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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Política: Bolsonaro recusa pacto contra fake news ao chamar Haddad de canalha

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) recusou a proposta do adversário Fernando Haddad (PT) para que ambos unissem esforços para combater a disseminação de notícias falsas, os chamados fake news, nas redes sociais, notadamente através do Whatsapp. Haddad propôs que eles assinassem um protocolo ético em relação ao segundo turno das eleições pedindo uma campanha limpa, sem mentiras e ataques anônimos. Bolsonaro, disse não. 
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sexta-feira, 16 de junho de 2017

PSDB e PMDB: opção pela velha política de conchavos

O PMDB sempre foi o partido de maior influência política dentro do Congresso Nacional. O PSDB sempre esteve correndo por fora, almejando ser o protagonista da política brasileira. Entretanto, ambos nunca conseguiram conquistar e consolidar a preferência popular. O PMDB, antes aliado do governo, optou por um golpe político para assumir o poder. E juntos elegeram o PT como grande inimigo político a ser derrotado. Agora, tentam um conchavo pernicioso visando se locupletar do poder sem qualquer legitimidade democrática.

"O Brasil está farto dos políticos tradicionais, não aguenta mais corrupção, o sistema está podre e precisa mudar. Das manchetes à redes sociais, passando por botecos e padarias, esse é o discurso dominante. Precisamos desesperadamente de algo novo. O que se vê na prática, contudo, é que os brasileiros e seus principais partidos continuam apostando no de sempre." 

Esta é a introdução de um importante artigo do jornalista e escritor Tomás Chiaverini, publicado no The Intercept/Brasil onde o autor procura revelar um pacto, que chama de uma "suruba" entre o PMDB de Temer e o PSDB do eminente salvador da representatividade do partido, João Dória, o prefeito de São Paulo. Uma vez que, a figura política do presidente do partido, o senador afastado Aécio Neves, foi destruída por delatores em depoimentos à Polícia Federal. Um fato, que segundo Chiaverini desnuda opção pela velha política de conchavos. 

Na realidade, o fato trás à tona o velho conservadorismo da política brasileira, cujo objetivo sempre foi a manutenção do poder público em benefício somente de alguns grupos seletos. Contrários e prejudiciais ao progresso da nação como um todo, e ao bem estar geral da grande maioria dos brasileiros. Haja vista as reformas da Previdência e Trabalhista, que atingem as camadas mais carentes da sociedade.

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O condenado Alberto Youssef: um homem rico de volta ao gozo da vida

“O crime não compensa para uns, mas continua compensando para outros”, diz Janio de Freitas ao falar sobre Alberto Youssef, o doleiro traficante de riquezas adquiridas ilegalmente. Youssef, era um dos principais condutores das propinas recebidas no escândalo de corrupção da Petrobras, envolvendo políticos de vários partidos e grandes empresários. Preso pela Polícia Federal na Operação Lava jato e condenado a viver mais de cem anos atrás das grades, o criminoso profissional teve a pena reduzida para quatro meses de prisão domiciliar, antes de se  tornar um homem livre.

Youssef, que operava há muito tempo no mercado negro da lavagem de dinheiro sujo, e esquecido pela justiça até o advento da Operação Lava jato, agora foi premiado pela delação premiada. Entregou vários figurões do poder público e privado de todos os matizes, incluindo àqueles que “não vinham ao caso”, e está de volta ao pleno gozo da vida. Poderá desfrutar confortavelmente da riqueza que acumulou através dos vários crimes que praticou  ao longo da sua vida.

Contribuição de Youssef para devastar PT foi substanciosa, à altura de pacto

Por Janio de Freitas , na Folha


É um homem rico. Especialista em lidar com dinheiro alto, próprio e alheio, na obscuridade de canais secretos, é natural o seu silêncio sobre a dimensão da sua riqueza.

Os indícios são suficientes. E a verdade é que ninguém cuidou de identificá-la, em um pacto de interesses entre quem deveria fazê-lo e aquela espécie de Ali Babá que tem atuado, ao longo da vida, com muitas vezes mais do que os 40 da lenda de seus antepassados.

Esse homem rico teria muito o que contar, até para que o Brasil colaborasse com esforços de países mais sérios sobre a especialidade do nosso herói. Mais não disse nem lhe foi perguntado, no entanto, além da missão de um só alvo que seus inquiridores se deram. Ou receberam, de dentro ou de fora.

Por isso, dada por satisfeita a lenta curiosidade que se espichou por dois anos e oito meses, o homem rico volta hoje ao gozo da vida, que para isso lhe tem servido a riqueza.

