Por Raphael Costa, no Metrópoles: Visando a decisão da Libertadores, no dia 30 de novembro, entre Botafogo e Atlético-MG, o Consulado-Geral do Brasil na Argentina elaborou uma cartilha para os torcedores que irão à Buenos Aires acompanhar a partida, que será disputada no estádio Monumental de Nuñez.
A cartilha apresenta orientações para que os brasileiros que vão para a cidade assistir à decisão saibam quais documentos precisam levar, cuidados com a segurança, além de questões financeiras e médicas.
Entre as orientações, estão dicas como evitar circular em pontos turísticos com documentos originais e itens de valor. O Consulado alerta que há registro de crimes violentos nesses locais. A Cartilha também aponta para que os brasileiros fiquem atentos nas recepções de hotéis e em restaurantes.
Outro ponto destacado nas orientações é de que qualquer brasileiro que acabar detido ou preso na Argentina ficará sob as leis locais, sem que o Consulado possa intervir na decisão judicial.
A entidade também disponibilizou números de contato para emergências e hospitais locais de referência, além de orientações de câmbio.
Redação Canal Meio: "Dificuldade de concentração e memória, conhecida como névoa cerebral; perda prolongada de olfato e paladar; e alterações cognitivas são os sintomas neurológicos mais comuns". Essa é a parte da análise que o Ministério da Saúde publicou, no começo do mês, em uma nota técnica com novas orientações para auxiliar profissionais na identificação clínica dos caso conhecidos como covid longa, ou condições pós-covid.
O quadro é definido como permanência de sintomas, ou o desenvolvimento de novos, associados ao coronavírus por ao menos quatro semanas após a infecção. No texto, a pasta explica que mesmo pessoas contaminadas com formas leves ou assintomáticas podem apresentar o problema, e elenca um conjunto de 30 sinais e sintomas mais frequentes. "As condições também podem afetar outros sistemas como cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, mental, muscoesquelético e geniturinário", segue o ministério em comunicado.
A nota aponta ainda que "alguns pacientes podem apresentar condições pós-covid com meses ou até mesmo anos de duração". As orientações forma formuladas a partir de estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), dos Centros de Controle e prevenção de Doenças dos Estados Unidos e de outras pesquisas. No documento, o Ministério da Saúde explica como evitar o desenvolvimento da Covid longa.
Os cuidados são semelhantes aos adotados para se proteger da infecção: "Além da vacinação contra o vírus, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para todos aqueles que possuem mais de 6 meses de vida, recomenda-se realizar a higiene adequada das mãos, etiqueta respiratória, ventilação adequada de ambientes, evitar contato com casos positivos e uso de máscara em situações específicas para evitar contrair a infecção". (Globo)
O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), promoveu, nessa segunda-feira (26), encontro on-line com objetivo de preparar as Defesas Civis de estados e municípios para a onda de frio que se instalará no país a partir desta terça-feira (27).
BBC News: o coronavírus está se espalhando pelo Brasil. Por causa disso, o Ministério da Saúde tem feito recomendações sobre os procedimentos ideais da população para se proteger e para combater a pandemia. Eis um resumo das "medidas gerais" para todos os brasileiros em reação ao coronavírus e a covid-19, doença causada por ele, divulgadas pela pasta.
Dois profissionais de terapia intensiva se confortam na UTI de um hospital em Cremona, Itália, em 13/03/20 (Reprodução/Foto: Paolo Miranda/nbcnews)
Cuidados pessoais
Os principais sintomas da covid-19 são: febre, tosse, dor de garganta e dificuldade para respirar.
A transmissão da doença pode ocorrer por contato com pessoas infectadas ou superfícies que tenham o vírus - respirando no mesmo ambiente ou tocando algo que uma pessoa infectada tocou, por exemplo.
Por isso, a importância da prática da higiene frequente, alerta o Ministério da Saúde. A pasta orienta a desinfecção de objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares, brinquedos, maçanetas e corrimão.
"Até mesmo a forma de cumprimentar os outros deve mudar, evitando abraços, apertos de mãos e beijos no rosto", diz. "Essas são as maneiras mais importantes pelas quais as pessoas podem proteger a si e sua família de doenças respiratórias, incluindo o coronavírus"."
