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sábado, 16 de novembro de 2024

Vídeo: Bia Kicis revela trama bolsonarista contra Moraes após vitória de Trump

Por Yurick Luz, no DCM: A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) comemorou o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos e revelou a existência de um plano de sua base contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante uma live transmitida pelo canal bolsonarista Bradock Show no YouTube, Bia Kicis mencionou a possibilidade de Moraes ter o passaporte cassado. Na ocasião, ela compartilhou detalhes de conversas com a deputada norte-americana Maria Elvira Salazar, conhecida por suas posições extremistas e integrante da base aliada de Trump.

www.seuguara.com.br/Bia Kicis/Alexandre de Moraes/Trump/bolsonaristas/

"Ela está muito determinada a levar adiante, inclusive, aquele projeto de cassação dos vistos de todos os tiranos que violaram os direitos fundamentais e a liberdade de expressão. Isso é algo que vai caminhar sim, ainda mais agora a gente vendo a equipe que o Trump está formando [...] o homem não veio pra brincar, assim como nós não estamos de brincadeira", declarou Kicis.


Desde a vitória de Trump sobre Kamala Harris nas eleições presidenciais, setores da extrema direita brasileira, especialmente aqueles ligados ao bolsonarismo, intensificaram suas movimentações. Além disso, congressistas norte-americanos alinhados a Trump iniciaram uma nova ofensiva contra Moraes.

Na última quinta-feira (14, quatro deputados republicanos - Christopher H. Smith, Maria Elvira Salazar, Darrel issa e Carlos A. Gimenez - enviaram um ofício à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), pressionando o órgão a tomar medidas contra Moraes. No documento, os parlamentares alertaram que, caso nenhuma ação seja tomada, o financiamento norte-americano à instituição poderá ser suspenso. 


A carta menciona uma "contínua situação no Brasil" relacionada às decisões de Alexandre de Moraes sobre a rede social X (antigo Twitter). Segundo os congressistas, essas medidas impactam "milhares de brasileiros, assim como cidadãos estadunidenses que vivem ou possuem negócios no país, assim como uma companhia americana". 


Assista abaixo:


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terça-feira, 13 de agosto de 2024

TVGGN: Pequenos veículos de mídia e jornalistas independentes enfrentam onda de assédio jurídico

Por Camilo Bezerra, no GGN: Na última quarta-feira (4), o site de notícias Diário do Centro do Mundo (DCM), do jornalista Kiko Nogueira, foi censurado graças a uma decisão do Tribunal de Justiça do Tocantins, que tirou o site do ar a pedido da deputada estadual Janad Valcari (PL-TO). A deputada do PL acionou a Justiça após o jornal divulgar, em notícia no ano passado, que a parlamentar faturou R$ 23 milhões em esquema envolvendo Prefeituras por negócios envolvendo a banda Barões da Pisadinha, da qual ela era empresária.

www.seuguara.com.br/assédio jurídico/TVGGN/

Para o jornalista Kiko Nogueira, trata-se de um ato de perseguição, uma vez que a mesma notícia foi publicada no UOL e O Globo. Ambos os veículos não sofreram represália ou censura.

Para comentar este episódio e a crescente onda de perseguição judicial imposta a pequenos veículos jornalísticos, o programa TVGGN 20H contou com a participação de André Matheus, mestre em Direito pela UERJ, com atuação em liberdade de expressão, litígio estratégico e direito penal.


Segundo o entrevistado, a perseguição e o assédio jurídico se dão quando juízes e desembargadores se colocam na posição de dizer o que é ou não jornalismo. "Temos muitas sentenças e acórdãos falando que aquilo não é jornalismo. Não cabe. A gente tem decisões da Cármen Lúcia cassando decisões nesse sentido. Não cabe ao magistrado falar, ele fala que foge um pouco ao que é o padrão jornalístico e no Rio de Janeiro, infelizmente, temos muitas decisões assim", comenta Matheus.

O especialista contou ainda que a grande maioria dos processos contra jornalistas são movidos por políticos da extrema-direita, justamente aqueles que se vendem como arautos da liberdade de expressão, como o MBL.


Censura

Como o Brasil não tem uma lei específica para delimitar o que é liberdade de expressão, as decisões são tomadas a partir da régua moral do juiz.

É comum, quer os tribunais regionais, as sentenças contra jornalistas independentes e pequenos veículos de comunicação sejam favoráveis ao autor da ação, obrigando que os jornalistas tirem o conteúdo do ar e, em alguns casos, sejam até presos apenas por exercer a profissão.


"A jornalista Daniela Assunção, de Roraima, foi presa por calúnia, injúria e difamação. Teve um erro [no processo] que até o Ministério Público recorreu da sentença do juiz, pois ela não foi intimada. Assim, ela teria direito ao regime semiaberto. O juiz falou que ela não compareceu e mandou prendê-la. Ela ficou 30 dias presa, não pode publicar nada e a gente está recorrendo", continua André Matheus.


Em outro caso, um jornalista foi condenado pela foto escolhida pela revista para ilustrar a matéria. O jornalista apenas escreveu a matéria. Não foi ele quem fotografou o objeto reclamado ou escolheu a imagem. Ainda assim, foi penalizado judicialmente.

Em casos como esses, resta à defesa dos profissionais de imprensa recorrer ao Supremo Tribunal Federal.


Estrupo culposo

O juiz Rudson Marcos, que moveu mais de 180 ações contra pessoas que compartilharam nas redes sociais a expressão 'estrupo culposo', perdeu a ação e desistiu dos demais processos em que pedia reparo por danos morais.


O magistrado responsável pelo caso Mari Ferrer processou um jornalista erroneamente. O que teria usado a expressão era um homônimo. Apesar da notificação, Marcos insistiu no processo e perdeu o processo por litigância de má fé.

