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sábado, 8 de março de 2025

Bolsonaristas criam nova fake news sobre Pix para beneficiar criminosos

Por Augusto Sousa, no DCM: Uma onda de informações falsas sobre as novas regras de segurança do Pix, espalhadas por políticos e influenciadores bolsonaristas nas redes sociais, está favorecendo o crime organizado, afirmou o Partido dos Trabalhadores em nota publicada nesta sexta-feira (7). Na última quinta-feira (6), o Banco Central implementou medidas para impedir que CPFs e CNPJs inativos, especialmente registrados em nome de pessoas falecidas, sejam usados em fraudes e golpes.

www.seuguara.com.br/Pix/alterações/bolsonaristas/fake news/

No entanto, grupos de oposição têm distorcidos as normas, alegando que o objetivo seria o "controle social" e a suspensão de chaves Pix de devedores da Receita Federal - afirmações falsas que podem colocar a população em risco.

O BC publicou as alterações nas normas do Pix, destacando que ficarão inabilitadas as chaves vinculadas a CPFs em situação "suspensa", "cancelada", "titular falecido" e "nula". No caso de CNPJs, os registros em situação "suspensa", "inapta", "baixada" e "nula" também serão bloqueados.

O Banco Central ressaltou que o impedimento não tem relação com o pagamento de tributos, mas sim com a necessidade de combater fraudes e proteger os usuários do sistema. 


"Morto não faz Pix", escreveu a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, no X, antigo Twitter, em resposta às distorções sobre as novas regras. A medida visa dificultar a ação de golpistas que utilizam dados de pessoas falecidas para criar contas falsas e cometer crimes como estelionato, fraude e lavagem de dinheiro.


Apesar dos esclarecimentos do BC, políticos e influenciadores alinhados ao bolsonarismo continuam espalhando informações falsas. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, compartilhou um post que afirmava que as novas regras seriam uma forma de "controle social". A publicação foi criticada até mesmo por seus seguidores, que questionaram a veracidade da informação.


A desinformação sobre o Pix não apenas confunde a população, mas também beneficia o crime organizado. Ao colocar parte dos brasileiros contra uma norma de segurança essencial, os golpistas encontram terreno fértil para continuar suas atividades ilícitas.

"Essas falsas narrativas colocam a população em risco e dificultam o combate aos criminosos que usam o Pix para lavar dinheiro e aplicar golpes", alertou uma fonte do Banco Central.


Golpistas têm utilizado dados de pessoas falecidas para criar chaves Pix falsas e enganar idosos, jovens e até empresas. Com contas bancárias fraudulentas, eles escoam o dinheiro obtido com crimes, dificultando o rastreamento e a recuperação dos valores. As novas regras do BC buscam fechar essa brecha, mas a desinformação pode minar os esforços das autoridades.

"O Pix é um sistema seguro e eficiente, as precisa de medidas robustas para combater a ação de criminosos. As novas regras são um passo importante nessa direção, mas é essencial que a população esteja bem informada", destacou o BC em comunicado.


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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Moraes é alvo de ação nos EUA por ordem contra Allan dos Santos

Redação/Migalhas: O ministro Alexandre de Moraes, do STF, é alvo de uma ação na Justiça dos Estados Unidos, movida pela empresa Trump Media e pela plataforma de vídeos Rumble, sob a alegação de violação da soberania americana. O processo tramita em um dos distritos do Tribunal Federal na Flórida e contesta a ordem do ministro para a suspensão da conta do blogueiro Allan dos Santos na plataforma. As informações são da Folha de S.Paulo e do jornal americano The New York Times.

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/Ação/EUA/Trump/


Ordens de derrubada


O imbróglio teve início em outubro de 2021, quando o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão preventiva do blogueiro Allan dos Santos, além da suspensão de suas contas em redes sociais, incluindo a plataforma de vídeos Rumble.

Allan dos Santos é investigado pelo STF por disseminação de desinformação e ataques a ministros da Corte. Apesar da ordem de prisão, os Estados Unidos, país em que reside o youtuber, negou seu pedido de extradição em março de 2022.

Além disso, a Rumble, plataforma de compartilhamento de vídeos semelhante ao YouTube, recusou-se a cumprir a ordem de suspensão da conta de Allan dos Santos, alegando não possuir representação no Brasil e que as determinações violavam a legislação americana.


