Centro Cívico da capital paranaense, que durou aproximadamente duas horas. Bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha, chato de água e até cachorros foram usados pelos batalhões militares. Que a mando do governador, vieram de várias cidades com o objetivo de conter os manifestantes, proibindo o acesso às galerias da Alep. 

Há notícias que o número de feridos girou em torno de 200 pessoas, incluídos alguns policiais. Um verdadeiro ato de intolerância, despotismo e incompreensão do governador Beto Richa, que não pode encontrar justificativa razoável pela violência e truculência utilizadas contra os professores. Nem mesmo entre a maioria dos paranaenses que o reelegeu para o cargo. Não é possível a qualquer cidadão de bem concordar com uma atitude extrema como essa. Muito menos com o estilo reacionário de governar instalado no poder central do Estado. Justamente quando há consciência coletiva que é através da educação, que a coletividade em geral vislumbra uma saída para a diminuição da violência. E a vê como um instrumento importante para a escolha mais assertiva dos nossos governantes. 

Foram 31, os parlamentares que formaram fileira com o governador neste intento injusto de sacrificar a honra e a dignidade de uma classe tão imprescindível de valorização pela sociedade. Em um corporativismo pernicioso, que visa atender exclusivamente seus próprios interesses, trabalharam contra a democracia e indiretamente contra o povo. Quantos milhares dependem da Educação Pública? Certamente serão lembrados em novo pleito. 

Profundamente lamentável, é que esse acontecimento aterrador promovido pelo chefe do Poder Executivo no Paraná e seus comensais apaniguados, tenha acorrido à porta do dia do trabalho, a ser comemorado amanhã por grande parte da humanidade, em quase todo mundo. Que decepção, sentimento de revolta e amargura sentirão os educadores e suas famílias. Todo paranaense e todos os cidadãos  brasileiros deveriam estar indignados, e sentindo-se envergonhados com o que aconteceu no Estado do Paraná. Como deveras, estão. 

O fato teve repercussão mundial. Vamos ao resultado da garimpagem:

Protesto em Curitiba termina com 170 manifestantes e 20 policiais feridos

reprodução/EBC
"Pelo menos 170 manifestantes, na maioria professores, ficaram feridos no confronto com policiais militares em Curitiba na tarde de hoje (29) em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, no Centro Cívico. Eles receberam os primeiros socorros no prédio da prefeitura da cidade e na sede do Tribunal de Justiça, que ficam nas proximidades do local. Desses, pelo menos 45 foram levados para unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e hospitais da região.
A confusão acabou depois que choveu forte no local. Os manifestantes, que saíram de várias cidades do Paraná, continuam na praça, onde planejam os próximos passos da paralisação. O protesto reuniu professores dos ensinos fundamental, médio e superior. A maioria das universidades públicas do Paraná é estadual.
Sete pessoas foram presas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, “por envolvimento direto nos ataques aos policiais”. O governo do Paraná atribiuiu o confronto a “manifestantes estranhos ao movimento dos servidores estaduais”. Matéria completa::

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"Por Dimitri do Valle no Jornalistas Livres.”A série de explosões começou a ser ouvida pouco antes das três da tarde. Quem estava a distâncias que chegavam a seis quilômetros, por exemplo, conseguia ter uma ideia clara de que as coisas no Centro Cívico, a praça dos três poderes do Paraná (mais a Prefeitura de Curitiba), não estavam para brincadeira. Os estrondos eram resultado da ação violenta de policiais militares contra servidores públicos, a maioria professores da rede estadual. 
Na segunda-feira, com o registro de escaramuças entre PMs e servidores, mas em escala menor do que a de hoje, o fatídico e já histórico 29 de abril, os deputados já haviam aprovado em primeira votação, por 31 votos favoráveis contra 21 o tal pacotaço, encaminhado pelo governador Beto Richa (PSDB) para melhorar as finanças do Estado, cujos balanços festejados por ele mesmo durante sua campanha à reeleição, no ano passado, apontavam para uma contabilidade em céu de brigadeiro."
"No entanto, à medida em que as bombas, os cães, as balas de borracha e os cassetetes caíam sobre os manifestantes armados apenas com gritos e palavras de ordem, deputados preocupados com a onda de violência que se desenrolava na praça principal, em frente a Assembleia, batizada de Nossa Senhora da Salete (trágica ironia), chegaram a sair do prédio para pedir calma aos policiais." 