"As pessoas que compartilharam a hashtag no Twitter eram processadas e ele pedia que os processos fossem colocados em sigilo, para as pessoas não saberem que estavam sendo processadas", observa André Matheus.

Confira a entrevista na íntegra:



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terça-feira, 2 de julho de 2024

O protesto que deixou Bolsonaro "preso" em rodovia

Por Augusto de Sousa, no DCM: Integrantes da Federação Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf) do Pará bloqueram a rodovia PA-275 em protesto contra a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Parauapebas, município localizado a 700 Km de Belém, nesta terça-feira (2). O grupo sindical incendiou pneus na estrada para demonstrar sua insatisfação com a gestão de Bolsonaro em relação à agricultura familiar no estado.

"O manifesto é uma resposta ao descaso do governo Bolsonaro em relação à agricultura familiar no Pará. As lideranças destacaram o fechamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário [MDA] e a interrupção da reforma agrária no estado como principais motivos do protesto", explicou Noemi Gonçalves, coordenadora estadual da Fetraf-PA.


"Estou redito na rodovia PA-275, próximo a Parauapebas. Bloqueio do MST para impedir miha entrada na cidade", disse o ex-presidente ao portal Metrópoles. Bolsonaro relatou que os manifestantes atearam fogo em objetos na pista, o que levou à intervenção da polícia e dos bombeiros para liberar a rodovia. 

O deputado estadual do Pará Delegado Caveira (PL), também presente no local, mostrou sua indignação em um vídeo publicado nas redes sociais: "Isso aqui é terrorismo", disse ele, apontando para um pneu incendiado do lado de fora da estrada. "A nossa bandeira jamais será vermelha", concluiu Caveira. 


Em outro vídeo, o bolsonarista ameaça bater nos manifestantes: "Vai lá, demônio. Se fechar a estrada vai levar porrada, vai levar vicuda", disse em direção aos trabalhadores vinculados à Fetraf.

Na sequência, o deputado federal delegado Eder Mauro (PL-PA) questiona os protestantes quanto eles "receberam do MST". "Foi R$ 50? Te ofereço R$ 100 para você sair daqui", falou com notas de dinheiro na mão. 

Veja:


O bloqueio foi rapidamente desfeito, permitindo que Bolsonaro participasse do evento agendado na cidade. Vídeos nas redes sociais mostraram discussões acaloradas entre apoiadores do ex-presidente e membros do movimento de agricultura familiar. "Comigo não teve nenhuma maldade com produtor rural. Não demarquei nenhuma terra indígena, nenhuma área ambiental", disse o ex-presidente em sua defesa. 


O inelegível, que está cumprindo uma série de compromissos no interior do Pará desde domingo (30), comentou sobre o incidente dizendo que ficou "retido" na rodovia PS-275 devido ao protesto. Ele atribuiu o bloqueio ao Movimento dos Trabalhadores Sem terra (ST), embora o MST tenha negado qualquer envolvimento.

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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Vídeo: 'Surra' histórica de Henrique Vieira em Sóstenes Cavalcante, autor do PL do estupro

Por Henrique Rodrigues, na Fórum: o Projeto de Lei 1904, apelidado pela maioria dos brasileiros de 'PL do estupro', pois tenta mandar para a cadeia por 20 anos mulheres estupradas que se submeterem legalmente ao aborto após 22 semanas de gestação, uma pena maior que a dos violadores, ainda rende forte repercussão na sociedade e na imprensa do país. E foi nesse contexto de debate que dois deputados-pastores foram para um 'duelo' no canal a cabo de notícias GloboNews.

www.seuguara.com.br/Sóstenes Cavalcante/Henrique Vieira/debate/PL do estupro/

Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o fundamentalista evangélico autor do PL do Estupro, como integrantes da religião cristã em questão, partiram, em tese, de uma equivalência de "força, legitimidade e doutrina" para se enfrentarem num debate. No entanto, o que se viu foi uma verdadeira 'surra' do parlamentar progressista contra o 'colega' de Câmara, que ficou a certa altura sem fala.


"O deputado Sóstenes tem o direito de colocar a opinião dele acerca dele, não projetar sobre mim. Eu não disse que sou favorável ao aborto, eu sou contra a criminalização das mulheres que fazem aborto. Aliás nós que somos de igreja, eu pergunto, porque as mulheres evangélicas e católicas também fazem aborto: se elas procurarem o Sóstenes, no gabinete pastoral, para um aconselhamento dizendo que fizeram aborto, qual vai ser a medida pastoral? Eu sei que o mais importante é a legislação, é a Constituição... Mas qual seria a medida pastoral? Eu estou imaginando uma mulher que chega assim, no gabinete pastoral da igreja do Sóstenes, o pastor solenemente vai levá-la à delegacia... É isso! 


A consequência da visão de mundo que ele está propondo, até do ponto de vista religioso, é pegar essas irmãs e dizer "olha, independente do seu contexto, independente da sua dor, independente da violência que você sofreu, independente se você corre risco ou não, independente da sua idade, eu preciso te levar a uma delegacia e defendo que você tenha uma pena de 20 anos... Essa é a nossa diferença... Ninguém aqui está romantizando ou idealizando o aborto, eu estou dizendo que as mulheres precisam ser respeitadas, elas têm que ser escutadas, elas têm que ser contextualizadas, que elas não podem ser presas em nenhuma hipótese por isso, e isso eu vou continuar defendendo como cidadão e vou continuar defendendo como cristão. E quando eu disse 'o cristianismo deles' é porque reconheço, Sóstenes, que há diversidade no campo cristão... E não reivindico para mim o poder de falar em nome de todo o cristianismo", disse Henrique Vieira, enquanto Sóstenes parecia claramente constrangido no quadrante ao lado.