Em fevereiro de 2025, o ministro voltou a expedir determinações contra a empresa, exigindo que a conta de Allan dos Santos fosse encerrada de forma permanente em todo o mundo.

A nova decisão fez com que a Trump Media, empresa de mídia ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se alinhasse à Rumble para mover uma ação conjunta na Justiça dos Estados Unidos em fevereiro de 2025.

Os advogados das empresas alegam que as decisões de Moraes violam a soberania dos EUA e a Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão. A Trump Media também afirma que restrições à Rumble no Brasil afetam a Truth Social, que depende de seus serviços.


Fonte: https://www.migalhas.com.br/quentes/424930/moraes-e-alvo-de-acao-nos-eua-por-ordem-contra-allan-dos-santos

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domingo, 19 de janeiro de 2025

Erika Hilton sofre ameaças após divulgar vídeo combatendo notícias falsas sobre Pix

Congresso em Foco: A deputada federal Erika Hilton (PSOL-RJ) sofreu ameaças de morte nas redes sociais após publicação de vídeo desmentindo notícias falsas sobre taxação do Pix, neste sábado (18). Segundo informações da assessoria, a equipe de segurança da deputada registrou e reuniu todas as mensagens e informações dos perfis.

www.seuguarta.com.br/Erika Hilton/ameaças/vídeo/notícias falsas/Pix/

Os advogados de Erika protocolaram, neste domingo (19), um pedido de abertura de inquérito na Polícia Federal para identificar os autores dos crimes. Em menos de 12 horas no ar, o vídeo já somava mais de 80 milhões de visualizações. Desde então, a deputada passou a receber ameaças e ataques transfóbicos de perfis ligados à extrema direita.

www.seuguara.com.br/Post/Erika Hilton/X/notícias falsas/Pix/

No vídeo de cinco minutos, a parlamentar explica que a intenção do governo ao estabelecer o monitoramento de transações via Pix era coibir sonegação. Erika também afirma que grupos de direita manipularam a população para proteger os próprios interesses.

"Eles que luxam enquanto o povo trabalha de verdade, agora se apresentam diante das pessoas como um mentira, se colocando com defensores do povo. É preciso se informar e é preciso não cair nessa onda de ataque e de mentira. Enquanto eles compram mansões com dinheiro vivo. Enquanto eles defendem que seus amigos empresário, bilionários não pague nem um tipo de impostos", diz trecho do vídeo.


Alguns usuários chegaram a incitar que ela fosse fuzilada ou que pistoleiros deveriam ser "contratados para ficar em sua cola". Outro post sugeriu que o "Projeto Ronnie Lessa 2.0 teria que entrar em ação", fazendo menção ao assassinato da vereadora Marielle Franco. As ameaças também foram estendidas ao presidente Lula.

www.seuguara.com.br/Erika Hilton/post/X/ameaças/notícias falsas/Pix/

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[Abaixo, o vídeo postado por Erika Hilton]:


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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O fact-checking não é censura: é uma ferramenta que empodera os cidadãos

Aos Fatos: Comunicado das organizações que integram a rede LatamChequea sobre as mudanças anunciadas pela Meta em sua política de moderação de conteúdos. "A Meta anunciou nesta terça-feira o fim do programa de verificação independente de fatos (Third Party Fact Checking, ou 3PFC) nos Estados Unidos, que será substituído por um sistema de notas da comunidade semelhante ao utilizado pela plataforma X (antigo Twitter).

www.seuguara.com.br/Meta/agências checadoras/desinformação/fake news/fact-checking/

Mark Zuckerberg, CEO da empresa dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, afirmou, ao justificar a decisão - e sem apresentar evidências -, que o sistema de checagem tinha "muitos erros" e promovia "muita censura", acusando os checadores de viés político.


Nos preocupa que, ao justificar sua decisão, o fundador da Meta associe o jornalismo de verificação à censura, quando, em nenhum caso, os checadores decidem o que acontece com os conteúdos. Nosso trabalho termina ao apontar se as postagens são verdadeiras, falsas ou enganosas, após um rigoroso processo de verificação que segue um método público.

Os checadores sempre defendem a liberdade de expressão e buscam fornecer evidências, informações verificadas e contexto sobre o que circula para empoderar os usuários em sua tomada de decisões - e não eliminar ou censurar conteúdos.