Alberto Youssef, a rigor, não poderia voltar agora aos seus ambientes. Na grande bandalheira feita por meio do Banestado, do Paraná, cuja apuração e punição nunca chegou ao verdadeiro fim, Youssef recebeu o prêmio de uma delação privilegiada que, porém, significava o compromisso de não voltar ao crime. Ou perderia aquele e qualquer outro benefício futuro.

Delinquente desde a adolescência, Alberto Youssef logo voltaria ao tráfico, pelo menos de dinheiro. Preso outra vez, não poderia ver repetido o privilégio que já traíra. Mas recebeu-o do mesmo Sergio Moro.

Sua contribuição para devastar a Petrobras do pré-sal, o PT e Lula foi substanciosa, sem dúvida. À altura de um pacto. Todos os contribuintes para essa missão vão recebendo o seu prêmio de liberdade e reencontro da vida afortunada. Nenhum é de classe social/econômica desprivilegiada. O que torna ridícula a ideia propagada de que a operação que os incomodou traz ao Brasil a inovação de uma Justiça sem olhares diferenciados para as classes.

Ao contrário, são processos em que um artifício privilegia com a liberdade fácil os implicados da classe social/econômica imune ao que chama, para os de outras classes, de "rigores da lei". O crime não compensa para uns, mas continua compensando para outros.

Com Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro (OAS) o que se passa é a resposta à maior resistência de ambos às formas de coerção –nenhuma moralmente legítima– para entregarem o que faz jus ao prêmio. O mesmo que se passa com outros alheios a delações. O conceito de privilégio está arraigado também na concepção de moralidade judicial que conduz a "nova fase" do Brasil.

Procuradores dessa "operação" correram agora à Câmara, para pressionar o deputado gaúcho Onyx Lorenzoni a retirar, em um relatório seu, a extensão a juízes e procuradores da possibilidade de processo por crime de responsabilidade.

Contra a sua impunidade por abusos ("excessos de boa-fé", dizem) não aceitam nem as restrições que valem para os ministros do Supremo Tribunal Federal e o procurador-geral da República.

Seria muito esperar que Lorenzoni se fizesse notado, não mais pela deseducação de chupar chimarrão em plenário, mas por não ceder à pressão para mais privilégios. E manter no projeto um equilíbrio de justiça. Como deputado do DEM, ele sabe quem faz as coisas compensarem ou não.

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Política - Pacto entre Aécio e Cunha cria um Brasil surrealista


No Brasil 247 - “A partir desta terça-feira 13, o Brasil poderá ingressar num contexto absolutamente surreal, graças ao pacto espúrio formado entre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, inconformado com a derrota nas eleições presidenciais de 2014, tenta solapar a democracia brasileira, com a ajuda do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), beneficiário de contas secretas na Suíça por onde passaram pelo menos R$ 23 milhões não declarados nos últimos anos. 
O quadro foi resumido, com perfeição, pela leitora Marisa Santana, da Universidade Federal da Bahia, num comentário postado no 247:
 
"É surrealista, acho que o Brasil nunca viveu uma situação dessas. Um bandido, corrupto denunciado, comprovado, apoiado por um partido (PSDB) que não se conforma com a derrota e aposta todas as suas fichas nesse bandido pra derrubar uma presidente que não é acusada de nenhum crime. E esse bandido continua na presidência da Câmara apoiado pela maioria parlamentar", disse ela.
 
O leitor Marcos Vinícius dos Santos, da Universidade de Passo Fundo (RS), também se posicionou a respeito. "O PSDB faz uma aposta perigosa. O Brasil inteiro tá vendo a sacanagem que querem delegar ao Cunha".
 
Com seu golpismo paraguaio, Aécio manchou para sempre sua biografia. Nada apagará dela a imagem de um político inconsequente, irresponsável e que, à frente do principal partido de oposição do País, permitiu que seus liderados apoiassem pautas-bomba, como o fim do fator previdenciário e o aumento de 70% dos salários no Poder Judiciário. Fez de tudo para colocar fogo no circo – e sempre em nome de seus interesses pessoais, mesquinhos e inconfessáveis.
 
É um quadro tão surreal, que não caberia nem nos filmes de Luis Buñuel, nem nos quadros de Salvador Dalí. Arguto colunista político, o jornalista Kennedy Alencar alertou para o erro da oposição em sua aliança com Cunha, que pode até vir a fortalecer a presidente Dilma Rousseff (leia mais aqui). Paulo Nogueira, do DCM, também afirmou que, para preservar a democracia brasileira, será necessário, antes, aniquilar a aliança entre Aécio e Cunha (confira aqui).
 
O fato é que nunca antes, em nenhum lugar do mundo, um chefe de um partido de oposição se aliou a um parlamentar investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas para cassar uma presidente honesta. Só Aécio Neves foi capaz de algo tão indigno e tão grotesco. E que, independente do desfecho, jamais será apagado de sua biografia."

VIA

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