quinta-feira, 12 de agosto de 2021
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
Política: PEC do voto impresso não consegue aprovação no plenário da Câmara
sábado, 7 de agosto de 2021
Política: Pacheco detona 'distritão' e diz que Senado deve barrar mudanças
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
Política: Barroso rebate Bolsonaro e põe fogo na guerra entre mandatário e STF
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
Jair avança antes da hora? Por Fernando Brito
Publicado originalmente por Fernando Brito, em seu blog: À primeira onda de ameaças às eleições, Jair Bolsonaro insinuou recuar, marcando o tal "encontro entre os 3 Poderes" que acabou não se realizando pela suposta crise intestinal que o levou, às pressas, a uma internação de emergência e aquela tenebrosa apelação da foto "moribunda", substituída, poucos dias depois, pela imagem máscula do desfile de motos pesadas.
Agora, porém, com a live de quinta-feira à noite e a nova saraivada de bravatas disparadas hoje, com as mensagens para suas manifestações "meia-boca", tudo indica que Jair Bolsonaro não contará com reações tão lenientes quanto as que teve da outra vez.
Até o insosso Luiz Fux, antecipa Luís Nassifi, no GGN, ensaia uma reação forte.
Não é para menos, porque Bolsonaro chegou ao limite da explicitude golpista:
"Vocês estão aí, além de clamar pela garantia da nossa liberdade, buscando uma maneira que tenhamos uma eleições limpas e democráticas no ano que vem. Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição (...) Nós mais que exigimos, podem ter certeza, juntos porque vocês são de fato meu Exército - o nosso Exército - que a vontade popular seja expressada na contagem pública dos votos".
É verdade que reforçou seu cacife como "Rei da Direita", posição que retém, incontestável. Os atos que promoveu nem de longe poderiam ser realizados pelos que lhe disputam o lugar com o apelido de "Terceira Via" ansiando por recolher os despojos de um bolsonarismo agonizante.
Ao mesmo tempo, porém, empurra-os para que, diante da própria incapacidade de alavancarem suas candidaturas no campo conservador ainda controlado por Bolsonaro, comecem a perder sustentação política pela perda de suas bases eleitorais para ele e, também, para o polo nítido que se forma em torno de Lula.
Este, talvez, seja o grande erro - além, claro, do crime de golpismo - que Jair Bolsonaro esteja cometendo.
Ao fazer da mudança do sistema eleitoral uma exigência para haver eleições, sob o "argumento" de que, ao contrário, Lula vencerá, ele tente a transformar toda a rejeição que acumula em, cada vez mais, votos para Lula.
É como se dissesse: quem é contra Lula é Bolsonaro, o que, na reciprocidade, empurra ao ex-presidente o voto de quem não é Bolsonaro, de resto um personagem que não se adequa ao "tanto faz".
O ex-capitão pôs suas tropas em marcha, com rumo definido, e não há paradas no caminho quando se inicia uma ofensiva.
A alardeada capacidade de composição política de Ciro Nogueira, na Casa Civil, foi reduzida a zero mesmo antes de sua posse, porque só lhe resta o papel de emissário do senhor das armas para propor rendição incondicional.
Nem mesmo teve tempo de costurar acordos, fazer composições, agregar aliados ou construir neutralidades.
O ex-capitão subiu no jipe e partiu para a guerra aberta.
Bolsonaro crê que poderá fazer sus segunda campanha com os mesmos grupos de fanáticos que o cercaram na primeira, mas revela pouca compreensão de que, daquela vez, rolaram a seu lado os barulhentos tanques da mídia e os silenciosos blindados do Judiciário, com o s quais não pode mais contar. Ao menos, não na sua cavalgada solitária e alucinada, carregando a bandeira do "que fique tudo como está".
Imagem: reprodução
Política: Como Bolsonaro fraudou o Brasil ao contar sete mentiras descaradas em sua live
VioMundo: Na live que fez na noite de quinta-feira (29), em vez de apresentar apenas as prometidas provas de que as eleições brasileiras são fraudadas, Jair Bolsonaro apenas apresentou uma série de argumentos falsos e um amontoado de fake news que nem novas são. O atual presidente mostrou, como se novidade fossem, informações que não só são disseminadas há muito tempo como já foram desmentidas repetidas vezes. Veja, abaixo, algumas das mentiras (re)contadas por Bolsonaro e qual é a verdade.
quarta-feira, 28 de julho de 2021
Política: 'Bolsonaro não cansa de humilhar os generais'. Por Moisés Mendes
sábado, 24 de julho de 2021
Política: 'As Forças Armadas e o Centrão. Algumas observações a mais'. Por Maringoni
Publicado por Gilberto Maringoni, no DCM: Escrevi há pouco um post dando conta da entrada do Centrão no núcleo do governo, ação que desaloja as Forças Armadas dos principais espaços decisórios da administração federal. Com isso, julgo ter fracassado a tentativa de se constituir um governo militar e estaria fora da agenda a possibilidade de um golpe até a realização das eleições de 2022.