Veja o vídeo com o 'massacre':


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[OAB diz que PL do aborto é flagrantemente inconstitucional e atroz: O Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou nesta segunda-feira (17), por aclamação, um parecer que define como inconstitucional, inconvencional e ilegal o projeto de lei (PL) que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação ao homicídio. Com 81 membros, o Conselho da OAB é o órgão máxima da instituição que representa a advocacia brasileira.

“Absoluta desproporcionalidade e falta de razoabilidade da proposição legislativa em questão, além de perversas misoginia e racismo. Em suma, sob ótica do direito constitucional e do direito internacional dos direitos humanos o PL 1904/2024 é flagrantemente inconstitucional, inconvencional e ilegal”, afirma o parecer.] (Fonte: Agência Brasil).

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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Ex-prefeita investigada toma posse como senadora e pede anistia de 'patriotas'

Bem Paraná: Ex-prefeita de Sinop (MT), Rosana Martinelli (PL-MT) assumiu interinamente na quarta-feira, 12, vaga no Senado. Ela é segunda suplente do senador Wellington Fagundes (PL-MT), que se licenciou para um tratamento de saúde e seguirá afastado da Casa até 9 de outubro. Rosana é uma das investigadas por suspeita de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro.

www.seuguara.com.br/Rosana Martinelli/posse/senadora/suplente/PL/

Durante o discurso de posse, a senadora criticou a condução do processo, que segue em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). Ela também afirmou que teve suas contas bancárias suspensas durante meses e que, até o momento, tem o passaporte retido pela polícia.


Estiveram presentes na sessão o presidente do partido da senadora, Valdemar Costa Neto, que também é investigado no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado, além de colegas parlamentares, como o líder da oposição Rogério Marinho (PL-RN), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Rogério (PL-RO), que discursaram a favor da congressista. 


Flávio Bolsonaro afirmou que a colega "representa os patriotas injustiçados que foram condenados a 17 anos de prisão por quebrarem vidraças". Marinho disse que a senadora "ousou" fazer "uma crítica aos poderosos" sem a proteção de um mandato. "Se a senhora, que hoje é senadora da República, sofre esse tipo de violência por emitir uma opinião, imagine centenas e milhares de brasileiros que estão passando pelo mesmo problema", disse o senador se referindo aos investigados e condenados pelos ataques.


Em seu discurso a favor do agronegócio, ela se definiu como "uma mulher forte, mas que também chora e é uma guerreira" e afirmou que é "terminantemente radical contra a invasão de propriedades". 

"Deus Realmente me colocou aqui hoje como prova de que não podemos ter medo de lutar por aquilo que acreditamos, que é o direito à vida e à liberdade, que é nosso bem mas precioso", disse. Ela afirmou se solidarizar com todos que tiveram seus "direitos violados" e diz esperar que o Senado possa ajudar os "patriotas" que "lutaram pela liberdade".


Tramita na Casa um projeto, de autoria do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) a favor da anistia para os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é contra, e defende punição aos vândalos.


Segundo o site UOL, a ex-prefeita participou de bloqueios de estradas e fechamento do comércio em reação à derrota eleitoral de Jair Bolsonaro (PL), após as eleições de 2022. Vídeos obtidos pela reportagem mostram Rosana encorajando que a paralisação deveria durar até que "provas" de que as urnas eletrônicas teriam sido fraudadas fossem "apuradas e acatadas". Supostas irregularidades na votação já forma comprovadamente desmentidas por diversos órgãos de auditoria. 

Na época, a agora senadora afirmou que "sempre apoiou manifestações pacíficas e ordeiras", mas não o bloqueio de rodovias.


Fonte: Estadão Conteúdo

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segunda-feira, 10 de junho de 2024

Vídeo: Marcel van Hattem pede impeachment de Moraes, mas ele é quem pode perder o cargo

Por Augusto Sousa, DCM: Neste domingo (9), o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) voltou a tacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um ato convocado ao lado de Carla Zambelli (PL-SP) para pedir o impeachment de Lula e do próprio magistrado. Diante um grupo de bolsonaristas, o parlamentar gaúcho evocou o coro "fora, Xandão" e alegou que o ministro abusa do poder no Judiciário.

www.seuguara.com.br/Marcel van Hattem/ato/Paulista/Alexandre de Moraes/

Apesar de mostrar braveza aos seus seguidores, van Hattem colocou seu cargo em risco. Isso porque, em novembro de 2022, Moraes relatou uma petição cível pelos ataques sofridos durante a campanha eleitoral do bolsonarista.

Na ocasião, o juiz determinou a remoção de vídeos publicados pelo deputado, sob a pena de R$ 150 mil por hora de descumprimento. Essa reincidência pode causar a cassação de van Hattem.


Após o coro contra Moraes, o bolsonarista disse que não poderia considerar o ministro como "Xandão", e sim "Xandinho". "porque quem usa do seu poder para abusar dele, e pisar em cima covardemente, ilegal e inconstitucionalmente, é Xandinho, é pequeno, é minúsculo", discursou.


Outro bolsonarista que imputou crimes ao ministro Moraes foi o jornalista Marco Antônio Costa, este sem foro privilegiado. Comentarista da Jovem Pan, ele questionou a criação de um Centro Integrado de Combate à Desinformação e Defesa da Democracia. "Alexandre de Moraes, isso é crime. Você é criminoso", disse ao público.

Um dos principais divulgadores da manifestação flopada para pedir o impeachment do presidente Lula (PT) por motivos mal explicado, o jornalista argumentou que "essa mobilização foi feita do povo para o povo e vai continuar assim. Os políticos que quiserem aderir, todos serão bem-vindos, porque a pauta é única: ou a gente prende os criminosos de Brasília, ou eles prende a gente".


