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sábado, 23 de janeiro de 2016

Dr Janot, 'o Aécio era o mais chato na cobrança de propina'

247 - "O senador Aécio Neves (PSDB-MG) era "o mais chato" na cobrança de propina junto à empreiteira UTC. É o que afirma o entregador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha, na gravação em vídeo de sua delação premiada, divulgada na reportagem de Rubens Valente e Aguirre Talento, da ‘Folha de S. Paulo’. Ele trabalhava para o doleiro Alberto Youssef.

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"Ceará", como é conhecido, afirmou ainda ter levado R$ 300 mil a um diretor da UTC no Rio, de sobrenome Miranda, que seriam destinados a Aécio.

Segundo relator de Rocha, Miranda estava ansioso pela "encomenda": "Esse dinheiro tá me sendo muito cobrado". Questionado, disse que Aécio era o destinatário do dinheiro. "[Miranda] ainda falou que era o mais chato que tinha para cobrar", contou Rocha.

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Aécio negou a acusação e chamou a citação sem comprovação de "absurda e irresponsável".

Em sua delação, "Ceará" também acusou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de ter recebido propina, mas caso foi arquivo pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki após apontar uma contradição com outro delator (leia aqui)."





Imagem: reprodução/Facebook

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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

BTG pagou R$ 45 milhões a Cunha para mudar emenda, segundo documento apreendido

Do G1, via DCM – “A Procuradoria Geral da República relatou, no seu pedido para conversão da prisão banqueiro André Esteves e do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, de temporária em preventiva – acolhido neste domingo (29) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki – que foi encontrado um documento, com uma escrita no verso, indicando o suposto pagamento de R$ 45 milhões do BTG para Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados.


Segundo a PGR, na residência de Diogo Ferreira, foi encontrado este documento, contendo uma escrita, com o seguinte texto: “Em troca de uma emenda à Medida Provisória número 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de R$ 45 milhões”.

Ainda de acordo com o pedido da Procuradoria Geral da República para que a prisão temporária fosse convertida em preventiva, a anotação informa que teriam participado da operação, pelo BTG, Carlos Fonseca e Milton Lyra. “Esse valor também possuía como destinatário outros parlamentares do PMDB. Depois que tudo deu certo, Milton Lyra fez um jantar pra festejar. No encontro tínhamos as seguintes pessoas: Eduardo Cunha, Milton Lira, Ricardo Fonseca e André Esteves”, informou a PGR.”

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sábado, 24 de outubro de 2015

Nelson Meurer e PP receberam R$ 357,9 milhões em propina da Petrobras, diz PGR


Saiu na Gazeta do Povo (*) - “A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) pelo recebimento de propina por contratos firmados na Diretoria de Abastecimento da Petrobras entre 2006 e 2014. Segundo a denúncia, ele e o PP receberam R$ 357,9 milhões. Também foram denunciados os filhos do deputado, Cristiano Meurer e Nelson Meurer Junior, por auxiliarem o pai no recebimento e na lavagem do dinheiro de corrupção da estatal, de acordo com a PGR.

Segundo a denúncia, Meurer recebeu valores mensalmente, 161 vezes, de diferentes maneiras: dinheiro em espécie, por emissários do doleiro Alberto Youssef, em Curitiba; por meio de entregas no Posto da Torre, em Brasília; e por depósitos.


A denúncia aponta ainda que, em 2010, o deputado recebeu uma verba “extraordinária” para sua campanha de reeleição à Câmara. Uma parte, que soma R$ 4 milhões em espécie, foi dividida em sete entregas pessoais recebidas por Meurer e por um de seus filhos, segundo a PGR. Outra forma de repasse de propina, de acordo com a Procuradoria, teria sido a doação oficial de R$ 500 mil pela Galvão Engenharia para a campanha de Meurer daquele ano.

