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sábado, 27 de abril de 2024

Redes sociais: mitos e riscos

Por Marcus Pestana, no Congresso em Foco: É impressionante como a revolução tecnológica mudou radicalmente o comportamento humano. Se observarmos uma sala de espera em um hospital ou aeroporto, pessoas no parque ou no pátio de uma escola, no ponto de ônibus ou no shopping, encontraremos certamente algo em comum, a maioria absoluta das pessoas estará agarrada a seu celular, trocando mensagens, ouvido músicas, assistindo vídeos, jogando eletrônicos. A hiper-conectividade, às vezes irritante, outras doentia, veio para ficar.

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Minha geração já achou um salto incrível termos, aos 36, 40 anos, os tijolões da Nokia ou da Ericsson, que nos livraram da telefonia fixa. Mas a ruptura definitiva veio em 2007, com Steve Jobs e sua Apple, que nos apresentaram a revolução dos IPhones. Uma estação móvel pessoal multifuncional.

E de nada adianta resistir às mudanças, numa postura saudosista ou mesmo reacionária, numa utopia regressiva e edílica, como se os tempos sem celular fossem qualitativamente melhores que o mundo se hoje. Não foram melhores, nem piores, foram diferentes. A cada tempo seus desafios, esperanças e riscos, suas oportunidades e ameaças.


Pertenço à geração da transição, que naturalmente tropeça na ignorância sobre o uso pleno das novas tecnologias e passa por momentos de estranhamento e inadaptação. Por exemplo, no meu novo trabalho, para me apresentar à equipe, num gesto gentil, distribuí CDs de meu parceiro musical, onde cometia algumas letras. Quase todos são jovens. Não é que semanas se passaram e, com a intimidade conquistada, vários confessaram não ter como ouvir. Caiu a ficha, CD é coisa do século 20. Viva os streamings!


Na política, não foram as redes sociais e a internet que criaram o clima radicalmente polarizado. O caso Elon Musk versus STF acendeu, uma vez mais, a fogueira dessa discussão. As redes podem intensificar e ampliar a guerra fraticida entre bolhas rivais. Mas são apenas ferramenta, estrada, canal. E podem potencializar coisas boas também.


Nenhuma tecnologia carrega, em si, valores morais intrínsecos. O uso ético ou antiético de determinado invento depende dos seres humanos que o usam. A consciência crítica e valoração moral residem nos atores que manipulam as inovações. Muitos assistiram ao filme ganhador do Oscar, "Oppenheimer", sobre a história da criação da bomba atômica. Eu completei assistindo "Einstein e a bomba". A teoria da relatividade revolucionou o conhecimento humano. Sem dúvida, abriu a porta para a bomba atômica ao relacionar matéria, energia, espaço e tempo. Mas daí culpar Einstein por Hiroshima e Nagasaki, vai uma grande distância. Ou culpar Santos Dumont pelo uso de aviões em bombardeios.


Assim deve ser com as redes sociais. Deve haver controle social e democrático para coibir difusão de práticas e valores condenados por nossa Constituição: racismo, xenofobia, preconceito de gênero, promoção da violência, conspiração contra a democracia e suas instituições, dentro do espírito do paradoxo da liberdade do pensador liberal Karl Popper. Nada de censura e oprimir opiniões divergentes, apenas combater os excessos. E o canal tecnológico é neutro. Portanto, a receita principal, mais uma vez, é educação, educação de qualidade.

Os conteúdos presentes em nossas redes são um espelho fiel da qualidade das relações humanas e do nível educacional e cultural em nossa sociedade.

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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Vaidade tóxica. Por Inez Lemos

Por Inez Lemos*: A série "Império da dor" (Netflix), reforça a necessidade de debatermos o quanto a sociedade vive submersa na lógica do consumo - metáforas e narrativas que produzem fantasias, demandas. Ante do indivíduo sentir dor, ansiedade, tristeza, ele já foi bombardeado com propagandas de analgésicos, ansilíticos, antidepressivos. A ciência moderna tem alvo e os laboratórios, mais ainda.
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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Netflix adota medida polêmica para combater compartilhamento de senhas e coloca em risco indústria de streaming

Por Esmael Morais, em seu blog: A Netflix, gigante do streaming, está disposta a enfrentar uma batalha para combater o compartilhamento de senhas e reverter a queda na receita e no número de assinantes. Ao adotar uma nova política que exige o pagamento adicional para permitir que usuários compartilhem suas assinaturas com pessoas de fora de suas residências, a empresa espera compensar as perdas que sofreu ao longo dos anos. No entanto, essa medida não é tão simples quanto parece e pode ter implicações significativas para todo o setor de streaming.
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Anatel manda desligar 5 milhões de "gatonets" e retira 1,4 milhão de aparelhos de circulação

Por Caíque Lima, no DCM: A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que prestadores de serviços cortem o acesso de aproximadamente 5 milhões de "gatonets" no país. Com ajuda da Polícia Federal, o órgão retirou de circulação 1,4 milhão de aparelhos clandestinos que seriam vendidos. A informação é do Estadão.
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