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Vídeo: Pastor golpista do 8 de janeiro narra a própria prisão pela PF: "Tô preso aqui, graças a Deus"

Por Henrique Rodrigues, Fórum:  Um dos presos pela última etapa da Operação Lesa Pátria, conduzida pela Polícia Federal na quinta-feira (6), por determinação do STF, registrou numa live os momentos que antecederam sua prisão e também a ocasião em que já estava detido e algemado numa delegacia da PF, antes de ser conduzido a uma penitenciária. O fato ocorreu no Espírito Santo e o sujeito em questão, condenado a 17 anos de cadeia por participar da tentativa de golpe de Estado de 8 janeiro de 2023, é o pastor bolsonarista Felício Manoel Araújo, de 58 anos.

www.seuguara.com.br/pastor/bolsonarista/preso/8 de janeiro/Operação Lesa Pátria/

A ação para capturar o foragido levou agentes federais a um imóvel em Vitória onde estava o extremista, segundo ele, "para cuidar da mãe de 78 anos que operou o joelho", Ele repete várias vezes a desculpa, como se isso justificasse sua permanência em liberdade fugindo das autoridades depois de cometer um crime gravíssimo. Vestindo camuflado (como é típico entre os seguidores ultrarreacionários do ex-presidente Jair Bolsonaro), o tal "pastor" segue com a voz serena, bajulando os PFs ("foram educados"), mas o tempo todo fazendo as clássicas ameaças, como "nossa vitória vai chegar", "não desanime", "não passa do mês 7" e "nosso Deus vai trabalhar nessa nação brasileira".


Em alguns momentos do vídeo, o que causa até estranheza, Felício repete insistentemente que "está preso, graças a Deus", o que fez com que internautas zombassem do golpista condenado. A situação comprova que esses setores mais radicais, e que lançaram mão de ações terroristas para implantar uma ditadura no país, não mudaram em nada mesmo como as prisões e condenações pela Justiça.


Veja o vídeo do pastor condenado "graças a Deus":


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sábado, 30 de março de 2024

Malafaia volta a ameaçar STF e diz ter vídeos comprometedores

247 - O pastor-empresário Silas Malafaia fez novas ameaças ao Poder Judiciário, ao dizer que ele e Jair Bolsonaro (PL) têm "vídeos-bomba" gravados, para serem divulgados caso sejam presos. "Os caras vão ver o problema que eles vão arrumar. Não tenho medo de ser preso. Até Bolsonaro tem vídeo gravado. Se for preso, vai ser solto", disse o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

www.seuguara.com.br/Silas Malafaia/ameaças/STF/

A Polícia Federal investiga um plano golpista feito no governo Bolsonaro. Em fevereiro, a corporação iniciou a Operação Tempus Veritatis ("A hora da verdade"), com o objetivo de te mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema. 

A tentativa de ruptura institucional previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) .


Bolsonaro está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes.



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segunda-feira, 11 de março de 2024

Vídeo: Mourão lamenta "fim melancólico" do governo Bolsonaro

Por Guilherme Arandas Domingos, no DCM: O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) fez declarações contundentes em uma entrevista concedida ao UOL News na manhã desta segunda-feira (11). Mourão afirmou que o fim do governo Bolsonaro foi "melancólico" e que a derrota nas urnas deveria ter sido "reconhecida".

www.seuguara.com.br/Hamilton Mourão/governo Bolsonaro/vídeo/

O militar também destacou o tenente-coronel Mauro Cid como a parte mais fraca no processo contra o ex-presidente. Ele defendeu o general Freire Gomes, que, segundo Mourão, foi bem-sucedido ao manter a união do Exército.

"Tínhamos que ter reconhecido a derrota. Perdemos por pouco, mas perdemos. Tinha que ter dado uma resposta clara: perdemos agora, mas vamos melhorar para voltar mais forte em 2026. Acho que isso é do jogo democrático", afirmou o ex-vice-presidente.


Segundo Mourão, a elaboração de uma minuta não caracteriza um golpe de Estado, citando investigações da Polícia Federal sobre atos golpistas do governo Bolsonaro. Ele comparou tais tentativas com o episódio de Hugo Chávez em 1992, na Venezuela.

"Tentativa de golpe é como Hugo Chávez fez em 1992, na Venezuela, quando mobilizou sua tropa, atacou o palácio presidencial e invadiu a residência do presidente da República. Isso é tentativa de golpe. O resto é só discussão", declarou o senador.


O general ressaltou a falta de comunicação com Bolsonaro após as eleições, afirmando que não era mais chamado pra reuniões ou mesmo para tomar um café. Ele também elogiou a atitude do presidente Lula em não celebrar os 60 anos do golpe militar, destacando-a como um passo importante para a pacificação do país. 

"Vai de encontro de pacificar o país [...] Dessa forma, o presidente Lula está dando um bom passo," concluiu o ex-vice-presidente Hamilton Mourão.


Confira a entrevista abaixo:


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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Padre investigado nega senha de celular e alega sigilo sacerdotal

Poder360: O padre  José Eduardo de Oliveira e Silva disse que não irá informar a senha do seu celular à Polícia Federal por "sigilo sacerdotal". Ele teve o aparelho apreendido durante uma operação da corporação em 8 de fevereiro para apurar o seu suposto envolvimento com o núcleo que elaborou a minuta de um golpe de Estado.

www.seuguara.com.br/Padre José Eduardo de Oliveira e Silva/investigado/golpe de Estado/

"Eu recebo pedido de conselhos, orientações, as pessoas se confidenciam, abrem a alma para mim e, além de eu ser padre, eu também sou especialista em teologia moral. Muitos me consultam sobre questões morais confidenciais, e eu não posso expor os meus fiéis, as pessoas que me procuram. [...] Como sacerdote, o meu sigilo não pode ser violado", disse durante uma live no YouTube em 8 de fevereiro.


O padre atua na Paróquia São Domingos, em Osasco (SP). Como teólogo, ele afirma ser consultado por pessoas de todo o país, inclusive políticos. "Prefeitos, vereadores, deputados, juízes, desembargadores, senadores", afirmou. 