Beneficiário

De acordo com a PGR, Meurer “foi beneficiário de todos os tipos de repasses de propina, tanto periódicos e ordinários, como episódicos e extraordinários, em todos os momentos pelos quais passou o PP, principalmente antes, mas também depois da mudança de comando da agremiação partidária”.

Na denúncia, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que os deputados do PP: Pedro Correa, Mario Negromonte, João Pizzolatti e Nelson Meurer “foram os grandes articuladores e beneficiários do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro implantado na Diretoria de Abastecimento da Petrobras” por causa do papel de comando exercido no partido.

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, foi indicado ao cargo devido a articulação do ex-deputado José Janene, que faleceu em 2010, com os ex-deputados Pedro Henry(condenado no Mensalão) e Pedro Correa (preso na Lava Jato). Costa admitiu a corrupção na estatal e afirmou que cerca de 1% do valor dos contratos firmados na Diretoria de Abastecimento eram destinados ao Partido Progressista.

Rendimentos incompatíveis

De acordo com a denúncia, há uma incompatibilidade entre os rendimentos declarados por Meurer e sua movimentação financeira entre 2010 e 2014. Em depoimento, o deputado afirmou aos investigadores que “além da fonte de renda como parlamentar, possui uma única outra fonte, uma aposentadoria do INSS”.

Em suas declarações de Imposto de Renda, Meurer declarou “elevada quantia de dinheiro em espécie”, de acordo com a denúncia. Em 2010 foram declarados R$ 108 mil, em 2011 R$ 122 mil, em 2012 R$ 1,3 milhão, em 2013 o deputado declarou R$ 763 mil e em 2014 foram declarados R$ 804 mil em espécie.

“Nota-se que, no ano de 2012, as disponibilidades de dinheiro em espécie do deputado federal Nelson Meurer tiveram um acréscimo de R$ 1,2 milhão, ao passo que seus rendimentos líquidos foram de apenas R$ 861 mil”, aponta a PGR na denúncia. Para a procuradoria, a declaração do dinheiro em espécie no imposto de renda foi uma tentativa de “conferir-lhes uma aparência de licitude, com a finalidade de ocultar e dissimular a natureza e a origem de valores provenientes de infração penal, no caso a corrupção passiva”

Outro lado

O deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) evitou comentar o teor da denúncia apresentada pela PGR. “Não tenho nada a declarar. O que eu tinha para declarar já disse em meu depoimento que está postado no inquérito”, disse. Meurer afirmou que foi ouvido pela Polícia Federal (PF) e prestou todos os esclarecimentos às autoridades policiais. “Eu dei meu depoimento de tudo que eu tinha que dizer”, afirmou o deputado. Meurer não quis comentar a denúncia contra seus filhos.”

( *) Por Katna Baran e Kelli Kadanus

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terça-feira, 7 de abril de 2015

Operação Zelotes: um grande escândalo de corrupção com repercussão muito pequena

Pense a sonegação de impostos como o maior dos escândalos de corrupção que um país pode sofrer. É verdade que a carga tributária brasileira, ao tempo em que alivia a classe dos menos abastados, penaliza implacavelmente o trabalhador da classe média e as pequenas e médias empresas. Este grupo é quem arca com a maior parte da fatura de arrecadação de impostos no Brasil. Por outro lado, grandes corporações empresarias, incluindo meios de comunicação, são as que menos recolhem impostos e figuram como grandes sonegadores.
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Petrobras: delator citou 28 políticos beneficiados com esquema de corrupção. Confira a lista

O ex- diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, beneficiado pela “delação premiada” citou uma lista com 28 políticos em 80 depoimentos prestados durante as investigações da Operação Lava-Jato. Entre eles estão um ministro, ex-ministros, deputados, senadores, governador e ex-governadores. A reportagem é do O Estado de S. Paulo, que obteve a lista completa.
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Lava Jato na Petrobras: MPF denuncia alto escalão de grandes empreiteiras

Na segunda etapa da operação Lava Jato o Ministério Público Federal ofereceu denuncia contra 36 pessoas envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras, investigadas pelo Polícia Federal. Dentre as quais, 22 são altos executivos de seis grandes empreiteiras: a Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Junior, OAS e UTC, acusados pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ex-diretor da Petrobras detalha esquema de propinas a PT, PP e PMDB em contratos

(Reuters) - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que grandes empresas fecharam contratos com a estatal por anos com sobrepreço médio de 3 por cento, e que a maior parte do dinheiro foi repassada para PT, PP e PMDB.