Impacto positivo no combate à desinformação


O jornalismo de verificação não começou com o Programa da Meta, e há organizações na região dedicadas a essa trabalho desde 2010. O trabalho dos checadores foi avaliado muitas vezes, demostrando que contribuiu para corrigir percepções equivocadas sobre um tema em diferentes contextos e que ajuda a limitar a disseminação da desinformação, entre outras coisas. Mesmo no caso das etiquetas em redes sociais, como as utilizadas pela Meta, elas mostraram ter um efeito positivo ao reduzir crenças em desinformação.


O programa de verificadores independentes de fatos é um sistema implementado pela Meta desde 2016 para ajudar a combater a desinformação em suas redes sociais, do qual participam vários membros da LatamChequea. Nele, os jornalistas checadores, certificados pele Rede Internacional de Checagem de Fatos (IFCN, na sigla em inglês), analisam postagens potencialmente desinformativas e, caso as evidências mostrem que são verdadeiras, falsas ou enganosas, as rotulam. Depois, é a empresa - não os verificadores - que decidem o que fazer com essas informações.

Conforme explicado várias vezes pela Meta, a política da plataforma é reduzir a visibilidade do conteúdo, adicionar contexto às postagens e alertar aqueles que compartilham o conteúdo de que há novas informações disponíveis. O conteúdo falso não é excluído nem deixa de estar acessível.


Desde que os checadores começaram a trabalhar com a Meta, não houve acusações de viés por parte da empresa, e um dos requisitos do programa é possuir a certificação da IFCN, o que inclui uma análise do conteúdo publicado para comprovar a ausência de viés político - um dos princípios básicos do jornalismo de verificação. De acordo com as próprias regras do programa, não são checadas postagens de políticos.

A Meta também não apresentou evidências de erros no trabalho dos checadores. Segundo dados apresentados pela empresa à União Europeia, do conteúdo que teve a visibilidade reduzida por erro, apenas 3,15% foi devido ao trabalho de verificação, o menor percentual entre todas as categorias, como destacou a Rede Europeia de Padrões de Verificação de Fatos (EFCSN, na sigla em inglês). 


Decisões como a anunciada pela Meta tendem a aumentar a opacidade e a retirar a visibilidade de uma comunidade que navega nas sombras da desinformação. A eliminação desse tipo de programa, que busca neutralizar os efeitos da desinformação, beneficia atores interessados em influenciar a opinião pública ou lucrar com inverdades. Em tempos em que diferenciar o verdadeiro do falso se torna um desafio, essa decisão traz consigo uma certeza: é verdadeiro que os produtores de desinformação comemoram essa decisão e se preparam para aproveitar essa janela de oportunidade.


O jornalismo de verificação, mais necessário do que nunca


A desinformação pode minar a confiança nos sistemas democráticos, confundir os cidadãos e até levá-los a tomar decisões perigosas sobre sua saúde, entre outras consequências. Os checadores têm um papel fundamental, como destaca a Organização dos Estados Americanos (OEA): 

"As agências verificadores, que nos últimos anos cresceram exponencialmente em nossa região, desempenham um papel importante no combate à desinformação. Por meio da verificação do discurso público, oferecem um serviço que pode ajudar os cidadãos a navegar em um debate público complexo e - muitas vezes - contaminado por informações falsas." 

O jornalismo de verificação foi vital em momentos como a pandemia, as eleições e os protestos sociais, sendo uma da muitas estratégias necessárias para combater a desinformação. Medidas e acusações sem evidências prejudicam o ecossistema informativo.


É essencial que governos, organizações internacionais e plataformas como a Meta trabalhem em conjunto para garantir a transparência nas política de moderação de conteúdo e para reforçar a regulamentação do ambiente digital. Somente assim será possível proteger os direitos humanos e assegurar o equilíbrio entre a liberdade de expressão e a integridade informativa.

A rede de checadores latino-americanos LatamChequea reafirma seu compromisso com a evidência, os dados e o acesso à informação para os cidadãos. Continuaremos trabalhando com altos padrões jornalísticos para combater a desinformação, promover o debate público informado e fortalecer aliança internacionais que defendam a transparência no ambiente digital.

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A LatamChequea é a rede latino-americana de checadores, reunindo 47 organizações de 21 países.

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