Assista à declaração do padre José Eduardo de Oliveira:



Na decisão (íntegra - PDF - 8 MB) do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, o padre é citado como integrante do núcleo jurídico do esquema.

O papel do grupo seria o "assessoramento e elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado".


O grupo jurídico era integrado pelo padre de Osasco, pelo ex-ministro da Justiça na gestão Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, pelo coronel Mauro César Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, por Felipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro e por Amauri Feres Saad, advogado.

o documento indica que o padre Oliveira e Silva participou de reunião com Filipe Martins e Amauri Feres Saad em 19 de dezembro de 2022 em Brasília. os controles de entrada e saída do Palácio do Planalto registraram a presença do religioso da sede do governo federal naquela data. 

A decisão do ministro Alexandre de Moraes descreve que "como apontado pela autoridade policial, 'José Eduardo possui um site com seu nome no qual foi possível verificar diversos vínculos com pessoas e empresas já investigados em inquéritos correlacionados à produção e divulgação de notícias falsas'".

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sábado, 17 de fevereiro de 2024

Silas Malafaia vai bancar ato pró-Bolsonaro; veja quem confirmou presença

Reportagem de Camila Bezerra, no GGN: O pastor Silas Malafaia está mesmo comprometido com a realização do ato em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), marcado para o próximo domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo. Depois de anunciar que o evento seria custeado pela Associação Vitória em Cristo, entidade ligada à Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Malafaia anunciou que vai bancar a manifestação com recursos próprios.

www.seuguara.conm.br/Silas Malafaia/manifestação/ato/pró-Bolsonaro/

No X, o pastor garantiu que nada foi pago do evento até a presente data e que a igreja e associação lideradas por ele não pagarão "coisa alguma". 

"Mesmo a Associação Vitória em Cristo, que no seu estatuto prevê que ela pode bancar manifestações públicas [sic]. Mesmo assim não pagará um centavo. A responsabilidade é minha e pessoal. Com o maior prazer darei isso em favor do Brasil", publicou o líder religioso e empresário nas redes sociais nesta sexta-feira (16).


A mensagem foi uma resposta à repercussão negativa nas redes sociais após o anúncio de que os recursos da Associação Vitória em Cristo seriam usados para locar um trio elétrico para Bolsonaro.

"Não tem recursos de políticos, não tem recurso de caixa dois, de onde quer que seja. Estamos amparados legalmente para fazer esse tipo de manifestação", garantiu Silas, na quinta-feira (15), após reunião com o ex-presidente e aliados políticos na sede do PL, em Brasília.


A fortuna de Silas Malafaia é desconhecida. Em 2013, a Forbes Brasil estimou que o patrimônio do pastor girava em torno de R$ 150 milhões. Malafaia negou os valores mencionados pela publicação, garantiu que a processaria, e informou que seus recursos giravam em torno de R$ 6 milhões. 

A locação de um trio elétrico de lixo em São Paulo custou R$ 100 mil em 2021, quando, mesmo como presidente, Jair Bolsonaro promovia manifestações em favor próprio.

Devido ao registro na Receita Federal como organização religiosa, a Associação Vitória em Cristo é isenta de pagamento de impostos.


Liberdade

Para justificar o encontro, o pastor publicou ainda um vídeo em que justifica o encontro como defesa da liberdade individual dos cidadãos, uma vez que Bolsonaro é alvo de perseguição política.

Se, segundo o pastor, nada for feito, o país será transformado em uma ditadura. "Essa manifestação vai além de Bolsonaro."

O vídeo conta ainda com a participação de outros bolsonaristas célebres, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), além dos membros mais ativos do clã, Michelle e Eduardo Bolsonaro.

"Pela nossa liberdade, pelo Estado Democrático de Direito", afirma o senador magno Malta (PL-ES).


Vale ressaltar que, entre as acusações que pesam contra Jair Bolsonaro, a mais recente envolve o ex-presidente justamente em uma trana para romper com o Estado Democrático de Direito diante da possibilidade de derrota nas urnas nas eleições de 2022.



Reunião do PL

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é uma das presenças confirmadas no ato a favor de Jair Bolsonaro. Ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten também participará do ato.

Os deputados federais Tenente Corinel Zucco (Republicanos-RS), Carlos Jordy (PL-RJ), Ricardo Salles (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) confirmaram presença. 

O ex-chefe de Estado deve contar ainda como o apoio de sues ex-ministros Ciro Nogueira (PP-PI), Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP).


Ausências

Entre os principais aliados de Bolsonaro, três já informaram que não estarão presentes no evento. Luciano Hang, condenado a pagar uma indenização de R$ 85 milhões por coagir funcionários a votarem no ex-presidente em 2022, afastou-se da política após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Governador de Santa Catarina pelo PL de Bolsonaro, Jorginho Mello estará fora do país no próximo domingo. Senadora, Damares Alves (Republicanos-DF) alegou ter uma agenda oficial no dia 25 e que não pode desmarcar os compromissos.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

STF divulga vídeo de reunião onde Bolsonaro e ministros planejam golpe de estado; assista

Reportagem de Cintia Alves, no GGN: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, despachou nesta sexta (9) determinando a divulgação ao público do vídeo da reunião ministerial de 5 de julho de 2022, onde Jair Bolsonaro pressiona o primeiro escalão do então governo a embarcar na conspiração golpista contra as eleições daquele ano.

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/divulgação/vídeo/plano/golpe/Jair Bolsonaro/

Trechos do vídeo foram divulgados pela imprensa nesta sexta, incluindo a parte do discurso em que Bolsonaro diz que é preciso agir para garantir sua manutenção no poder antes das eleições, caso contrário, o "caos" seria instalado.