Em depoimento na quarta-feira à Justiça Federal em seu processo de delação premiada, Costa disse que cerca de 10 "grandes empresas" realizavam um processo de "cartelização" nos acordos de fornecimento à Petrobras.
Segundo ele, em média 3 por cento do valor do contrato era repassado para partidos políticos que comandavam determinadas diretorias da estatal.

"Em relação à diretoria de Serviços, todos sabiam que tinha um percentual dos contratos da área de Abastecimento: dos 3 por cento, 2 por cento eram para atender ao PT", disse o ex-diretor da Petrobras, segundo áudio do depoimento disponível na Internet.

"Outras diretorias, como Gás e Energia e Exploração e Produção, também eram PT", acrescentou Costa, que dirigiu a área de Abastecimento da Petrobras de 2004 a 2012.
Costa declarou que, no caso da diretoria que ocupou, a indicação era do PP e, como os processos de licitação na Petrobras têm de passar pela diretoria de Serviços, os recursos eram repassados ao PP e PT.

"Me foi colocado pelas empresas e também pelo partido (PP) que dessa média de 3 por cento o que fosse diretoria de Abastecimento, 1 por cento seria repassado para o PP e os 2 por cento restantes ficariam para o PT dentro da diretoria (de Serviços)", disse.
"Do 1 por cento que era do PP, em média... 60 por cento ia para o partido, 20 por cento era para despesas... e os 20 por cento restantes eram repassados 70 por cento para mim e 30 por cento para o (ex-deputado federal do PP José ) Janene ou o (doleiro) Alberto Yousseff", acrescentou

O ex-diretor disse que Janene, que faleceu em 2010, "conduzia diretamente" a parcela dos recursos que cabia ao PP até meados de 2008, quando o deputado adoeceu e a função que passou a ser exercida por Yousseff, preso na mesma operação em que Costa foi detido, a Lava-Jato. Matéria completa::

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sábado, 10 de agosto de 2013

Veríssimo - o "Lóbi" mais irresistível que existe, o da cobiça

Imperdível, a última crônica que escreveu Luís Fernando Veríssimo para o jornal O Globo. O eminente escritor fala sobre a matéria da "IstoÉ", que relata sobre o cartel formado no Estado de São Paulo para a construção de linhas de trem e metrô sob os sucessivos governos do PSDB, e as suspeitas de propinoduto favorecendo o partido.
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domingo, 5 de maio de 2013

A Máfia do Asfalto: a propina nas licitações fraudulentas. Parte II [vídeo]

Reportagem da TV Record comandada pelo repórter Rodrigo Viana, mostra um esquema gigantesco montado para desviar recursos públicos. Um grupo empresarial formado por mais de 30 empresas, que ganhou a denominação de Máfia do Asfalto é quem comandava o esquema através de licitações fraudulentas. Por trás, uma grande empreiteira.   
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quinta-feira, 2 de maio de 2013

A propina nas licitações fraudulentas [vídeo]

Estamos nos acostumando demais a ver corrupção somente nos partidos políticos. Quase ninguém percebe, ou não se comenta tanto sobre a corrupção privada. Sim. Corruptores e corruptíveis formam o elo mais importante do sistema  que parece estar no DNA da politica brasileira. São exatamente esses, e suas tropas, os primeiros a tecer críticas pesadas à classe política.
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