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Postado por Daniela Martins no Blog do Kennedy - "Parece cristalino o abuso policial ocorrido ontem na manifestação de professores em Curitiba. Pior: houve recusa do governador Beto Richa (PSDB) em interromper a repressão após uma conversa com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. 
Em qualquer conflito em que haja participação de policiais, cabe a eles ter o equilíbrio para o uso necessário da força. Alguns policiais tiveram esse equilíbrio e se recusaram a atacar com violência os manifestantes. Mas a maioria não agiu assim. O trabalho dos policiais civis e militares é sempre difícil, mas esse massacre mostra, no mínimo, falta de preparo para lidar com manifestantes." Clique aqui para ler o artigo completo e ouvir o comentário do jornalista Kennedy.

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"Ontem o Brasil viveu um dos episódios mais chocantes da história da luta dos professores em defesa da educação e dos seus direitos. A bárbarie perpetrada em Curitiba pelo governador Beto Richa e o seu secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, com centenas de educadores feridos, demonstra o quão violento é o braço político-judicial que se arma a partir do Paraná com o objetivo de endireitar o país.

Francischini é o símbolo mais caricato dessa troika. Ela se tornou secretário de Segurança do Paraná depois de ter virado símbolo nacional de uma guerra ao PT e aos direitos humanos na internet. Com uma ação muito bem coordenada na rede, esse inexpressivo delegado foi se tornando ícone daquela gente que desfilou no dia 15 de março fazendo selfies com a PM e portando faixas de intervenção militar.
A estratégia deu certo e lhe rendeu 160 mil votos, praticamente 3% do total do estado, o que é bastante para um candidato a cargo proporcional. E já em dezembro de 2014 Beto Richa nomeou-o secretário de Segurança Pública.
Até aquele momento o governador do Paraná era o bom moço que tinha sido reeleito no primeiro turno e que se vendia ao Brasil como eficiente administrador público. Já havia quem o recomendasse como uma opção tucana, inclusive, para disputar a presidência da República."

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Violência e massacre na capital do Paraná foi assunto também nos jornais internacionais


"O The New York Times destaca o número de 150 professores feridos. O El País, principal jornal da Espanha, destaca que mais de 150 professores ficaram feridos no protesto. O Daily Mail, da Inglaterra, informa que mais de 100 pessoas foram feridas. A rede de televisão americana Fox News e a rede latino americana Telesur também destacaram a violência." Fonte: gazetadopovo.

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Cadeirante para na frente da Tropa de Choque da Polícia Militar do Paraná durante o protesto desta quarta-feira, 29 (Imagem: Rodrigo Pinto)- reprodução/Pragmatismopolítico

"A Polícia Militar de Curitiba informou que 17 policiais foram presos nesta quarta-feira, 29, por se recusarem a participar d cerco aos professores que estavam nas proximidades da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para acompanhar a votação do projeto que autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado."  (Fonte: pragmatismopolítico- clique aqui para ver fotografias e vídeos do massacre)

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Carlos Eduardo Gabas, ministro da Previdência Social: recado direto para o governo do Paraná. Reprodução/gazetadopovo/foto: Gustavo Lima
"Ministro Carlos Gabas sugere que governo do estado deveria ter esperado por parecer da pasta antes de tentar aprovar nova legislação." - Por André Gonçalves, correspondente da Gazeta do Povo - "O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, disse nesta terça-feira (28) que o órgão vai cassar o certificado de regularidade previdenciária do Paraná, caso considere ilegal a mudança na Paranaprevidência que será votada nesta quarta (29) pela Assembleia Legislativa.
Se isso ocorrer, o estado fica impedido de receber transferências voluntárias da União e de realizar novos empréstimos nacionais e internacionais. As declarações ocorreram em entrevista após audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados." 

Leia aqui a matéria completa onde consta a opinião do idealizador da ParanáPrevidência.

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Professores e alunos tentam invadir sede do governo no PR

Manifestantes se posicionaram em frente à sede do governo-Foto: Janaína Garcia/Terra  

"Com gritos de “Richa fascista”, professores e alunos tentaram invadir o Palácio Iguaçu, sede do governo do Estado do Paraná, nesta quinta-feira. Os manifestantes estavam, em sua maioria, vestidos de preto e tentaram passar por dois portões do palácio, que fica quase em frente ao prédio da Assembleia.

Os manifestantes foram contidos por seguranças do local. Depois de o ato dos professores contra o reajuste previdenciário no Centro Cívico se tornar uma batalha, alunos resolveram se juntar ao protesto aos gritos de “professor é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo”." 

A matéria é de responsabilidade de Janaína Garcia, publicada no Site Terra, página Brasil-seção Cidades. Clique aqui para ler.

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Até a próxima e bom feriado a todos.


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