"Diante de inúmeras publicações jornalísticas com a divulgação parcial e editada de trechos do vídeo da reunião ocorrida em 05/07/2022, torno-o público", decidiu Moraes.

Cópia da gravação foi encontrada pela Polícia Federal em um dos computadores de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro que virou delator. A reunião e uma das evidências que embasaram a operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta (8) pela PF. 


Na operação, ex-assessores e aliados de Bolsonaro foram presos ou alvo de buscas e apreensão. O ex-presidente foi obrigado a entregar o passaporte e está proibido de manter comunicação com outros investigados.


Confira o vídeo completo abaixo




https://jornalggn.com.br/politica/sou-o-chefe-supremo-das-forcas-armadas-bolsonaro-reuniao-golpista/
Clique aqui para ler a matéria


https://jornalggn.com.br/noticia/stf-divulga-video-de-reuniao-tentativa-de-golpe-de-estado/
Clique aqui para ler a matéria

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Juíza que mandou servir café a preso 'com frio' é homenageada por 'atuação ética e humanizada'

A Ordem dos Advogados do Brasil em Roraima (OAB-RR) homenageou a juíza Lana Leitão Martins, do Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR) na sexta-feira (12). Na última quarta-feira (10), repercutiu nas redes sociais o trecho de uma audiência de custódia em que a magistrada questiona o réu Luan Gomes, de 20 anos, se ele estava com frio e se aceitaria um café. [Veja o vídeo]

www.seuguara.com.br/juíza/homenagem/OAB-RR/

Na sessão, Lana Leitão reparou que Luan Gomes estava incomodado com a temperatura na sala. "Não vou fazer audiência com ele tremendo", disse a juíza. A magistrada solicitou, em seguida, que o ar-condicionado fosse desligado e que se providenciasse um casaco para cobrir o réu.

A gravação viralizou no X (antigo Twitter) na última semana após o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se dizer "incrédulo" com a conduta da juíza. Na publicação, o deputado não informou o crime ao qual Luan Gomes responde. O Tribunal informou que o conteúdo da audiência de custódia é sigiloso.


A Menção Elogiosa confira um elogio formal, em nome da OAB-RR, à postura da magistrada. No despacho, o presidente da entidade, Ednaldo Gomes Vidal, diz que a homenagem é um "reconhecimento à atuação ética e humanizada" da juíza. A menção foi encaminhada a Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania; a Jesus Nascimento, presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJ-RR); e a Marcelo Oliveira, presidente da Associação de Magistrados de Roraima (AMARR).

Segundo Vidal, a juíza cumpriu "efetivamente o ordenamento jurídico, observando as regras de segurança sanitária e garantia de direitos da pessoa presa, com excelência. presteza e dedicação, sempre pautada na ética e compromisso institucional".


À reportagem, o Tribunal de Justiça de Roraima informou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelece que as audiências de custódia devem ser conduzidas em "condições adequadas para o custodiado". "Ainda conforme mencionado em um trecho da resolução do CNJ, as audiências de custódia devem ocorrer em condições adequadas, respeitando os princípios dos direitos humanos", diz a nota enviada pela Corte na semana passada.


Juíza há 20 anos, Lana Leitão tem ampla experiência na área criminal. Trabalha há anos no Tribunal do Júri, que julga crimes dolosos contra a vida, e já chegou a assumir temporariamente varas criminais. Foi ela quem manteve preso o ex-senador Telmário Mota, suspeito de mandar matar a ex-mulher.


O que é audiência de custódia?

A audiência der custódia é o primeiro contato de um detido com a Justiça e deve ocorrer em até 24 horas após a prisão. Durante a custódia, não se discute o fato que levou o indivíduo a prisão, nem se o réu é culpado ou inocente. Nessa sessão, são avaliadas questões processuais, como se a prisão foi dentro da lei, se o detido vai responder em liberdade ou mesmo se o réu sofreu algum tipo de violência no momento da abordagem policial.


Além de amenizar o frio que o réu sentia, Lana Leitão observou que Luan Gomes estava algemado e pontuou que só continuaria a sessão se as algemas fossem retiradas. A orientação vai ao encontro das instruções do CNJ, que recomenda o uso do instrumento apenas em casos de risco de fuga ou perigo à integridade física dos presentes.


Conteúdo Estadão/Via: Bem Paraná 

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Bolsonaro usa fake news para atacar o PT e diz que partido é aliado do Hamas [vídeo]

247: Em conversa com um pequeno grupo de moradores de Mambucaba, em Angra dos Reis, Jair Bolsonaro (PL) repetiu uma fake news propagada por extremistas de direita e usada pela jornalista Mônica Waldvogel, da GloboNews, e relacionou o PT aos Hamas, cujo braço armado foi responsável pelo ataque em 7 de outubro e teve como resposta a continuidade da ação genocida por parte de Israel na Faixa de Gaza.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/fake news/PT/Hamas/vídeo/

No vídeo, divulgado nas redes sociais, Bolsonaro, além de mentir sobre o Hamas e o PT, não diz a verdade sobre indicadores econômicos antes de fazer a relação. 

"A política externa nossa está péssima. Ele [Lula] não reconhece o Hamas como um grupo terrorista... Na verdade o Hamas é aliado ao PT, assim como as Farc da Colômbia", mentiu Bolsonaro, que ainda postou o vídeo como a fake news em sua conta na rede social.

"A violência diminuiu no meu governo pela política de armas para o pessoal de bem. Ele acabou com isso. Armamento é só para bandido", disse. 


Bolsonaro ainda fez uma relação incompreensível entre a economia e o casamento.

"O mundo não perdoa. A economia não perdoa. É igual desculpa aqui o termo. Num casamento, o cara tá namorando e um fala para o outro: moro até debaixo da ponte contigo. É verdade, né? Mas, quando a realidade chega, não é assim... Tal, tudo...", disse o ex-presidente sem explicar o raciocínio.


