terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
17 anos de prisão: Moraes vota para condenar mais 5 réus pelos atos de 8 de janeiro
Por Yurick Luz, no DCM: O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta sexta-feira (17), o julgamento de mais cinco réus acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de envolvimento nos atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, sugeriu penas de 17 anos de prisão, em regime inicial fechado, para os cinco réus em questão.
O julgamento está sendo realizado no plenário virtual, onde os ministros inserem seus votos no sistema eletrônico. Os votos poderão ser registrados até o dia 24 de novembro, sendo cada réu avaliado individualmente.
Até o momento, o STF já condenou 25 réus, com penas variando entre 13 e 17 anos de prisão. Outros réus, acusados por crimes menos graves, buscam acordos com a Justiça para cumprir penas alternativas.
A maioria dos ministros considerou que houve clara intenção por parte de uma multidão em tomar ilegalmente o poder, utilizando meios violentos para derrubar um governo democraticamente eleito.
Além disso, a maioria da Corte afirmou que os ataques se configuraram como o crime de multidão, onde um grupo comete diversos crimes e cada um influencia as ações dos outros, caracterizando um efeito manada. Consequentemente, todos são responsáveis pelos resultados dos delitos.
As defesas negam a participação dos acusados nos atos golpistas e pleiteiam o arquivamento das ações.
Quem são os réus?
Ana Paula Neubaner Rodrigues
Ana Paula Neubaner Rodrigues. Foto: reprodução |
Foi presa no Palácio do Planalto, residente em Ipatinga (MG) e candidata à vereadora pelo Patriotas em 2020, tendo fotos com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas redes sociais.
Angelo Sotero de Lima
Angelo Sotero de Lima. Foto: reprodução |
Alethea Verusca Soares
sábado, 5 de agosto de 2023
Sobre a canalhice da manipulação: todos devem ser banidos do futebol
Por Marcondes Brito, em sua coluna no Metrópoles: Mais uma leva de denunciados pelo Ministério Público de Goiás - como mostramos aqui na coluna nesta sexta-feira (4/8) - vai sentar no banco dos do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para responder pelo crime de manipulação de resultados, financiados por apostadores inescrupulosos.
O que está em jogo? Está em jogo a credibilidade do futebol, o esporte mais popular do planeta. E, num primeiro momento, quando esperamos a decisão desse mesmo STJD, o que vimos foi um patacoada da Comissão Disciplinar, com punições como a que foi imposta ao ex-zagueiro do Santos Eduardo Bauermann, que pegou somente 12 jogos de suspensão.
Tamanho disparate precisou ser corrigido pelo pleno do STJD, que impôs uma suspensão de 360 dias, mais multa de R$ 35 mil.
A punição exemplar para um crime - como o caso dessa canalhice protagonizada por alguns jogadores de futebol - deve ser aplicada porque, mais do que nunca, há a necessidade de desencorajar a repetição de comportamentos semelhantes.
A credibilidade do esporte, especialmente do futebol, estará sempre em risco se não houver a certeza de que ele está sendo praticado com lisura e transparência. O crime não deve ser tolerado nem recompensado.
No âmbito da Justiça Desportiva, não restará outra alternativa, senão banir do futebol todos os atletas canalhas que estão se vendendo às máfias de apostadores.
Mas eles também terão contas a acertar com a Justiça Comum. Todos merecem ser presos e processados exemplarmente.
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sexta-feira, 28 de julho de 2023
Futebol: TJ-GO torna réus sete jogadores por manipulação de resultados
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
"É o processo, estúpidos!" - A bizarra guerra contra o Direito. Por Lenio Streck
sábado, 3 de outubro de 2020
Lava Jato: 15 réus condenados por Moro foram absolvidos por falta de provas
Diário do Centro do Mundo - Nesta sexta-feira (2), a Lava Jato reconheceu legalidade de palestras de Lula após cinco anos de investigações e Moro foi ridicularizado nas redes . Reportagem publicada em janeiro por Guilherme Henrique na Agência Pública mostra o valor que as provas possuem para que a força-tarefa condene alguém: 15 réus condenados por Moro foram absolvidos por falta de provas.