O ministério também orienta medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, e, de preferência, utilizar toalhas de papel para secá-las.
"Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos é o álcool em gel, que também serve para limpar objetos como telefones, teclados cadeiras, maçanetas", escreveu a pasta.
"Para a limpeza doméstica recomenda-se a utilização dos produtos usuais, dando preferência para o uso da água sanitária (em uma solução de uma parte de água sanitária para o partes de água) para desinfetar superfícies."
Os profissionais da saúde também recomendam uso de lenço descartável para higiene nasal. "Deve-se cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Também é necessário evitar tocar os olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas."
Além disso, as máscaras faciais descartáveis devem ser utilizadas por profissionais da saúde, cuidadores de idosos, mães que estão amamentando e pessoas diagnosticadas com o coronavírus.
"Também é importante que as pessoas comprem antecipadamente e tenham em suas residências medicamentos para a redução da febre, controle da tosse, como xaropes e pastilhas, além de medicamentos de uso contínuo", diz o ministério.
A vacina contra a gripe também é recomendada. A Campanha Nacional de Vacinação terá início no dia 23 de março: idosos e profissionais de saúde terão prioridade.
Segundo a pasta, a vacina contra a influenza garante proteção para três tipos de vírus (N1N1, H3N2 e Influenza B). Mesmo que ela não apresente eficácia contra o coronavírus, trata-se de uma forma de prevenção para outros vírus, ajudando a reduzir a demanda de pacientes com sintomas respiratórios. Desse modo, seria possível acelerar o diagnóstico para o coronavírus, diz o governo.
Para os serviços públicos e privados, as autoridades de saúde recomendam que existam locais para os trabalhadores lavarem as mãos com frequência, álcool em gel 70% e toalhas de papel descartáveis.
E se o cenário piorar?
Essas recomendações do governo foram publicadas diante do cenário de 13 de março, momento em que as infecções estavam em menor número do que nessa semana.
Mas o ministério também criou uma série de orientações para uma possível piora na disseminação do vírus.
Nesse caso, a mudança de comportamento e rotina será "imprescindível no enfrentamento do coronavírus".
Caso seja possível, o ideal é sempre trabalhar de casa. Viagens também devem ser adiadas.
O Sistema Único de Saúde (SUS) também pede a adoção de hora´rios alternativos para evitar aglomeração de pessoas, como fazer compras e utilizar o transporte público, por exemplo, fora do horário de pico.
Para exercícios físicos, áreas ao ar livre são a melhor opção - academias e locais fechados devem ser evitados.
Nesse sentido, algumas cidades, como São Paulo, já têm adotado medidas para diminuir a circulação de pessoas, com interrupção das atividades escolares. Um decreto também estipulou o fechamento de parte do comércio - como shoppings centers e lojas - até pelo menos 4 de abril. Hospitais, farmácias e supermercados continuarão abertos.
Para as pessoas que têm maior chance de ter complicações, como idosos, doentes crônicos e pessoas com outras condições especiais (tratamento de câncer, transplantados, doente renais), a recomendação é conversar com o médico para que as receitas de medicamentos sejam renovadas e, se possível, dadas por um tempo maior.
E se eu tiver sintomas?
Em caso de sintomas de covid-19, o Ministério da Saúde recomenda o isolamento domiciliar ou hospitalar de pessoas por até 14 dias.
Paciente com sintomas leves, diz a pasta, também devem procurar postos de saúde.
Segundo o ministério, unidades de saúde - públicas e privadas - deverão iniciar, a partir dessa semana, a triagem rápida para reduzir o tempo de espera no atendimento e consequentemente a possibilidade de transmissão dentro das unidades de saúde.
Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus. Por isso, não acredite em dicas "milagrosas" disseminada nas redes sociais, como ingerir chás ou fígado de boi.
O ministério indica repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo: medicamento para dor e febre, umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.
Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
Também é importante ter antecipadamente medicamentos para a redução da febre, controle da tosse, como xaropes e pastilhas, além de medicamentos de uso contínuo.