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sábado, 13 de janeiro de 2024

Política: Valdemar Costa Neto elogia Lula e diz que petista é 'completamente diferente' de Bolsonaro

Redação/Brasil de Fato: O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou o presidente Lula da Silva e afirmou que não há comparação com Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada durante uma entrevista ao jornal O Diário, de Mogi das Cruzes, em dezembro de 2023. O recorte da entrevista viralizou nas redes sociais nesta sexta-feira (12). O vídeo original alcançou 20 mil pessoas no YouTube.

www.seuguara.com.br/Valdemar Costa Neto/Jair Bolsonaro/Lula/elogio/

No comentário, Valdemar afirma que Lula é melhor no relacionamento do que Bolsonaro. Valdemar elogiou os governos anteriores do petista e disse que ter José Alencar como vice de Lula naquele período foi muito bom para o partido.

"Bolsonaro não é uma pessoa igual a nós. Não tem comparação. O Lula é um camarada do povo. O Lula é completamente diferente do Bolsonaro. Completamente diferente, e é um fenômeno, porque chegar onde ele chegou. Ele foi bem no governo também, e elegeu a Dilma [Rousseff] depois. É completamente diferente o Lula do Bolsonaro", explicou.


"Bolsonaro não é uma pessoa igual a nós. Não tem comparação. O Lula é um camarada do povo. O Lula é completamente diferente do Bolsonaro. Completamente diferente, e é um fenômeno, porque chegar onde ele chegou. Ele foi bem no governo também, e elegeu a Dilma (Rousseff] depois. É completamente diferente o Lula do Bolsonaro", explicou.

Valdemar também explicou que Lula tem prestígio e é mais conhecido pela população brasileira por ter disputado mais vezes a presidência da República.

"o Bolsonaro tem 1 mandato só. O Lula, quando foi eleito presidente, foi eleito na quarta tentativa dele par a Presidência da República, sendo que ele já tinha tido uma tentativa para o governo do Estado também".


O dirigente do PL também atribuiu ao empresário José Alencar a vitória de Lula nas eleições de 2002 e o descreveu como um político de direita. "Aquilo foi muito bom para a gente. O José Alencar ajudou muito a gente e nós fizemos parte do governo", recordou.


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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Vídeo: "Poderes permanecem vigilantes contra 'traidores da pátria'", diz Pacheco em ato do 8 de janeiro

Por Caroline Saiter, no DCM: O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse na tarde desta segunda-feira (8) que os Poderes "permanecem vigilantes contra os 'traidores da Pátria'". A declaração ocorreu durante discurso no evento que marca o primeiro ano dos atos golpistas de 8 de janeiro.

www.seuguara.com.br/Rodrigo Pacheco/Senado/evento/cerimônia/8 de janeiro/

"Estaremos sempre abertos ao debate, ao pluralismo e ao dissenso, mas nunca toleraremos a violência, o golpismo e o desrespeito à vontade do povo brasileiro", afirmou.


Pacheco ainda chamou os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de "inimigos da democracia". "os inimigos da democracia disseminam ódio para enganar e recrutar uma parcela da sociedade", disse o presidente do Congresso.

"Os inimigos da democracia usam um falso discurso politico para ascender ao poder, para nele se manter de maneira ilegítima e para dissimular suas reais intenções", acrescentou.


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, também discursou no evento. Segundo o ministro, a paz e união não podem ser confundidas com impunidade.

Moraes também falou em "fortalecimento da democracia". "Não permite confundirmos paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento", declarou. 


A cerimônia, intitulada "Democracia Inabalada", foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A solenidade reuniu mais de 500 autoridades, incluindo governadores, ministros, membros do Judiciário e parlamentares.

A segurança no entorno do Congresso foi reforçada e a Esplanada dos Ministérios ficou parcialmente fechada.


Veja o vídeo:



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quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

"Dama do tráfico": humorista exige R$ 90 mil de Nikolas Ferreira e Fernando Holiday

Por Victor Nunes, no DCM: O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o vereador Fernando Holiday (PL-SP) estão enfrentando um processo na Justiça, movido pela humorista Ana Virginia Teixeira, conhecida por abordar temas políticos de maneira "bem-humorada" nas redes sociais.

www.seuguara.com.br/Fernando Holiday/Nikolas Ferreira/dama do tráfico/

A denúncia busca indenização de R$ 90 mil após a dupla compartilhar uma foto da comediante ao lado do ministro da Justiça, Flavio Dino, identificando-a como uma "dama do tráfico", conforme noticiado pelo jornal O Globo.

www.seuguara.com.br/Nikolas Ferreira/dama do tráfico/

www.seuguara.com.br/Fernando Holiday/dama do tráfico/Flavio Dino/
Post em que Holiday espalha a notícia falsa e ataca a humorista e Dino (Foto: reprodução) 

O vídeo

O material em questão exibe a humorista ao lado do ministro Flávio Dino. 

Bolsonaristas disseminaram a fake news, afirmando que se tratava de uma mulher casada com um chefe do Comando Vermelho.

www.seuguara.com.br/Virgínia Teixeira/humorista/Flavio Dino/

Após a circulação da mensagem falsa, em novembro, Virgínia fez um post desmentindo a farsa.

"A que ponto chega o bolsonarismo? A esse ponto aí, ó. Olha ao que estão me associando. Mas vão ter que provar. Inclusive vão ter que provar até que eu sou amazonense. Eu estou na UTI do Hospital do Rio Grande do Norte com minha filha hospitalizada e os bolsonaristas fazendo isso aqui", disse a humorista na publicação em questão, que acompanha um vídeo.


"Tá vendo a maldade? Agora vão ter que provar que vocês estão falando. Vocês estão mexendo com uma mãe de família que vocês nem conhecem. Simplesmente estou naquele vídeo com o Flavio Dino.

Simplesmente por não acreditar que o Flávio Dino pudesse conhecer uma nordestina arretada sem medo de ser feliz, que defende Lula a todo custo, estão me associando ao crime organizado. Vamos ver no que vai dar. Aguarde cartas."



Flavio Dino também fez um post desmentindo o ocorrido em suas redes sociais. 

"A mentira de hoje, continuando a canalhice de ontem, é que essa senhora do vídeo é uma criminosa com quem eu teria me reunido, o que é absolutamente falso, como afirmo desde ontem. Esses bandidos inventam essas calúnias para aglutinar gente da mesma espécie, a fim de praticar o mal. Vejam o desmentido da atriz e humorista, que recebe a minha solidariedade pessoal", escreveu Dino.


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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Mourão e deputado bolsonarista batem boca por Dino: "Aqui é braço" [vídeo]

Por Gabriella Soares, no Congresso em Foco: O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), 70 anos, e o deputado Gilvan da Federal (PL-ES), 47, protagonizaram uma discussão no plenário da Câmara nesta terça-feira (19). Os congressistas precisaram ser separados por assessores, quando indicaram que a discussão poderia se tornar física.

www.seuguara.com.br/bate boca/Câmara dos deputados/Hamilton Mourão/Filvan da Federal/

 

Nas imagens, é possível ouvir que a conversa começou sobre o cumprimento de Mourão ao ministro da Justiça, Flávio Dino, durante a sabatina para a vaga no Supremo Tribunal Federal na última quarta-feira (13). Na ocasião, Gilvan divulgou um vídeo criticando Mourão por ter falado com Dino.

 

Durante a discussão nesta terça-feira (19) ´e possível ouvir Mourão afirmando que eles deveriam ter conversado antes de Gilvan publicar o vídeo. "Você não me conhece, você poderia ter vindo falar comigo", diz Mourão. 

Gilvan responde: "Você foi vice-presidente do Bolsonaro". O deputado questiona ainda se o senador acha que ele tem medo por Mourão ser general do Exército. Mourão rebate: "Não tem medo. Aqui é braço".  


Depois, a jornalistas, o deputado afirmou que Mourão foi quem o chamou para conversar no plenário da Câmara, durante sessão conjunta de deputados e senadores no Congresso Nacional. "Eu estava dentro do meu local de trabalho. Ele falou que queria conversar comigo. Eu falo não como deputado, mas como cidadão: estou de saco cheio de traidores, tem que ter lado", disse Gilvan.

"Ele falou que resolve as coisas no braço. Estou à disposição, general Mourão, quando você quiser, só marcar o dia e o horário", disse Gilvan. 


O Congresso em Foco entrou em contato com o senador Mourão sobre a discussão no plenário da Câmara nesta terça-feira (19), mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. 

O espaço segue aberto.


Apesar de Flavio Dino ter cumprimentado Mourão, não é possível afirmar que o senador votou contra ou a favor do ministro da Justiça para o STF. As votações na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário do Senado em caso de indicações de autoridade são secretas.

O senador Mourão declarou voto contrário a Dino mesmo antes das sabatina no CCJ, como mostrou o Congresso em Foco.  

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domingo, 17 de dezembro de 2023

Bolsonaro ataca Lula e o compara ao Bragantino: "Quase sem torcida". Veja o vídeo

Por Bianca Carvalho, no DCM: Durante uma sessão na Assembleia Legislativa do Paraná na sexta-feira (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou o eleitorado petista, comparando o apoio de Lula ao tamanho do Rede Bull Bragantino, time que, segundo ele, é 'quase sem torcida'. Na ocasião, ele recebeu o título de cidadão honorário do estado.
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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Senado aprova restrição ao poder do STF: ministros não poderão votar sozinhos

Por Patrícia Faermann, no GGN: O plenário do Senado conseguiu aprovar, nesta quarta-feira (22), a PEC que limita o poder dos ministros do STF, ao proibir o chamado voto monocrático. A medida é uma ofensiva da oposição e do centrão ao Supremo Tribunal Federal.

Os votos monocráticos são aqueles nos quais o ministro relator, responsável por determinado processo, toma uma decisão única, individual, que já passa a valer juridicamente. Somente quando um outro ministro, presidente da Corte ou o próprio relator considera necessário é que a ação é julgada por todos os ministros do STF.


O que diz o texto

Aprovada em dois turnos, a jato, no Senado, o texto seguirá agora para a Câmara, antes de começar a valer. Com ela, os ministros e também desembargadores não poderão suspender contrariar leis e atos do Executivo e do Congresso.

De autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e relatoria de Esperidião Amin (PP-SC), a proposta de emenda proíbe que os ministros tomem decisões sozinhos em uma serie de casos, incluindo a suspensão de lei ou ato do presidente da República, do Senado, da Câmara ou do Congresso.


Embate entre Poderes?

Apesar de limitar o poder do Judiciário, para o autor da PEC, Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a proposta não teve como objetivo prejudicar a relação entre os Poderes ou embate de competência.

A proposta permite que decisões monocráticas sejam tomadas pelos ministros da Corte exclusivamente em situações de grave urgência ou risco de dano irreparável durante recessos do Judiciário. O texto também estabelece prazos para pedidos de vista em julgamentos do colegiado do Supremo.

A pauta será analisada, agora, pelos deputados, que também precisam aprovar em dois turnos antes de entrar em vigência.


A "anti-política"

Na TVGGN, o cientista político e historiador Carlito Neto comentou este e outros embates que os parlamentares estão gerando e caracterizou como um movimento da "anti-política" bolsonarista no Congresso.

"A gente está num governo de coalizão não por opção, mas por necessidade. O bolsonarismo ainda é forte, a prova é a quantidade de parlamentares que eles conseguiram eleger tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado Federal. (...) E eles continuam fazendo o uso da anti-politica."


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